quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Agora é para embalar

Depois da vitória suada contra o Joinville, na última rodada, o Tijuca Tênis Clube tem a possibilidade de novamente voltar ao grupo dos 12 classificados para os playoffs, enfrentando, nesta quarta-feira, às 20h, o Vila Velha, no Espírito Santo. Porém, para voltar a ter uma vaga garantida na fase mata-mata, ainda nessa rodada, o time carioca precisa torcer para o Araraquara derrotar o Liga Sorocabana, que ocupa a 12° posição, com 7 vitórias em 20 jogos.


Se tem uma hora para o Tijuca começar uma reação, esse é o momento, pois já vem de vitória e agora vai pegar o pior time do NBB4, que possui apenas um bom resultado na competição, tendo um aproveitamento de 4,6%. Muito ruim.


Sob o comando de Miguel, o Tijuca vem fazendo jogo duro contra os principais times do país

"Eu sempre digo, o Tijuca está numa crescente dentro da competição, então é um decisivo para que a gente classifique para os playoffs. Tenho certeza que vai ser um jogo muito nervoso, mas temos que nos impor dentro da quadra e é isso que vou falar com eles no treinamento. Temos que entrar pesado, bastante concentrado, focado para ganhar esse jogo de Vila Velha, que tem uma vitória apenas, mas geralmente endurece contra todos os times. Esse é o nosso pensamento", afirmou Miguel Ângelo.


O maior problema do Tijuca, recentemente, têm sido fechar as partidas. Contra o Joinville, por exemplo, os cariocas chegaram a estar na frente por mais de 10 pontos de diferença, mas nos segundos finais, o jogo estava empatado em 89 pontos, e se não fosse por uma bola certeira do armador Manteguinha, provavelmente iria para a prorrogação.


Assim como na partida passada, esse é um jogo essencial para os tijucanos, já que o Liga Sorocabana vai enfrentar o Araraquara, que também vem muito mal, com apenas duas vitórias, sendo uma delas sobre o próprio Tijuca.


Para os comandados de Miguel Ângelo da Luz, hoje é matar ou morrer no Novo Basquete Brasil.

O campeão caiu diante do New Jersey Nets

Definitivamente esta temporada está maluca. É time grande tendo dificuldades para vencer equipes de menor expressão, ou até mesmo perdendo, como foi o caso do Dallas Mavericks, que jogando em casa, perdeu por 93 a 92 para o fraco time de New Jersey, que conquistou a sua 11 vitória em 36 partidas.


O pivô ficou a um ponto de igualar a sua melhor marca na
carreira
Nem a força da torcida e os 24 pontos de 10 rebotes de Dirk Nowitzki foram suficientes para a os atuais campões evitarem a segunda derrota seguida. Isso por que o alemão deu um passe açucarado para Jason Kidd, que só tinha que acertar a cesta para a sua equipe sair com a vitória, mas o experiente armador acabou se enrolando com a laranjinha e, já marcado, acabou arremessando de qualquer jeito, só para não morrer com a bola nas mãos.


O grande nome da partida foi o pivô Brook Lopez( foto acima: AP), que marcou 38 pontos, pegou 6 rebotes e deu uma assistência.


D-Rose salva o Bulls


O voo sobre a defesa visitante
É, quem pensa que o Dallas Mavericks foi o único mandante que teve dificuldades contra uma franquia fraca, está enganado. O Chicago Bulls, em pleno United Center, precisou, e muito, dos serviços de Derrick Rose (foto: Jonathan Daniel/ Getty Images), que foi o segundo cestinha da noite, com 32 pontos anotados, garantindo a vitória para a sua equipe por 99 a 95.


Lembram que o New Orleans Hornets estava querendo dispensar o pivô Chris Kaman, que chegou esse ano à franquia, vindo da troca que levou Chris Paul para o Los Angeles Clippers? Então, ele foi o melhor do time nos três principais quesitos, fazendo 17 pontos, pegando 11 rebotes e distribuindo 5 assistências, o que é muito para um pivô.


Com essa vitória, mais uma garantida por Derrick Rose, o Bulls segue firme em busca da retomada da primeira colocação da conferência leste, já que possui 28 vitórias e 8 derrotas, enquanto o Miami Heat, líder, tem 27 vitórias e 7 derrotas.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Planeta Cesta bate um papo com Murilo Becker, o jogador mais eficiente do NBB4


Murilo e Sergio Monteiro, presidente do São José
Considerado o melhor pivô em atividade no basquete brasileiro, Murilo Becker, do São José, é um dos líderes da excelente campanha da equipe comandada por Régis Marrelli, que nessa temporada já foi vice-campeã paulista e atualmente, no Novo Basquete Brasil, possui a segunda melhor campanha, com 16 vitórias em 21 jogos, graças às boas atuações nas duas últimas rodadas, quando passou pelo Tijuca Tênis Clube e depois venceu o Flamengo, pela primeira vez na história do NBB, em ambos os jogos disputados na cidade do Rio de Janeiro.

Depois da vitória contra os rubro-negros, que valeu a segunda posição, eu fui bater um papo com o pivô, que falou sobre o campeonato nacional, o Jogo das Estrelas e é claro, da expectativa de estar entre os convocados para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

"Agora é a minha hora. Tenho certeza" - disse Murilo, se referindo aos Jogos Olímpicos.

Planeta Cesta: Ter vencido o Flamengo, pela primeira vez na história do NBB, tira um peso das costas da equipe?

Murilo Becker: O nosso objetivo maior era ganharmos o jogo de mais de quatro pontos pra que a gente conseguisse a segunda colocação e foi isso que a gente conseguiu. Essa história de tabu a gente deixa para a torcida. A gente vem mostrando no campeonato que podemos vencer em qualquer lugar, tanto em casa, quanto fora, e de qualquer equipe. O mais importante foi a vitória. Todo mundo jogou bem, jogou focado e o importante é que conseguimos cumprir o nosso objetivo.

Planeta Cesta: Contra o Tijuca foram 15 pontos e contra o Flamengo foram 19. Você volta para São Paulo com a sensação de dever cumprindo aqui no Rio de Janeiro?

Murilo Becker: Com certeza. Foram duas vitórias e acho que melhor era impossível. Nessa pausa (para o carnaval) eu fiquei parado por quase 20 dias por conta de uma tendinite no joelho e não pude fazer nada, fiquei fazendo terapia em São Paulo, com ondas de choque, então tive que ficar de repouso. Confesso que deu uma fraquejada nas pernas. Treinei só dois dias e vim para o jogo contra o Tijuca e acabei errando bastante. Tive sete erros, mas é normal e contra o Flamengo, joguei mais na boa, não forcei bola, chutei a hora que tinha que chutar, joguei tranquilo e é isso que a equipe esperava de mim.

Planeta Cesta: Você possui médias de duplo-duplo na competição, sendo um dos cestinhas, jogador que mais pegou rebotes, tem um dos melhores aproveitamentos de dois pontos, o melhor do lance livre e é o mais eficiente. Como você avalia sua temporada?

Murilo Becker: Eu estou bem, né? Estou ajudando, mas o principal é o São José está na ponta da tabela. Não adianta eu ter médias boas e o time não estar bem. Em vários anos que eu estava entre os mais eficientes, cestinhas do campeonato, o time não estava bem. Todos os NBB's que teve, eu estava na seleção do campeonato, mas uma final, que eu queria disputar, eu não disputei, mas esse ano estamos mais próximos disso. A gente sabe que é muito difícil chegar em uma final, mas nós temos condições. Nós já ganhamos das duas equipes finalistas do NBB passado, (Brasília e Franca) fora de casa. Então o São José, que esse trouxe alguns bons jogadores, está bem focado, bem afim. Eu estou feliz porque além das médias que estão melhorando a cada ano, o time está bem.

Planeta Cesta: Você é um dos comandantes dessa equipe e com essas boas médias, há uma expectativa de estar em Londres?

Recentemente, Murilo esteve na campanha de Guadalajara
Murilo Becker: Eu estou treinando para isso também. É claro que é um objetivo mais distante, um distante que já está bem próximo também e eu espero jogar uma olimpíada. Na minha opinião, essa é a última chance que eu tenho, porque dificilmente eu vou ter a oportunidade de jogar no Brasil (em 2016, no Rio de Janeiro). Eu estou muito focado para isso também, mas isso depende deu jogar bem em São José. Agora é a minha chance, agora é que eu tenho que ser convocado. Ir para uma olimpíada o Brasil conseguiu, o NBB deu uma revolucionada no basquete nacional e agora é a minha hora, eu tenho certeza.

Planeta Cesta: Se você fosse o Rubén Magnano, convocaria o Murilo Becker? Porque?

Murilo Becker: Eu me convocaria, sem dúvidas. Nos treinamentos lá dependem de mim, mas eu me convocaria porque eu trabalho muito forte. Eu escuto várias vezes a comissão técnica falar para eu treinar menos, mas eu nunca vou treinar menos. Às vezes eles falam que pode acontecer uma lesão, mas eu prefiro jogar com dores e treinar do que estar bem fisicamente e não render. Não adianta correr e chegar na hora que tiver que decidir uma bola na frieza eu não conseguir. Então eu me convocaria sem dúvidas pelo meu treinamento e até mesmo pela cabeça que eu tenho. Hoje eu estou muito mais experiente, são vários campeonatos que eu já disputei. Isso me dá mais traquilidade para, no final do jogo, chutar uma bola e decidir.

Planeta Cesta: O São José vem fazendo a sua melhor campanha na história da temporada regular, sem contar o vice-campeonato paulista. Qual é o segredo para essa temporada maravilhosa?

Murilo Becker: A gente está focado. Desde o começo da temporada, desde o primeiro treino, o nosso objetivo era jogar a final do campeonato paulista. Não conseguimos ganhar o título, tivemos vários problemas de lesões e no brasileiro, o nosso objetivo maior é ficar entre os quatro e poder jogar uma Liga Sul-Americana, uma Liga das Américas, o que seria um feito inédito para São José. A gente vê que isso está próximo. Poxa, nós estamos em segundo, beliscando ali o primeiro colocado. Temos que jogar bem esses dois jogos em casa, contra Uberlândia e Franca. O segredo é o foco de todos os jogadores. No ano passado eu fiquei muito tempo parado, então eu queria mostrar muito esse ano, a mesma coisa com o Dedé, que jogou pouco no Franca, atuando praticamente nas finais. O Jefferson, no Flamengo, também se machucou, então são jogadores que queriam mostrar muito esse ano. Acho que esse é o segredo. Esses resultados, surpreendente para muita gente, é em função desse foco nosso.

Planeta Cesta: O jogo das estrelas está chegando e você participou de todas as edições até aqui. É diferente a cada ano? Como está a expectativa?

Murilo Becker: Está melhorando a cada ano, o ginásio lota mais a cada edição e acho que Franca é o lugar ideal ter o Jogo das Estrelas. Acho que São José iria ser bem legal também, lá a galera também comparece. Claro que o ginásio teria que ser maior, para receber esse tipo de jogos. Franca merece pelos títulos que tem, claro, mas que na minha opinião não é o melhor time do NBB, mas lá é a capital do basquete e durante muito tempo ainda vai ser. O pessoal lá respira o esporte. A gente brinca que tem muito técnico lá em Franca.
A expectativa é de jogar lá super feliz, espero ganhar, porque ano passado a gente começou bem mas brincamos muito e deixamos o Robert Day fazer 50 pontos. Vai ser um jogão, eu tenho certeza. O primeiro tempo vai ser bem descontraído, mas no segundo todo mundo vai jogar para ganhar.

Planeta Cesta: O melhor pivô em atividade no Brasil. É assim que muita gente te conhece. O que você acha dessa definição?

Murilo Becker: Eu fico muito feliz. Isso é o trabalho sendo reconhecido. Poxa, muita gente fala: "Ah, o Murilo é o melhor pivô", mas eu trabalho muito para isso, têm muito esforço por trás. As coisas não vem fácil, não vem de mão beijada para mim. Eu sou um cara que tento fazer um pouco de tudo, tento chutar de três pontos, jogar de frente para a cesta, eu tento ter um bom aproveitamento de lance livre, então eu ter esse título que o pessoal fala, de melhor pivô, é um pouco por isso ai, por conseguir fazer um pouquinho de cada, não me limitando a fazer só um movimento.

Planeta Cesta: Imaginando um final perfeito de temporada para o São José e para você, é claro, como seria?

Murilo Becker: Com certeza o título do NBB e eu sendo eleito o melhor jogador do campeonato. Pra mim seria um ano perfeito, com certeza, mas primeiro o título do São José. Se eu não ficar entre os melhores não tem problema. Eu prefiro estar em um time campeão do que estar jogando bem e não ser campeão. Acho que está na hora do São José disputar uma final e estamos muito focados para isso.

Bom, espero que todos tenham gostado desse bate-papo com o jogador e, como vocês já sabem, essa entrevista também pode ser lida no site BasketBrasil, aonde trabalho.

Aguardem, em breve outras entrevistas pintarão por aqui.

Agora o bicho vai pegar

Reza a lenda nas franquias da NBA, que a temporada regular é dividida em duas partes: pré e pós All-Star Weekend.


Essa mesma lenda diz que antes da Semana das Estrelas, os times mais poderosos entram buscando a vitória, mas não com aquela garra toda de um playoff, por exemplo e que depois do encontro dos maiores astros da Liga, os mesmos entram 100% com fome de vitória, já que a fase mata-mata se aproxima e quanto melhor se estiver qualificado, maior serão as chances de se enfrentar um time de menos expressão na primeira rodada. 


O camisa 2 gosta de resolver quando o jogo vale
alguma coisa. Temporada regular ele fica quietinho
Se essa lenda é verdadeira ou não, não sei com certeza, mas me arriscaria a dizer que sim, pois é depois do All-Star Weekend que nomes como Derek Fisher, do Los Angeles Lakers, começa a decidir partidas com bolas de três pontos no estouro do cronômetro. São nessas partidas que o tempo de jogo ultrapassa a média e por ai vai.


Se é verdade ou não pouco importa. O que importa mesmo é que a temporada recomeça hoje, com jogos, que ao meu ver, são todos bons.


Abrindo a rodada, às 21h, o Boston Celtics vai até a Quicken Loans Arena para enfrentar o Cleveland Cavaliers, no terceiro e último encontro entre as duas equipes nesta temporada regular, que até o momento, cada está empatado, com uma vitória para cada lado, ou seja, será a noite de ver quem vai levar a melhor nessa série.


Danny Granger x Monta Ellis
No mesmo horário, um grande jogo: Golden State Warriors e Indiana Pacers, duas das equipes que mais tem leveza em seu jogo. E quando digo leveza, não quero dizer que não jogam firme, mas que é um jogo agradável de se ver, sem muitos jogadores pesadões, enfim, um confronto aonde ataques rápidos promete ser predominante.


Na única partida das 21h30, o Philadelphia 76ers vai até Detroit para enfrentar o Pistons, em mais um jogo que considero agradável de se assistir.


Às 22h, o Chicago Bulls, jogando em casa, promete atropelar o New Orleans Hornets, que tem uma das piores campanhas, com apenas 8 vitórias em 33 partidas. Em um confronto mais equilibrado, porém com um certo favoritismo para os donos da casa, o Milwaukee Bucks recebe o Washington Wizards, enquanto o Toronto Raptors, que está jogando como nunca e perdendo como sempre, vai até o Texas para enfrentar o Houston Rockets.


Love x Griffin. Esse duelo promete
Fechando a rodada, Dallas Mavericks recebe o New Jersey Nets, às 22h30, o Utah Jazz vai até a Califórnia enfrentar o Sacramento Kings, às 23h e às 23h30m, Minnesota Timberwolves e Los Angeles Clippers, fazem, na minha opinião, o jogo mais interessante da rodada.


Poucas partidas badaladas, é verdade, mas pelo emparelhamento dos times, tirando o jogo do Bulls e do Mavs, a rodada promete ser marcada por muito equilíbrio.

E segue o passeio do Americana na LBF

O time de Americana e a palavra vitória já viraram sinônimos nesta segunda edição da Liga de Basquete Feminino. Nesta noite, a vítima da vez foi o Blumenau Basquete, que mesmo jogando diante da sua torcida, perdeu por 68 a 58.



Babi armando o jogo para o time paulista
A vitória da equipe paulista, no encerramento da nona e penúltima semana da fase de classificação da LBF, garantiu mais uma rodada de invencibilidade, com 14 triunfos, liderando, é claro, com folga na tabela, já que segundo colocado é o Ourinhos, que venceu 11 e perdeu 04.


Há algum tempo eu já venho falando que se a equipe de Americana terminar essa primeira fase com 100% de aproveitamento, não será surpresa nenhuma, pelo contrário. As comandadas de Luiz Zanon estão mostrando que estão um passo à frente, assim como o projeto estabelecido para o time.


Para confirmar essa expectativa, basta o Americana vence mais dois jogos: o primeiro será tranquilo, recebendo o Basquete Clube no próximo dia 03, às 18h. Na segunda-feira, a parada será um pouco mais complicada, enfrentando o Catanduva, às 20h. Mas o apoio da torcida, já que jogará em casa, será um importante aliado nessa missão.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Vale a leitura

Ai pessoal, lá no site BasketBrasil, aonde eu trabalho, fiz uma matéria especial falando sobre a torcida joseense. Ficou bem legal.


Vale a pena a leitura. Vai lá:  http://www.basketbrasil.com.br/2012/02/27/torcida-joseense-o-panico-dos-adversarios/

Não é bem assim, né Hélio Rubens?

Todo mundo já deve estar sabendo que o Franca foi eliminado da Liga das Américas ao vencer o Fuerza Regia por 89 a 83, mas diante dos péssimos resultados nas duas primeiras rodadas, para continuar na competição, a vantagem francana teria que ser no mínimo de 57 pontos, mas acabou sendo de apenas seis.


Depois da eliminação, o treinador Hélio Rubens, disse: "Não conseguimos a classificação, mas vencemos um time que ganhou do Pioneros, donos da casa e equipe na qual não conseguimos passar. Essa vitória mostra o quanto estamos crescendo e sempre nos superando. Além disso, vencer nos dá moral e confiança no nacional. Vamos com muita motivação para o NBB


Com todo respeito ao Hélio, mas não vi superação nessa campanha. Sair com uma vitória apertada, contra um time sem muita tradição e deixar uma competição com apenas um bom resultado em três jogos, sendo que na estréia perdeu por 31 pontos de diferença para o Pioneros de Quinta Roo, não é o que se pode chamar de superação.


É claro que o treinador, o capitão da equipe ou qualquer outro membro que seja respeitado pelos demais jogadores, sempre tem que dar aquela moral, falar que o time está indo bem, mas os resultados não estão aparecendo, e aquilo tudo que nós já sabemos.


No final, Hélio diz que vencer "nos" da moral para o nacional. Vencer uma partida? Que moral? Esse era um torneio para fazer a equipe brasileira voltar com tudo para o NBB, mas foi desastroso.


É complicado cornetar os atuais vice-campeões do nacional, mas uma equipe tão tradicional, uma cidade que é conhecida como a capital do basquete, não pode continuar a ter esses resultados como está tendo.

Kobe Bryant faz história no All-Star Game

O All-Star Game de Orlando entrou para a história, não por causa do pivô da cidade, Dwight Howard, mas por causa de Kobe Bryant, que depois de dar uma cravada (na foto abaixo), no terceiro período, se tornou o maior cestinha da história do confronto festivo, fazendo, até então 264 pontos, ultrapassando Michael Jordan, que tem 262. Kobe não parou por ai e terminando a partida com 27 pontos, elevou o recorde para 271 pontos. Além do recorde, o astro também pôde comemorar a vitória, afinal, o oeste venceu por 152 a 149.

A cravada que lhe deu o recorde
Uma noite mágica para o astro do Los Angeles Lakers, que se não fosse pelos 36 pontos de Kevin Durant, que foi eleito o MVP da partida, o título de melhor jogador iria para o camisa 24, que se tornaria o maior ganhador do prêmio na festividade, mas esse recorde terá que ficar, no mínimo, para o ano que vem.

É, o oeste venceu e contrariou a expectativa desse blogueiro aqui e de 90% de vocês, leitores, afinal, essa foi a porcentagem que escolheu o leste como vencedor do confronto, aqui, na nossa enquete.

Foi por pouco que o nosso palpite não se confirmou, pois apesar do oeste ter dominado o marcador durante todo o jogo, no finalzinho, o leste teve a oportunidade de virar a partida, mas depois de um passe mal recepcionado por Dwyane Wade e uma escolha errada de LeBron James, que tinha a bola para virar a partida, mas preferiu dar um passe, que acabou errando, as chances da conferência da camisa azul acabaram.

No geral, esse All-Star Weekend foi abaixo dos outros, mas o All-Star Game acabou salvando essa edição. Dizem que a última impressão é a que fica,\se realmente for assim, a edição de Orlando cumpriu bem o seu papel.

NBB: Estão definidos os participantes do Torneio de três pontos da Semana das Estrelas

A 22° e 23° rodada do Novo Basquete Brasil definiu quais serão os participantes do Torneio de arremesso de três pontos, que acontecerá no dia 09 de março, um dia antes do Jogo das Estrelas. Fischer, do Bauru, atual campeão e Helinho, do Franca, já estavam classificados, pois Fischer tem o direito de defender o título e Helinho é o representante da cidade.

Fischer vai tentar a terceira conquista
Os demais competidores tiveram que arremessar 25 bolas em um minuto e os quatro que mais acertassem bolas, estariam na disputa.

Empatados com 16 acertos, Robert Day, do Uberlândia, Pedro, do Paulistano e Rossi, do Brasília, garantiram a vaga, junto com Paulinho, do Pinheiros, que acertou uma bola à menos. Benite, do Limeira e Leandro, do Minas Tênis Clube, ficaram no quase, acertando 14 bolas cada um.

Será que alguém vai conseguir tirar o título das mãos do jogador do Bauru? Vale lembrar que Fischer também faturou a primeira edição, disputada em 2009. 

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Franca Basquete em: Uma missão quase impossível

A equipe francana iniciou a sua trajetória na Liga das Américas na última sexta-feira, perdendo feio, logo de cara, para o Pioneros de Quintana Roo, por 104 a 73 e, na noite de ontem, contra os argentinos do Union Formosa, por 92 a 75. 


Armador ,Helinho, será fundamental na partida de hoje
Hoje, os comandados de Hélio Rubens farão a sua última partida na primeira fase, buscando a classificação diante do Fuerza Regia, às 21h, mas essa missão será quase impossível, já que o time brasileiro terá que ganhar no mínimo por 57 pontos de diferença para avançar à próxima fase e ainda por cima torcer pela vitória do Union de Formosa sobre o Pioneros de Quintana Roo. 


Quase impossível ou totalmente impossível? Se continuar a jogar o basquete que vem mostrando nesta temporada, praticamente impossível, já que corre o risco até de terminar a competição sem nenhuma vitória. Mas no basquete não há nada que não possa ser realizado, pois no esporte a magia acontece, é aonde o impossível tem vez e adora aparecer. Mas nada vem por sorte ou por acaso, para fazer esse tal de impossível, Helinho, Atílio e companhia terão que suar e muito a camisa, principalmente na defesa, para poder continuar a sonhar com o título que poderá salvar a temporada. 

Na nossa enquete deu leste

Com a maioria esmagadora, o leste venceu a enquete feita para saber quem levaria a melhor no All-Star Game dessa noite.


Não houve equilíbrio, pelo contrário. O leste teve 90% dos votos. 


Agora vamos esperar por mais tarde para saber que vocês tem razão ou se o oeste vai surpreender os leitores desse blog.


Obrigado à todos que votaram.

Especial All-Star Game: Um campeonato de enterrada que pouco empolgou

Ontem à noite eu vim correndo para casa para não perder o campeonato de enterradas, o evento que mais me chama a atenção durante a semana das estrelas dos Estados Unidos, mas confesso que esse ano, senti que deixou a desejar. 

Tirando uma enterrada sensacional de Jeremy Evans, que cravou duas bolas, como você vê na imagem ao lado, que inclusive valeu o troféu para o jogador, as demais foram bem normais, nada para se dizer "OHHHHHH", pelo menos não com espontaneidade.


Confira a enterrada no vídeo abaixo:





Essa enterrada salvou a edição, no mais, como já disse, tudo normal.


Não sei o que vocês acham, mas para mim, quem tem que participar desses torneios são os melhores, pois quando pensamos em enterrada, pensamos em LeBron James, Blake Griffin, D-Howard, entre outros. Assim poderemos ter um campeonato à altura do que o evento propõe.

Acabou a hegemonia flamenguista sobre o São José

Que grande dia que tivemos em mais uma rodada dupla no Tijuca Tênis Clube. Primeiro, o Tijuca Basquete, com um arremesso certeiro de Manteguinha, faltando menos de um segundo para o final da partida, venceu o Joinville por 91 a 89. Mas essa não era o principal jogo que o ginásio iria sediar.

Caio Torres e o Flamengo pararam na defesa do São José
Logo após o confronto citado acima, o Flamengo, que nunca havia perdido para o São José, na história do Novo Basquete Brasil, tentava a sua 11° vitória contra o time joseense, e de quebra abrir uma maior vantagem na tabela, afinal, os adversários da noite estavam na terceira posição. Porém, os comandados de Régis Marrelli não quiseram saber do retrospecto ruim contra os rubro-negros e, decididos a vencer e ultrapassar o adversário na classificação, fez um segundo e terceiro período sensacional, vencendo as parciais por 22 a 09 e 34 a 21, respectivamente, tendo vantagem suficiente para seguram a reação flamenguista no último período, quando perdeu por 29 a 15, mas venceu o confronto por 85 a 79.


Nenhuma dessas duas partidas iriam ser televisionadas, então, como de costume, lá fui eu para o ginásio, enfrentar um calor infernal na cidade do Rio de Janeiro e uma avenida praticamente fechada, afinal, era dia do desfile das campeãs do carnaval carioca. Mas mesmo sabendo disso tudo, fui, tendo a certeza, no instinto, que veria grandes confrontos.


Não sou muito de torcer para um time ou vibrar com determinada jogada, afinal, estou lá como um profissional da comunicação, sem poder revelar expressões, somente analisar a partida e passar o que lá foi visto por mim. Mas não deu para não torcer para o São José nessa noite, que teve uma atuação de gala, empurrada pela sua torcida, que sempre presente nos jogos, saiu do interior paulista para dar força à equipe. Vale dizer que as organizadas "Pânico" e "Sexto elemento", lá estavam. 


Cheguei a trocar uma ideia com o organizador da caravana, um senhor, nem tão senhor assim, conhecido como Gaia. 


Enfim, o tabu foi quebrado e agora o São José acaba tirando um peso das costas. Não é nada demais em termos do que a equipe ainda promete fazer, mas conseguir passar por um adversário complicado e fora de casa, é um resultado muito importante para o restante da competição. Não apenas pelo fato de agora os joseenses serem vice-líderes, mas também de terem vencido uma equipe que, no papel, é considerada uma das melhores da América Latina e que para muitos, assim como eu, no início da temporada, acreditavam que seria o time a ser batido, o papa títulos. Mas não é isso que o Flamengo vem mostrando até agora.


Depois do último soar do relógio, eu fui bater um breve papo com Régis Marrelli, treinador do São José, nada muito com a intenção de registrar, só mais para trocar uma ideia mesmo. Em determinado momento eu perguntei para ele se quebrar esse tabu tiraria um peso das costas da equipe. Veja o que ele respondeu:


- Não é bem tirar um peso das costas. O time está jogando muito bem e esse resultado foi merecido. A vitória é consequência do trabalho. Não adianta querer ganhar só pelo tabu. Acho que no final nós demos bobeira um pouco, poderia ter sido melhor, mas valeu muito e eu estou muito contente pelo resultado - 


Além do Marrelli, eu bati um longo papo com o pivô Murilo Becker, o jogador mais eficiente dessa edição, com excelentes médias de acertos de arremessos e com médias de duplo-duplo. Mas esse papo é para mais tarde. Primeiro postarei a entrevista lá no BasketBrasil, site para qual eu trabalho e que cobre a minha ida às partidas, só depois, creio que na terça-feira, trago ela aqui para o Planeta Cesta.


Vale a pena esperar, pois considero esse bate papo com Murilo, que aliás, já é a segunda vez que eu o entrevisto, uma das melhores, senão for a melhor entrevista que eu já fiz.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Não deixe de votar na nossa enquete

O Planeta Cesta quer saber: Quem vai vencer o All-Star Game: Leste ou Oeste? Vai aqui do lado e vote >>>>


Não custa nada, não vai cair o dedo de ninguém e você nem vai perder dinheiro, é só escolher quem vai ganhar, clicar e acabou.


Deixe a sua opinião. Faltam poucas horas para o fim da enquete.

São José busca a primeira vitória contra o Flamengo na história do NBB

Depois de vencer, de virada, o Tijuca Tênis Clube, na última quinta-feira, o São José vai em busca da vice-liderança, mas para isso terá uma missão complicada pela frente: ganhar, neste sábado, às 19h, no Rio de Janeiro, o Flamengo, que é o atual segundo colocado e nunca, na história do Novo Basquete Brasil, perdeu para o time do interior paulista, faturando todos os 10 jogos.


Tabus foram criados para intimidar, mas principalmente para serem quebrados, e é isso que os comandados de Régis Marrelli, que até o momento possuem a sua melhor campanha na história das temporadas regulares da competição, com 15 triunfos em 20 confrontos, vai tentar fazer. 


Hélio marcando Fúlvio, na partida do 1° turno, vencida pelo
Flamengo, é claro, já que nunca perdeu para o S.J
"A gente sabe da dificuldade de enfrentar o Flamengo e em casa eles são mais fortes ainda. Realmente nosso time não tem um encaixe tão bom contra eles, mas sempre tem uma primeira vez e a gente espera que seja amanhã" (hoje, no caso), comentou o treinador joseense, que complementou: “Tem tudo para ser um confronto muito equilibrado”


Acabar com uma marca, por fim em um fato histórico, encerrar um período desfavorável. Há muitas definições para "quebrar um tabu" e para Murilo Becker, Fúlvio e companhia, qualquer expressão vale, desde que no estouro da última posse de bola, o peso possa ser tirado e falar:: "Flamengo, eu passei por você". Aliás, não existe hora melhor para se conseguir a primeira vitória em NBB's contra o rubro-negro carioca, afinal, não são só apenas 10 jogos de invencibilidade que estão em jogo, mas uma posição que, apesar do número 1 representar pouco, nesse caso vale e muito.


Para o Flamengo, além de manter a invencibilidade diante do adversário, vale também a aproximação do líder Pinheiros, que vai folgar nesta rodada.


É, acho que Marrelli tem razão, tem tudo para ser um confronto muito equilibrado. Sorte dos torcedores que estarão lá amanhã. (eu serei um deles)

Especial All-Star Game: Começou a festa

Ontem foi dada a largada para o All-Star Game, com a realização das partidas entre as celebridades e depois o jogo entre os "draftados" de Shaquille O'Neal e Charles Barkley.


No time de Shaq estavam: 


Blake Griffin, LA Clippers
Jeremy Lin, NY Knicks
Ricky Rubio, Minnesota Timberwolves
Markieff Morris, Phoenix Suns
Kemba Walker, Charlotte Bobcats
Landry Fields, NY Knicks
Norris Cole, Miami Heat
Brandon Knight, Detroit Pistons
Tristan Thompson, Cleveland Cavaliers
Greg Monroe, Detroit Pistons



Já os escolhidos por Charles Barkley foram: 


Kyrie Irving, Cleveland Cavaliers
DeMarcus Cousins, Sacramento Kings
Derrick Williams, Minnesota Timberwolves
Paul George, Indiana Pacers
MarShon Brooks, NJ Nets
John Wall, Washington Wizards
Tiago Splitter, San Antonio Spurs (que acabou ficando de fora por causa de uma lesão)Evan Turner, Philadelphia 76ers
Gordon Hayward, Utah Jazz
Kawhi Leonard, San Antonio Spurs
Derrick Favors, Utah Jazz





A partida foi bem como era de se esperar, com as duas equipes permitindo o jogo do adversário, o que fez com que houvesse um show de enterradas (como essa sensacional de John Wall, que você confere no vídeo abaixo) e de ponte aéreas, terminando, é claro, com um placar bem elástico, com 279 pontos no total, divididos em 146 para o time de Charles e 133 para o time de Shaquillle O'Neal.





O MVP do jogo foi o Kyrie Irving, que fez 34 pontos e distribuiu 9 assistências.


Outro fator legal do confronto foi ver Jeremy Lin e Ricky Rubio atuando juntos. Duas das grandes sensações dessa temporada na posição de armador, Lin caiu meio de paraquedas, sem ninguém esperar atuações desse nível, já Rubio é mais ou menos a mesma coisa, pois apesar de já ter experiência olímpica e ser considerado uma das maiores revelações do basquete europeu dos últimos tempos, vinha de uma temporada fraca no Barcelona.


Gostei de ver os dois em ação juntos!


Hoje tem mais, tem All-Star Game da D-League, campeonato de arremessos de três pontos, de enterrada e muito mais.


A festa só está começando.

Para Londres, uma preparação de acordo com a expectativa

Finalmente o selecionado feminino e masculino estarão juntos novamente em uma Olimpíada, disso tudo mundo já sabe. Todo mundo já sabe também que esse fato pode ser um divisor de águas para a modalidade no Brasil, afinal, boas atuações poderão atrair investidores e chamar mais a torcida. 


Sabendo disso, a CBB resolveu fazer uma preparação digna de time que sonha com medalha Olímpica, marcando, para o dia 16 de Julho, no ginásio Verizon Arena, em Washington, dois amistosos contra os Estados Unidos.

D.Rose x Huertas, mundial de 2010,
realizado na Turquia.
Um será com as meninas do Brasil, que vão, com o seu novo comandante, Luiz Cláudio Tarallo, enfrentar, às 19:30, o "dream team women". Já às 22h, será a vez do homens medirem forças contra LeBron James, Kobe Bryant e companhia, em um teste para saber como está o nosso poderio ofensivo e o potencial de marcação.


Eu estou muito entusiasmado para Londres-2012 e confesso que essa notícia me deixou muito feliz, afinal, se uma equipe quer sonhar com medalha, não pode fazer jogos preparatórios contra Venezuela, Uruguai ou qualquer outra seleção desse nível, com todo o respeito ao selecionado dos nossos vizinhos de América do Sul.


Quem quer a glória, o máximo que um campeonato pode oferecer, tem que se preparar contra os melhores, para ver se está realmente fazendo a coisa certa, se tem que melhorar a rotação no ataque, o posicionamento na defesa, entre outras coisas.


Há teste melhor do que ter que marcar os "deuses da modalidade"? Tentar parar Kobe Bryant, Derrick Rose, LeBron James, entre outros, não será uma tarefa fácil, mas lembrem-se: é contra os melhores que se evolui. 


Até pode demorar para os próprios jogadores perceberem isso, mas quando forem duelar contra um time mais fraco, ficará nítido.


Espero que as comandadas de Tarallo e os comandados de Rubén Magnano possam aproveitar bem esse teste e, sinceramente, não cobro vitória, cobro boa atuação e jogo consciente, pois como já valei, esse é apenas um teste. O que vale mesmo é quando a bola subir em território inglês. 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Especial All-Star Game: O encontro entre três titulares do leste

Faltando poucos dias para o All-Star Game, que vai acontecer no próximo domingo, a NBA viu, na noite de ontem, o encontro entre três dos cinco titulares da equipe do leste, com o Miami Heat recebendo o New York Knicks.


LeBron literalmente voou na partida de ontem
De um lado LeBron James (foto: Mike Ehrmann/Getty Images) e Dwyane Wade, sem contar o reserva do leste, Chris Bosh, do outro Carmelo Anthony. Ai fica fácil fazer as contas: dois titulares mais um reserva do All-Star Game contra um titular é igual a vitória do Miami Heat, que não deu chances ao adversário e, ignorando a "LINsanity", venceu por tranquilos 102 a 88, conquistando a 8° vitória seguida e liderando a conferência leste, com 27 triunfos e 7 derrotas, tendo vencido nove dos últimos 10 jogos.


LeBron quase, mais uma vez, terminou a partida com um triplo-duplo, mas sem ficar nem mesmo com duplo-duplo, afinal, anotou 20 pontos, pegou 9 rebotes e deu 8 assistências, sem contar os 5 roubos de bola e os dois tocos. Wade fez 22 pontos, pegou 5 rebotes, distribuiu 5 assistências e roubou duas bolas. Já Carmelo Anthony teve 19 pontos, 7 rebotes, uma assistência e um toco


No duelo entre três titulares do All-Star Game, LeBron e Wade levaram a melhor. Vamos ver agora se neste domingo eles ajudam Carmelo Anthony a vencer ou então se vai dar, ao meu ver, zebra, com a vitória do oeste. 

Oklahoma City Thunder derruba dois gigantes em dois dias

O time de Oklahoma está imparável, sendo sério candidato ao título dessa temporada e, como não canso de falar, já passou de promessa de franquia grande e hoje em dia já é realidade. Muito prova disso é a liderança da conferência oeste, com 27 vitórias e apenas 7 derrotas, mesma campanha do Miami Heat, no leste.


Westbrook, Durant e Harden. Um trio que logo logo
pode comemorar um título
Se alguém ainda tinha dúvidas do poder desse time, os comandados de Scott Brooks, que estão invictos a cinco partidas, vencendo oito dos últimos dez jogos, sendo as duas últimas vitórias contra gigantes da liga.


Na quarta-feira, a equipe dominou a partida contra o Boston Celtics, vencendo em casa por 119 a 104. "Ah, foi sorte, o Celtics não estava em uma noite boa" - você pode me dizer. Sorte? Tudo bem então. "Mandem agora o Los Angeles Lakers" - disse o Oklahoma (mentira, não disse nada). A NBA foi lá e mandou. Adivinhem o que aconteceu? Outra vitória do OKC, outra vitória com três dígitos no marcador. Dessa vez por 100 x 85, parando Kobe Bryant e companhia.


Destaques da partida? Ah, quem não sabe que é o trio de ferro, que teve Kevin Durant com 33 pontos, 4 rebotes, 6 assistências, três roubos de bola e um toco; Russell Westbrook, que fez 19 pontos, pegou 5 rebotes, distribuiu 6 assistências e roubou uma bola e Serge Ibaka, terminando o confronto com 11 pontos, 13 rebotes e 3 tocos. Pelo Lakers é a mesma coisa: Kobe Bryant, sempre ele, com 24 pontos, 6 rebotes e 3 assistências.


Ainda duvida do potencial do Oklahoma City Thunder? Não deveria!

Especial All-Star Game: A magia das estrelas

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Imagine um campeonato aonde os melhores jogadores do mundo estejam reunidos. Imaginou? Essa é a NBA! Agora imagine um jogo aonde as estrelas das estrelas, a elite do basquete mundial se encontra e, independente da conferência, é time que dá, tranquilamente, para brigar por medalha de ouro em Olimpíadas. Imaginou? Esse é o All-Star Game, o jogo das estrelas da NBA, ou melhor, o jogo das constelações da NBA, que na sua 61° edição, será realizado no próximo dia 26, na terra de um "super-herói", na terra de Dwight Howard, o "Super-homem" de Orlando.


Orlando Magic vai empresta sua casa para a edição
desse ano
Apesar de ser disputado a "vera" mesmo só no último período, quando quem está atrás quer virar para falar que venceu e quem está na frente quer terminar assim, depois da grande brincadeira dos três primeiros quartos, o All-Star Game é um espetáculo à parte, é algo que você só vê, nesse nível, em um campeonato: na NBA.


Todos os anos são praticamente os mesmo jogadores, mas é o clima que faz ser diferente, têm um ar de expectativa para saber como a estrela do Lakers vai se sair jogando ao lado do "cara" do Los Angeles Clippers e por ai vai.


No basquete mundial, o encontro entre as estrelas só perde para os Jogos Olímpicos e é claro, para a série final da NBA, que sempre é o que marca a despedida de mais uma temporada de sucesso, seja do campeonato no geral, ou de um grupo, como foi o caso do Dallas Macericks no ano passado, derrotando o estrelar Miami Heat.


Neste ano, os titulares da conferência leste serão: Derrick Rose, Carmelo Anthony, LeBron James, Dwyane Wade e Dwight Howard. Já no oeste, o quinteto titular será formado por Chris Paul, Kevin Durant, Kobe Byrant, Blake Griffin e Andrew Bynum, quase um Lakers e Clippers, se não fosse o "atrevimento" de Durant em entrar nessa turma.


Uns apostos no leste, dizendo que a equipe é mais jovem e formada pelos maiores astros da atualidade. Outros defendem o oeste, que mescla a juventude Kevin Durant com a experiência de Kobe Bryant e a força de Blake Griffin com os joelhos de papel de Andrew Bynum.


Ainda não é a hora de fazer um diagnóstico para apontar quem vai sair vencedor dessa grande festa, mas se fosse para fazer, eu escolheria a conferência leste, que além de ser mais talentosa, ainda conta com o reforço do Melo, que, saindo de Denver e indo para New York, atuará pela primeira vez com a camisa azul. 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A justiça foi feita: Rajon Rondo é All-Star

Não foi pela porta da frente, não foi como um jogador do calibre de Rajon Rondo, um dos melhores armadores da NBA, deveria realmente entrar no Jogo das Estrelas, mas o importante é que teremos ele, pela terceira vez, entre os jogadores selecionados para a partida, já que ele substituirá Joe Jonhson, ala-armador do Atlanta Hawks.

Rondo no All-Star Game de 2011
Jonhson não participará pois, segundo a sua franquia, ele está sofrendo com uma tendinite no joelho esquerdo e não terá condições para fazer parte de tal evento.


Antigamente eu criticava o formato de escolha para os reservas do All-Star Game, pois nunca passava pela minha cabeça, que armadores como Rajon Rondo, Steve Nash e, com grandes atuações nesta temporada, José Calderón ficasse de fora do encontro, mas hoje em dia eu até entendo, afinal o nome é Jogo das Estrelas e não Jogo dos melhores na temporada.


O que a NBA quer é ver show, ela não quer ver um cara que dá passes para a cesta. Ela quer ver o cara que entra no garrafão, se livra de todo mundo e faz uma belíssima bandeja, como costumam fazer Derrick Rose e Russell Westbrook. Não que Rajon Rondo (foto: Jeff Gross/ Getty Images) não faça, mas é mais raro, afinal, o camisa nove do Celtics é mais cérebro.


Antes que alguém venha dizendo que eu estou criticando a ida de Rondo ao All-Star Game, digo que é muito, mais muito pelo contrário. Estou super feliz com a participação dele na partida, mesmo que seja no banco, afinal, como disse lá em cima, hoje em dia eu até entendo os motivos para a escolha dos reservas, mas isso não significa que eu concordo. 


Particularmente não estou muito animado para essa edição. Gostaria de ver, principalmente o José Calderón em quadra. "Ah, mas ele está arrebentando só nesta temporada" - pode dizeres, mas não é assim que é feita a escolha? A cada ano não tem um encontro diferente? Enfim.


O jogo em si não me atrai, mas a disputa do campeonato de enterradas e dos tiros de três pontos, esse sim, vai me fazer grudar na frente da telinha.