quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O "substituto" de Rudy Fernández no Real Madrid

Foto: Marca.com
Com o fim do locaute no basquete norte-americano, o Real Madrid acabou "perdendo" Rudy Fernández, um dos maiores trunfos para esta temporada. Sabendo da importância de um jogador para suprir os feitos de Rudy, o time madridista não quis perder tempo e contratou Kyle Singler(foto), a grande revelação da Liga ACB.


Jogando no mesmo time do brasileiro Rafael Luz, Singler era o cestinha do Lucentum Alicante e vinha fazendo uma belíssima temporada.


Apesar de já estar tudo certo, Singler ainda vai jogar neste domingo contra o CAI Zaragoza, do brasileiro Rafael Hettsheimeir e só depois disso vai para o Real, aonde passará primeiro por exames médicos.


Singler é um jogador jovem (23 anos) e se adaptou perfeitamente ao basquete espanhol, mas será que ainda não é "vulgar" demais falar que ele veio para substituir o Rudy Fernández? Tudo bem, ele foi contrato para isso, por que caso o locaute continuasse e Rudy ainda fosse jogador do Real Madrid, ele não seria contratado, mas por precaução, por enquanto eu prefiro dizer que ele veio para tapar um buraco que foi deixado por Rudy e não para substitui-lo, entendem?

Dando o que falar- Pablo Laso, treinador do Real Madrid fala sobre a saída de Rudy Fernández

Por questões contratuais, Rudy Fernández, que estava atuando pelo Real Madrid, terá que voltar ao Dallas Mavericks por conta do final do locaute. O jogador vinha sendo uma das principais armas do time madridista nesta temporada.


Pablo Laso, treinador da equipe, que recentemente foi eleito o técnico do mês da Liga Endesa (antiga ACB), falou, em entrevista ao site Marca.com (leia na íntegra clicando aqui) sobre o desfalque do jogador.


"Ele é um jogador muito bom [...] Sabíamos que iria ser temporário. Ele é diferenciado, importante, e nos deu muitas coisas boas. Gostaríamos que ele continuasse aqui, mas sabíamos das condições [...] O Real Madrid vai continuar sendo um time competitivo [...] O mundo não vai acabar se não tivemos o Rudy"


Com certeza ele vai fazer falta para o time espanhol, mas o treinador está certo. As condições eram essas e todos já sabiam disso desde o início. Agora é bola pra frente porque o time está, junto do Barcelona, na liderança do nacional e vem fazendo uma campanha para avança à fase seguinte da Euroliga, ou seja, o ritmo tem que ser mantido para o Real Madrid conseguir conquistar os objetivos traçados no início do ano.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Rajon Rondo por Dwight Howard?

E continua as especulações sobre possíveis transferências de jogadores para reforçar outras franquias. 

Com o anúncio de que praticamente o locaute está encerrado, as franquias agora querem se reforçar para essa temporada, e hoje surgiu na imprensa espanhola que o Boston Celtics estaria disposto a trocar o seu principal armador, Rajon Rondo, pelo dominante pivô Dwight Howard. 

Depois da saída de Perkins, a equipe de Massachusetts ficou muito carente na posição, sofrendo com as lesões de Shaquille O'neal e Jermaine O'neal, que apesar de ter começado bem a temporada, se machucou bastante, atrapalhando o desempenho do time dentro da área pintada.

Além do Boston Celtics, o Los Angeles Lakers também está na briga para ficar com o pivô e teoricamente leva vantagem, já que provavelmente vai oferecer o espanhol Pau Gasol, que é uma das referências da liga na sua posição, apesar de estar vindo de duas temporadas muito ruins.

O Celtics mostrou no último campeonato que o garrafão vem sendo o seu maior problema, e Kevin Garnett já deu sinais que não aguenta mais manter o ritmo da temporada 08/09, quando era o principal defensor do time na parte pintada e também comandava as ações ofensivas no garrafão. Por isso, os "verdinhos" estão indo atrás de Howard, o maior pivô da atualidade.

Essa disputa entre Celtics e Lakers para levar o jogador vai ser acirrada, porque as duas equipes estão passando por um momento de renovação e querem contar com um jogador desse nível para não perder o ritmo e ir aos poucos, tranquilamente, aposentando as suas principais estrelas.

O Lakers também está interessado no armador Chris Paul, já que Derek Fisher está velho e Steve Blake não é nem de longe um bom substituto para a posição.

Somente duas partida de pré-temporada é o suficiente?

Essa temporada definitivamente não vai ser igual as outras. Por conta do locaute muitas mudanças foram feitas para tentar encaixar a temporada em um calendário que, agora, está super apertado.

Com a falta de tempo, as equipes que normalmente fazem sete ou oito partidas na pré-temporada, esse ano vão poder disputar apenas dois jogos, e contra adversários de estados/cidades não muito distantes, para evitar o cansaço da viagem.


As equipes vão ter menos de duas semanas para se preparar para a temporada, tendo nesse tempo as atenções divididas entre esses dois jogos e os treinamentos.


Diante desse problema todo do locaute, a NBA anunciou que somente nos jogos da pré-temporada que tiveram que ser cancelados, o prejuízo foi de 200 milhões de dólares e que agora espera recuperar esse valor com o decorrer da temporada.


Será que apenas duas semanas de preparação, incluindo míseros dois jogos vai ser o suficiente para os jogadores entraram preparados para toda uma temporada? Tudo bem, alguns estavam na ativa, jogando por times europeus, mas era a minoria, se comparado ao número total de atletas que prestam serviços para a NBA, além do mais, esses jogadores que no velho continente estavam não eram os de elite, a maioria nem do segundo escalão, como Jordan Farmar e Brian Scalabrine. 


Não sabemos se as estrelas estavam treinando em ritmo forte, mas mesmo se a resposta for sim é meio complicado, por que são cinco meses de inatividade e tem também o ritmo de jogo, o entrosamento, no caso das equipes que agregarem jogadores. Não é só treinamento por si só. Mas espero que mesmo com todas essas dificuldades a NBA possa nos oferecer o que ela mais sabe fazer: Espetáculo!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Tijuca Tênis Clube se explica sobre o problema na quadra no último sábado

Foto: João Pires/LNB
Acabei de receber um e-mail do assessor de imprensa do Tijuca Tênis Clube, cujo o ginásio está sediando tanto os jogos do time quanto os jogos do Flamengo nesse início de NBB.


Sem querer deixar passar em branco, com toda a razão, acertadamente o clube "deu a cara" e apresentou algumas soluções para melhorias no ginásio. Confira o e-mail abaixo:



Tijuca toma providências para sanar problemas da quadra

A diretoria de basquete do Tijuca/Rio de Janeiro tomará providências para que problemas como o acontecido na partida entre Flamengo e Brasília, pela quarta rodada do Novo Basquete Brasil, no ginásio Álvaro Vieira Lima, não voltem a acontecer. A primeira delas é em relação à quadra, que se apresentou escorregadia.

“Nossa quadra está apresentando problemas naturais de um piso novo, que ficou escorregadio por causa da umidade. Nós entramos em contato com a Playpiso (empresa responsável pela fabricação do piso) e nos foi passado um manual sobre o que fazer. Teremos de passar um sabão especial para aumentar a aderência, e vamos seguir em contato com a empresa para solucionar o quanto antes esses problemas que não condizem com a filosofia de trabalhos que queremos implantar no Tijuca”, explicou o diretor de basquete, Gustavo Adolpho.


 “A possibilidade de climatização do ginásio está, por ora, descartada, por conta dos elevados custos de implantação e manutenção”.

O Tijuca Tênis Clube já providenciou a compra de dois novos placares e cronômetros de 24 segundos, que apresentaram problemas nas primeiras rodadas do NBB. O pedido foi feito à empresa Tecnodis logo após a partida contra o Paulistano, no dia 21 de novembro, e os equipamentos chegam no dia 30.

“Trabalharemos ao máximo para instalar os novos equipamentos no mesmo dia, de forma que, contra a Liga Sorocabana, dia 1 de dezembro, não tenhamos mais problemas. De qualquer forma, caso não seja possível utilizar o novo placar dia 1, no dia 3, contra Bauru, ele estará instalado. É importante ressaltar que os placares foram testados antes da primeira rodada, dia 18 de novembro, não apresentaram problemas, e só não foram substituídos ainda porque ainda não estão no clube”, completou o diretor Gustavo Adolpho.
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A melhor solução para o problema seria climatizar o ginásio, só que realmente o custo sairia muito alto, mas tem outras soluções, como jogar de manhã, assim como foi na rodada de estréia, quando o ginásio estava com uma temperatura agradável e nenhum jogador ou membro de comissão técnica reclamou da quadra. 


Depois do último sábado, ficou provado que jogo à tarde no Tijuca Tênis Clube, principalmente em dia abafado fica muito desagradável, tando para os jogadores quanto para a torcida.


OBS: Os dois últimos parágrafos, depois da linha tracejada, é uma opinião do blog, portanto, não faz parte do e-mail, que termina na mesma linha tracejada.

O fim do locaute ainda nem foi decretado oficialmente e o mercado já está pegando fogo

Quando o basquete norte-americano estava em greve, os jogadores além de não poderem usar a quadra do time para fazer treinamentos, também não podiam falar com integrantes das comissões técnicas e outros que trabalhavam para a franquia e muito menos podiam iniciar uma negociação com outro time, no caso dos agentes- livre.


O acordo inicial para selar o fim do locaute já foi feito, mas ainda precisa passar por votação dos mesmos que aceitaram com o acordo, ou seja, é só uma questão de tempo, mas mesmo antes de ser oficializado o fim da greve o mercado já está pegando fogo e possíveis transferências não param de surgir na mídia.


Começando pelo brasileiro, Nenê Hilário, que se tornou agente-livre irrestrito está sob os olhares do Golden State Warriors, que pretende elevar o seu nível técnico nesta temporada e trazer bons nomes, como Tyson Chandler, Samuel Dalembert, Marc Gasol, Brandon Roy (foto) e DeAndre Jordan, além do brasileiro, é claro. O Warriors já conta em seu elenco com o bom David Lee.


O Golden State não é uma franquia tradicional da liga, que está sempre brigando por coisas grandes, por isso acho meio complicado trazer todos esses jogadores, a não ser que eles próprios conversem antes e decidam ir, por que um por um não sei se iria rolar.


O Russo Andrei Kirilenko, que joga pelo Utah Jazz está sendo pretendido por New Jersey Nets, Los Angeles Lakers e Clippers e pelo próprio Utah Jazz, que tem interesse em permanecer com o jogador.




Baron Davis (foto acima), que jogou a metade da última temporada pelo Cleveland Cavaliers e Rashard Lewis, que estava no Wirzards também são outros nomes que estão sob a mira do Lakers.


O mercado está mais quente do que nunca. Quem será o primeiro a mudar de franquia?

A escolha certa do Barcelona

Quando foi anunciado o locaute os times europeus foram correndo que nem uns loucos para cima dos jogadores, principalmente depois que a associação de jogadores tinha se desfeito e alguns atletas teriam recorrido à justiça para resolver o caso. 


Indo na contra mão de todo mundo, que queria ter um jogador da NBA em seu elenco a qualquer custo, o Barcelona disse que não fecharia contrato com nenhum jogador enquanto não fosse confirmada a possível não temporada do basquete norte-americano, e não sentiu falta, pois nessa temporada contabiliza apenas uma derrota.


O Real Madrid, seu maior rival, havia fechado contrato com Rudy Fernández e Serge Ibaka e ainda sim queria mais, tentando a contratação de Dwight Howard e Dirk Nowitzki. Agora, com o fim do locaute, o time madridista vai perder dois jogadores super importantes para o restante da temporada. O clube sabia que havia essa possibilidade, mas mesmo assim correu o risco.


A campanha do Barcelona e do Real Madrid são idênticas, oito vitórias e uma derrota para cada lado, assim dividindo a primeira colocação do campeonato espanhol, mas agora o Barcelona está com grande vantagem, já que o seu quinteto titular é o mesmo, enquanto o Real Madrid vai ter que mudar em duas posições, obviamente perdendo em técnica e ainda por cima vai ter que dar ritmo de jogo para dois atletas que não estavam acostumados a jogar grande parte do jogo. 


Talvez o Real achasse que o locaute duraria mais, mas não durou e ficou claro que a opção do Barcelona de não integrar jogadores da NBA foi a melhor escolha.

domingo, 27 de novembro de 2011

Acabou a festa para os times europeus

Praticamente todo mundo estava triste com a história do locaute, praticamente todo mundo queria ver o basquete norte-americano nesta temporada, a não ser os times europeus, que estavam aproveitando a paralisação da NBA para contratar jogadores para os seus times. 


O Besiktas, da Turquia foi o primeiro e levou o excelente armador Deron Williams para o velho continente. A partir de então alguns jogadores começaram a fechar contrato, como Serge Ibaka e Rudy Fernández com o Real Madrid, Tony Parker, que voltou ao basquete Francês e Tiago Splitter (foto), que aproveitou a greve para matar as saudades do seu ex-campeonato. Outros jogadores de menor expressão também pegaram carona e foram para a Europa, como Brian Scalabrine e Jordan Farmar, que acreditem, estava sendo os destaques das suas respectivas equipes.


O locaute está praticamente encerrado, faltando apenas uma votação entre as partes que fecharam o acordo inicial, ou seja, falta mesmo o anúncio definitivo. Com isso a festa para os times europeus chega ao fim, com os jogadores que lá estava tendo que voltar para os Estados Unidos, ou até mesmo nem ir, como foi o caso de Lamar Odom, que havia assinado contrato com o Besiktas e menos de vinte e quatro horas depois foi anunciado que um acordo prévio tinha sido feito.


Agora tudo vai voltar para a sua rotina, o campeonato europeu sem as estrelas do basquete norte-americano, mas mesmo assim muito forte e os atletas da NBA voltando a treinar pelos seus times e jogar pelos seus times de origem. Melhor assim.

FIBA reúne principais entidades para discutir basquete; Aumentar o número de seleções em mundiais também foi pauta

A Federação Internacional de Basquete convidou as principais entidades da modalidade no mundo para um workshop, afim de discutir novas propostas para o esporte. 


A principal pauta foi o aumento de seleções nos mundiais. A FIBA quer passar a ter 32 seleções nos mundiais masculinos de ao invés dos 24 que tem agora. Esse aumento é significante. Não vão ser duas ou três equipes à mais, serão oito que a entidade quer encaixar. Se vai dar certo, se vai diminuir o nível, ninguém sabe, mas pensando em primeiridade, seria um avanço poder contar com mais seleções tendo a oportunidade de participar de um evento desses, tendo a oportunidade de aumentar o seu nível técnico e dependendo do país, massificar a modalidade.


Não foi só o mundial principal que foi colocado em questão. Pensa-se também em aumentar de 12 para 16 às equipes participantes do mundial sub-17, já o sub-19 continuaria no mesmo esquema, pois já conta com 16 seleções.


"O workshop foi muito importante. Para se ter ideia foram convidadas apenas 36 entidades dos 213 filiados, sendo que apenas 30 filiados atenderam a convocação. Foram feitas as avaliações dos últimos quatro anos e uma previsão para o futuro, com o objetivo da massificação do basquete em todos os continentes", declarou Paulo Villas Bôas ao site da Confederação Brasileira de Basquete.


O basquete 3x3 também foi falado. A FIBA fez um estudo aonde mostra que 250 milhões de jogadores praticam essa modalidade, por isso a entidade quer dar uma atenção especial para essa "nova" forma de jogar basquete. O Objetivo é fazer com que esse modo de jogo se popularize no mundo inteiro e para isso poderão ser criados campeonatos nacionais, continentais e até mundiais para poder difundir a modalidade.

sábado, 26 de novembro de 2011

Quadra úmida destrói a festa do maior jogo do basquete brasileiro

Mais um triste capítulo para o NBB. Na tarde que celebrou o primeiro encontro oficial no ano entre as duas maiores equipes do país, que teriam jogadores de seleção disputando a partida, tivemos uma baixa inesperada. A quadra recém reformada do Tijuca Tênis Clube estava úmida e segundo os próprios jogadores ela estava sem condições de jogo. Resumo, vimos um Brasília jogando com os seus reservas, com medo de machucar algum jogador titular e ter problemas mais para a frente. 


A vitória do time da casa por 110 a 72 ficou em segundo plano, pois todos nós sabemos que o resultado não seria esse se o time do Distrito Federal colocasse os seus melhores jogadores em quadra. 


Acabei de ler a postagem que o Fábio Balassiano, do Blog Bala na Cesta fez sobre o assunto e assino em baixo, principalmente na parte aonde ele fala que os jogadores não podem ser submissos à situações como essas, aonde põe claramente a integridade do atleta em risco.


Pensando fora do NBB imaginem: Seriam sete jogadores da seleção nacional em quadra (Marcelinho Machado, Leandrinho Barbosa, Caio Torres, Nezinho, Arthur, Alex Garcia e Guilherme Giovannoni) você já pensou se esses caras se machucam? Iria ser um desastre, faltando pouco mais de sete meses para às olimpíadas e sete jogadores, sendo quatro importantíssimos para o elenco baleados para a competição mais importante da história recente do basquete brasileiro masculino. 


É claro que seria um azar terrível todos eles se machucarem, mas havia essa possibilidade. Que não fossem os sete, mas sim um ou dois, mesmo assim seria uma grande perda não só para a seleção, mas também para as suas equipes, que contam com esses jogadores para ter uma temporada bem sucedida. 


Fez bem o treinador José Vidal em tirar os seus melhores jogadores. Acho que o Flamengo só não teve essa mesma atitude por que o treinador era argentino. Tudo bem que Vidal estava pensando na sua equipe, mas estar mais integrado com o basquete brasileiro talvez tenha ajudado nessa decisão.


Sinceramente essas coisas tem que acabar no basquete nacional. Se a partida tiver que ser adiada para o dia seguinte, como manda o regulamento, que seja, pelo menos o público não vai sair frustrado e se sentindo lesado como foi hoje, aonde presenciei um torcedor do Flamengo falando o seguinte para o Alex: "Poxa Alex, é claro que tem a rivalidade, mas você acha que eu vim aqui só por causa do Flamengo? Eu vim para te ver cara, queria ver você jogar... uma pena"


Realmente um pena.

Locaute poder ter um fim e temporada provavelmente começa no natal

HOHoHo, o papai noel chegou mais cedo para os fãs da NBA, que nesta manhã estão lendo a notícia que  jogadores e comissários finalmente chegaram a um acordo inicial depois de passar a madrugada a dentro reunidos e com isso a temporada 2011/2012, que estava respirando por aparelhos agora está mais viva do que nunca e pode começar no dia 25 de dezembro, com três grandes jogos: Boston Celtics x New York Knicks, no Madison Square Garden, Miami Heat x Dallas Mavericks, no American Airlines Center e Chicago Bulls x Los Angeles Lakers, no Staples Center.


"Estamos otimistas de que o acordo será aprovado e que teremos a temporada da NBA. Estamos muito satisfeitos de termos chegado até aqui. Nós resolvemos que o bem maior deveria prevalecer e chegamos a esse entendimento preliminar. O nosso objetivo sempre foi o de chegar a um acordo que fosse justo para ambos os lados”, declarou David Stern, comissário geral da liga.


Agora o acordo vai passar por votação dos donos das franquias e do Sindicato de Jogadores, que vai voltar depois de duas semanas dissolvido.  Oficialmente os treinamentos e as negociações dos jogadores que são agentes livre vai começar no próximo dia 9 e a temporada vai contar com 66 jogos.


Depois de 149 dias de greve geral a NBA está próxima de volta a ativa e depois de tudo o que aconteceu podemos dizer que ganhamos 66 jogos, ao invés de termos perdido quatorze.

Hoje tem rivalidade no Tijuca Tênis Clube

O Ginásio do Tijuca Tênis Clube, recebe hoje, às 15h a maior rivalidade do basquete nacional. De um lado o Flamengo de Kammerichs, Leandrinho, Marcelinho Machado e Caio Torres, do outro o Brasília de Alex Garcia, Arthur, Guilherme Giovannoni e Nezinho.


As duas únicas equipes que tem títulos no NBB (Flamengo 1 / Brasília 2) vão buscar a vitória a qualquer custo. O Flamengo para  esquecer de vez a derrota para o Pinheiros e embalar a sua segunda vitória seguida e o Brasília tentando manter a invencibilidade e conquistar a sua segunda vitória fora de casa em três jogos.


Além de todos esses atrativos, vamos ter também o primeiro confronto oficial entre Leandrinho e Alex Garcia. Os dois já se enfrentaram no mês de outubro, com o Brasília vencendo por 85 a 82, mas o jogo era amistoso, jogo esse inclusive que marcou a estréia do ala pelo time da Gávea.


No papel o Flamengo é o melhor time do Brasil, mas ainda não conseguiu mostrar isso na prática, talvez pelo fato de ter alterado nesta temporada quatro dos cinco jogadores que iniciam a partida, já o Brasília, que é o atual campeão e único time a ir à todas as finais da competição manteve a base e vai contar com o entrosamento do seu quarteto da seleção para tentar assumir a liderança do campeonato.


Vai ser um jogão, disso não tenha dúvida. Quem quiser acompanhar de perto, os ingressos custarão RS20, exceto para estudantes e torcedores com a camisa rubro-negra que pagarão meia entrada, aos que moram em outros estados ou então não vão poder acompanhar de perto, o canal Sportv irá transmitir esse clássico.

Dando o que falar - LeBron James em tom de arrependimento

"Tomei a decisão porque naquele momento pensei no que era o melhor. Creio que era algo que iria me fazer mais feliz e precisava mudar. Entendo porque as pessoas reagiram daquele jeito. Mas essa nunca foi a minha intenção."


"Existe melhores de fazer as coisas que fiz. Sobre tudo, o meu anúncio na televisão. Sei que muita gente se sentiu ofendida e peço desculpas por isso."


Sobre uma possível volta ao Cavs:


"Não é nada impossível, eu adoro a cidade e tenho boa recordações dos fãs dos Cavaliers."


Passada uma temporada e quase um anel de campeão, LeBron James, o antigo "The King" falou em tom de explicação, de descontentamento com a situação que foi criada quando ele foi anunciar em um programa de televisão, que durou mais de uma hora, a sua transferência para o Miami Heat. 


Achei legal  essa atitude, mostrou que ele amadureceu e talvez, eu disse talvez amenize as coisas, que por sinal é um direito dos torcedores sentirem raiva dele, mas por outro, ele também tem o direito de jogar aonde ele quiser.


Voltar para o Cavs? Como assim? Uma temporada no Heat e já fala em voltar? LeBron é um grande jogador e pode se tornar um dos maiores da história, mas parece que não está sabendo administrar a sua carreira. Jogador de primeiro nível não fica trocando de time como quem troca de roupa. Mas se LeBron voltar à Cleveland e conseguir um anel de campeão, seria uma bela história para a NBA contar "Arrependido, LeBron volta e dá um anel de campeão para o Cavaliers". Seria sensacional. Muito mais do que seria em Miami, com o seu time galático.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Lamar Odom é o primeiro Lakers a ir para a Europa

Está oficialmente aberta a temporada de jogadores de equipes de ponta a fechar contrato com times europeus. 


Sem uma solução para o locaute até o momento, Lamar Odom, ala/pivô do Los Angeles Lakers vai fazer companhia a Deron Williams, do New Jersey Nets e fechou contrato com o Besiktas, da Turquia.


O time turco está sendo ousado nas suas propostas e já fez ofertas para jogadores como Kevin Love e Carlos Boozer, por exemplo. Apesar de não estar disputando a Euroliga nesta temporada, o Besiktas é uma tradicional equipe do basquete europeu, e agora vai contar com dois NBA's em seu elenco, passando assim a ser o grande favorito nas competições que está disputando.


Lamar Odom, cujo o seu agente é o mesmo de D-Will, prometeu ficar até o final da temporada, desde que a greve no basquete norte-americano não chegue ao fim. Pelo contrato, o jogador irá receber dois milhões de dólares.


Na última temporada pelo Lakers, Odom teve médias de 14,6 pontos, 9 rebotes e 4 assistências por partida e agora no velho continente, a tendência é que suas estatísticas dobrem, pois apesar do bom nível de lá, nada se compara à NBA.


O time turco ainda tenta a contratação do pivô Brook Lopez, mas ainda não teve resposta do jogador.

A noite de Juan Carlos Navarro

Diante da sua torcida, o Barcelona enfrentou ontem a noite o Union Olimpija Ljubljana, pela sexta rodada da Euroliga. 

O time espanhol queria manter os 100% de aproveitamento e seguir, junto ao CSKA Moscou, da Rússia, como as únicas equipes a não sofrer nenhum revés na competição. A vitória veio e foi de maneira fácil: 72 a 46. 


Além de conseguir continuar invicto, os torcedores que compareceram ao ginásio do time catalão viram o armador Juan Carlos Navarro se tornar o maior cestinha da história da Euroliga, ao conseguir atingir a marca de 14 pontos, assim, ultrapassando Marcus Brown, agora segundo maior cestinha da história da competição européia de clubes.


O brasileiro Marcelinho Huertas também foi destaque ao fazer 12 pontos, pegar 2 rebotes e dar 3 assistências.

Rodada agitada marca a noite de ontem do NBB

A noite de ontem foi agitada no Novo Basquete Brasil. Foram seis jogos, com algumas surpresas, como o forte time do Uberlândia batendo fora de casa o Pinheiros por 90 a 81 e com o Liga Sorocabana fazendo uma boa estréia, apesar da derrota para o São José por 81 a 62.


O Flamengo foi outra equipe que jogou ontem e depois da derrota na segunda rodada, contou com a estréia de Marcelinho Machado, que estava suspenso por duas partidas. Na volta ao time rubro-negro, Marcelinho estava com fome de bola e foi o principal nome do jogo com 26 pontos, 4 rebotes, 5 assistências, 2 roubos e 20 de eficiência, ajudando a equipe carioca a superar fora de casa o Minas Tênis Clube por 83 a 70. 


Agora o Flamengo vai voltar à quadra neste sábado, às 15h para fazer o maior clássico do basquete nacional, contra o Brasília. O jogo será disputado no Rio de Janeiro.


Foto: Brito Júnior/Divulgação
Falando em Brasília, o time da capital federal venceu a sua segunda partida, primeira em casa e manteve os 100% de aproveitamento. Com Guilherme Giovannoni sendo o cestinha do jogo ao anotar 26 pontos, além de pegar 5 rebotes, dar uma assistência, roubar uma bola e ter 29 de eficiência, o time da casa não teve dificuldades para superar o Tijuca Tênis Clube, que continua sem vitórias na competição; final de jogo: 109 a 78.




Outros Resultados:
Bauru 85 x 70 Joinville
Vila Velha 75 x 73 Araraquara

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Todos os olhares estarão em Larry Taylor hoje à noite

Foto: Sérgio Rodrigues/ HDR Photo
O jogo entre Bauru e Joinville, que será disputado daqui a pouco, às 20h, com direito a transmissão do canal Sportv tinha tudo para ser discreto...tinha, se não fosse a atuação história de norte-americano, quase brasileiro Larry Taylor, que fez um triplo-duplo na segunda-feira, na partida contra o Vila Velha. Larry fez 10 pontos, pegou 10 rebotes e deu 12 assistências, o que é algo extremamente fora do comum no basquete brasileiro, que tem sempre os seus armadores entre quatro e seis assistências de média.


O desafio hoje é um pouco mais complicado, mas Larry Taylor vem mostrando desde a temporada passada que com ele não tem jogo difícil.


Assim como na temporada passada, quando foi eleito o melhor armador da liga, o quase brasileiro larga muito na frente para conquistar o posto novamente e se jogar metade do que jogou na estréia nas demais partidas, também será seríssimo candidato à conquistar o título de MVP do NBB4.

Planeta Cesta entrevista: Fernando Coloneze

Atualmente no Tijuca Tênis Clube, Fernando Coloneze é um dos jogadores mais experientes da equipe da zona norte carioca e jogando dentro do garrafão, o pivô vai ser peça fundamental nesse elenco que tenta chegar os playoffs logo no seu ano de estréia.

Planeta Cesta: Coloneze, o Tijuca tem um bom time e fez um bom primeiro tempo contra o Pinheiros na estréia, mas acabou decepcionando na segunda rodada, perdendo para o Paulistano. Onde a equipe mais errou nessa segunda derrota?
Foto: Colin Foster
Coloneze: Acredito que estamos pecando muito na rotação defensiva, principalmente em situações de pick and roll. Nesse jogo específico contra o Paulistano erramos bastante na primeira ajuda que tem que ser feita quando o pivô atacante faz o bloqueio no jogador com a bola e gira para o garrafão. Logo no primeiro quarto eles conseguiram muitos pontos fäceis dessa maneira. Se não acertarmos isso continuaremos a ter dificuldades contra qualquer equipe. Em relação ao nosso ataque, ainda estamos buscando um padrão ofensivo que não estamos conseguindo acertar. Temos que ter paciência para escolher os melhores arremessos, tomar conta da bola para não sofrermos contra- ataques e assim aumentarmos nosso percentual de arremesso.
Planeta Cesta: O próximo jogo vai ser contra o Brasília, na casa deles. Conquistar a primeira vitória logo contra uma grande equipe traria um maior respeito dos adversários?
Coloneze: Precisamos agora nos preocupar em  melhorar, em jogar bem. Se conseguirmos isso nessa próxima partida já vai ser muito importante. A equipe de Brasília está em outro patamar atualmente, sendo a atual  bicampeã do NBB. Sempre que entramos em qualquer partida queremos ganhar, se essa chance aparecer durante a partida vamos dar o nosso máximo, mas sabemos que Brasília é favorito.
Planeta Cesta:  O fato dos dois primeiros jogos no Rio serem em rodada dupla ajudou na boa presença do público?
Coloneze: Não tenho dúvida disso. Jogarmos em rodada dupla com o Flamengo sempre vai ajudar em relação a isso pois se trata de clube de futebol, de massa, que está na briga pelo título. Tenho certeza que se conseguirmos tomar o caminho das vitórias vamos ver o ginásio mais cheio ainda para nossos jogos.Acredito que foi uma boa idéia da diretoria e que com essas rodadas duplas tenhamos uma torcida do Rio, e não apenas de uma equipe.
Planeta Cesta:  O Tijuca é o time que mais tem jogadores em seu elenco, 15 no total. Isso pode ajudar a diminuir o risco de lesões, pelo fato de vocês poderem descansar mais?
Coloneze: Não vejo isso como fato relevante em relação a evitar lesões. Acho que contar com um número elevado de jogadores adultos pode ser um fator importante caso hajam lesões e aí sim você tem atletas para recompor o grupo. Porém tem que se ter cuidado com o grupo, já que todos querem jogar e o tempo de jogo não aumenta. Vai ser sempre 40 minutos.
Planeta Cesta:  Como você tem visto a participação do Tijuca até agora na competição?
Coloneze: Ainda não conseguimos atingir nosso melhor jogo e potencial. Espero que comecemos em breve a evoluir dentro da competição, pois sei que temos capacidade para isso. Podemos jogar mais do que estamos jogando. O time é bom, o grupo é bom, de jogadores experientes acostumados a títulos e vamos lutar pra ter apresentações melhores e conseguir a meta, que é uma vaga nos playoffs.
Planeta Cesta: Essa mescla entre jogadores experientes e a garotada traz quais benefícios para a equipe?
Coloneze: Sempre que você consegue mesclar bons jogadores experientes com bons jogadores jovens eu acho que se consegue bons resultados. Existem momentos em que você precisa mais de pulmão do que tática e vice versa. Acho que tendo as duas opções no mesmo grupo você tem essa capacidade de utilizar o que se precisa mais em momentos de jogos e do campeonato.
Planeta Cesta: Quais são os pontos fortes para o Tijuca tentar beliscar uma vaga nos playoffs logo no ano de estréia?
Coloneze: Temos jogadores no elenco que apesar de já terem muitas vitórias na carreira ainda estão com sede de mais. Acredito que o clube e a diretoria estão empenhados em evoluir na questão de preparação e estrutura durante a competição para que possamos desempenhar um melhor jogo dentro de quadra. Infelizmente tivemos muitas dificuldades até o início do NBB em relação a local de treinamento devido à reforma da quadra e em relação a fazer jogos preparatórios para a competição. Dessa maneira sentimos o ritmo mais forte quando enfrentamos o campeão paulista, Pinheiros, e a aguerrida equipe do Paulistano que vem de um forte campeonato paulista.

É isso ai pessoal, esse foi Fernando Coloneze, o segundo entrevistado da temporada 2011/2012 do Planeta Cesta no NBB.

OBS: ESSA ENTREVISTA TAMBÉM ESTÁ DISPONÍVEL NO SITE BASKETBRASIL, AONDE TRABALHO COMO REPÓRTER/REDATOR.

CSKA Moscou vence na Euroliga e segue sem derrotas na competição

A campanha do CSKA Moscou é espetacular nesta edição da Euroliga. O time Russo fez seis partidas até agora na competição européia de clubes e venceu todos os jogos. 


Kirilenko defendendo o CSKA durante o locaute daNBA

O adversário a ser batido dessa vez foi o Zalgiris, que foi derrotado por 95 a 82 e agora ocupa a penúltima colocação do grupo B, da onde o CSKA também faz parte.


Sem dúvidas que Andrei Kirilenko, atleta do Utah Jazz, que está aproveitando o locaute da NBA para voltar ao basquete russo é um dos grandes responsáveis pela belíssima campanha do time, só para se ter uma idéia, na rodada anterior, contra o Unicaja, o jogador teve 17 pontos, 9 rebotes, 6 roubos, 3 tocos e 2 assistências. Sensacional! 


O outro time que está invicto na competição é o Barcelona, de Marcelinho Huertas, que até agora tem cinco partidas e cinco vitórias e vai em busca do sexto triunfo hoje, contra o Union Olimpija Ljubljana, que ocupa a quinta colocação do grupo D, com uma vitória em cinco jogos. Para deixar a situação mais fácil ainda para  o time espanhol, Huertas e companhia vão jogar diante da sua torcida.


Será que a exemplo do CSKA, o Barcelona vai conseguir manter a invencibilidade na maior competição européia de clubes?

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Procura-se torcedor

É inegável que a cada ano que passa o Novo Basquete Brasil evolui, tudo bem que tem alguns passos atrás, como o site que ainda não funciona em perfeito estado e a polêmica final em jogo único. Não concordo que acabar com a tradicional série melhor de cinco, principalmente se tratando de uma série final, trocando pelo apelo do jogo ser transmitido na televisão vá ser um motivo para o torcedor que não acompanha a modalidade parar na frente da telinha para poder acompanhar a finalíssima. Quem gosta de basquete gosta e acabou, pode ser final melhor de cinco, melhor de sete, como é na NBA, pode ser até melhor de 10, o torcedor que gosta do esporte vai acompanhar, mas enfim, esse é um dos problemas, mas ele não será tratado agora, pois o foco está na torcida.


Alguns estados tem um apelo muito grande, como São Paulo, Distrito Federal e agora o Rio de Janeiro, que está contando com os jogos do Flamengo no Tijuca Tênis Clube, um ginásio bem mais acessível aos torcedores do que a antiga casa do time, Arena Barra, que fica localizada lá aonde Judas perdeu as botas. 


Diferente desses três estados (lembre-me algum se eu estiver esquecido) os demais não estão contando com uma torcida  muito presente. O jogo do Joinville, em casa mostrou isso. A torcida estava em número reduzido e olha que era e estréia do time da competição e logo contra um adversário de apelo; o Brasília.


O problema de olharmos para as arquibancadas vazias é praticamente um problema crônico do nosso basquete, que desde a primeira edição do atual campeonato, que é realizado pela Liga Nacional de Basquete, sofre desse mal que afeta os ginásios brasileiros. 


O fato do Rio de Janeiro estar com uma torcida muito presente me alegra demais. Não pelo fato deu ser carioca e acompanhar alguns jogos agora lá no ginásio do Tijuca, mas por outro motivo. Se formos parar para pensar, Franca, Bauru, Pinheiros, São José e Brasília são os times que mais tem lotado ginásio na história recente do NBB e quando olhamos mais afundo para o posicionamento esportivo dessas regiões, percebemos que dentre as equipes que eu citei, o Pinheiros, que fica na capital paulista e o Flamengo, são os únicos times que possuem forte concorrência com o futebol, enquanto Brasília e Franca por exemplo não tem essa "disputa".


Muitas pessoas falam que a falta de torcedores se dá a pouca estrutura dos ginásios. Discordo! Não sei se em outros estados é assim, mas aqui no Rio, quando vamos ao maracanã, principalmente quando o jogo é badalado, ficamos horas nas filas para comprar ingressos, não temos lugar direito para estacionar os carros, os que vão de ônibus ficam todos espremidos, por que as viações não intensificam a sua frota, e dentro do estádio ficamos desconfortáveis, sentados em uma cadeirinha ridícula de plástico e no final das contas, sempre estamos lá! Estou falando isso pra provar que não é por falta de estrutura. No futebol também é assim e ninguém reclama, todo mundo vai. 


Alguns gostam de querer falar do modelo do vôlei, que o basquete tem que copiar para poder encher os ginásios como essa modalidade vem fazendo. Desculpem admiradores do vôlei, mas a torcida é uma  farsa! Ela é constituída basicamente por mulheres, que vão para admirar os jogadores, pegar a camiseta do patrocinador e ficar batendo aquela coisinha de plástico, que faz um barulho chato a beça. 


Nunca vi no vôlei e creio que nunca vou ver a torcida ecoando o ginásio por reclamação de uma marcação errada de um juiz, nunca vi no vôlei a torcida xingar um jogador, ficar todo mundo sentadinho, apreensivo acompanhando o jogo pelo radinho, pela TV no celular e coisas do tipo. Na torcida do vôlei não vejo paixão, passionalidade, não escuto aquele tradicional "Ei, juiz, vai tomar no cú" e volto a repetir. Isso tudo por que a torcida do vôlei é uma farsa! Parem de dar camisetas, parem de ter jogadores "fofinhos" que o público vai sumir, ou seja, não temos que copiar em nada o vôlei.


Creio que a falta de torcedores no ginásios de basquete é algo cultural, que não está enraizada em nosso cotidiano. Falta um pouco disso para o esporte poder crescer como todo mundo espera, sendo falado nas ruas, ganhando espaço na TV aberta. 


Confesso que acho muito difícil o basquete "roubar" o público do futebol ou simplesmente fazer com que a atenção seja dividida, por que o cara que é fanático pelo esporte número um no Brasil não vai deixar de dar 50 reais em uma partida de futebol para dar 20 em uma de basquete. Então já que não dá pra "roubar" essa torcida, temos que ir atrás de quem ainda não tem opinião formada, a molecada.


Os times do NBB deveriam ser obrigados a ter um mascote e interagir com as crianças no intervalo de jogo, seja subindo na arquibancada para brincar ou chamar a garotada para bater uma bolinha enquanto os jogadores esperam a chegada do terceiro período. 


Temos que proporcionar à esses torcedores a sensação de "quero mais", fazer com que eles saiam do ginásio já contando as horas para o próximo jogo, perturbando os seus pais para levá-los ao ginásio, nem que seja para brincar com o mascote. 


Esse público tem que ser o foco dos dirigentes brasileiros. Essa nova geração vai ter um olimpíada no Rio e vai ver a seleção nacional jogar no mínimo duas olimpíadas seguidas.


Se as categorias de base é o futuro de um esporte, as crianças são também a garantia de ginásios cheios no futuro, caso algo seja feito pensando neles.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Splitter se destaca na estréia do Valencia em casa na Eurocup

Com 100% nos arremessos de quadra, o brasileiro Tiago Splitter novamente foi o destaque do Valencia, mas dessa vez em partida válida pela Eurocup. Splitter, que veio do banco marcou 15 pontos e foi o cestinha do time e apenas por um ponto não foi o cestinha da partida, que teve Rich, do Oostende com 16 pontos. A partida terminou Valencia 75 x 62 Oostende.


Os outros destaques da equipe espanhola foram: De Colo, que fez 11 pontos e Medley, com 10.

Deron Williams arrasador com o Besiktas


O jogador marcou 50 pontos na vitória do Besiktas sobre o Gottigen, em partida válida pela Eurocup. Na semana passada D-Will já tinha feito 31 pontos e na partida de hoje acertou 10 dos 13 arremessos tentados da linha de dois pontos e 7 de 10 da linha de três pontos. Deron ainda pegou 3 rebotes, deu uma assistência e sofreu 9 faltas.

Dando o que falar: Splitter fala sobre a sua volta à Espanha

"Estou muito contente de voltar à Espanha e a um grande clube como o Valencia. Tinha vontade de jogar durante o locaute e este clube me deu essa oportunidade. A única coisa que eu posso prometer é me esforçar todos os dias para ajudar a equipe a melhorar e ganhar", declarou Tiago Splitter ao site Marca.com, da Espanha.

Não tenho dúvidas que o brasileiro voltou para ser o melhor pivô do campeonato espanhol. Apesar de ter jogado pouco na sua primeira temporada na NBA, ele já demonstra uma evolução no seu jogo e na primeira partida oficial pelo seu novo time, Splitter anotou um duplo-duplo ao fazer 12 pontos e pegar 10 rebotes.

Depois das contratações do Real Madrid, que trouxe Serge Ibaka e Rudy Fernández, o Valencia conseguiu fazer a melhor contratação da temporada, trazendo um jogador que conhece bem o campeonato e que vai se tornar referência para o time dentro da área pintada da quadra.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Tijuca Tênis Clube perde a segunda seguida e vai encarar o Brasília na quinta-feira

Foto: Colin Foster/ Assessor do Tijuca Tênis Clube
O Tijuca Tênis Clube, tão querido time de basquete da cidade do Rio de Janeiro começou a sua temporada de estréia em NBB's com a promessa de fazer bonito e tentar beliscar uma vaguinha nos playoffs logo em sua primeira participação, mas o início não tem sido bom para o time da zona norte carioca. Apesar da boa atuação nos dois primeiros períodos contra o Pinheiros, o time perdeu em casa na estréia e hoje, que era um jogo que dava para ganhar, perdeu novamente dentro do seu ginásio para o Paulistano por  81 a 63 e vai ter que correr atrás do prejuízo logo contra quem, o Brasília, atual bi-campeão da competição e que conta com um dos elencos mais fortes do país.


É claro que o Tijuca pode vencer, mas se formos seguir a lógica, perder para o Paulistano de 18 pontos é praticamente certeza perder para o Brasília, mas o basquete é, assim como o futebol, uma caixinha de surpresas e quem sabe o clube carioca não consiga, fora de casa a sua primeira vitória no NBB. Seria histórico poder vencer a sua primeira partida em NBB's logo contra um timaço que é o Brasília, daria um ânimo enorme para a equipe, que deve estar cabisbaixa com a derrota de hoje.


Sinceramente, eu confio nesse time do Tijuca. Ele tem um bom elenco, nada de espetacular, mas tem um bom time, mesclando experiência com juventude acho que os quinze jogadores da equipe podem fazer uma boa campanha.


Agora os tijucanos tem que esquecer essas duas derrotas e tocar a bola para frente por que o adversário na próxima rodada vai ser duríssimo e para vencê-los, Coloneze e companhia terão que jogar tudo o que sabem nos quarenta minutos da partida.

Estréia do Brasília e jogo entre os campeões carioca e paulista são os destaques de hoje do NBB

O Brasília, atual bi-campeão e único time à chegar a todas das finais do Novo Basquete Brasil faz hoje, contra o Joinville às 19h, em Santa Catarina a sua partida de estréia no NBB4.
O time brasiliense manteve o elenco da última temporada e vem como um fortíssimo candidato a conquistar o tri-campeonato, com os jogadores da seleção Guilherme Giovannoni, Alex Garcia, Nezinho e Arthur como os principais trunfos para tentar alcançar tal feito.
Outra partida de grande destaque nesta noite é Flamengo x Pinheiros, que vai marcar o duelo entre os atuais campeões carioca e paulista. As duas equipes, que venceram na primeira rodada, vão medir forças às 21h, no ginásio do Tijuca Tênis Clube.
O rubro-negro ainda não vai poder contar com Marcelinho Machado, principal armador e capitão da equipe e vai apostar na força de Caio Torres para tentar parar Morro, que fez um excelente campeonato paulista. Outra batalha que vai valer a pena acompanhar vai ser entre os jogadores Leandrinho e Marquinhos e Olivinha e David Jackson. Os quatro atletas vão travar um duelo interressante fora da área pintada.
Vale a pena acompanhar essas duas grandes partidas. O Brasília jogará com transmissão do canal Sportv, já Flamengo e Pinheiros se enfrentam no Tijuca Tênis Clube com ingressos a R$20. Estudantes e torcedores com a camisa do time carioca pagam meia entrada.

A história que os jogadores podem criar a sua própria liga volta a ser assunto

Depois de já ter sido falado sobre um possível campeonato criado pelos próprios jogadores, que seria disputado em Las Vegas, o assunto agora volta a ser notícia na mídia.

Billy Hunter não descartou a possibilidade dos jogadores criarem um campeonato caso a NBA continue parada. 


"A temporada ainda não está perdida, mas os jogadores já pensam em criar o seu próprio campeonato", declarou o representante dos jogadores.


Mas vem cá, criar um campeonato é tão fácil assim? Não precisa primeiro fechar patrocínios, ver ginásios para jogar, definir direitos de transmissão, contratar funcionários, árbitros, fundar oficialmente uma equipe, contratar técnicos, dirigentes entre outras milhares de coisas? E será que todo esse processo vai durar menos de uma temporada? 


Ah, sinceramente, essa história toda já está virando uma palhaçada! Os atletas não estão dispostos a ganhar menos, mas querem gastar dinheiro criando uma liga? Por favor, conta outra! 

Besiktas quer aproveitar o locaute para montar um supertime

Os times da Europa estão correndo que nem uns loucos atrás dos jogadores que atuam na NBA, por conta do locaute, principalmente agora que a temporada está por um fio. 


D-Will e Boozer podem voltar a jogar juntos, dessa vez no Besiktas
Antes mesmo da situação do basquete norte-americano chegar ao nível de desentendimento que está hoje, o Besiktas conseguiu  um ótimo contrato, fechando com Deron Williams, um dos melhores armadores da liga para jogar na Turquia até o final da greve de jogadores. Mas a equipe turca não se deu por satisfeita e agora quer contratar mais três grandes nomes para defender a equipe e tentar faturar o título da Euroliga. São eles: Carlos Boozer, do Chicago Bulls e ex-companheiro de Deron Williams no Utah Jazz, Luol Deng, também jogador do Chicago Bulls e Kevin Love, atleta do Minnesota Timberwolves que fez uma excelente temporada passada, fazendo duplo-duplo em diversos jogos.


Entre os três jogadores o que está mais perto de fechar contrato é Kevin Love, já que o seu agente é o mesmo de D-Will. 


"Estou falando com Deron e espero anunciar a minha decisão nos próximos dias", declarou o jogador ao jornal Marca, da Espanha.