terça-feira, 31 de julho de 2012

Placar baixo é problema?

Boa noite pessoal. Acabo de chegar em casa e abro o blog do Fábio Balassiano, o Bala na Cesta, que eu não deixo de ler um dia sequer. Lá, o Bala postou o resultado de uma apuração que ele fez, afirmando que a produtividade ofensiva do Brasil no jogo de hoje, fazendo apenas 67 pontos contra a Grã-Bretanha, foi a 14° pior do basquete masculino brasileiro em Jogos Olímpicos. Baita informação, mas agora vou apresentar-lhes de uma maneria mais positiva.


Vocês, que clicaram nos links acima e conferiram o post do Bala, viram que entre os piores resultados no Brasil em Olimpíadas, seis deles foram entre os Jogos de 1960 e 1964, quando o Brasil ficou com a medalha de bronze nas duas ocasiões; e quatro desses resultados nos Jogos de 1968, quando a seleção brasileira terminou na quarta colocação.


Com essas informações, constatamos que em 10 das 14 ocasiões (13 na verdade, já que os Jogos de Londres ainda está acontecendo) que o Brasil não teve uma boa produtividade ofensiva em uma ou mais partidas, o resultado final na competição foi boa, o que prova que não há necessidade de placares "gordos" para conseguir uma boa campanha. 1964 está aí para provar isso, afinal, dos nove jogos da seleção, foram quatro com menos de 62 pontos feitos, o que não impediu a medalha de bronze.


Mais importante do que fazer muitos pontos, é sofrer poucos pontos. Se o Brasil fizer só 67 pontos em todos os jogos e sofrer menos que isso, perfeito, medalha de ouro no peito. 


Ah, mesmo com o 14° pior número de pontos anotados, a seleção continua invicta em Londres e está na liderança do grupo, junto com Rússia e Espanha. 

Com a derrota para a França, Argentina pode pegar o Brasil nas quartas de final

A seleção argentina sofreu o seu primeiro revés nos Jogos Olímpicos, perdendo para a França, por 71 a 64 e entregando de bandeja a liderança isolada do grupo "A" para a time dos Estados Unidos, que venceu a Tunísia por 110 a 63 e agora é a único do grupo com 100% de aproveitamento.


"Maestro" Ginóbili fez 26 pontos na derrota argentina
Mesmo com a derrota, os argentinos permaneceram na vice-liderança do grupo, mas a situação agora não está tão boa para os hermanos, que podem enfrentar o Brasil na fase quartas de final. 


A seleção de Julio Lamas vai ter dois jogos tranquilos nos dias 02 e 04 de agosto, enfrentando, respectivamente, Tunísia e Nigéria, e no dia 06 de agosto, encara os Estados Unidos, ou seja, a campanha dos argentinos na fase de grupo tende a ser de três vitórias e duas derrotas, ficando entre a terceira e quarta posição, já que a segunda posição do grupo "A" tem tudo para ficar com a França, que apesar de não estar entre os classificados no momento e ter a mesma campanha da Argentina, com um triunfo e um revés, já enfrentou os americanos e vai enfrentar a Lituânia, que têm sido uma incógnita desde o Pré-Olímpico Europeu, Tunísia e fecha contra a Nigéria.


Do outro lado, no grupo "B", o Brasil, caso vença o próximo jogo, contra a Rússia, na quinta-feira, não só encaminha a classificação como praticamente sacramenta a segunda posição do grupo. Aí, como diz o regulamento da competição, o segundo colocado do grupo "B", que tem tudo para ser o Brasil, que deverá ficar atrás somente da Espanha, isso se não acabar na liderança, vai enfrentar o terceiro colocado do grupo "A", que tem tudo para ser a Argentina.


Já imaginou um confronto entre Brasil e Argentina logo nas quartas dos Jogos Olímpicos? Seria sensacional e, sinceramente, com a fase que o nosso basquete masculino vem vivendo, encarar os hermanos não seria nada para se temer, como há alguns anos atrás.

Que jogo foi esse, Brasil?

Depois de um bom resultado na estreia, contra a Austrália, a seleção masculina tinha um adversário mais tranquilo pela frente, enfrentando a Grã-Bretanha, uma seleção sem tradição e que só está fazendo parte dos Jogos Olímpicos por que é o país sede.


Splitter foi o destaque do Brasil, com
21 pontos e 6 rebotes
Esse era um jogo para Magnano dar um descanso a mais para nossas principais peças, como Anderson Varejão e Marcelinho Huertas e, mesmo assim, o Brasil sair de quadra com uma boa vantagem no marcador. Mas, surpreendentemente, a equipe brasileira se apresentou muito mal, principalmente no primeiro período, quando fez apenas quatro pontos, isso mesmo, quatro pontos, acertando dois arremessos em 20 bolas tentadas, sendo oito delas de três pontos. Porém, mesmo com o ataque não funcionando bem, a defesa continuou afiada, permitindo somente 62 pontos dos donos da casa e fazendo 67, para conquistar a segunda vitória em Londres-2012 e manter a liderança do grupo "B", junto com Rússia e Espanha.


O objetivo do jogo, assim como em qualquer esporte, é a vitória, e ela veio, ou seja, a missão cumprida, mas o resultado não foi como era de se esperar e alguns pontos tem que ser avaliados no confronto de hoje para o próximo compromisso, contra a Rússia, na quinta-feira, às 12h45, no jogo entre duas equipes invictas dentro do grupo.


Contra a Grã-Bretanha, o Brasil, quando não conseguia jogar lá dentro, tentou fazer o mais difícil, que é chutar de três pontos. No primeiro período foram oito tentativas e nenhum acerto. Somando os tentos do primeiro com o segundo quarto, foram 13 bolas arriscadas para acertar apenas uma. Um aproveitamento muito, mas muito ruim, o que interferiu na agressividade da seleção brasileira ofensivamente, indo para a linha de lances livres apenas uma vez antes do intervalo, com Marcelinho Machado, que fez uma cesta e ainda sofreu falta, desperdiçando o ponto extra.


A defesa, embora boa, tinha dificuldades de finalizar o seu trabalho, já que ele só termina depois que se pega o rebote. O Brasil permitiu muitos rebotes ofensivos aos donos da casa, principalmente no primeiro período. No total, foram 34 rebotes brasileiros e 41 da Grã-Bretanha, que não possui um garrafão tão forte quanto ao nosso.


Nossa apresentação foi ruim, é verdade, mas agora é vida que segue. Jogando bem ou não, a seleção brasileira está na liderança do grupo e, agora, terá que se concentrar para enfrentar a Rússia, no jogo que vai começar a definir às posições de cada seleção dentro do grupo e, consequentemente, mostrar quem terá, teoricamente, vida menos difícil na fase mata-mata.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Americanas dão show e arrasam a Angola

Fechando o segundo dia do basquete feminino nos Jogos Olímpicos de Londres, a Angola foi medir forças contra a seleção norte-americana, simplesmente vencedora das últimas quatro edições olímpicas e, como já era de se imaginar, se deu mal, perdendo feio, por 90 a 38, um resultado que, independente de qual seja o confronto, não reflete o nível técnico de uma olimpíada, afinal, por mais superior que os Estados Unidos possam ser, a Angola teve que se credenciar para fazer parte da competição (assim como todos os selecionados).


As americanas, com destaque para a atuação de Candace Parker (foto), que fez 14 pontos, pegou 12 rebotes e deu quatro tocos, foram superiores em todos os aspectos, pegando 46 rebotes contra 35 das africanas, dando 25 assistências contra apenas três das adversárias e dando 11 tocos, um número muito bom.


Essa é a segunda derrota da Angola. Já os Estados Unidos chegaram ao segundo resultado positivo, o segundo por um placar elástico, já que havia vencido a Croácia, na estreia, por 81 a 56.


Na próxima rodada, dia 1° de agosto, as americanas vão enfrentar a boa seleção da Turquia. Vamos ver se as turcas vão conseguir, ao menos, fazer uma partida equilibrada.

Seleção feminina segue sem vitórias em Londres e situação para a terceira rodada não é confortante

Como eu já havia adiantado na prévia do segundo confronto da seleção feminina nos Jogos Olímpicos de Londres, o jogo contra às russas, que são atuais campeãs europeias e detentoras das duas últimas medalhas de bronze em olimpíadas, seria uma missão muito, mas muito complicada. Mas, também falei que não era impossível, e realmente não era, tanto que o time comandado por Luís Cláudio Tarallo fez jogo duro até o finalzinho, dando bobeira nos quatro minutos finais e deixando às adversárias abrirem frente, vencendo por 69 a 59, resultado que culminou na segunda derrota do selecionado feminino brasileiro em duas partidas em Londres-2012, um cenário não muito agradável, mas acreditem, que tem tudo para piorar.


Não dá para culpar a seleção brasileira pela derrota. O time fez uma boa apresentação e foi derrotado por uma equipe de altíssimo nível, cujos os resultados recentes, que foram apresentados acima, já mostram o quanto essa equipe europeia é qualificada. O grande problema é que, na hora que for brigar pela terceira ou quarta e última vaga para a fase quartas de final, isso não vai contar. A regra é clara, como já diria o Arnaldo. Perdeu jogando bonito? Não interessa! Venceu jogando feio? Não interessa. Vitória é vitória e derrota é derrota. Com isso, a situação de Tarallo e suas comandadas começam a complicar.


Se a Rússia era um adversário difícil, agora, na terceira rodada, o buraco será mais fundo, enfrentando a Austrália, atual campeã da Oceania e medalha de prata nas três últimas olimpíadas.


Austrália e Brasil se conhecem bem, afinal,  na preparação para a competição, essas equipes se enfrentaram quatro vezes, com vitória australiana nas quatro oportunidades.


Se serve de consolo, o Brasil fez uma excelente partida contra a Rússia, com destaque para Érika, que anotou 15 pontos e pegou 18 rebotes, enquanto a Austrália perdeu, de maneira inesperada, para a França.


A terceira partida da seleção feminina em Londres, no dia 1° de agosto, será decisivo para os planos visando uma boa posição no grupo, ou até mesmo a classificação, o que não podemos negar que poderá não vir.

domingo, 29 de julho de 2012

Contra a Rússia, seleção feminina busca a primeira vitória em Londres

Não vamos nos enganar. Depois de derrota para a França, na estreia, a situação da seleção feminina brasileira ficou complicada quanto à classificação, correndo sérios riscos de chegar para a quarta rodada dos Jogos Olímpicos, para enfrentar o Canadá, sem nenhuma vitória. 


Para reverter esse quadro perigoso, o time comandado por Luís Cláudio Tarallo (foto) vai ter uma missão praticamente impossível nesta segunda-feira, tentando, a partir das 12h45, derrotar a fortíssima seleção da Rússia, atual campeã européia e que vem de duas medalhas de bronze seguidas, a primeira, justamente em cima do Brasil, vencendo a disputa pelo terceiro lugar nos Jogos de Atenas-2004, por 71 a 62.


Não vai ser fácil, isso vocês podem ter certeza. Se, em algum lugar você ler que pode pintar uma vitória tranquila da seleção brasileira, pode acreditar, é mentira. A missão é muito, mas muito complicada, mas também não é impossível.


Para conseguir sair de quadra com o resultado positivo, o time tem que passar mais a bola para Érika, que até recebeu bastante passe no jogo contra a França, mas, basicamente da armadora Karla. O que eu vou dizer agora parece contraditório, mas o time também não pode ficar só na dependência da pivô. Tarallo tem que arrumar uma maneira da equipe manter o ritmo quando Érika for para o descanso, já que a queda de produção da seleção quando a pivô brasileira foi para o banco, o que foi raro, já que ela atuou por 38 minutos na estreia, ficou evidente.


Damiris vai ter que aparecer mais e contribuir além de seu solitário um ponto na estreia. A própria Érika terá que errar menos do que os seus seis desperdícios de bola contra às francesas e terá que ser mais ativa na disputa dos rebotes, já que o time teve 33 no total, com 12 rebotes nas costas de Clarissa. Esse quesito será importantíssimo contra às russas, que pegaram 44 rebotes contra o Canadá; E claro, a seleção terá que oscilar menos.


A bola vai subir para o segundo jogo da seleção feminina em Londres. Será que nesta segunda-feira vai pintar a primeira vitória?

Olho em Jianlian Yi

Com tantas estrelas espalhadas por diversas seleções, quem diria que um post aqui no "Planeta Cesta" seria exclusivamente dedicado à um chinês, hein? É, mas está sendo, isso por que Jianlian Yi, considerado o sucessor de Yao Ming como o ídolo da seleção chinesa, justificou muito bem o seu status com junto ao seu povo e fez uma partida sensacional na derrota de seu país para a Espanha, por 97 a 81.


O ala de força, que também atua como ala-pivô ficou em quadra por 31 minutos e fez sensacionais 30 pontos, acertando 68% dos seus arremessos, pegou 12 rebotes, sendo cinco deles ofensivos e ainda roubou uma bola, para ser, definitivamente, o maior destaque da sua equipe nessa estreia, contra uma seleção fortíssima, atual vice-campeã olímpica, que conta com jogadores de alto nível dentro do garrafão, como a dupla de irmãos Pau e Marc Gasol e o "animal" Serge Ibaka, que tem um tempo de toco praticamente perfeito, diga-se de passagem.


Os números de Jianlian Yi já são suficientes para afirmamos que essa foi uma ótima atuação, mas, os adversários que ele enfrentou dão mais créditos ainda para às estatísticas do jogador que não faz tanto sucesso assim na NBA, tanto é que eu os desafio saber qual é a sua equipe no melhor basquete do mundo.


Para quem não sabe, Yi está na NBA desde a temporada 2007-2008, após ter sido a sexta escolha geral do draft de 2007, pelo Milwaukee Bucks. Com passagens também por New Jersey Nets e Washington Wizards, o chinês jogou a última temporada pelo Dallas Mavericks, tendo tímidas médias de 2.6 pontos e 1.6 rebotes em mais tímidos ainda 06mim47seg.


Vale lembrar que a China está no grupo do Brasil, e o grupo de Magnano vai enfrentar o povo dos olhos puxados no dia 06 de agosto. Até lá, já é para ficarmos de olho nesse cara.

Kevin Durant é demais

A seleção norte-americana estreou nos Jogos Olímpicos de Londres de maneira sensacional, massacrando a forte seleção da França por 98 a 71, depois de começar a partida em marcha lenta, vencendo a primeira parcial por apertados 22 a 21.


Na primeira partida dos americanos, logo de cara um excelente resultado, com destaque para a atuação de Kevin Durant, que no meio das maiores estrelas do basquete mundial consegue se destacar. Hoje foram 28 minutos de jogo e 22 pontos, sendo o maior pontuador da partida e nove rebotes, dividindo o posto de maior reboteiro junto com seu companheiro de equipe, Carmelo Anthony e o francês Ronny Turiaf.


Apesar da experiência que esse garoto de apenas 23 anos já possui, comandando o Oklahoma City Thunder, na NBA e a seleção americana no título Mundial de 2010, quando os EUA foram com o time "B", esse era um jogo diferente para Durant, que fez a sua estreia em Jogos Olímpicos, não sentindo o peso e, mais uma vez, sendo o destaque da melhor seleção do mundo.


A cada partida que assisto desse jogador eu viro mais fã dele, de verdade. A "estrada" só está começando para Kevin Durant, que ainda poderá/vai fazer muito por sua equipe, sua seleção e pelo basquete mundial.


Não gosto de fazer comparações com outros jogadores, principalmente pelo fato da época ser outra e, mesmo que seja com um grande jogador ainda em atividade, não são as mesmas condições físicas e etárias, mas, daqui há oito anos ou mais, poderemos estar discutindo o jogador Kevin Durant como um dos melhores dos últimos tempos.

O primeiro passo foi dado

Quem "madrugou" neste domingo pôde acompanhar uma partida histórica para o basquete brasileiro, com a seleção masculina vencendo a Austrália, por 75 a 71, no primeiro jogo olímpico do basquete masculino brasileiro depois de três edições olímpicas, o que é, sem dúvidas, uma partida que será lembrada por muitos e muito anos, e o melhor, lembrada de maneira positiva, com um bom resultado da equipe comandada por Rubén Magnano, que deu o primeiro e importante passo rumo ao sonho de uma medalha olímpica.


Como o placar mostra, esse foi um confronto onde a defesa ditou o ritmo, gerando um placar baixo. Houve muitos pontos de contra-ataque, primeiro com os australianos, que impuseram uma defesa muito forte, principalmente no início de partida, conseguindo abrir 06 a 00 no marcador e "deixando" a seleção brasileira pontuar depois de mais de dois minutos jogados.




Magnano rodou bem o time e apenas Huertas (foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/CBB) ficou em quadra por mais de 30 minutos. O armador brasileiro, que com certeza será algo das equipes da NBA, fez uma grande estréia, anotando 15 pontos, pegando quatro rebotes e distribuindo 10 passes que resultaram em cestas.


A mesma arma da Austrália no início de jogo serviu o Brasil após o intervalo. Com um defesa bem plantada,  a nossa seleção aproveitou muito bem o contra-ataque. Não consegui ver ao certo quantos pontos o time brasileiro conseguiu fazer em cima dos erros australianos, mas, ainda no terceiro período, eram mais de 20 pontos em um total de 53, até aquele momento, o que mostra a importância defensiva para a construção desse resultado, que foi suado, até de maneira desnecessária, já que o adversário não se impôs para além do primeiro quarto de jogo, mas, enfim, foi só a estréia, e o que vale foi o resultado positivo.


O próximo compromisso da seleção brasileira será nesta terça-feira, contra a Grã-Bretanha, em um jogo que, teoricamente, será tranquilo e que dará a chance de Magnano descansar mais suas principais peças, principalmente Huertas, que não poderá estar sobrecarregado fisicamente no final da primeira fase e para às quartas de final, por exemplo.


Começamos com o pé direito. A única ressalva fica mesmo pelo péssimo aproveitamento na linha de três pontos, quando o Brasil tentou 15 bolas e acertou apenas duas; Marcelinho Machado, que basicamente entra em quadra para fazer essa função, sentiu o peso da estréia e, em oito chutes, acertou apenas um. Sorte do Brasil que os australianos também foram péssimos nos três pontos, acertando quatro bolas em 22 tentativas.

Edson Ferreto assume o Ourinhos Basquete

Os Jogos Olímpicos de Londres estão aí, mas não é só da competição que o basquete vive nesses dias de encontro entre às melhores seleções do mundo.


Bem longe da Europa, o Ourinhos Basquete anunciou o treinador Edson Ferreto (foto), que comandou o Catanduva Basquete Clube nas duas primeiras edições da Liga de Basquete Feminino, como o novo treinador da equipe.

Edson Ferreto é um técnico experiente e vem para substituir o "monstro" do basquete brasileiro, Antonio Carlos Barbosa, que estava na equipe desde 2010.

Agora, com Ferreto, Ourinhos, pentacampeão brasileiro, vai em busca do seu primeiro título da Liga de Basquete Feminino, depois de bater na trave nas duas primeiras edições, perdendo para a equipe de Americana, na temporada passada e para o Santo André, na primeira edição.

Nas duas primeiras participações na LBF, Edson Ferreto levou o Catanduva ao quarto e terceiro lugar, respectivamente.

sábado, 28 de julho de 2012

Na estreia em Londres, seleção feminina sofre "apagão" no quarto período e perde para a França

Karla teve uma boa estreia, anotando 13 pontos e roubando três bolas.
Foto:Gaspar Nobrega/Inovafoto/CBB
O início de partida parecia ser promissor para a seleção brasileira feminina, com boas defesas, bom entrosamento entre Karla e Érika e uma obediência tática muito grande, escolhendo o melhor momento e usando bem a pivô dentro do garrafão, o que fez com que o time de Tarallo abrisse 07 a 03, acertando todos os seus arremessos. Mas, o bom início foi uma doce ilusão. O selecionado feminino não conseguiu manter o ritmo nos períodos seguintes, apesar de ir para o último quarto com o jogo aberto. Porém, sofrendo o famoso "apagão" do basquete brasileiro, o selecionado nacional acabou perdendo a partida por 73 a 58, sofrendo 21 pontos e fazendo somente nove na última parcial, logo no momento em que mais precisava.


Pode até parecer precoce dizer que a situação do time de Tarallo agora ficou complicada, mas, na verdade, não é precoce não. Apesar de ser somente a estreia, esse jogo era decisivo para os planos do Brasil para o restante da competição, já que nas duas próximas rodadas vai enfrentar simplesmente às russas (segunda-feira), atuais campeãs européia e duas vezes seguidas medalha de bronze, e a Austrália (quarta-feira), que levou a medalha de prata nas três últimas edições olímpicas, ou seja, se nada sobrenatural acontecer, estamos, agora, falando de um início de competição com três reveses. Aí vai sobrar apenas mais dois jogos para tentar vencer: um contra o Canadá (sexta-feira) e outro contra a Grã Bretanha (próximo domingo), dois jogos totalmente vencíveis, mas que vai fazer com que a seleção fique em uma posição ruim na classificação, isso se vencer esses dois jogos.


O que mais impressionou nesse "apagão" no quarto período, é que a França não pressionava, o Brasil tinha espaço para armar uma boa jogada, o que acabava não acontecendo, mesmo com a presença de duas armadoras em quadra.


Agora é esquecer essa derrota e tentar o impossível, derrotando às fortíssimas seleções da Rússia e da Austrália para melhorar a situação quanto posicionamento no grupo, que não é bom atualmente.

Vai subir a bola para o basquete feminino em Londres

É hoje pessoal, a estreia do basquete nos Jogos Olímpicos de Londres, com as mulheres entrando em quadra neste sábado. 


A pivô Érika será um dos trunfos da seleção
Foto: Colin Foster/CBB 
Dos seis jogos, o que interessa de verdade para nós é a partida das 16h, que terá o selecionado de Luís Cláudio Tarallo debutando na competição, contra a França.


Na fase final de preparação, o Brasil enfrentou o time francês e acabou perdendo por 67 a 57, na primeira partida após o corte de Iziane Marques.


Daquele confronto até esse sábado, algumas coisas mudaram, inclusive, o rendimento das meninas do Brasil, o que é o mais importante. O time mostrou que não se abalou com o corte de Izi e deu a volta por cima, fazendo um jogo disputadíssimo contra a forte seleção da Austrália, atual três vezes medalha de bronze. Depois foram duas vitórias, contra China e Croácia.


O famoso friozinho na barriga pode ser um adversário a mais, mas a verdade que isso também irá acontecer com a seleção francesa. 


Para iniciar a competição com o pé direito, a seleção canarinha tem que ficar de olho na dupla Gruda e Lawson-Wade, que juntas fizeram 28, dos 67 da França, no amistoso contra o Brasil (Gruda ainda pegou 11 rebotes); Érika, uma das melhores pivô do mundo e que vem de duas grandes partidas, tendo feito 10 pontos e conseguido 10 rebotes contra a China e 18 pontos e 15 rebotes contra a Croácia, deve ser mais utilizada pelo esquema de Tarallo, não só na questão de ajudar com os pontos dentro do garrafão, mas também para se sentir bem dentro do jogo e contribuir com os rebotes, o que será importante para a construção de um bom resultado; No amistoso contra as francesas, foram 29 rebotes do Brasil contra 34 das adversárias.


Vai começar a caminhada da seleção feminina nos Jogos Olímpicos de Londres. Amanhã será a vez do time masculino.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A décima participação do basquete feminino em Jogos Olímpicos e um pouco da história

A história do basquete com os Jogos Olímpicos começou em Berlim, nos Jogos de 1936, mas somente depois de oito edições da modalidade no masculino é que o basquete feminino passou a fazer parte do calendário, estreando, em 1976, nos Jogos de Montreal, no Canadá.


De lá para cá já foram nove edições. E a partir deste sábado, Londres-2012 sediará a 10° participação das mulheres em uma olimpíada, um fato histórico.


A seleção norte-americana, franca favorita à medalha de ouro, domina completamente a modalidade, com seis conquistas, perdendo apenas em duas edições, quando foi vice-campeã ao ser derrotada para a União Soviética, na final da primeira edição, terminando com uma campanha de três vitórias e duas derrotas, nos Jogos que reuniram seis equipes e ficando com a medalha de bronze nos Jogos de Barcelona-1992, quando a medalha de ouro ficou com uma equipe que reuniu atletas de toda Europa; Em 1980, o título, pela segunda vez seguida, ficou com a União Soviética, mas os Estados Unidos boicotou aquela edição, que foi disputada na Rússia. Ou seja, das nove edições já realizadas, as americanas disputaram oito, terminando com seis ouro, um excelente aproveitamento.


A primeira medalha dourada da seleção feminina dos Estados Unidos foi em casa, nos Jogos de Los Angeles, em 1984. Com uma campanha irretocável, as donas da casa conquistaram o título de maneira invicta, vencendo às seis partidas que fizeram, nos Jogos que contaram com a participação de Coréia do Sul, China, Canadá, Austrália e Iugoslávia; A União Soviética, assim como os EUA na edição anterior, boicotou os Jogos por ter sido realizado em território norte-americano.


Depois da derrota em Barcelona, as americanas não perderam mais, voltando a conquistar o ouro em Atlanta, na histórica medalha de prata do basquete feminino brasileiro, que perdeu a final por 111 a 87, no duelo entre duas equipes invictas.


Em Atlanta, a seleção brasileira, comandada por Janeth, Hortência, Marta de Souza Sobral e Magic Paula, conseguiu a sua melhor posição na história, com uma campanha irretocável até a final, vencendo o Canadá, na estreia, por 69 a 56, no dia 21 de julho, na partida onde Janeth fez 17 pontos, pegou oito rebotes e distribuiu quatro assistências; No segundo jogo, dois dias depois, a vitória foi contra a Rússia, por 82 a 68, com destaque para Hortência, que fez 20 pontos, pegou seis rebotes e deu quatro assistências. 


Na continuidade da fase de grupos, vitória sobre o Japão, por 100 a 80, China, por 98 a 83, Itália, por 75 a 73, na partida mais apertada e Cuba, por 101 a 69. O Brasil terminou a fase de grupos com o segundo melhor ataque no geral, com 424 pontos anotados, ficando atrás somente das americanas, que conseguiram fazer 507 pontos.


Na fase semifinal, contra a Ucrânia, mais um resultado favorável, vencendo por 81 a 60, em uma partida sensacional de Magic Paula, que anotou 24 pontos, matando cinco bolas de três pontos, para levar, de maneira invicta, o Brasil, pela primeira e até hoje única final olímpica; A final vocês já leram como foi e terão a oportunidade de ver/rever, na íntegra, nesses vídeos abaixo:























Depois de Atlanta, o Brasil ainda conseguiu mais uma participação histórica, ficando com a  medalha de bronze em Sydney-2000, ao derrotar a Coréia do Sul, por 84 a 73, na disputa do terceiro lugar, após perder na semifinal para a Austrália, por 52 a 64. Aliás, foi nos Jogos de Sydney que o selecionado feminino australiano começou a mostrar "sua cara" para o mundo. Depois do bronze em casa, foram mais duas finais seguidas, em Atenas-2004 e Pequim-2008, ficando, em ambas edições, com o vice-campeonato. O título foi dos Estados Unidos, como vocês já deveriam imaginar.


Em 2008, não dá para dizer que a campanha brasileira não foi histórica. Foi sim, é claro, afinal, terminar na penúltima posição, com uma vitória em cinco partidas, ficando à frente somente de Mali na classificação geral, não deixa de ser histórico, para o lado negativo, é claro.


Neste sábado começa tudo de novo, mais uma edição olímpica, a décima; Uma edição histórica. Vamos ficar na torcida para que o time comandado por Luís Cláudio Tarallo consiga, mais uma vez marcar o seu nome na competição. Dessa vez, diferente de Pequim, de maneira positiva.


E quanto aos Estados Unidos, será que alguma seleção conseguirá parar a "máquina do basquete"? Será que a Austrália, pela terceira vez seguida chegará em uma final? E a Rússia, bronze nas duas últimas edições e atual campeã européia, vai conseguir algo a mais em Londres? 


Muitas respostas, que vão começar a ser respondidas amanhã.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Calendário da temporada 2012-2013 da NBA é divulgado; Confira os melhores confrontos nos primeiros dias

O assunto do momento são os Jogos Olímpicos de Londres, mas a gente, é claro, nunca esquece da NBA, que divulgou, na noite desta quinta-feira, o calendário completo para a temporada 2012-2013, a primeira depois do locaute. Logo de cara teremos grandes confrontos e jogos cheios de ingredientes além do próprio jogo em si. Abaixo, confira a lista das partidas que, na minha opinião, serão as mais interessantes nos três primeiros dias.

A temporada começa no dia 30 de outubro, com o Washington Wizards indo até Cleveland para encarar o Cavaliers, às 20h (todos os horários que eu postarei serão no fuso brasileiro). Não é um jogo de encher os olhos, e, sinceramente, está nessa lista simplesmente pelo fato de ser a partida de abertura da temporada. Mas, olhando com mais carinho, logo no primeiro jogo, já teremos um interessante confronto entre Nenê Hilário e Anderson Varejão. E torcemos para que seja um confronto com os dois em alta, depois de uma belíssima campanha olímpica. Já pensou que legal?

O primeiro jogo que vai sair faísca mesmo será os das 21h, com o Miami Heat recebendo o Boston Celtics, na American Airlines Arena, no maior duelo da NBA dos últimos anos. Essa partida pode ser vista de vários "ângulos": O jogo em que será entregue os anéis de campeão ao Miami Heat; O primeiro jogo dos atuais campeões da NBA e o melhor, a estréia de Ray Allen pela equipe da Flórida, logo, de cara, contra seu ex-time. Sensacional! (quem quiser se alongar mais no assunto pode ler esse texto que eu postei aqui há alguns dias).

Fechando o primeiro dia de competição, o jogão entre Los Angeles Lakers e Dallas Mavericks, em Los Angeles, na estreia de Steve Nash pelo time angelino. Partida histórica, que acontecerá às 23h30.

No segundo dia (31 de outubro), que terá nove partidas, vai ter como destaques, San Antonio Spurs e  New Orleans Hornets, que se enfrentarão às 21h, no jogo de estréia da primeira escolha do draft de 2012, Anthony Davis, que já pode fazer sua primeira partida na NBA com uma medalha de ouro em Jogos Olímpicos estampada no peito. 

Mais tarde, às 23h, a estreia do Phoenix Suns, na primeira partida sem Steve Nash, mas com grandes reforços, como o o argentino Luis Scola, Michael Beasley e Goran Dragic.

Como não poderia ser diferente, mais um vez, Los Angeles Lakers e Steve Nash serão responsáveis por fechar a noite, indo até Portland, às 23h30, para fazer um jogão contra o Trail Blazers.

Virando o mês, no dia primeiro de novembro, duas partidas. Às 20h, o primeiro jogo do Nets em Brooklyn, fazendo o clássico, em casa, contra o New York Knicks. O segundo jogo da noite será entre San Antonio Spurs e Oklahoma City Thunder, com o Spurs engasgado depois da eliminação nos playoffs para a equipe de Kevin Durant. O confronto será às 22h30, no AT&T Center, casa do time treinado por Gregg Popovich.

Bom, é isso galera. Ah, quase que eu ia esquecendo. Os jogos no dia do natal serão esses aqui: Celtics @ Nets; Knicks @ Lakers (sempre jogando em casa no natal, né?); Thunder @ Heat, na reedição da última final; Rockets @ Bulls e Nuggets @ Clippers.

Agora sim eu vou ficando por aqui. Quer saber a lista completa dos jogos para essa temporada? Então dá uma clicada aqui

Seleção masculina encerra amistosos com vitória tranquila sobre a Tunísia

O selecionado de Rubén Magnano entrou em quadra pela última vez antes da estreia nos Jogos Olímpicos de Londres, que acontecerá no próximo domingo (dia 29), às 7h15, contra a Austrália, adversário que a seleção brasileira já derrotou nessa fase de preparação.

Com portões fechados, o Brasil derrotou a Tunísia, que vai estar no grupo "A" nos Jogos, por 87 a 54.

Não há muito o que falar ou analisar, afinal, a partida não foi televisionada e nem houve súmula com estatísticas. A única certeza é que todos os 12 jogadores fizeram parte do jogo, como informa o site oficial da CBB.

A Tunísia não é nenhum bicho papão, mas é um time olímpico, o que há de se respeitar, assim como a Nigéria, quando o Brasil venceu de lavada no seu segundo amistoso preparatório, fazendo 104 a 65 e, em menos de um mês depois, a equipe africana estava desbancando os favoritos no Pré-Olímpico Mundial e conquistando uma vaga para Londres-2012.

Mais uma vitória para dar moral

É, parece que depois do corte de Iziane, a seleção feminina melhorou. Pelo menos é o que mostram os resultados.


Com portões fechados, o time comandado por Luís Cláudio Tarallo fez o seu último amistoso antes da estreia nos Jogos Olímpicos de Londres, que será neste sábado, às 16h, contra a França. 


Joice teve boa atuação, com 10 pontos e 4 roubos de bola
Foto: Divulgação/CBB
Com destaque para o duplo-duplo da pivô Érika, que anotou 18 pontos e pegou 15 rebotes, a seleção feminina derrotou a Croácia por 87 a 84, conquistando a segunda vitória seguida, depois de ter triunfado contra a China.


A verdade é que, sem Iziane, o aproveitamento do selecionado feminino tem sido melhor. Em três jogos sem a estrela, foram duas vitórias e uma derrota, perdendo para a Austrália, mas mostrando um grande poder de reação, correndo atrás do placar após fazer um péssimo primeiro período; Uma evolução e tanto, principalmente se formos ver os resultados contras as australianas nos três amistosos anteriores.


Apesar de mais de dois meses de preparação, os resultados nos primeiros jogos preparatórios, contra grandes seleções, não foi muito animador para a torcida. Porém, diante desses três últimos confrontos, parece que Tarallo e suas selecionadas estão encontrando o caminho certo. Isso, quem diria, após a saída de Iziane, que poderia ter sido o "boom" para acarretar uma crise na equipe.


Energia renovada para Londres-2012.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Depois dos EUA, seleção francesa é a que mais terá representantes da NBA nos Jogos de Londres

Os Jogos Olímpicos de Londres já começou, agora, é só esperarmos até o próximo domingo para o basquete masculino entrar em quadra para as disputas.

Estados Unidos e Espanha são francos favoritos para a medalha de ouro, mas outras seleções, como Brasil, Argentina e França, merecem destaque.

A França, aliás, é a seleção que, depois dos Estados Unidos, levará o maior número de jogadores que atuam NBA, com Tony Parker, Boris Diaw e Nando De Colo, todos do San Antonio Spurs (De Colo foi contratado recentemente); Kevin Seraphin, do Washington Wizards; Nicolas Batum, do Portland Trail Blazers e Ronny Turiaf, que foi campeão da NBA na temporada passada, junto com o Miami Heat. O número de franceses que atuam na liga norte-americana e que estarão em Londres é maior, inclusive, do que o selecionado espanhol, que irá levar cinco atletas, um a menos do que o rival europeu.

Ambas equipes estão desfalcadas de um membro do melhor basquete do mundo. A França vai sem Joakim Noah, do Chicago Bulls, e a Espanha sem Ricky Rubio, do Minnesota Timberwolves. Ambos estão machucados.

Vale a pena dar uma atenção especial para essa equipe francesa, que vai ter excelentes peças a disposição. Agora resta saber se os franceses conseguiram transformar essas peças individuais em um time de verdade, capaz de brigar por uma medalha olímpica.

Qual foi o melhor jogo da temporada passada da NBA?

Toda temporada tem aquele jogo inesquecível. O site oficial da NBA quer saber qual foi esse jogo inesquecível para você.


São 10 opções de voto, que vão da atuação da carreira de Jeremy Lin, triplo-duplo de Rajon Rondo até a sensacional virada do Los Angeles Clippers sobre o Memphis Grizzlies no primeiro jogo da disputa dos playoffs entre as duas equipes, que acabou sendo o meu voto.


Quer dar o seu voto? Então clique nesse link aqui e escolha o jogo que, para você, foi o melhor da temporada.


terça-feira, 24 de julho de 2012

Agora sim a seleção americana venceu e convenceu

Quem acompanha esse blog sabe que eu vinha falando sobre o famoso "vencer mas não convencer" dos Estados Unidos, que com os melhores atletas do planeta, triunfavam com certa dificuldade contra seleções de alto nível, como Brasil e Argentina.


Nesta terça, em Barcelona, os americanos foram enfrentar os espanhóis no amistoso entre os dois últimos finalistas olímpicos e campeões mundiais, com a Espanha tendo conquistado o título em 2006 e os Estados Unidos em 2010.


Tinha tudo para ser um jogo super equilibrado, mas, finalmente vencendo e convencendo contra um adversário de ponta, e que adversário, os norte-americanos levaram a melhor com ampla vantagem, finalizando a partida em 100 a 78. Só para refrescar a memória, essas equipes são amplamente favoritas para estar, pela segunda vez seguida, decidindo o ouro olímpico.


Não vou ficar falando aqui da atuação de cada jogador, mas Carmelo Anthony, que fez 23 pontos nos dois primeiros períodos, acertando 5 bolas de três em sete tentativas merece muito destaque; O atleta do New York Knicks terminou o confronto com 27 pontos e 5 bolas de três em oito tentos. Isso tudo em apenas 24 minutos de jogo; LeBron, com 25 pontos, três rebotes, oito assistências e cinco roubos de bola, também merece destaque.


O fato é o seguinte: mesmo com Mike Krzyzewski optando por colocar, na maioria do jogo, cinco jogadores abertos (só para ter uma noção, Tyson Chandler atuou por 8 minutos, Kevin Love por 13 e Anthony Davis por três minutos), os Estados Unidos conseguiu não só dificultar o trabalho da Espanha em baixo do garrafão como deu um banho nos donos da casa no quesito rebotes, conseguindo 36 contra 28 de um time que conta com Pau Gasol e Serge Ibaka lá dentro.


Quando dominou parte do primeiro período, chegando a fazer 10 a 03, a Espanha teve um bom aproveitamento no garrafão, acertando seis bolas em sete tentativas. As coisas começaram a desandar na segunda parcial, quando os comandados de Sergio Scariolo tentaram as mesmas sete bolas, mas acertaram somente três delas.


Tentando jogar mais fora na última etapa, os espanhóis fracassaram, errando sete bolas em dez tentativas.


Pra quem estava falando que os americanos precisavam conseguir uma boa vitória contra uma excelente seleção, me dou por satisfeito com o que vi hoje.

Favoritos ao ouro olímpico, EUA e Espanha se enfrentam em amistoso

"A melhor partida de basquete do mundo", é assim que a imprensa espanhola está tratando o jogão entre Estados Unidos e Espanha, que acontecerá nesta terça-feira, às 17h30 e terá transmissão do Sportv2 (quem quiser pode assistir  pelo site FirstRow).


Espanha deu trabalho para os EUA na última final olímpica
De fato esse é o maior jogo de basquete entre seleções da atualidade, reunindo as duas grandes forças da modalidade, que são favoritos ao ouro olímpico em Londres.


A partida, que acontecerá em Barcelona, será a reedição da última final olímpica, em Pequim-2008, quando os Estados Unidos levaram a melhor vencendo por 118 a 107, mas o clima não é de revanche, como disse o próprio Pau Gasol.


Nesse teste importantíssimo para ambas equipes, os Estados Unidos, que não está com essa bola toda contra adversários de alto nível, conseguindo vitórias apertadas, terá a chance de vencer e convencer pela primeira vez, afinal, os únicos triunfos "de lavada" foram contra seleções de médio, baixo nível,  derrotando a República Dominicana, que não participará dessa edição olímpica e a fraca seleção da Grã-Bretanha, que só jogará a competição por que será o país sede.


Os últimos resultados mostram que o basquete mundial evoluiu, e que os EUA não é mais aquele time imbatível. "Roubando" uma frase do futebol, não há mais bobo no basquete mundial. A Nigéria, que conseguiu a vaga para Londres-2012 na repescagem, está aí para provar isso.

Para colocar mais fogo na recente rivalidade

LeBron deu um sorriso irônico para Garnett, na última final
da conferência leste 
A grande rivalidade do Boston Celtics é o Los Angeles Lakers e vice-versa, mas, desde que juntou Chris Bosh e LeBron James à Dwyane Wade, o confronto entre a equipe de Massachusetts e o Miami Heat ganhou contornos mais tensos, principalmente por serem da mesma conferência e sempre estarem se enfrentando nos playoffs, inclusive, com a equipe comandada de Eric Spoelstra conquistando o título da conferência leste em cima de Kevin Garnett e companhia.


Recentemente, a saída de Ray Allen, indo justamente para o maior rival da atualidade, fez essa rivalidade ganhar mais ingredientes. 


Para colocar mais fogo ainda nesse confronto, a NBA antecipou que o jogo de cerimônia da entrega dos anéis de campeão aos jogadores do Heat, que acontecerá no dia 30 de outubro, será contra o Boston Celtics, que com certeza vai assistir à essa cerimônia "mordido" e em um clima no mínimo estranho, já que Ray Allen vai estar do outro lado. Será até interessante para vermos como o ex-gatilho de três do Celtics, agora gatilho do três do Heat, reagirá a cerimônia.


Com ambos se reforçando bem, Celtics e Heat largam na frente pelo favoritismo de disputar a final da conferência leste da temporada 2012/2013, reeditando a final da temporada passada.


Os duelos dessa temporada que está por vim promete fortes emoções aos torcedores. E o primeiro capítulo já vai começar pegando fogo.


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Fab Melo desencanta no último dia da Summer League de Orlando

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Com o fim da Summer League, vem a expectativa por mais dois representantes brasileiros na NBA

Três partidas encerraram ontem mais uma edição da Summer League de Las Vegas.


Com Fab Melo em quadra, o Boston Celtics perdeu o terceiro confronto em cinco jogos, sendo superado pelo Los Angeles Clippers por 92 a 77, na partida que o brasileiro terminou com 6 pontos, 4 rebotes, dois roubos de bola e três tocos. No jogo de encerramento, o Minnesota Timberwolves manteve o bom rendimento e derrotou o Memphis Grizzlies por 97 a 91, terminando a competição com apenas um revés em cinco partidas. O pivô Paulão Prestes mais um vez mandou bem no quesito rebotes, terminando com 10 rebotes em 16 minutos em quadra; Prestes ainda anotou 4 pontos e distribuiu duas assistências.


Bom, terminou a Summer League para os brasucas, e o único que já está garantido na NBA é Fab Melo, por ter sido escolhido pelo Boston Celtics na primeira rodada. Paulão Prestes, 45° escolha do wolves no Draft de 2010 e Scott Machado, que encerrou sua participação, junto com o Houston Rockets, no dia 18, também não tem contrato garantido no melhor basquete do mundo, já que ele não foi draftado.


Machado fechou muito bem a sua participação, conseguindo ter a sua melhor apresentação justamento no último jogo da sua equipe, fazendo 20 pontos, distribuindo 4 assistências e roubando 4 bolas contra o Chicago Bulls. Já Prestes foi mantendo a regularidade dentro da competição. 


Agora só resta aos dois aguardarem para saber se teremos mais dois brasileiros atuando no melhor basquete do mundo.

EUA não está com essa bola toda não

Kobe havia dito que o time de 2012 era melhor do que o "Dream Team" de 1992, mas acabou repensando no que havia dito e reconheceu que aquele timaço foi melhor do que esse elenco. Não é para menos. 

A atual seleção dos Estados Unidos, apesar de contar com suas principais estrelas, não está com essa bola toda na fase de preparação para os Jogos Olímpicos de Londres. O selecionado de "Coach K" massacrou República Dominicana e Grã-Bretanha, mas, nos amistosos contra adversários de ponta, duas vitórias com muito sufoco.

A primeira foi contra o Brasil, fazendo "somente" 80 pontos e, em uma partida onde nada me tira da cabeça que a vitória seria brasileira se Rubén Magnano tivesse deixado Marcelinho Huertas mais tempo em quadra. A segunda aconteceu neste domingo, contra a Argentina, que tinha tomado um passeio da Espanha, no sábado, perdendo por 105 a 85; 20 pontos de diferença.

Os Estados Unidos, com dificuldade, contou com 27 pontos de Kevin Durant, cestinha do confronto, para vencer os hermanos por 86 a 80, em mais uma partida de produtividade ofensiva abaixo do que a seleção norte-americana pode apresentar.

Os americanos estão vencendo mais não estão convencendo nos confrontos contra adversários de ponta. Nesta terça-feira, os EUA terão uma chance de começar a reverter esse quadro, caso consiga derrotar a Espanha, em Barcelona, na partida entre os dois últimos finalistas dos Jogos Olímpicos.

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domingo, 22 de julho de 2012

Brasil encerra amistosos vencendo a Austrália, adversária da estréia em Londres

Depois da derrota para a França, a seleção brasileira se recuperou e derrotou a Austrália por 87 a 71, encerrando os amistosos para os Jogos Olímpicos de Londres. No dia 26 de julho, três dias antes da estréia, o selecionado de Magnano fará um jogo-treino contra a Tunísia, com portões fechados.


Bom, o jogo não foi televisionado, ou seja, não dá para fazer uma análise bem a fundo do que foi esse confronto. Realmente uma pena, já que estamos falando do adversário de estréia nos Jogos Olímpicos. Mas vamos lá.


Pelo o que os números mostram, usar o garrafão será uma boa alternativa para tentar vencer o primeiro jogo em Londres, já que na tarde deste domingo, Tiago Splitter (foto:Colin Foster/CBB) anotou 17 pontos, sendo o cestinha da partida, Nenê Hilário guardou 12 pontos e ainda pegou 10 rebotes e Anderson Varejão fez 8 pontos e conseguiu excelentes 13 rebotes. 


No quesito desperdícios de bola, a seleção brasileira foi muito bem, perdendo somente sete bolas em todo o jogo e fazendo com que os australianos desperdiçassem 21 bolas.


Mais uma vez a defesa foi bem, fechando essa fase de preparação sem ter tomado mais de 80 pontos e nenhum confronto. Defesa na qual, é um dos trunfos dessa geração para conseguir uma medalha olímpica, um sonho não muito distante, principalmente pelo que o Brasil apresentou contra grandes adversários, como Argentina, Estados Unidos, França e a própria Austrália.


Foi mais uma boa vitória, para dar mais confiança para um grupo que nunca entrou em quadra em uma partida olímpica. Derrotar e derrotar bem o adversário da estréia, sem dúvida, foi uma excelente maneira de fechar a fase de preparação.

Jogando coletivamente, seleção feminina vence a China

A seleção feminina terminou sua fase de preparação antes de desembarcar em Londres de maneira positiva, vencendo a China por 71 a 62 em partida coletiva do selecionado de Luiz Cláudio Tarallo, com quatro jogadoras terminando com dígitos duplos na pontuação.


Adrianinha teve 17 pontos e seis rebotes; Karla, mais uma vez atuando bem, terminou com 14 pontos; Clarissa (foto) fez uma partida sensacional, anotando 20 pontos e pegando 17 rebotes e Érika contribuiu com 10 pontos e 10 rebotes.


O aproveitamento de quadra foi bom, com 43% das tentativas sendo convertidas em cestas (28/45). Nos lances livres, 10 bolas convertidas em 13 tentativas e nos rebotes, 41 a 36 em favor do Brasil.


Fazendo um balanço dos resultados para essa preparação olímpica, o resultado, na minha opinião, foi muito ruim, mas pelo menos a seleção fechou os amistosos com uma vitória, jogando coletivamente, o que dá mais um pouco de esperança para a campanha em Londres-2012.

sábado, 21 de julho de 2012

Até onde vale ir contra a Austrália?

A seleção masculina perdeu o seu último amistoso para a França, por 78 a 74, em uma partida onde tinha claras chances de vencer, inclusive, indo para o quarto período com dez pontos de vantagem. Enfim, vida que segue. 


Neste domingo, às 14h30, o time dirigido por Rubén Magnano vai tentar a recuperação no último amistoso confirmado antes dos Jogos Olímpicos de Londres, enfrentando a Austrália. Mas até onde vale a pena a seleção brasuca mostrar o seu jogo para tentar a vitória? Afinal, o time australiano será o nosso primeiro adversário em Londres, daqui há uma semana (dia 29).


Terminar a fase de preparação com uma boa vitória seria excelente, principalmente contra o adversário da estréia, onde sempre há um friozinho na barriga. Tudo bem, essa frase já está mais do que batida, mas nesse caso isso é fato, afinal, são 16 anos sem disputar uma olimpíada e ninguém, tirando Rubén Magnano, sabe qual é a emoção de entrar em quadra no maior campeonato de seleções do mundo.


Sinceramente, o resultado desse domingo pouco importa. Creio que Magnano não irá jogar todas suas cartas na mesa contra a boa seleção da austrália. Aliás, creio que o treinador argentino esteja guardando boas jogadas para Londres, e a declaração de Alex Garcia, dizendo que o time está 70% do que vai render nos Jogos Olímpicos, fortalece ainda mais o meu pensamento.


O amistoso de logo mais, como o nome já diz, é um amistoso, ainda não é nada pra valer. Essa partida será importante para o Brasil, e é claro, para a Austrália, fazer um estudo para o primeiro jogo em Londres-2012. Descobrir qual defesa vai se encaixar melhor, qual forma de atacar será mais eficiente, quem leva mais vantagem marcando quem, enfim, um teste, só isso.


Se vencermos, parabéns, se perdemos, nada de pânico. O Brasil e Austrália que realmente vai valer alguma coisa será no próximo domingo, dia 29, quando aí sim, vai faltar unhas para roermos.


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Derrota é derrota

Todo mundo está elogiando a reação da seleção feminina na partida contra a Austrália, que terminou agora a pouco, com vitória das australianas por 78 a 75. Uma derrota por apenas três pontos de diferença, depois da seleção de Tarallo perder o primeiro período por 25 a 09. Desculpem, mas eu não consigo ver isso como um motivo para se elogiar, pelo contrário.


A minha forma de enxergar é que a seleção feminina se prepara para os Jogos Olímpicos de Londres há mais de dois meses, ou seja, todo esse tempo de treinamento para chegar há uma semana da estréia olímpica e fazer um período horrível como fez hoje, contra a Austrália. Isso não é nem um pouco legal. Se teve uma excelente reação, é simplesmente pelo fato de ter tido um início horrível, concordam?


Essa foi a quarta derrota para o time australiano nessa preparação para Londres-2012. A quarta derrota para um adversário que vamos enfrentar na fase de grupos. Será que isso é legal, é de se elogiar? Eu acho que não.


Aliás, nos dois últimos dias, a seleção feminina só teve catástrofes. Sofreu com a bomba do corte da Iziane, perdeu para a França, adversária da estréia em Londres e sofreu mais uma derrota para a Austrália. Um final de semana terrível.


Faltando sete dias para começar a campanha olímpica, essa seleção está me deixando totalmente desacreditado, ao ponto de não achar nenhum absurdo que a equipe não passar nem da primeira fase.


A nossa situação é a seguinte: Vamos para Londres com um treinador inexperiente para tal competição, com um time de 11 jogadoras, sem ter vencido nenhum amistoso contra adversários fortes e com derrotas recentes para o adversário de estréia (França) e o para o adversário da terceira rodada (Austrália). Entre esses dois jogos, o confronto contra a Rússia, atual campeã européia. 


Será que realmente merece elogios? E se em Londres reagirmos em todas as partidas e perdemos por pouco, será legal? É claro que não! 


Perder feio ou perder "bonito" não tem diferença, derrota é derrota e ponto final.


OBS: Faltando em fazer períodos horríveis, a seleção masculina acabou de perder a França por 78 a 74, sofrendo 23 pontos e fazendo somente 09 na última parcial, após ir para o último período com uma vantagem de 10 pontos. 


Mais tarde voltarei com um post sobre o jogo da seleção masculina, amanhã, contra a Austrália, adversário da estréia em Londres.

Assunto patrocinadores na camisa das franquias volta a ser pauta na NBA

Quando o locaute se instalou na NBA, falava-se em implantar patrocinadores nas camisas das franquias para aumentar a receita das equipes. Agora o assunto voltou à tona e parece ter voltado com força, podendo virar realidade para a temporada 2013-2014, o que se acontecer, será a primeira liga norte-americana a implantar esse sistema de patrocínios em camisas.


Não vou discutir aqui sobre aumento de receita e tudo mais. O que está me deixando intrigado é essa crise financeira em um dos campeonatos mais rentáveis do mundo, que é transmitido em sei lá quantas dezenas de países e tem fãs espalhados pelo mundo inteiro.


O locaute na temporada passada deixou claro que às coisas não estão boas como há algumas temporadas atrás. Agora essa história de patrocinadores em camisas está próximo de se tornar realidade em um futuro próximo, é no mínimo preocupante as medidas que a NBA está tentando usar para poder gerar receitas. 


Isso pode ser normal em outros esportes, mas lá, nos Estados Unidos, essa não é uma pratica comum, ou seja, alguma coisa há para que essa medida seja tomada.


A greve da temporada passada seria uma boa solução para começar a discutir sobre problemas financeiros, distribuição de renda e o uso mais consciente do dinheiro. Mas, os contratos que estão sendo apresentados há alguns jogadores que não passam de medianos, me faz acreditar que o locaute não serviu para nada.


*Atualização - O amigo Rubens Borges, lá no seu blog Hit the Glass, fez um texto mostrando várias maneiras de reclamarmos sobre esse método de se arrecadar mais lucro. Clique aqui e leia. OBS: No texto, o Rubens já deixa bem claro para não faltarmos com educação, mas não vale reforçar: Quem for mandar um e-mail para Adam Silver, por favor, argumentos, argumentos, nada de baixo nível. 

Seleção masculina enfrenta a França em mais um bom teste para Londres-2012

Com Marquinhos liberado pelo departamento médico após ficar de fora desde o jogo contra a Grécia, no dia 28 de junho, a seleção brasileira terá mais um excelente teste visando os Jogos Olímpicos de Londres, enfrentando a França, neste sábado, às 14h30, em território francês, pela primeira rodada de um triangular olímpico, que ainda conta com a seleção da Austrália, nosso primeiro adversário nos Jogos, no dia 29 de julho.


Nenê será requisitado contra a França, que não terá
o pivô Joakim Noah, lesionado
foto: Colin Foster/CBB
Esse será mais um amistoso de alto nível para o selecionado masculino, que se apresenta melhor a cada partida preparatória. Dessa vez os comandados de Magnano terão a oportunidade de duelar contra um time que conta com Tony Parker, Nando De Colo, Ronny Turiaf, Nicolas Batum e Boris Diaw, e o melhor, na casa deles, o que é mais um fator que ajudará no nosso crescimento, há 8 dias da estréia em Londres.


Até o momento o Brasil está fazendo uma bela preparação, tendo vencido com moral todos os adversários mais frágeis, derrotando Grécia e Argentina, duas grandes seleções e vendendo caríssimo as derrotas para a mesma Argentina, em uma partida de arbitragem contraditória e para os Estados Unidos. Em todos os jogos já realizados pelo time brasileiro, a defesa têm sido um dos pontos fortes, não permitindo que nenhum dos adversários tenham ultrapassado os 80 pontos.


Esse será o segundo jogo preparatório contra um time europeu, que joga de forma mais cadenciada e até chega a abrir mão de contra-ataques. Uma nova forma para ver como a defesa implantada por Magnano irá se comportar contra esse estilo de jogo, testando o nosso setor defensivo após o sucesso contra um ataque mais agressivo dos norte-americanos.


Vale também ficarmos de olho em como o time brasileiro fará para frear às infiltrações de Tony Parker, que sempre investe em corridas em direção à cesta, num estilo de jogo parecido com o argentino Manu Ginóbili, jogador que tivemos dificuldades para marcar no amistoso em Mar Del Plata.


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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Iziane é cortada da seleção por indisciplina. Tá, cadê a novidade?

Parece que não sou só eu que fiquei de saco cheio de Iziane Marques, como eu deixei bem claro no texto que você pode ler clicando aqui.


Na madrugada desta sexta-feira, a CBB confirmou que a Iziane não faz mais parte do grupo que vai aos Jogos Olímpicos. A atleta foi cortada por um ato de indisciplina. Tá, legal, mas aonde está a novidade?


Iziane sempre está arrumando problemas com a seleção. Foi assim há quatro anos atrás, quando em um ato de indisciplina com o então treinador Paulo Bassul fez com que ela não disputasse os Jogos de Pequim. Agora a mesma história se repete. 


Na boa, Iziane é um pé no saco. Mais uma vez a "estrelinha" prejudica o selecionado nacional, já que o time de Luiz Cláudio Tarallo terá que ir para Londres com 11 jogadoras, já que o prazo de inscrições já foi encerrado, e uma nova inscrição só seria possível em caso de lesão.


Agora, já sem Iziane, a seleção irá fazer mais um amistoso preparatório, enfrentando a França, às 15h.


A pergunta que não quer calar é a seguinte: Depois de mais um ato de indisciplina, de prejudicar mais uma vez o grupo, será que ela ainda será convocada futuramente?


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Faltando poucos dias para Londres-2012, Seleção feminina não passa confiança


Seleção feminina inicia reta final de preparação para Londres

“O time hoje está com cerca de 70% do que vai render nas Olimpíadas" , disse Alex Garcia

Essa frase do Alex Garcia é bem impactante, vocês não acham? 


Foto:  Patrick Smith/Stringer
A seleção brasileira está fazendo uma belíssima preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, não só na questão tempo de preparo, mas também em resultados. A cada jogo que vemos, assistimos uma seleção melhor, com algo novo para nos apresentar, como o uso mais intenso dos tiros de três pontos nos últimos confrontos.


O selecionado brasileiro venceu adversários fortíssimos, como Argentina, Grécia e, mesmo não sendo fortíssima, temos que incluir nossa vitória contra a Nigéria na lista de bons feitos, afinal, boa seleção ou não, os nigerianos  conseguiram recentemente, no Pré-Olímpico Mundial, uma das vagas nos Jogos de Londres.


Além desses bons resultados, vendemos caríssimo derrotas para a Argentina, no jogo em que a arbitragem foi muito tendenciosa para os donos da casa e para os Estados Unidos, lá em Washington, quando a torcida norte-americana acreditava em mais uma vitória tranquila do "time dos sonhos". Além disso, em nenhum dos amistosos já disputados, a seleção de Rubén Magnano sofreu mais de 80 pontos.


Esses feitos já são suficientes para nos deixar bastante confiante em uma medalha olímpica. Aí vem o Alex e diz que a seleção ainda tem mais a evoluir. Sensacional.


“O time hoje está com cerca de 70% do que vai render nas Olimpíadas e será muito importante e bom jogar contra Austrália e França. Uma vamos enfrentar um na estreia e o outro pode ser adversário na fase seguinte, dependendo do cruzamento. Será bom para cada um conhecer seu adversário, como ele joga, saber quem vai marcar dentro de quadra. Isso pode facilitar para nós num jogo decisivo nas Olimpíadas” - destacou Alex.


Bom, o ala da seleção já adiantou o assunto. Nos dias 21 e 22 de julho, sábado e domingo, vamos enfrentar, respectivamente, França (joga em casa) e Austrália, nos últimos amistosos antes de desembarcar em Londres.


São dois grandes times, inclusive os australianos sendo os nossos adversários na estréia, dia 29 de julho. 


Mantendo o ritmo nessas duas últimas partida preparatórias, a seleção brasileira irá aumentar ainda mais a nossa confiança, que vem crescendo a cada jogo e, com certeza, aumenta depois dessa declaração do jogador.


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