sábado, 30 de junho de 2012

Pré-Olímpico Mundial Feminino - Japão e Canadá decidirão a última vaga para Londres-2012

Depois da classificação das donas da casa (Turquia), da República Tcheca, da Croácia e da França, mostrando a força do basquete europeu, só resta mais uma vaga para completar as 12 seleções que farão parte dos Jogos Olímpicos, e quem vai estar brigando por ela serão os times do Japão e do Canadá, que venceram o seu primeiro jogo da repescagem e amanhã irão definir quem será a última seleção participante em Londres.


O primeiro encontro do dia reservou um duelo entre dois povos de olhos puxados: Às japonesas e às Sul Coreanas. Mas às semelhanças entre às jogadoras terminaram por aí mesmo. 


Logo no primeiro período o Japão mostrou que está muito afim dessa vaga olímpica, fechando os 10 minutos iniciais com 29 pontos feitos e apenas 4 sofridos, para construir a sua vitória logo de cara. Nos quartos seguintes finalmente o equilíbrio esperado chegou, mas aí já era tarde para a Coréia do Sul, que viu às japonesas controlarem a boa vantagem adquirida nos minutos iniciais, vencendo por 79 a 51.


Se faltou equilíbrio no início de Japão e Coréia, o segundo jogo, entre Argentina e Canadá começou quente, com o placar coladinho, terminando o primeiro período com 16 x 15 para as canadenses. Mas, no segundo quarto em diante o time argentino se perdeu, anotando 4 e 6 pontos respectivamente e sofrendo 10 em cada parcial. Mesmo com a vantagem, Canadá continuou a jogar forte, fechando a partida em 58 a 41, massacrando às "nossas vizinhas", pegando 42 rebotes contra 24 e dando 12 assistências, enquanto às hermanas conseguiram somente 7 passes que resultaram em cestas.


Agora, Canadá e Japão irão medir forças pela última vaga olímpica, para tentar entrar para o seleto grupo que já conta com Brasil, campeão das Américas, China, campeã asiática, Angola, campeã africana, Austrália, campeã da Oceania, Estados Unidos, campeã mundial, Rússia, campeã européia, Inglaterra, país sede e Turquia, Croácia, FrançaRepública Tcheca e Turquia, que conseguiram a classificação nesse mesmo pré-olímpico mundial.


Lembrando que a vencedora desse confronto será a primeira adversária do Brasil nos Jogos de Londres. 


Só para refrescar a memória, aí vai os grupos do feminino:



Grupo A
Estados Unidos
China
Angola
Primeiro colocado do Pré-Olímpico
Segundo colocado do Pré-Olímpico
Quarto Colocado do Pré-Olímpico

Grupo B
Austrália
Brasil
Grã-Bretanha
Rússia
Terceiro colocado do Pré-Olímpico
Quinto Colocado do Pré-Olímpico

Permanência de Garnett será uma grande "escola" para Fab Melo

Como todo mundo já sabe, o pivô brasileiro Fab Melo, de 22 anos, foi a 22° escolha do Draft desse ano, indo parar no tradicionalíssimo Boston Celtics. Como todo mundo também já sabe, Kevin Garnett, veterano de 36 anos, será agente livre irrestrito nesse verão, podendo assinar com qualquer equipe. Inclusive, assim que a temporada havia acabado, começou a rolar um BOATO de que ele poderia ir para o San Antonio Spurs, mas, ao que tudo indica, era só mais um boato.


KG disse que não irá se aposentar e que quer continuar com o Boston Celtics, onde chegou em 2007 e, junto com Paul Pierce e Ray Allen, formou o trio de ferro daquele campeonato, levando o título para o time treinado por Doc Rivers, depois de 22 anos de espera.


Hoje, o site Boston Herald noticiou que ambos estão muito próximos de um acerto, que seria, no mínimo, por mais duas temporadas, com a possibilidade de mais um terceiro ano. A notícia é muito boa para a equipe de Massachusetts e seu torcedores, mas é melhor ainda para Fab Melo, que terá um grande "professor" para ajudar no aprimoramento de sua defesa, sua principal arma de jogo.


Brasileiro poderá aprender muito com KG
Garnett é um grande defensor, um cara experiente, que transmite muita auto-confiança e certas doses de marra, sendo um dos caras perfeitos da liga para ensinar o brasileiro a entrar na linha. Para quem não sabe, além de bom defensor, Fab Melo leva em seu currículo um baixo rendimento em seu último ano de Universidade, fator que foi fundamental para que ele não participasse da principal fase da NCAA, deixando seus companheiros na mão. Ele também tem já teve uns probleminhas com a polícia, nada demais, apenas briga de casal. Enfim, KG será, ou pelo menos esperamos que seja, um verdadeiro "professor" para ele.


Aos 36 anos, alguns podem achar que um possível contrato por mais três temporadas seja muito, mas, com certeza, KG mostrou que a idade não é um empecilho para quem realmente sabe jogar basquete. 


No playoff passado ele foi muito bem, acumulando médias de 19.2 pontos e 10.3 rebotes, fazendo 13 duplos-duplos nos 20 jogos do Celtics na pós-temporada.


Além de KG, Fab Melo também terá como grande professor o seu novo treinador, Doc Rivers, um dos melhores da liga e que sabe tirar muito proveito das qualidades de suas peças.


Diz aí: Bons ensinadores não faltarão para Fab Melo.

EUA já têm quatro baixas importantes para Londres-2012

A temporada corrida da NBA, por conta do último locaute, deixou muitos jogadores de "molho" por algum tempo, e é claro que essas lesões iriam afetar a seleção norte-americana para os Jogos Olímpicos de Londres, que começa, para o basquete masculino, no dia 29 de julho.


A lista de desfalques importantes, que conta com o pivô Dwight Howard e o armador Derrick Rose, infelizmente ganhou mais dois integrantes: Dwyane Wade e Chris Bosh, ambos do Miami Heat, atual campeão da NBA.


Com as lesões dos companheiros de Miami Heat, LeBron James será o representante da equipe nos Jogos
Wade, que foi o cestinha dos Estados Unidos na última campanha olímpica, que terminou com a medalha de ouro, não irá servir à seleção dessa vez por conta de um problema no joelho esquerdo, que segundo o próprio jogador, já está providenciando uma data para a cirurgia.


O problema de Chris Bosh é mais em cima, no abdômen, aquela mesma lesão que o tirou de boa parte dos playoffs, lembram? 



Além desses quatro nomes de peso, Mike Krzyzewski (foto), treinador da equipe, também não poderá contar com dois importantes jogadores, já que Chauncey Billups e LaMarcus Aldridge também estão lesionados.


Essa é uma notícia muito ruim para os Estados Unidos e para os fãs do basquete em geral, que sempre querem ver o melhor do que cada país têm para apresentar, mas, pensando nos americanos como um possível adversário na fase mata-mata, essa notícia é boa para nós brasileiros, já que um time com menos um pivô dominante e dois armadores talentosos, já é alguma coisa, apesar dos caras terem jogadores de sobra para poder suprir essas ausências. Só para dar um exemplo, para o lugar de Derrick Rose temos, de cara, sem pensar muito, Rajon Rondo, do Boston Celtics, Deron Williams, do Brooklyn Nets e Russell Westbrook, do Oklahoma City Thunder, três jogadores sensacionais.

Só para refrescar a memória de todos, antes dos Jogos Olímpicos, no dia 16 de julho, o selecionado brasileiro irá fazer um amistoso contra os americanos, em um excelente teste a ser realizado em Washington. Nessa partida, já poderemos ter alguma noção do que nós podemos tirar proveito dessa situação caso nos encontremos com os americanos em Londres.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Basquete Feminino - Mais quatro seleções conquistam vaga para Londres-2012

Hoje, o basquete feminino conheceu mais quatro seleções que irão para os Jogos Olímpicos de Londres.


No pré-olímpico mundial, a última chance para conquistar o direito de fazer parte da competição mais importante do mundo, a fase quartas de final foi disputada hoje, com a Turquia, dona da casa, vencendo a Argentina por 72 a 58 e garantindo a vaga junto com Croácia, que derrotou o Canadá por 59 a 56,  República Tcheca, que passou pelo Japão por 53 a 47 e a França, que aplicou o placar mais elástico das quartas, derrotando a Coréia do Sul por 80 a 63.


Ainda falta mais uma vaga para ser decidida. Os times que perderam nas quartas irão para a repescagem.


Neste sábado, às argentinas irão enfrentar às canadenses, enquanto Japão e Coréia fazem o outro jogo. No domingo, dia 1° de julho, às duas vencedoras decidirão a última vaga para os Jogos Olímpicos de Londres. 

CBB e CABB lançam campanha para Londres 2012

Faltam apenas 27 dias para os Jogos Olímpicos de Londres, e as seleções do Brasil e da Argentina prometem representar muito bem a América do Sul em terras europeias. 


Com promessa de boas campanhas, às confederações de basquete de ambos países lançaram vídeos promocionais. A CBB, Confederação Brasileira de Basquete, traz Marcelinho Machado como protagonista, em um vídeo que destaca, é claro, o retorno do selecionado masculino a uma olimpíada, se juntando novamente ao time feminino.


A campanha foi batizada como "unidos por um sonho".





Já a CABB, a Confederação Argentina de Basquete, diz que seu povo é protagonista de sonhos, que os argentinos têm coragem, enfrentam todos e fala do orgulho de suas conquistar, destacando o ouro olímpico em Atenas, em 2004.





E aí, gostaram dos vídeos?

Fab Melo irá jogar no Celtics; Scott Machado ainda está na luta para ser um NBA

A noite do Draft foi agitada, com Anthony Davis sendo a primeira escolha de 2012, vaias para David Stern e com a possibilidade de mais dois brasileiros entrarem para o melhor basquete mundo.


Não deu para o armador Scott Machado, que foi líder em assistências na temporada passada no universitário (NCAA), jogando em uma divisão mais fraca, é verdade. Mas, Fab Melo (foto), que estava cotado para ser escolhido na primeira rodada, foi parar simplesmente no maior vencedor da história da liga, o Boston Celtics, que o draftou na 22° posição. Com isso, a NBA ganhou mais um brasileiro, que irá se juntar a Anderson Varejão, Tiago Splitter, Nenê Hilário e Leandrinho Barbosa. 


Como foi escolhido na primeira rodada, Fab Melo já tem o seu contrato assegurado.


Bom defensor, o brasileiro caiu em um time que, além de tradicional, sabe trabalhar bem na defesa. Com Doc Rivers no comando e com a possível permanência de Kevin Garnett, Fab irá aprender muito e aprimorar a sua boa defesa logo em seu primeiro ano, com excelentes mestres. Situação melhor que essa só se o Tom Thibodeau ainda fosse assistente da equipe de Massachusetts. 


Para Scott Machado nada está perdido. O bom armador brasileiro ainda vai ter às "Summer Leagues" para tentar mostrar seu valor para alguma equipe. 


Vale lembrar que Jemery Lin, armador sensação dessa temporada, também não havia sido selecionado pelo draft.


Cheguei a pensar que Machado pudesse parar no Knicks, que poderia ter escolhido o brasileiro como o 48° draftado. Naquele momento, Scott Machado era apontado como o melhor jogador entre os que haviam restado. Mas, o time de New York optou por ficar com o grego Kostas Papanikolaou, que também é muito bom de bola e já faz parte da boa seleção grega.


Enfim, esse foi o Draft para os brasileiros. Fab Melo já está lá. Agora, resta a Scott Machado suar muito a camisa nesse verão para poder dizer: eu sou um NBA.


*Atualização: Scott Machado já foi convidado por Charlotte Bobcats, Cleveland Cavaliers, Atlanta Hawks, New Orleans Hornets, Toronto Raptors e Houston Rockets para participar da "Summer League". A informação é de Adrian Wojnarowski. 


Boa notícia para o brasuca. 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Com Marcelinho Machado inspirado na linha de 3 pontos, Brasil vence o seu primeiro teste de fogo

Em uma equipe com tantas estrelas internacionais, nessa noite a que brilhou mais forte foi a do rubro-negro Marcelinho Machado, que foi sensacional na linha de três pontos, acertando 5 bolas em 6 tentativas (83%), terminando a partida, contra a Grécia, com 22 pontos, para ajudar o Brasil a vencer o seu primeiro grande amistoso na preparação para os Jogos Olímpicos de Londres por 78 a 71. Marquinhos, que agora também é jogador do Flamengo, contribuiu com 17 pontos. Imaginem o que essa dupla, junto com Vitor Benite e Olivinha, irão fazer juntos com a camisa do time da Gávea.


Com o resultado, Brasil foi campeão invicto do Torneio Eletrobras
Foto: Gaspar Nóbrega/ Inovafoto/CBB
Depois de enfrentar seleções mais frágeis (Nova Zelândia e Nigéria), o selecionado de Rubén Magnano, que hoje colocou Tiago Splitter para jogar (ele fez 9 pontos e pegou 8 rebotes), conseguiu uma importante vitória, contra nada mais nada menos do que a quarta seleção melhor posicionada no ranking da FIBA, ficando atrás somente dos Estados Unidos, da Espanha e da Argentina, nessa ordem.


Confesso que não assisti o jogo em sua totalidade, mas dei preferência à nossa seleção em relação ao Draft da NBA. Do que eu vi, gostei bastante do jogo do Marcelinho Machado, com suas bolas de longa distância, que será de fundamental importância em Londres. Marquinhos novamente mostrou que tem tudo para ser titular. Tiago Splitter também encheu os meus olhos no quesito rebotes. Foram 8, como já citei acima, sendo muito mais participativo defensivamente do que quando joga pelo San Antonio Spurs, ficando, na maioria das vezes, com um posicionamento não muito bom na hora de pegar às "bolas viajantes". 


Ainda acho que falta mais assistências por parte dos nossos jogadores. Hoje foram doze, com quatro deles (Huertas, Larry Taylor, Anderson Varejão e Giovannoni) dando dois passes que resultaram em cestas.


Larry Taylor me decepcionou, jogando muito vezes na individualidade e precipitando arremessos. Larry, você está chegando agora e talvez não saiba, então vou te dar um aviso: Com Magnano, esse tipo de jogo é banco, na hora, com um bônus de esporro, se a partida estiver muito equilibrada e for muito importante, como será todos os encontros olímpicos.


A nossa apresentação no geral foi boa, tirando o segundo período, quando tentávamos cruzar bolas de um lado para o outro, que só acabaram em desperdícios, que foram 7 no 2° quarto.


Brasil jogou bem, e o mais importante, fez isso sem que Magnano tivesse que usar os seus principais trunfos por muito tempo. Para se ter uma ideia, Nenê atuou por 19 minutos, Huertas por 22, Varejão por 16 e Splitter por 20 minutos, nada sobrenatural, pelo contrário, até pouco tempo. Esse é um bom sinal.


Nesta sexta-feira o Brasil descansa. No sábado a rotina de treinamentos será retomada, já de olho no Super 4 em Buenos Aires, nos dias 5 e 6 de julho, que contará com Argentina, México e mais uma equipe a ser confirmada, em mais uma etapa de preparação para o objetivo final, que é Londres-2012.

Draft 2012 - Pela primeira vez na história uma universidade cede as duas primeiras escolhas

Não era surpresa nenhuma que David Stern, comissário da NBA, iria ser muito vaiado assim que "desses às caras" para o Draft desse ano, assim como não era surpresa nenhuma que o New Orleans Hornets iria escolher Anthony Davis, campeão por Kentucky na temporada passada, como a primeira escolha do Draft 2012, mas, ninguém esperava que o Charlotte Bobcats iria fugir ao script e escolheria Michael Kidd-Gilchrist, que estava cotado para ser a quarta, quinta escolha, por aí.


Com isso, a Universidade de Kentucky se tornou a primeira na história a ceder as duas primeiras escolhas de draft.


O trio de Kentucky - Anthony Davis (Esquerda), John Calipari, o treinador e Kidd- Gilchrist, a segunda escolha 

Charlotte Bobcats e Cleveland Cavaliers conversaram até o último minuto, já que o time de Michael Jordan queria trocar a sua segunda escolha e acabou optando por um jogador que estava cotado para ser o Cavs.


É bem provável que ambas equipes façam uma troca envolvendo o jogador.



Se preparando para Londres, seleção masculina enfrenta a Grécia, o seu primeiro adversário complicado

Depois de derrotar as frágeis seleções da Nova Zelândia e da Nigéria, nas duas primeiras rodadas do Torneio Eletrobras de Basquete, que está sendo disputado na cidade de São Carlos, interior de São Paulo, e serve como preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, os comandados de Rubén Magnano farão o seu primeiro jogo complicado nessa caminhada rumo à competição mais importante para o basquete, enfrentando, logo mais, às 21h, a Grécia, simplesmente a quarta seleção melhor posicionada no ranking da FIBA, ficando atrás somente dos Estados Unidos, da Espanha e da Argentina, nessa ordem.


Nenê fará o seu último jogo em sua cidade natal
Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/CBB
Os gregos também estão invictos no torneio organizado pelo patrocinador do Brasil. Assim, quem levar a melhor ficará com o título simbólico, mas, como todos sabemos, isso é o que menos importa. O importante será a consistência do selecionado verde e amarelo dentro de quadra.


Nos dois primeiros compromissos, não tivemos dificuldades para superar nossos adversários, derrotando a Nova Zelândia por 73 a 49 e a Nigéria por 104 a 65, mas, em ambos jogos, nossa equipe oscilou em determinados momentos, chegando a assustar. Na estréia de Larry Taylor, que também marcou o retorno de Nenê Hilário, não tivemos uma boa atuação no terceiro período. Contra os africanos, a angústia veio um pouco antes, no segundo quarto, quando perdemos a parcial por 25 a 22.


Além da expectativa da atuação do grupo, no geral, fica a pulga atrás de orelha em relação à Tiago Splitter, que foi poupado nos dois primeiros jogos. Será muito interessante se ele jogar, pois agora, contra um bom adversário, precisamos estar com o garrafão reforçado, garrafão esse que tem tudo para ter Nenê Hilário e Anderson Varejão jogando como titulares, com o jogador do Cleveland Cavaliers atuando como ala-pivô, ao contrário do que faz na NBA.


Esse será o nosso primeiro compromisso "de verdade", o primeiro jogo que vai dar para tirar alguma coisa de concreto, apesar de estarmos no início dos amistosos.

Draft 2012 poderá levar mais dois brasileiros para a NBA

Acontece hoje, às 20h, no Prudential Center, a ex-casa do Nets, que saiu de New Jersey e irá para o Brooklyn, o Draft 2012 da NBA, que irá selecionar algumas das estrelas da liga daqui há alguns anos. E, claro, algumas escolhas que serão um verdadeiro tiro no pé, como sempre acontece.


A primeira posição, que pertence ao New Orleans Hornets, já está quase certa. Se nada sair do script (o Hornets trocou o seu pivô, Okafor), os abelhas irão escolher Anthony Davis (19 anos). O pivô que atuou por Kentucky, atual campeão da NCAA.


Escolhas a parte, o que realmente interessa para nós, brasileiros, é que temos dois representantes nessa edição: Scott Machado, armador que foi líder em assistências nessa temporada do basquete universitário norte-americano, jogando por Iona, e Fab Melo (foto), pivô que atuou por Syracuse.


Pelo pouquíssimo que acompanho da NCAA e, pelo que leio do pessoal que acompanha, Fab Melo não é um grande atacante, mas é um bom defensor. O seu grande problema é o comportamento fora das quadras. 


Como sabemos, os olheiros observam tudo, tudo mesmo, desde como o cara joga, como ele se comporta quando é substituído, se ele presta atenção no jogo quando está no banco, se vibra quando está no banco, se tem um bom comportamento fora das quadras, se fala muito durante o jogo, enfim, tudo o que você possa imaginar. Sendo assim, comportamento do brasileiro pode pesar negativamente na hora de um time decidir escolher ele ou não.


Segundo sites americanos, Fab Melo (22 anos) está bem cotado, podendo ser escolhido na primeira rodada, provavelmente na 29°, o que já lhe garante um contrato. Já Scott Machado (22 anos) deve ser escolhido na segunda rodada, segundo esses mesmos sites, o que não garante um contrato logo de cara, obrigando o brasileiro a mostrar serviço durante a pré-temporada para conseguir algo no melhor basquete do mundo.


Vamos ficar na torcida pelos brasileiros.

No terceiro amistoso contra a Austrália, seleção feminina perde por 44 pontos de diferença

Juro que eu tentei acordar para assistir o terceiro amistoso da seleção feminina em território australiano, mas o horário (6h) não me ajudou muito a levantar da cama.


Com Adrianinha reforçando o Brasil e Lauren Jackson a Austrália, as donas da casa novamente levaram a melhor, vencendo com tranquilidade, por 102 a 58, em uma partida não muito inspirada principalmente do nosso garrafão, que conseguiu fazer somente 10 pontos dentro da área pintada.


Érika foi a mais eficiente do time brasileiro, com +15.
Foto: Michelle Couling/ Divulgação
Novamente Iziane Marques foi a líder dentro de quadra, fazendo 18 pontos e dando duas assistências em 24 minutos jogados. Érika, com 12 pontos e 9 rebotes em 31 minutos em quadra, também merece destaque. Aliás, os nove rebotes da nossa pivô fez com que o estrago fosse menor, já que o nosso selecionado conseguiu pegar apenas 16 rebotes, sendo superadas pelas adversárias, que conseguiram 48. Só Abby Bishop teve 11, quase a totalidade do time de Tarallo.


No primeiro período ainda conseguimos fazer frente, perdendo por 21 a 18, mas, nos quartos seguintes, esses foram os resultados (todos contra): 22 x 9 - 29 x 19 - 30 x 12.


Agora a nossa seleção continuará a preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, enfrentando Cuba, nos dias 06 e 08 de julho, em Foz do Iguaçu, os Estados Unidos, nos dia 16 de julho, na casa das adversárias e os times da China, França e novamente a Austrália, em um torneio na França, entre os dias 20 e 22 de julho.

Natália Burian concede entrevista ao site da LBF após ser flagrada no exame antidoping

Depois de ser flagrada no exame antidoping no dia 24 de março desse ano, após a derrota do Catanduva (seu time) para o Ourinhos Basquete, por 72 a 69 e pegar uma suspensão de 18 meses, por uso Nandrolona, substância que dá aumento de massa muscular e mais força física, a armadora Natália Burian, de 27 anos, que já teve passagem pela seleção brasileira, concedeu uma entrevista ao site oficial da Liga de Basquete Feminino. 


Entre outros assuntos, a jovem atleta falou do momento difícil na carreira, do apoio dos familiares e o que pretende fazer durante esse período de 18 meses que estará impossibilitada de entrar em quadra. (clique aqui e veja a entrevista completa)


"Vou continuar fazendo o que mais amo nesta vida que é treinar e manter a forma para quando voltar estar bem e preparada para qualquer situação do meu time"  - Declarou a jogadora.


Apesar do resultado do julgamento, que foi dia 15 de junho, ter sido divulgado no dia 22 do mesmo mês, a pena começa a ser contada a partir do dia em que foi flagrada, ou seja, dia 24 de março. Assim, Natália poderá voltar a praticar sua profissão em setembro de 2013.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Brasil massacra Nigéria e vence segundo amistoso seguido

No segundo amistoso preparatório da seleção brasileira, dessa vez contra a Nigéria, já era de se esperar um confronto tranquilo, o que realmente foi, com a nossa seleção massacrando a equipe africana, vencendo por 104 a 65. 

Contando com Marcelinho Huertas, poupado no primeiro jogo, contra a Nova Zelândia, o Brasil teve o auge da sua atuação logo no primeiro período, quando começou arrasador, abrindo 13 a 0 nos minutos iniciais e fechando a primeira parcial em 29 a 7.

Magnano novamente poupou Tiago Splitter. Augusto Lima e Leandrinho Barbosa não entraram em quadra. Com a provável dupla de armadores para Londres, (Huertas e Larry Taylor) Nezinho acabou atuando por apenas 5min44seg, enquanto Marcelinho Huertas jogou por 18 minutos, pegando 3 rebotes, recuperando uma boa e dando sete assistências. Larry Taylor fez 3 pontos, pegou 1 rebote, recuperou uma bola e deu 5 assistências em 15min20seg jogados.

Varejão terminou a partida com duplo-duplo
Foto: Gaspar Nóbrega/ Inovafoto/CBB
O nosso cestinha na noite de hoje foi Anderson Varejão (foto), que fez 18 dos 19 pontos tentados, pegou 11 rebotes e deu 4 assistências. Dessa vez o jogador do Cleveland Cavaliers atuou mais tempo com Nenê Hilário, que fez 10 pontos, pegou 2 rebotes, recuperou 3 bolas e deu 2 assistências, mas, nos segundos finais foi excluído da partida, com 5 faltas. (falarei disso mais à frente)

Sendo testado em alguns momentos como ala, Guilherme Giovannoni se saiu bem, matando 4 bolas de três pontos em 7 tentativas, sendo seguido por Marcelinho Machado, que teve 50% de acerto, tentando 6 bolas.

Contra um adversário mais fraco, o Brasil mostrou evolução nas bolas longas em relação ao jogo contra a Nova Zelândia, quando havia matado 5/19 (26%). Na noite de hoje foram 12 acertos em 22 tentativas (55%). Melhoramos também nos lances livres, matando 18 pontos dos 25 tentados, acertando 12% a mais do que no primeiro teste, quando tivemos 60% de aproveitamento. Mas, repito: contra um adversário mais frágil.

Contra esse mesmo adversário mais frágil, permitimos uma derrota no segundo período, quando fizemos 22 pontos e sofremos 25, a maioria de Oguchi, que terminou com 21 pontos. No terceiro quarto voltamos a permitir muitos pontos dos nigerianos, sofrendo 20 (fizemos 29). Mas, antes dos 4 minutos finais para o último tempo de jogo, vencíamos por 20 a 6, ou seja, em quatro minutos sofremos 14 pontos, o que não é legal contra nenhuma seleção, principalmente contra a Nigéria.

Outro problema que me incomodou foram às faltas de Nenê. O pivô brasileiro foi excluído da partida, se complicando com faltas em um amistoso, contra um adversário que, como já cansei de falar, é fraco. Magnano tem que ficar esperto com isso aí. Se Nenê tiver problemas com faltas em um jogo importante nas Olimpíadas, como a partida contra Espanha, por exemplo, pode nos complicar, principalmente pelo fato do jogo contra os espanhóis ser o último da primeira fase, ou seja, se tudo der certo, essa será a partida que definirá o primeiro do grupo, o que pode fazer toda a diferença na trajetória daí em diante.

Nesta quinta-feira, às 21h, jogaremos contra a Grécia, no primeiro confronto que podemos chamar de bom, de um verdadeiro teste. 

Vamos ver como a nossa seleção irá se comportar contra um time mais cascudo, com mais bagagem nas costas.

Espero que continuemos a vencer bem.

O assunto agora é seleção feminina de base

A ex-jogadora e agora treinadora Janeth Arcain, convocou, nesta quarta-feira, 16 jogadoras para participar da fase de preparação para o Mundial sub-17, que será disputado em Amsterdã (Holanda) entre os dias 17 e 20 de agosto. 

Confira abaixo a lista de convocadas:

Bianca Araújo da Silva – pivô - 16 anos
Camila Pereira da Silva – ala - 17 anos
Carla Patrícia Silva Lucchini – armadora - 16 anos
Caroline Fernanda dos Reis Oliveira – ala - 15 anos
Daphner Pezavento Porto – pivô - 17 anos
Izabella Frederico Sangalli – ala - 17 anos
Kananda Ribeiro Benedicto – ala/pivô - 16 anos
Kawanni Silva Dantas Firmino – ala - 16 anos
Laís Cristina Ferreira da Silva – ala - 17 anos
Larissa Jerônimo Carneiro – armadora - 15 anos
Letícia da Silva Marcelino – armadora - 17 anos 
Maíra Fernanda de Andrade – pivô - 16 anos
Monique Teresa Soares Pereira – pivô - 15 anos
Raphaella Monteiro da Silva – ala - 17 anos
Tayna Fernanda dos Reis – armadora - 16 anos
Vitória Maria Domingos Marcelino – pivô - 16 anos

As atletas se apresentarão no dia 08 de julho, às 18h, para iniciar a fase de preparação, que será feita na cidade de Louveira, em São Paulo.

Essa será a segunda vez que o mundial da categoria será organizado. Na primeira vez, em 2010, a sede foi a França. O título ficou com as norte-americanas.

O Brasil está no grupo "B", junto com Austrália, Turquia, Japão, Holanda e Espanha. As quatro melhores equipes avançam.

Também nesta quarta-feira, a seleção sub-18, comandada por Júlio César Patrício, teve suas 16 atletas conhecidas para a fase de preparação para a Copa América da categoria, que será disputada entre os dias 15 e 19 de agosto, na cidade de Gurabo, em Porto Rico.

Veja abaixo os nomes convocados:

Carolina dos Santos Ribeiro - armadora - 17 anos
Gabriela Martins de Oliveira - armadora - 18 anos
Ana Carolina Calixto Demori - armadora - 17 anos
Alana Gonçalo da Silva - armadora - 17 anos
Natalia Maria Hausmann - ala/armadora - 17 anos
Estela Arantes Gregório - ala - 17 anos
Maria Cláudia Fonseca Teixeira - ala - 18 anos
Bruna Werberich - ala - 18 anos 
Isabela Ramona Lyra Macedo - ala - 18 anos
Caroline Gnan Ficher - ala - 18 anos
Ana Carolina da Silva Borges - ala - 18 anos
Vanessa Fausto Gonçalves - ala/pivô - 17 anos
Thamara Silva de Freitas - pivô - 17 anos
Alana Schossler Arias - pivô - 17 anos
Maria Carolina Ferreira de Oliveira - pivô
Martha Silva Imoniana - pivô - 18 anos 

As jogadoras se apresentarão no dia 08 de julho, às 20h, em Uberlândia, que será palco da fase de preparação.

O Brasil está no grupo "B", junto com Canadá, México e Porto Rico.

Só por curiosidade, das 32 atletas convocadas para as duas equipes, 26 delas são paulistas, três cariocas, uma maranhense, uma gaúcha e uma paranaense. 

Por aí, já dá para ver onde o Brasil está se destacando no basquete de base.

Vale lembrar que, nesta quinta-feira, às 06h, a seleção feminina adulta irá jogar o terceiro amistoso contra a Austrália, visando a preparação para os Jogos Olímpicos de Londres. Nos dois primeiros confrontos acabamos saindo derrotados.

Agora não falta mais nada

A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) resolveu o problema do seguro de Leandrinho Barbosa e pagou a alta quantia de US$ 123 mil para poder contar logo com o jogador para a preparação para os Jogos Olímpicos de Londres.


O valor do seguro foi muito superior ao normal e mais trabalhoso de se resolver, já que o jogador não tem vínculo com nenhum time do melhor basquete do mundo. Com a promessa de que o depósito será feito até o final do dia, Leandrinho deverá estar à disposição de Rubén Magnano já na semana que vem, quando o Brasil irá até a Argentina para disputar mais um torneio preparatório. 


Por se tratar de uma transferência internacional, o processo é mais demorado, por isso, Leandrinho não poderá entrar em quadra nos dois jogos restantes do Torneio Eletrobras de Basquete, contra a Nigéria, hoje, às 21h30 e contra a Grécia, amanhã, às 21h.


Leandrinho está perdendo alguns jogos durante a preparação, é verdade, mas a situação poderia ser pior, já que se não aceitasse pagar o valor atual, a CBB teria que esperar a abertura de negociações na NBA, que irá acontecer somente no dia 10 de julho, ou seja, seria muito tempo de espera, quase que um atleta perdido nesse período, afinal, se tudo fosse resolvido no primeiro dia da abertura de transferências, L.B teria apenas 18 dias antes da estréia contra a Austrália.


Pronto, agora não falta mais nada.

Com a final da Libertadores, será que o público comparecerá para o jogo do Brasil?

Hoje à noite, às 21h30, a seleção brasileira fará o seu segundo amistoso preparatório para os Jogos Olímpicos de Londres, encarando a Nigéria, na segunda rodada do Torneio Eletrobras de Basquete, que está sendo disputado na cidade de São Carlos, interior de São Paulo.


É claro que os horários já estavam planejados há algum tempo e ninguém poderia imaginar que, nesse exato momento, o Corinthians, que possui uma das maiores torcidas do Brasil, estará fazendo uma partida histórica, disputando o seu primeiro jogo de uma final de Libertadores, a competição mais importante do continente americano, só isso. 


"Vai ser complicado isso, né? Vou tentar correr para ver se pego pelo menos o finzinho do jogo. Uma pena que seja no mesmo horário" - declarou Nezinho ao site do jornal Lance, que fez uma matéria sobre o assunto, como você pode conferir clicando aqui.



Se não fosse o Corinthians, seria o Santos, o que daria uma repercussão menor, mas, ainda sim, afetaria o público presente no ginásio de São Carlos, afinal, o torneio está sendo disputado no Estado dessas equipes.


Não sei o que a CBB pretende em não modificar o horário de jogo, colocando-o para 19h, por exemplo e adiantando também o confronto entre Grécia e Nova Zelândia, que está marcado para o horário citado acima. 


Ontem à noite, quando vencemos a Nova Zelândia por 73 a 49, a torcida não compareceu em bom número, aliás, ficou muito a quem do que essa equipe merece, afinal, esse é o time olímpico, o time principal, que conta com as nossas maiores estrelas da modalidade. Logo mais, esse cenário deve se repetir, muito por conta da tal final de Libertadores e o pior, a audiência do canal responsável pela transmissão deverá ser afetada, ou seja, pouco público no ginásio e menos pessoas vendo pela TV, tudo por conta do futebol, o esporte número um do nosso país.


É claro que o que vale é o Brasil em quadra e uma boa apresentação, afinal, o basquete não tem que se preocupar com jogos de outras modalidades, mas, pelo menos na minha visão, a torcida é um fator muito importante, não só na nossa preparação para Londres, mas também para o ressurgimento do basquete, pois não importa somente os resultados, se não for amado, não tiver uma proximidade com o público, não terá carinho por parte das mesma, não terá o seu lugar destinado no coração dos brasileiros, o que o basquete tanto precisa reaver.


Essa é uma chance raríssima de podermos acompanhar, em nosso território, os nossos melhores jogadores. Começou estranho, com um torneio sendo disputado no interior. Se fosse em Franca, tudo bem, mas São Carlos não se mostra um ponto atrativo para o basquete. Agora, um jogo no mesmo horário da final da Libertadores, quando o Brasil se dividirá em dois: os que torcerão para o Corinthians e os que torcerão contra.


Onde o jogo do Brasil se encaixará nisso tudo?

terça-feira, 26 de junho de 2012

Brasil oscila no terceiro período, mas saldo é positivo no primeiro jogo preparatório para Londres

Nenê Hilário voltou a vestir a camisa da seleção, Larry Taylor defendeu pela primeira vez o seu país "adotivo" e o Brasil, treinado por Rubén Magnano, venceu o primeiro amistoso preparatório para o Jogos Olímpicos de Londres, passando, com facilidade, pela Nova Zelândia, pelo placar de 73 a 49, na primeira rodada do Torneio Eletrobras de Basquete, que está sendo disputado na cidade de São Carlos (SP), cidade natal de Nenê.


Nenê voltou a vestir a camisa brasileira
Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto
Sem Marcelinho Huertas e Tiago Splitter, poupados, e Leandrinho Barbosa, que ainda não resolveu sua questão do seguro, Magnano começou a partida sem força máxima, deixando Larry Taylor, teoricamente o reserva imediato de Huertas e Anderson Varejão no banco, iniciando com Raulzinho, Marquinhos, Alex Garcia, Guilherme Giovannoni e Nenê.


Como já era de se imaginar, dominamos a partida, principalmente nos dois primeiros períodos, quando fizemos 19 e 14 pontos, respectivamente e, com uma defesa muito boa, marcando pressão em determinado momentos, sofremos 9 pontos nos 10 minutos iniciais e 7 no segundo período. Aliás, a boa defesa do time brasileiro foi uma grande notícia nesse início de preparação. 


Praticamente estreante, Nenê teve uma boa atuação, fazendo bem o papel de intimidação, já que era nítido o medo dos jogadores da Nova Zelândia em infiltrarem enquanto o jogador do Washington Wizards estava em quadra. O pivô terminou com 9 pontos, 5 rebotes, dois tocos e 4 assistências, sendo, surpreendentemente, junto com Tait (NZE), o jogador que mais deu passes que resultaram em cestas.


A estréia de Larry Taylor também me agradou bastante, jogando sem sentir o peso da primeira partida e dando um gás defensivamente. O norte-americano se precipitou no ataque em alguns momentos, mas nada que Magnano possa conversar e modificar, afinal, estamos falando do primeiro jogo do cara, ou seja, ele quer mostrar muito serviço. Larry jogou por 18 minutos, anotando 4 pontos, pegando 3 rebotes e distribuindo duas assistências.


Os nossos cestinhas foram: Marquinhos (foto), com 14 pontos e Marcelinho Machado, com 10, ambos atletas do Flamengo.


Defensivamente eu gostei muito do time, mas, ofensivamente, achei que poderia ser melhor. Novamente vacilamos na linha de três pontos, acertando 5 bolas em 19 tentativas (26%). Chegamos a ir para o intervalo sem nenhuma bola convertida. Agora eu não me lembro bem, mas se não me engano foram oito tentativas sem nenhum acerto.


Os lances livres novamente incomodaram um pouco, com 12 acertos em 20 tentativas (60%). Assim como nas bolas de três pontos, melhoramos após o intervalo, mas, no início da partida, chegamos a desperdiçar 5 de 6.


A grande verdade é que esse é apenas o início do trabalho e os jogadores devem estar cansados, já que os treinamentos do técnico argentino são puxados. 


Por enquanto, nada de elogiar demais os acertos e criticar muitos os erros. Ainda temos muito tempo até a estréia contra os australianos. 


Amanhã, às 21h30, enfrentaremos a Nigéria, pela segunda rodada do Torneio Eletrobras de Basquete, em mais uma etapa rumo à Londres. 


Pelo o que vi hoje, acredito que estamos no caminho certo.

Pelo segundo ano consecutivo, Flamengo iniciará temporada com status de "papa tudo"

Lembram como foi no início da temporada passada para o rubro-negro carioca, com as contratações de David Jackson, Federico Kammerichs e Caio Torres? Todo mundo falava, inclusive eu, que Flamengo era o grande favorito a conquistar tudo, já que eram três grandes reforços que se juntariam à Marcelinho Machado, um dos principais jogadores do país. Mas, apesar do time "galático", a equipe do treinador Gonzalo Garcia, que será substituído por José Neto, ex-Joinville, só conseguiu levantar uma taça, ficando com o singelo campeonato carioca, derrotando o Tijuca Tênis Clube na decisão.



Depois de uma temporada abaixo do esperado, o elenco está ganhando novos nomes de peso, com às contratações de Marquinhos e Olivinha, ex-Pinheiros, e que juntos fizeram um grande NBB4, Vitor Benite, excelente revelação do basquete brasileiro nos últimos anos, Kojo Mensah, que jogou uma barbaridade nos playoffs passado, junto com o Joinville, Shilton, também do time catarinense e o jovem Gegê (foto), que defendeu o Tijuca Tênis Clube no NBB4 e jogou pelo rubro-negro na Liga de Desenvolvimento Olímpico (LDO), ficando com o título.


Para essa temporada, novamente o Flamengo está montando um timão, com cara de que pode ganhar tudo. Pra mim, o grande avanço em relação ao último conjunto não está dentro das quatro linhas, mas sim fora delas, com a aquisição de José Neto, que já se mostrou muito competente para poder assumir um time de ponta. 


Quem acompanhou o Flamengo na temporada passada, sabe que o time era muito bom e capaz de fazer a torcida ter muitas alegrias, mas, sabe também que faltava, por parte de Gonzalo Garcia, dar uma identidade à equipe, um estilo de jogo próprio, que poucas vezes pôde ser identificado, já que a "Marcelinho dependência" continuou a reinar na Gávea.


Agora o Fla terá mais jogadores talentos e, como afirmou Arnaldo Szpiro, diretor do clube, ao site Ahe! Brasil, a folha salarial ainda terá um decréscimo de 20%, já que os estrangeiros, que recebiam em dólar, não fazem mais parte do elenco.


Com os nossos reforços e a permanência de Caio Torres e Marcelinho Machado, novamente essa será uma temporada que o Flamengo poderá ser apontado como favorito para ganhar tudo, mas, dessa vez, parece que realmente o time carioca vai poder realizar em quadra tudo o que idealizou fora dela.


Será que para o NBB5 a hegemonia brasiliense está ameaçada?

O reencontro de Nenê com a camisa da seleção

Nossa, faz tempo que o pivô brasileiro Nenê Hilário não entra em quadra com a camisa da seleção brasileira, né? Pois todo esse longo tempo para voltarmos a ver Nenê pela seleção acabou.


Nesta terça-feira, a seleção brasileira começa a disputar o Torneio Eletrobras de Basquete, visando a preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, e Nenê estará em quadra, voltando a vestir a amarelinha em uma partida especial, já que o torneio será disputado na cidade de São Carlos (SP), onde ele nasceu.


O nosso primeiro adversário será a Nova Zelândia, às 21h. Na quarta, enfrentaremos a Nigéria, às 21h30 e, fechando mais uma etapa de preparação, mediremos forças contra a Grécia, às 21h.


Esse torneio irá marcar o retorno de Nenê ao selecionado nacional, que defendeu pela última vez no Pré-Olímpico de Las Vegas, lá em 2007. Vale lembrar que estava tudo certo para ele disputar o Mundial de 2010, mas uma lesão o impediu de participar.


Bom, o passado não pode ser apagado, porém, novas páginas podem ser escritas na trajetória de Nenê com o time brasileiro. Se ele jogar tudo o que sabe, nem preciso dizer que será uma das peças mais importantes de Rubén Magnano nessa volta aos Jogos Olímpicos.

domingo, 24 de junho de 2012

Damiris Dantas segue brilhando

A seleção brasileira feminina fez hoje o seu primeiro amistoso de uma série de três contra às australianas. Sem a armadoras Lauren Jackson (AUS) e Adrianinha (BRA), a nossa seleção levou a pior, perdendo por 85 a 64.

Apesar da derrota, a jovem pivô Damiris Dantas (foto), que foi draftada pelo Minnesota Lynx, teve mais uma boa atuação, terminando com 13 pontos e 11 rebotes, sendo assim a jogadora mais eficiente do selecionado brasileiro, com +19 e a terceira geral, ficando atrás somente de Abby Bishop, que fez 17 pontos, pegou 4 rebotes e deu 4 assistências, ficando com +21 e Elizabeth Cambage, que terminou a primeira partida com +26, ao fazer 18 pontos, pegar 7 rebotes e dar 3 passes que resultaram em cestas.

A brasileirinha de 19 anos não se intimida com as jogadoras mais velhas e brilha por onde passa. Foi assim nas seleções de base, no campeonato espanhol e, agora, tudo indica que será assim nos Jogos Olímpicos de Londres. 

Que jogadora, que talento que o Brasil está produzindo.

Nossa seleção feminina volta a enfrenta a Austrália, nos dias 26 e 28 de junho.

sábado, 23 de junho de 2012

O que você preferiria: Ser destaque de uma equipe com poucas chances de título ou ser campeão sem jogar?

O francês atuou apenas no último jogo,
depois que partida já estava liquidada
Os jogadores do Miami Heat certamente ainda estão comemorando o título de campeão da NBA. LeBron, Wade, Chris Bosh, Shane Battier, Mario Chalmers e outras peças importantíssimas nessa conquista, com certeza estão com as bochechas doendo de tanto sorrirem. Jogadores como Juwan Howard e Ronny Turiaf (foto) também estão super felizes com o título. Mas, será que ser campeão sem jogar é uma sensação muito melhor do que ser destaque de uma equipe mediana?

O que é melhor: Ser campeão assistindo tudo do banco ou ser o astro de uma franquia com chances menores de título, como é o caso de Rudy Gay, no Memphis Grizzlies, Kevin Love, no Minnesota Timberwolves e outras dezenas de jogadores?

Eu sempre quis saber a opinião geral. No meu modo de ver, eu preferiria ser um destaque de uma equipe que não será campeã tão cedo, mas, que possui um bom plantel, ao invés de ficar acompanhando "de camarote" o título do meu time. 

E vocês, se fossem jogadores da NBA, o que fariam com suas carreiras? Trocariam títulos por destaque dentro de quadra ou então acharia mais interessante ganhar anéis de campeão, mesmo que participasse pouco da campanha?

A enquete está lançada! Para participar, deixe seu comentário aqui em baixo.
 

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Enfim, LeBron



Demorou nove temporadas, mas o jogador que já foi eleito três vezes o melhor na fase regular, finalmente conseguiu levantar o seu primeiro troféu de campeão, ficando também com o prêmio de melhor jogador da final.


LeBron James foi espetacular, mostrando maturidade de sobra em suas declarações e um estilo de jogo muito mais "adulto", deixando de querer resolver tudo sozinho e colocando os seus companheiros para jogar. Suas 13 assistências na noite de ontem disseram isso. "The King" terminou a partida com um triplo-duplo, tendo, além dos 13 passes que resultaram em cestas, mais 11 rebotes e 26 pontos.


No texto anterior ao jogo cinco, eu havia dito que parar o trio da Flórida era complicado, principalmente pelo fato desse trio, a cada partida que passava,  conseguia ganhar mais um integrante. Bem, o quarto homem da vez foi Mike Miller, que fez impressionantes 7 bolas de três pontos em 8 tentativas, para se tornar o jogador não titular que mais bolas de três pontos matou em uma final.


Com LeBron de garçom, Chris Bosh destruindo no garrafão, fazendo 24 pontos e pegando 7 rebotes, Wade fazendo 20 pontos, pegando 8 rebotes e distribuindo 3 assistências e mais o quarto elemento, o jogo foi super tranquilo, nem parecia que era de vida ou morte para o Oklahoma City Thunder, que já não mostrava mais poder de reação no terceiro período.


Final: 121 a 106 para o Miami Heat, que vai ficar marcado na história da NBA como o time que deu o primeiro título ao astro LeBron James, que definitivamente entra para o Hall da Fama do basquete mundial.


A felicidade estava estampada no rosto de LeBron James
Sem querer colocar água no chopp do cara, temos que lembrar que foi um título em uma temporada atípica, que sofreu com o locaute e depois com o calendário apertadíssimo. Mas, com locaute ou não, ninguém pode tirar o sorriso do rosto dele. 


Vamos ser sinceros: O mundo inteiro queria ver um título de LeBron. Até quem diz que torce contra o cara, o que eu acho que é uma mentira, afinal fã de basquete é fã de caras que jogam igual ou mais que LeBron. Não é todo ano que o Draft nos dá jogadores com o nível técnico e o vigor físico do camisa número #6 do Heat.


Ganha LeBron, ganha o Miami Heat, ganha a NBA, ganha os fãs de basquete. Quem sabe não vimos o primeiro de muitos títulos de "The King"?

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Minha net está uma merda!

Pessoal, a minha internet está uma porcaria. Estou cheio de problemas com a Velox, e para postar o texto abaixo e este aviso, tive que vir em uma Lan-House.

Já entrei em contato com a Velox e eles me deram um prazo de até 48h para resolverem o meu problema, mas sabem como é, sempre demora mais.

Até eles solucionarem, o ritmo de textos aqui no blog será lento, quase parando. 

Bom, conto com a compreensão de todos e, se tudo der certo, no máximo daqui há dois dias estarei de volta!


VELOX DO INFERNO!!!!!!

O peso em cima de Kevin Durant


Hoje, quando a quinta partida da final da NBA acabar, poderemos começer o novo campeão, isso se o Miami Heat continuar a confirmar o seu mando de quadra e fechar a série melhor de sete em quatro a um, que poderia ter sido até mesmo uma varrida, se Thabo Sefolosha, no jogo um, não tivesse conseguido marcar tão bem LeBron James no último período.

A verdade é que para o Oklahoma City Thunder não há escolha. Se quiser ser campeão, terá que vencer todos os três jogos restantes, sendo esse primeiro, dentro do American Airlines Arena.

Com essa missão praticamente impossível pela frente, todo o peso irá cair nas costas do jovem Kevin Durant, de apenas 23 anos, que é um baita jogador e, na minha opinião, será melhor do que Kobe Bryant. Mas, o Oklahoma City Thunder não é feito só de um jogador, ou então de dois, se contarmos com Russell Westbrook. Para o Thunder, tentar resolver a partida no finalzinho, com arremessos forçados de ambos, não será bom. 

A produção ofensiva do Thunder é boa. A chave para vencer hoje está na defesa. Parar o trio formado por LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh é complicado, é verdade, ainda mais que a cada partida esse trio ganha um integrante a mais, formando assim um quarteto, como foi o caso de Shane Battier nos primeiros jogos da série, que foi fundamental com suas bolas de três e, no último jogo, Mario Chalmers, que fez 12 pontos nos últimos 12 minutos, para ajudar, e muito, o time da Flórida a sair com mais um bom resultado.

Hoje, a partir de 22h, o mundo irá se dividir em dois: Os que irão torcer para Kevin Durant e os que vão torcer para LeBron James.

O Heat têm outras peças para não ficar tão dependente assim de "The King", mas o Thunder, principalmente nos minutos finais, é muito dependente de Durant, que carregará o peso de tentar pelo menos fazer essa série durar mais.