sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Franca não vem fazendo um bom Campeonato Paulista

Até a logo da equipe foi modificada
Confesso que estava muito ansioso para ver como seria o início dessa reformulação em Franca, após mudança da diretoria, chegada de Lula Ferreira para o comando da equipe que sofreu várias alterações na off-season, enfim, um projeto que tem tudo para dar certo.

Ainda é muito cedo para apontar como a temporada de uma dos times mais tradicionais do basquete brasileiro será, mas, o início não está sendo nada bom. Esperava-se mais do que três derrotas em quatro partidas, não só a torcida, que compareceu em bom número no jogo de estreia no estadual, mas acredito que a diretoria e o próprio elenco também.

O início foi muito animador. Com um excelente público no ginásio Pedrocão, o "novo" Franca iniciou o Campeonato Paulista mais do que com o pé direito, aplicando 110 a 57 no América, um resultado para animar até o torcedor mais pessimista. O problema é que depois desse grande começo, às vitórias sumiram. Nas três partidas seguintes, três reveses, perdendo para o Jacareí, por 77 a 74, no primeiro jogo como visitante, e resultados ruins nos clássicos contra o Limeira, fazendo 75 pontos e sofrendo 79 e para o Bauru, na última quinta-feira, quando perdeu, fora de casa, por 89 a 72, se distanciando mais ainda do líder Limeira, que atualmente possui três vitórias em quatro jogos.

Apesar o começo inesperado, o ataque dos comandados de Lula Ferreira é o quinto melhor da competição, com 313 pontos já anotados, ficando à frente de times como Palmeiras (283) e Bauru (284), que estão invictos, Paulistano (303) e Liga Sorocabana (236). O problema aparenta estar na defesa, que é a nona pior, sofrendo 302 pontos em quatro jogos; uma média de 75.5 pontos por confronto, só não sendo pior do que a do América (321), do Suzano (327), do Pinheiros (324) e dos modestos Metodista (322) e Internacional, de Santos (314).

Esses dados são contabilizando todos os times. Quando falamos somente do grupo do Franca, o grupo B, a equipe vai de um extremo ao outro, com o melhor ataque e a segunda pior defesa.

Não é o início esperado, mas, repito: ainda é muito cedo para apontar para o novo projeto e dizer se ele dará certo ou não. O que se tem que fazer é acreditar no trabalho que está sendo feito e dar tempo ao tempo, para que os resultados possam aparecer, senão acontecerá que nem na temporada passada, quando o time trouxe três novos titulares e, sem dar tempo de entrosamento, fez um NBB ruim.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A evolução dos jogos de basquete para video-game

Lá no blog Homens Brancos Não Sabem Blogar, o pessoal colocou um vídeo muito bacana, que está postado no youtube. 

O vídeo mostra a evolução dos games de basquete, deste o Atari, passando pelo Super Nitendo e chegando até os dias de hoje, com o Xbox-360 e o PS3, que cada ano que passa se confunde mais com a realidade.

Achei bacana postar esse vídeo para vocês. Deem uma olhada.



E aí, jogariam o joguinho para Atari? Complicado, né? Essa é a evolução. Quem sabe daqui a 20 anos não estejamos tirando sarro do gráfico do PS3, por exemplo.

Quinta-feira de clássicos no Campeonato Paulista

Esta quinta-feira vai ser quente para o basquete nacional, mais especificamente para o basquete paulista, que terá três grandes clássicos agitando mais uma rodada.

Com todos os jogos acontecendo às 20h, a capital do Estado vai receber o duelo entre os tradicionais Pinheiros e Paulistano, em partida a ser disputada na casa dos comandados de Cláudio Mortari. 

Apesar da tradição, ambas equipes não estão conseguindo fazer uma boa participação até o momento. O Pinheiros, atual campeão estadual, perdeu peças importantes para essa temporada e vem pagando caro por isso, somando duas derrotas em três partidas, ocupando as últimas colocações no grupo A, enquanto o Paulistano, que também vem mau das pernas, mas não tanto quanto o Pinheiros, venceu duas partidas em três confrontos, e vem animado para o clássico de logo mais, já que, na última rodada, fora o time responsável por acabar com a invencibilidade do São José, atual vice-campeão estadual e nacional, enquanto o Pinheiros, em casa, sucumbiu ao Palmeiras, que vem fazendo um grande início de temporada, mantendo-se com 100% de aproveitamento após quatro partidas.

É nesse clima que o clássico irá acontecer. O Pinheiros, em busca da recuperação para mostrar que ainda possui forças suficientes para defender o título, o que, sinceramente, com o basquete apresentado, acho difícil. Já o Paulistano, com moral, vai tentar decretar a segunda derrota do Pinheiros seguida diante de sua torcida para ver se, finalmente, consegue embalar na competição e consolidar entre os favoritos.

Falando em favoritos, o invicto Bauru, que venceu os dois compromissos que fez até o momento, vai receber o reformulado Franca, que apesar de todas às reformulações durante a off-season, até o momento não conseguiu colher os frutos, já que o time comandado por Lula Ferreira possui dois reveses em três confrontos.

Em um duelo menos badalado em relação aos dois anteriores, porém, não menos importante, o Limeira vai receber o Liga Sorocabana.

Grande partidas para logo mais, pena que nenhum desses jogos passarão na televisão, que coisa!

Iziane estreia pelo Mystics, mas equipe perde mais uma

Na última temporada, Izi defendeu o Maranhão Basquete






A brasileira Iziane Marques marcou a sua volta à WNBA na noite desta quarta-feira, agora, atuando pelo Washington Mystics, que faz uma das piores campanhas no geral, tendo cinco vitórias em 24 partidas.

Com Izi jogando por 17min19seg, acertando duas bolas em quatro tentativas, tendo quatro pontos e ainda desperdiçando duas bolas, o time da capital americana perdeu a sua terceira partida seguida, desta vez para o Indiana Faver, por 83 a 68, continuando na última colocação da conferência leste.

Antes da estreia de Iziane, eu havia feito um post (veja mais aqui) dizendo que ela pode ser uma solução para a franquia deixar a má fase, já que além de talentosa, a ala brasileira possui experiência no melhor campeonato feminino do mundo, afinal, com nove temporadas já realizadas, tendo médias de 9.9 pontos 2.1 rebotes e 1.8 assistências, Iziane, que já participou de um All-Star Game, possui currículo suficiente para tirar a equipe dessa situação. Agora, há de se ter paciência, afinal, foi só o primeiro jogo. Com um tempo maior de adaptação, com certeza seu tempo de quadrairá melhor e, consequentemente, seus números também.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Rajon Rondo tem potencial para ser um dos melhores armadores de todos os tempos?

Particularmente considerou Rajon Rondo um dos melhores armadores da NBA, e o meu principal argumento para tal é que ele realmente faz a função de um armador, que é colocar a bola de "baixo do braço" e organizar o jogo, colocar seus companheiros na partida, como se diz. O resultado disso é o seu alto número de assistências durante a temporada. No último campeonato foram 11.7 passes, em média, por confronto, que resultavam em cestas, a sua melhor média da carreira, superando às 11.2 assistências na temporada 2010-2011.

Recentemente Rajon Rondo declarou que quer ser um dos melhores armadores da história do Boston Celtics. Sinceramente, achei muito legal essa declaração, que dá a entender que ele queira construir sua carreira na franquia de Massachusetts, mas achei pouco ambiciosa, afinal, Rondo tem tudo para se tornar um dos melhores armadores de todos os tempos.

Rondo conquistou a NBA
na temporada 07-08
Antes que me perguntem, não, não acho Derrick Rose um bom armador, não gosto de Russell Westbrook. Sou careta quanto a esse "novo basquete", onde armador é o principal pontuador do time. Não sou velho, mas compartilho a ideia dos mais vividos no basquete, que gostam de levar a função de armador ao pé da letra, o que cada ano vem se perdendo mais. O único armador dessa nova safra que pode-se realmente ser considerado um armador nato é o espanhol Ricky Rubio, por que o resto, como Kyrie Irving, do Cleveland Calvaliers, por exemplo, não é armador de verdade, vamos concordar, né? 

Voltando ao assunto Rajon Rondo, um dos jogadores que mais faz triplo-duplos na atualidade, sendo o segundo atleta que mais teve dígitos duplos em três quesitos na história do Boston Celtics, ficando atrás somente do lendário Larry Bird, tem sim, tudo para figurar entre os TOP 15 armadores da história.

Sua evolução é notória. A cada temporada que passa seus números evoluem, principalmente nas assistências, que hoje em dia não lembram em nada aquele jogador que chegou à NBA na discreta 21° posição do Draft de 2006 e teve média de 3.8 assistências na sua temporada de calouro.

Kentucky: onde o sonho de ir para a NBA começou
Como se não bastasse exercer a sua principal função, que é dar passes que resultem em cestas, colocando assim seus companheiros no jogo, como costuma-se dizer, Rondo ainda contribui com rebotes e pontos. Com 4729 pontos e 3523 assistências em seis anos de NBA, o camisa número #9 do Boston Celtics, se continuar a evoluir como vem fazendo, com certeza irá conseguir chegar ao seu objetivo, que é ser um dos maiores armadores da história dos C's, mas não só isso. Com seu Q.I altíssimo para o basquete, Rondo bem que poderia ser um pouco mais ousado em seus sonhos profissionais, afinal, talento para ser lembrado como um dos melhores da posição em todos os tempos ele tem, com certeza.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Iziane pode ser a solução para o Washington Mystics

Iziane nos tempos de Atlanta Dream
Depois de passar uma temporada no Brasil, jogando pela equipe de Maranhão Basquete, que fez a sua estreia na LBF 2, a ala Iziane Marques está de volta à WNBA, fechando contrato com o Washington Mystics, que não está muito bem das pernas na temporada, sendo a sexta e última equipe colocada na conferência leste, com cinco vitórias e 18 derrotas, tendo a terceira pior campanha da liga de basquete feminino norte-americano, ficando na frente somente do Tulsa Shock e do Phoenix Mercury, ambos com quatro triunfos e 19 reveses. O Mercury, inclusive, vive uma fase negra, perdendo os últimos dez jogos que disputou.

Indo para a sua nona temporada nos Estados Unidos, é no clima de possível salvadora da pátria que a brasileira irá desembarcar no time da capital americana. Um grande e bom peso nas costas da brasileira, que apesar de estar indo para uma equipe que não está fazendo uma grande temporada, ainda pode salvar o campeonato da franquia, afinal, o Chicago Sky, que está na quarta colocação, possui nove vitórias e 14 derrotas, uma campanha não muito diferente do Mystics, que sofre principalmente fora de casa. Quando joga como visitante, como será hoje, contra o Indiana Fever, às 20h, no horário de Brasília, a franquia de Washington faz feio, tendo apenas um bom resultado em 11 confrontos.

Se estiver com a cabeça no lugar, Iziane vai chegar para acrescentar à franquia e tentar, através de uma boa temporada no melhor campeonato do mundo, apagar mais um vexame na seleção brasileira e, novamente, cavar uma vaguinha entre às selecionadas de Luís Cláudio Tarallo. 

Em duelo de gigantes, San Antonio Silver Stars e Minnesota Lynx se enfrentam na WNBA

Nesta terça-feira, às 21h, no horário de Brasília, a WNBA terá um jogão de bola, com o Minnesota Lynx recebendo o San Antonio Silver Stars, outra equipe que faz uma grande temporada. Esse duelo, inclusive, poderá ser o da final da conferência oeste, com o Los Angeles Sparks sendo a única equipe até o momento com chances de ameaçar essa final.



O Lynx é o atual campeão da WNBA e atualmente possui a melhor campanha no geral, com 19 vitórias, sendo seis delas consecutivas e quatro derrotas. Seu aproveitamento em casa é praticamente perfeito, ou ousaria dizer que é perfeito, afinal, um time que faz 12 partidas diante de sua torcida e vence 11, é sensacional. E, no esporte, não podemos levar a palavra perfeição tão ao pé da letra assim para dizer, por exemplo, que se o Miami Heat na NBA perder apenas um jogo em toda a temporada, fez um campeonato QUASE perfeito. Não dá, né?

Com esse status, o Lynx vai enfrentar outra equipe que não está muito atrás. O San Antonio Silver Stars, que atualmente vem de vitória contra Tulsa Shock por 91 a 71, vinha de uma corrida sensacional, tendo vencido os últimos 12 jogos que fez até que, no dia 23 de agosto, perdeu para o Los Angeles Sparks, que também está fazendo uma grande temporada, por 101 a 77, em uma derrota que eu confesso que sofri, afinal, imaginem o duelo de hoje entre o Lynx, melhor campanha no geral, contra o Silver Stars, que teria treze vitórias seguidas. Sensacional, não?

Mesmo assim, esse duelo não perde a sua importância, afinal, das últimas dez partidas, foram nove triunfos do time texano, enquanto, a equipe de Minnesota venceu sete e perdeu três.

Fora de casa, a campanha do San Antonio é boa, com oito vitórias e cinco derrotas, mas, que parece ser diminuída pelo excelente retrospecto do adversário de logo mais quando joga em casa.

Enfim, acho que já deu para dar uma luz e convencer vocês a acompanharem esse jogão de bola.

Abraços

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Será que o Clippers terá time para competir contra os gigantes?

Como se diz aqui no Brasil, alegria de pobre dura pouco. O primo pobre de Los Angeles, o Clippers, agora não tão pobre assim, montou um grande time na temporada passada, tanto que, na regular season, venceu 40 partidas e perdeu 26, não lembrando nem de longe a equipe que em 2010-2011 teve 50 reveses e 32 vitórias. Assim, o Clippers, com a chegada de jogadores como Chris Paul e Caron Butler, que se juntou a Blake Griffin para formar não um super time como o Miami Heat, mas um bom time, colocando a equipe entre, digamos, uns dos que estão na briga para faturar a conferência oeste.

Agora, depois de uma temporada, chegam boas peças para acrescentar, como Lamar Odom, Jamal Crawford, Ronny Turiaf e Grant Hill. Mas será que, diante do Oklahoma City Thunder, que a cada temporada está melhor, do San Antonio Spurs, que parece jogar por música, e quando quer, e do seu primo mais rico, o Lakers, que montou um puta time, trazendo Howard e Nash para se juntar a Kobe Bryant e Pau Gasol, o Clippers terá força para brigar pelas primeiras colocações e fazer bonito nos playoffs?

No papel o time é bom, mas, na pratica, contratou jogadores que não estão em alta no momento. 

Lamar Odom (foto) foi do céu, com o Los Angeles Lakers, ao inverno, com o Dallas Mavericks no último campeonato. Pelo Mavs, Odom fez 50 jogos, acumulando médias de 6.6 pontos, 4.2 rebotes e 1.7 assistências para ter, disparado, a pior temporada da sua carreira. 

Outro jogador que chega em baixa é Jamal Crawford, que passou o campeonato passado no Portland Trail Blazers, onde teve médias de 14 pontos e 2 rebotes e 3.2 assistências em 60 jogos.

Apesar dos números aparentarem ser bons, para ter 14 pontos de média, Crawford teve os seus piores percentuais de acerto de quadra depois de ter passado a temporada de calouro, lá em 2000/2001. Na linha de dois pontos foram 38.4% das bolas convertidas, perdendo apenas para seu primeiro ano, quando teve 35.2% bolas encestadas. Na linha de três ele teve o pior percentual de acerto na carreira, convertendo 30.8% de suas tentativas, deixando os 32% na temporada 2006/2007, quando era jogador do New York Knicks, para trás.


A contratação mais regular/segura até o momento foi a do veteraníssimo Grant Hill, que vai fazer a sua 18° temporada na NBA.

Além de Lakers, Oklahoma City Thunder e San Antonio Spurs, o Phoenix Suns, que se ainda não é um dos favoritos da conferência, se reestruturou bem para atrapalhar a vida de alguns favoritos e tentar voltar aos playoffs.

Mesmo com um bom plantel, a vida de Los Angeles Clippers não está me parecendo que será fácil neste temporada que está por vir.

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domingo, 26 de agosto de 2012

Na WNBA, Los Angeles Sparks é o time da vez

Se até há uma semana atrás o time a ser batido era o San Antonio Silvers Stars, que acumulava 12 vitórias seguidas, agora a equipe da vez é o Los Angeles Sparks, que além de ter sido o responsável pela primeira derrota da franquia texana desde o mês de junho, está nove partidas invictas, assumindo a segunda colocação da conferência oeste, com 19 vitórias e apenas seis derrotas, tendo a segunda melhor campanha no geral, ficando atrás somente do atual campeão Minnesota Lynx, que possui 19 bons resultados e quatro reveses, liderando a conferência oeste.

Em casa, o time angelino possui a melhor campanha de toda a WNBA, com 12 vitórias e uma derrota. Como visitante, os resultados também são satisfatórios, com sete triunfos em 12 confrontos.

Essa boa sequência do Sparks começou lá no dia cinco de julho, com a vitória sobre o todo poderoso Minnesota Lynx. Dai em diante, Seattle (duas vezes), Atlanta, Phoenix, Indiana (duas vezes), San Antonio, no jogo que acabou com a invencibilidade das adversárias e New York, atravessaram o caminho das comandas de Carol Ress, que possui três novatas, duas jogadoras em seu segundo ano e apenas duas atletas muito experientes na liga: DeLisha Milton, com 14 temporadas (contando com essa) e Alana Beard, com oito campeonatos profissionais norte-americano já disputados. Candace Parker (foto), uma das principais atletas da WNBA, está em seu quinto campeonato.

A franquia, que já conquistou dois títulos da WNBA (2001 e 2002) e já foi três vezes campeão da conferência oeste (2001, 2002 e 2003), vai em busca do décima resultado positivo, enfrentando Tulsa Shock, fora de casa, no próximo dia 30 de agosto, às 18h, com promessa de manter a boa fase, já que o adversário faz uma péssima campanha, tendo apenas quatro vitórias e acumulando 19 derrotas.

Domingo de clássicos no Campeonato Paulista

Não será apenas no futebol que o final de semana será repleto de clássicos. No Campeonato Paulista de basquete eles também acontecerão, com Paulistano e São José se enfrentando na capital e Franca e Limeira medindo forças no ginásio Pedrocão, em Franca, com ambos confrontos acontecendo às 18h.


Paulistano fará a primeira partida em casa
Na capital paulista, o São José, ainda sem o pivô Murilo Becker e o ala-pivô Jefferson, que se recuperam de lesão, vai tentar manter a liderança no grupo A, buscando a quarta vitória em quatro partidas, enquanto o time da casa, que venceu o Internacional/Prefeitura de Santos, jogando como visitante na última rodada, vai em busca de uma boa sequência na competição, já que perdeu a primeira partida, tendo 50% de aproveitamento.

Para tentar acabar com a invencibilidade dos comandados de Régis Marrelli, o Paulistano acredita na força que possui no garrafão, com a chegada de Steve Toyloy e é claro, com o apoio da torcida.

Além de Toyloy, que está com médias de 12,5 pontos e nove rebotes, o time da capital aposta também no poderio ofensivo de Alex, cestinha da equipe na competição, com média de 17 pontos por confronto.

Do lado do São José, Régis Marreli terá como principais armas Dedé, que está com médias de 17,33 pontos e quatro rebotes, o norte-americano Laws, com 13,67 pontos e 5,33 assistências, em média e, é claro, com o armador Fúlvio, que tem distribuído oito passes que resultam em cestas por partida.

Recém contratado,  Teichmann é uma
das esperanças da equipe para a
temporada.
Foto:
Newton Nogueira
No outro clássico da rodada, Franca e Limeira se enfrentando no ginásio Pedrocão, farão o duelo entre os gigantes do Estado que buscam a reabilitação na competição. 

Na última rodada os comandados de Lula Ferreira foram superados pelo Jacareí, jogando como visitante. Também fora de casa, o Limeira perdeu para o América. Atualmente ambas equipes estão com uma vitória e um revés com o bom resultado sendo conquistado diante de seus torcedores.

Vindo de uma experiência com o treinador Rubén Magnano, na seleção brasileira que esteve nos Jogos Olímpicos de Londres, o treinador do Limeira, Demétrius Ferracciú, quer ver o seu time jogando com mais atenção e se dedicando mais defensivamente, para que possa, através de um bom volume de jogo, não só conseguir a sua primeira vitória fora de casa, mas também entrar para o grupo dos favoritos ao título.

A rodada promete!


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sábado, 25 de agosto de 2012

Na volta à elite do basquete, Palmeiras vai dando alegria e esperança aos seus torcedores

Ontem eu falei sobre o time de São José, que merecia destaque por estar fazendo um excelente início de temporada, mesmo não contando com Murilo Becker e Jefferson, dois jogadores de supra importância no esquema de Régis Marrelli, que atualmente estão se recuperando de lesão (clique aqui para ler mais). Mas outra equipe que também merece destaque neste início de temporada é o Palmeiras, atual vice-campeão da Super Copa Brasil, que está de volta à elite do basquete estadual e, pela primeira vez na história, irá disputar uma edição do Novo Basquete Brasil.

A equipe do Palestra Itália está tendo um início de temporada excelente. O último bom resultado foi na noite deste sábado, derrotando o atual campeão paulista, Pinheiros, na casa do adversário, por 67 a 54, chegando a terceira vitória em três partidas e liderando o grupo "A" junto com o São José.

Apesar de toda sua tradição no futebol, o Palmeiras, no basquete, está apenas voltando a ser um time grande, passando a disputar às competições mais importantes dentro do país. Mas, apesar dessa prematuridade, os comandados de João Monteiro da Silva estão mostrando muita personalidade, dando esperanças à torcida alvi-verde de que a temporada possa ser muito boa.

Na estreia, jogando em casa contra um adversário mais modesto, o Internacional, da cidade de Santos, uma vitória por 80 a 71, não chamando muito atenção. Na segunda rodada, na reedição da final da Super Copa Brasil, o Palmeiras venceu o Mogi das Cruzes por 59 a 57, no primeiro grande resultado da temporada, já que o Mogi também participará do NBB5. Mas, com certeza, o ponto alto até o momento foi a vitória contra o Pinheiros, fora de casa, nesta noite.

Ainda é muito cedo para fazer um prognóstico do que poderá ser a temporada do Palmeiras, mas, se os torcedores palmeirenses pudessem imaginar um início perfeito, esse é o roteiro.

Já o Pinheiros, o que dizer? Desfalcado, o time de Cláudio Mortari chegou ao segundo revés em três partidas, começando o campeonato com o pé esquerdo e, se não mostrar poder de reação logo na rodada seguinte, fazendo mais um clássico, dessa vez contra o Paulistano, na próxima quinta-feira, às 20h, novamente em casa, começará a por em xeque a sua corrida pelo bi-estadual.

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Seleção feminina sub-17 termina o Mundial na penúltima colocação

Ao longo da segunda edição do Mundial Feminino sub-17, fiz alguns textos que já davam para o torcedor entender que a participação do Brasil não seria lá das melhores, pelo contrário. Sem conseguir a classificação para a fase quartas de final, o selecionado nacional, treinado por Janeth Arcain, acabou de vencer a Turquia, por 66 a 61, terminando a competição na singela penúltima colocação (11°).

De fato, o Brasil só foi melhor do que a Turquia, afinal, das duas vitórias canarinhas, ambas foram contra a equipe turca, no mais, derrotas absolutamente ridículas, para seleções como Japão, Holanda e Mali, todas sem nenhuma tradição na modalidade, e o pior, apenas contra Mali o Brasil conseguiu jogar de igual para igual, perdendo por 58 a 51, fora isso, para Japão e Holanda, derrotas por 21 e 20 pontos de diferença, respectivamente. Um absurdo, não acham? Pior, uma falta de respeito com a tradição do basquete feminino brasileiro. E a culpa, é claro, da má preparação.

Quando alguma equipe, seja em qualquer esporte, faz um campeonato muito ruim, costumados de dizer que foi um campeonato para se esquecer, mas, como estamos falando de basquete de base, me atrevo a afirmar que essa foi uma competição para ser lembrada eternamente, para que sempre se tome essa péssima campanha como lição, para ver os responsáveis pelo basquete de base tomem vergonha na cara e passem a levar mais a sério uma das etapas mais importantes na carreira de um atleta: a sua formação.

O Brasil teve o segundo pior ataque da competição, com médias de 54.3 pontos por partida, teve também o segundo pior percentual de acerto nos arremessos, convertendo apenas 30.4%.

O Brasil foi o terceiro pior time nas assistências, com 9.4 passes que resultaram em cestas, em média, por partida. 

Não, definitivamente, essa não foi uma competição para se esquecer, mas sim para se lembrar. Ela tem que servir de exemplo que os fracassos parem de ser constantes na base basquete brasileiro.

Será que a CBB não se incomoda depois de um resultado ridículo como esse? Será que tudo vai continuar como está?

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Ao que tudo indica, São José vai manter o ritmo da temporada passada

Ainda é muito cedo para fazer análises e apontar, com mais exatidão, quais serão as equipes que irão brilhar na temporada 2012/2013 do basquete brasileiro. Se fizéssemos isso, poderíamos dizer, na semana passada, que o novo projeto de Franca será um sucesso, depois da equipe comandada por Lula Ferreira estrear muito bem no estadual, vencendo o América, no Ginásio Pedrocão, por imponentes 110 a 57, assim, como poderíamos falar que o projeto não começou bem, afinal, o mesmo time perdeu para o modesto Jacareí, na última quinta-feira, enfim.

Mas um time que vale a pena apontar nesse início de temporada é o São José, que é o atual vice-campeão paulista e nacional, tendo feito uma temporada praticamente perfeita no ano passado. Para esse ano, mantendo a base (uma pena que tenha perdido o jovem e promissor Ricardo Fisher, que foi para o Bauru), os comandados de Régis Marreli (foto acima) tem tudo para repetir a fórmula de sucesso nesta temporada, que está sendo inciada de forma invicta, com os joseenses vencendo os três jogos que fizeram.

Tudo bem, Metodista e Suzano não são adversários páreos para uma equipe como o São José, nem mesmo o Mogi das Cruzes, atual campeão da Super Copa Brasil e que irá disputar o seu primeiro NBB. Mas o que impressiona nesses três primeiros bons resultados, é que o time de Marrelli, ao lado do Bauru, que tem um jogo a menos, é o único gigante da competição que ainda não foi vítima de uma "zebra". Paulista, Limeira, Franca e Pinheiros: todos esses já perderam. E mais, São José está jogando sem dois de seus principais atletas, que é o pivô Murilo Becker, que fez até chover na temporada passada, e o ala/pivô Jefferson, outro excelente jogador.

Jefferson e Murilo estão de "molho"
Com ambos se recuperando de lesão, São José está mostrando que tem um grupo homogêneo, mantendo o bom ritmo sem esses dois jogadores, o que é uma excelente notícia para Marrelli e os torcedores. 

Dedé está com médias de 17,33 pontos, sendo o jogador que mais pontou até aqui, com 52 cestas em três partidas, mas ficando na 10° colocação em médias pelo fato de outras equipes não terem realizado o mesmo número de jogos, como é o caso do cestinha da competição, em médias, Will, do Rio Claro, que fez 27 pontos na única partida da sua equipe até o momento. (Rio Claro enfrenta o Liga Sorocabana, neste sábado, às 18h, em jogo a ser realizado em Sorocaba).

Além de Dedé, o norte-americano Laws está com média de 13,63 pontos, Álvaro está guardando 11 pontos por partida, em média, e Chico está com média de 10,33 pontos. Isso sem contar com Fúlvio, que está com médias de 8 assistências, ficando atrás apenas do americano Larry Taylor, que fez uma partida, dando nove passes que resultaram em cestas.

O início de temporada para o São José está muito bom, mas pode ficar melhor ainda, caso a equipe consiga um bom resultado no próximo domingo, quando irá até a capital para enfrentar o Paulistano, às 18h, no primeiro grande desafio dos comandados de Régis Marrelli nesta temporada.

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O quase secreto Campeonato Paulista Feminino


O basquete feminino brasileiro passa por um momento muito ruim, e os campeonatos dentro do país pouco ajudam. O campeonato Paulista, que concentra a maioria dos principais clubes do país, já que dos nove times que disputaram a última edição da LBF, oito era do Estado mais rico do país, terá a sua segunda rodada sendo realizada nesta sexta-feira, com o confronto entre Guarulhos, que está de volta à elite da competição e São Caetano, que perdeu todos os jogos que fez na LBF 2, medindo forças em Guarulhos, às 20h.

Até aí tudo bem, mais uma rodada, o problema é que o Campeonato Paulista Feminino é como aquelas religiões secretas: Todo mundo sabe que existe, mas ninguém sabe como é, como funciona e quando acontece, exceto os times participantes e quem cobre a modalidade. Mas o público, que é o principal alvo, praticamente não sabe das suas ações e, quando sabe, não desenvolve interesse em acompanhar. Não que a culpa seja do "povo", mas sim de um campeonato mal planejado. 

Hoje, quando digo que teremos a segunda rodada, na verdade quero dizer que haverá apenas um jogo, e mais, apenas a segunda partida de uma competição que começou no último dia 16 de agosto, ou seja, estamos falando de quase 10 dias de campeonato e apenas dois confrontos, contando, é claro, com o que acontecerá logo mais.

Como se não bastasse, o desinteressante jogo entre Guarulhos e São Caetano não terá transmissão da televisão. A resposta para isso eu acabei de citar na linha acima: é desinteressante.

Ninguém quer acompanhar um campeonato que está com médias de um jogo a cada cinco dias. A torcida das equipes, coitada, quase não sabe o que é ver seu time jogar. O São José, que estreou vencendo o atual campeão Santo André volta à quadra somente no dia 30 de agosto, 14 dias depois da estreia. O Santo André a mesma coisa.

Dessa maneira não há atenção do público, não há interesse da TV e, consequentemente, não há evolução.

Seleção feminina sub-17


Falando em evolução, ou na falta dela, a seleção feminina sub-17 decepciona cada vez que entra em quadra pelo Mundial da categoria, que está sendo disputado em Amsterdã, na Holanda. 

Depois de perder quatro jogos dos cinco que tinha direito na fase de grupos, sucumbindo à seleções sem nenhuma tradição na modalidade, como Japão e Holanda, o time comandado por Janeth Arcain entrou em quadra nesta sexta-feira para enfrentar Mali, um Zé Ninguém no basquete, na disputa do nono ao 12° lugar. 

"Mali? vitória fácil" - não, não foi assim torcedor. O Zé Ninguém (Mali), que até então não tinha vencido nenhuma partida na competição, derrotou o Brasil por 58 a 51. 

Com o resultado, o selecionado feminino pode terminar na última colocação no Mundial, caso não vença a Turquia, amanhã.

Que fase, hein basquete feminino brasileiro.

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Começou o primeiro Mundial 3x3 da FIBA

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Todo mundo já sabe que a FIBA está querendo tornar o basquete 3x3 um esporte olímpico, não é? Então, nesta quinta-feira, em um belíssimo cenário em Atenas, na Grécia, começou o 1° Campeonato Mundial de Basquete 3x3, um passo importantíssimo para às pretensões da FIBA para levar o esporte aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

O campeonato, apesar de ter 48 seleções participantes, divididas em 24 na categoria masculina e 24 no feminino, é tiro curto, terminando já no próprio domingo. 

O Brasil, que tem representantes em ambas categorias, começou muito mal a competição, fazendo seis jogos e vencendo apenas um, com as meninas derrotando o México, por 17 a 07. De resto, mais dois jogos com derrotas no feminino (Estônia 14 a 07 e China Taipe 18 a 14) e três derrotas em três partidas no masculino, com João Marcos Lima Costa, Yannick Chagas Soares, Zandonaide Willians de Lima e Carlos César Silva Júnior, perdendo para a Estônia, por 22 a 11, para a Rússia por 17 a 08 e sendo superados pela Bulgária, por 16 a 14.

A torcida compareceu em grande número para assistir a essa "nova" modalidade


Confira abaixo os grupos da competição:

Grupos Masculinos
Chave 'A': Estônia, Sirilanka, Grécia, Rússia, Israel e Brasil.
Chave 'B': Nepal, República Tcheca, Espanha, Sérvia, Letônia e Eslovênia.
Chave 'C': Ilha de Guam, Ucrânia, Argentina, França, México e Venezuela.
Chave 'D': Romênia, Egito, Estados Unidos, Turquia, Inglaterra e Líbano. 

Grupos Femininos
Chave 'A': Ucrânia, Brasil, México, Austrália, Estônia e China Taipé.
Chave 'B': Hungria, França, Eslovênia, República Tcheca, Nepal e Grécia.
Chave 'C': Jordânia, Espanha, Inglaterra, Rússia, Romênia e Tuquia.
Chave 'D': Sirilanka, Argentina, Alemanha, Estados Unidos, Holanda e Angola. 


Agora, para fazer bonito e ficar entre os quatro classificados do seu grupo para a fase quartas de final, o time masculino não tem outra opção a não ser derrotar Israel, nesta sexta-feira, às 13h50 e, no dia seguinte, conseguir um bom resultado diante da Grécia, que contará com o apoio da torcida. Atualmente o Brasil está em último lugar no seu grupo, sendo o único que não conseguiu vitórias.

No feminino a situação é um pouco mais tranquila. Com o bom resultado diante do México, o time feminino do Brasil está empatado com China Taipe na quarta colocação do grupo A, e caso derrota a Austrália (que venceu todos os três jogos do dia) nesta sexta,  às 13h30 e, no sábado, a Ucrânia, atual segunda colocada no grupo, terá boas chances de classificação.

Além do tradicional feminino e masculino, a competição também terá um interessantíssimo duelo entre seleções mistas, com dois homens e duas mulheres para cada lado. Vale lembrar que apenas três jogam, um atleta fica na reserva. O Brasil, que terá Ivana, Marley, Carlos Júnior e João Costa, estreia nesta sexta-feira, às 15h40, contra República Tcheca.

Na verdade eu nem criei esse post para ficar falando do desempenho do Brasil, mas acabei falando. O intuito principal na criação desse texto é destacar como essa modalidade, que sempre fez parte da vida dos basqueteiros (acho que esse "esporte" só perde para o futebol com chinelos) está cada vez mais se profissionalizando, se tornando mais uma opção de basquete profissional para aqueles atletas e aquelas seleções com três/quatro jogadores talentosos, mas que, no basquete tradicional, com 12 compondo uma equipe, não conseguem grandes coisas, como é o caso da Estônia, do México e por aí vai.

Pra quem ainda não está familiarizado com essa forma de praticar basquete, recomendo que assista os vídeos abaixo, que mostram um pouco das seletivas para o Mundial, incluindo São Paulo.







E aí, gostaram do que viram?

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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Completando 34 anos, até quando Kobe Bryant conseguirá jogar em alto nível na NBA?

Kobe comemora a sua primeira conquista na NBA, junto com
os também lendários Magic Johnson e Shaquille O' neal
Um dos melhores jogadores de basquete de todos os tempos está soprando velinhas nesta quinta-feira. Há exatos 34 anos, no dia 23 de agosto de 1978, nascia, na Filadélfia, Kobe Bryant, um dos atletas mais reconhecidos e adorado em todo o mundo dentre todos os esportistas de diversos esportes.

Kobe dispensa apresentações. Seus dois ouros olímpicos, seus cinco anéis de campeão na NBA e sua titularidade no All-Star Game desde a sua segunda temporada, sendo MVP em quatro ocasiões (2002, 2007, 2009 e 2011), seus 81 pontos contra o Toronto Raptors, em 2006 etc, falam por si só.


Desde o seu início na NBA, vindo direto do High School, sendo draftado pelo New Orleans Hornets na 13° posição, na temporada 1996, seu trocado para o Los Angeles Lakers, único time que defendeu em toda sua carreira, muito tempo se passou. Agora, Kobe já tem o seu nome marcado na história do esporte mundial, como um dos maiores atletas de todos os tempos em qualquer modalidade que seja, mas a idade chega até para às lendas, que eu costumo dizer que ficam velhos, mas que são imortais, afinal, uma lenda sempre fica viva no imaginário das pessoas. Com 34 anos, falta pouco tempo para Kobe dizer adeus ao basquete e deixar muitos fãs "órfãos". Mas quando será que isso irá acontecer?

Kobe está indo para a sua 17° temporada no melhor basquete do mundo, vindo de uma temporada onde teve a sua quarta melhor média de pontos em toda a carreira profissional, anotando 27.9 pontos, em média, por partida, além de estar motivado pelo título olímpico e pela vinda do veteraníssimo armador Steve Nash e do pivô mais dominante da atualidade, Dwight Howard, que irão se juntar, além de Kobe, também ao talentosíssimo ala/pivô espanhol Pau Gasol e ao cão de guarda Ron Artest, no time que pode fazer com que o torcedor angelino relembre os velhos tempos da dinastia da equipe, quando com Kobe, Shaquille O'neal e o treinador Phil Jackson, o Lakers conquistou três campeonatos seguidos, faturando os títulos de 2000, 2001 e 2002.

Quanto tempo Kobe Bryant ainda terá de "vida útil" no basquete, só ele sabe, mas, com certeza, o sentimento de todos, eu digo todos, os fãs da modalidade, é para que ele ainda tenha muita lenha para queimar. E se der para jogar em alto nível até os 40, que jogue. 

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Depois da derrota na estreia do Paulista, o atual campeão Pinheiros vai em busca da recuperação

O novo elenco do Pinheiros
Foto:João Pires/Divulgação
O Campeonato Paulista segue a todo o vapor nesta quinta-feira, com a realização de mais quatro jogos. O destaque da noite fica por conta do atual campeão, o Pinheiros, que vem muito desfalcado para essa temporada, perdendo a dupla Olivinha e Marquinhos, que foram para o Flamengo, não contando mais com o armador argentino Figueroa, que foi para Franca e com Shamell ainda se recuperando de lesão. A somatória disso tudo resultou em uma estreia ruim no estadual, perdendo para o Mogi das Cruzes, por 91 a 80, no último domingo.

Passado a zebra da estreia, os comandados de Cláudio Mortari terão a oportunidade de se recuperar na competição, indo até São Bernado do Campo, no interior do Estado, para enfrentar a equipe do Metodista, às 20h desta quinta-feira, no confronto de equipes que ainda não venceram, já que o Metodista também perdeu na estreia, não sendo páreo para o atual vice-campeão paulista e brasileiro, São José.

A verdade é que o Pinheiros, com a saída de alguns jogadores que já citei acima, e sem Shammel por mais algum tempo, perde muito poder de fogo, pouco lembrando o elenco que fez uma grande temporada no ano passado, chegando ao primeiro título do estadual em toda a história do clube, disputando finais de competições internacionais e fazendo uma grande campanha no Novo Basquete Brasil.

Algumas boas peças que estão chegando, como o armador Fernando Penna, ex-Franca e Araújo, ex-Paulistano, ainda levarão um tempo para se entrosar com os remanescentes, o que é natural.

Hoje, mesmo jogando fora de casa, o atual campeão não deverá ter muitas dificuldades para vencer, pelo menos é o que se espera, mas a derrota na primeira rodada terá que ser recuperada lá na frente, contra uma grande equipe, para que o Pinheiros possa ir em uma situação confortável para os playoffs.

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Há 25 anos, Brasil derrotava os Estados Unidos na casa deles e conquistava o Pan-Americano

O dia 23 de agosto de 1987 entrou para a história não só do basquete brasileiro, mas também para a história do basquete mundial, com a seleção brasileira, que era treinada pelo lendário Ary Vidal, e contava com jogadores como Oscar, Marcel e Paulinho Villas Boas, derrotando os Estados Unidos, em Indianápolis, na final do Pan-Americano, por 120 a 115, decretando a primeira derrota dos Estados Unidos em solo norte-americano.

Ninguém poderia imaginar que o Brasil, que até então tinha apenas uma medalha de ouro pan-americana, poderia, dentro dos Estados Unidos, derrotar uma seleção que já tinha conquistado oito ouros em nove edições da competição, mas, com 46 pontos de Oscar e 31 de Marcel de Souza, o selecionado brasileiro foi lá e o fez, conseguindo superar o início ruim de partida, que foi marcada por contra-ataques eficientes dos donos da casa. Nesta quinta-feira, esse feito histórico completa 25 anos.

Para comemorar essa marca no basquete mundial, a CBB vai realizar um almoço nesta quinta-feira, às 12h, para o grupo que fez parte dessa história, tendo presença já garantida de Marcel de Souza, Jorge Guerra, o Guerrinha; Gerson Victalino e Israel Andrade, além do treinador na ocasião, Ary Vidal, e do assistente José Medalha; Ricardo Cadum; André Stoffel; Silvio Malvezi; Rolando Ferreira; Maury de Souza; Pipoka, e o hoje diretor de Relações Internacionais da CBB, Paulinho Villas Boas.

Uma grande iniciativa da CBB para um grande feito, que está guardado eternamente na memória do basquete mundial.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Chegou a hora do adeus de Marcelinho Machado à seleção

Foram 15 anos defendendo a seleção brasileira, agora, depois de realizar o sonho de disputar uma olimpíada, Marcelinho Machado, que segundo os registros da CBB fez 119 jogos e marcou 1669 pontos com a amarelinha, se despede da seleção.

Foram 15 anos, na saúde e na doença da seleção brasileira. Marcelinho sempre esteve lá, defendendo seu país e ajudando em importantes conquistas, sendo bi-campeão da Copa América, tri-campeão Pan-Americano, duas vezes campeão Sul-Americano no adulto e mais uma conquista na sub-22 e, é claro, os feitos mais recentes, que foi o vice-campeonato no Pré-Olímpico das Américas, colocação que garantiu à seleção a volta aos Jogos Olímpicos após três edições de ausência e o quinto lugar nos Jogos Olímpicos de Londres, que garantiu ao Brasil o posto de nona melhor seleção do mundo na atualidade.

Com 37 anos, Marcelinho viveu momentos de estrela na seleção, como no Pré-Olímpico das Américas de 2011 e os 211 pontos em nove partidas na conquista do bi Pan-Americano do Brasil, mas também viveu momentos de coadjuvante, como foi em Londres.

Estrela ou coadjuvante, ele tem o seu nome guardado na história da seleção e do basquete brasileiro, como um dos principais jogadores de sua geração.

Agora, pendurando os sapatos de cano alto na seleção, Marcelinho vai se dedicar exclusivamente ao Flamengo, que montou um baita elenco para a temporada, afim de conquistar o Campeonato Carioca, o Novo Basquete Brasil e a Liga Sul-Americana.

A disputa para saber quem será o novo camisa quatro da seleção está lançada, e o agora ex-dono dessa camisa citou os jovens Vitor Benite, agora companheiro de Marcelinho no Flamengo e Matheus Dallas, que fez uma grande temporada passada no Vila Velha e volta ao Limeira, como os principais nomes para substituí-lo.

Chegou a hora de dizer adeus Marcelinho. Parabéns por todos esses anos defendendo a amarelinha.

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No post logo abaixo deste (clique aqui para ler) eu falei da falta de proveito das nossas instalações, citando que a Arena Barra praticamente não recebe mais jogos de basquete e, que há alguns bons ginásios no Brasil que são pouco aproveitados, enquanto poderiam estar brigando para sediar competições continentais importantes. Ou vai me dizer que a Arena Barra, no Rio de Janeiro, por exemplo, não tem condições de ser sede do Pré-Mundial, Pré-Olímpico e por aí vai? Claro que tem!!!

Logo após fazer o post tratando do assunto, dizendo que o Brasil está papando mosca, enquanto Argentina e, principalmente Venezuela, que sediou o Pré-Olímpico Mundial e agora sediará o Pré-Mundial de 2013, estão ganhando destaque por sediarem competições importantes, leio no site da CBB que a FIBA ainda não recebeu propostas oficiais das Confederações, mostrando interesse em sediar o Pré-Mundial feminino, e que a FIBA entrará em contato com essas Confederações na próxima semana para tratar do assunto.

Está aí a chance do Brasil. A CBB não pode deixar essa chance escapar e perder a oportunidade de reunir algumas das melhores seleções femininas do continente em território brasileiro, ainda mais nessa época, que o basquete feminino dentro do Brasil passa por uma péssima fase, precisando ser mais disseminado e atrair mais olhares da mídia. Chance melhor do que essa só em 2016, quando haverá os Jogos Olímpicos o Rio, mas até lá faltam quatro anos.

Eu entrei em contato com a Confederação Brasileira de Basquete para saber se realmente há interesse por parte deles em trazer esse torneio para o Brasil, o que, repito, seria muito bom para a modalidade, que hoje em dia está muito enfraquecida dentro do país. Uma das assessoras, que não irei citar nomes, ficou de me dar a resposta. 

Bom, vamos torcer para que essa resposta seja positiva e que a CBB esteja realmente querendo entrar nessa briga, que por enquanto não tem ninguém, para sediar o Pré-Mundial Feminino.

E o tal do legado, cadê? Cadê as competições internacionais no Brasil, CBB?

Sempre que uma cidade/um país, recebe um campeonato que requer altos investimentos, como foi o Pan-Americano do Rio de Janeiro, em 2007 e como será a Copa de Mundo no Brasil, em 2014 e os Jogos Olímpicos no Rio, em 2016, o que sempre se ouve falar é o tal do legado, o que a competição poderá deixar de bom para a cidade, afinal, ninguém gasta bilhões para simplesmente abrigar uma competição por um mês, não é verdade? Mas parece que o Brasil não sabe bem disso.

Falando exclusivamente de basquete, a excelente Arena Barra, um ginásio maravilhoso, foi criado para os Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007. Após a competição, a arena está praticamente às moscas, sobrevivendo com um show aqui, outro ali e sendo também uma das casas do UFC no Brasil, mas e o basquete, não vai mais dar às caras por lá não? Porque a nossa Confederação não usa essa grande instalação para tentar trazer competições importantes para o Brasil?

Depois de sediar o Pré-Mundial, agora a Venezuela será a casa da Copa América de 2013, que dará uma vaga no Mundial do ano seguinte, na Espanha.

O Brasil/Rio de Janeiro tem completas condições de receber uma competição desse nível, mas parece que falta interesse em querer ser o país sede.

O Pan foi embora e nada de aproveitar a Arena Barra para trazer grandes competições para a cidade do Rio. Segundo pesquisei nos registros da FIBA, a última vez que a cidade do Rio de Janeiro foi sede de uma grande competição de basquete foi no ano de 1963, quando recebeu o Mundial, que teve o Brasil como campeão, vencendo os seis jogos que fez. Nove anos antes desse mundial, o Rio já havia sido sede de outro Mundial, em 1954, terminando com o título dos Estados Unidos e o vice do Brasil. Ambos os mundiais foram na categoria masculina.

A última competição de grande porte no nosso país foi a FIBA Américas feminino de 2009, em Mato Grosso do Sul, três anos depois do Mundial feminino de 2006, em São Paulo.

Faltam quatro anos para os Jogos Olímpicos e seis para o Mundial de basquete de 2018, quando às nossas instalações ainda estarão fresquinhas. Será que a CBB vai se mexer os pauzinhos para tentar trazer para o Brasil o Mundial da categoria? 

Na boa, dois anos após os Jogos Olímpicos, se candidatando, é vitória praticamente certa da cidade do Rio para ser a sede do Mundial, a não ser que o projeto seja mal apresentado.

E então, será que vamos criar um legado após às olimpíadas e tentar trazer mais competições importantes para o Brasil ou os nossos dirigentes da CBB novamente não vão aproveitar a herança de duas grandes competições que o Brasil sediará nos próximos anos?

Vai ter espaço para James Harden?

O Oklahoma City Thunder, uma franquia inferior, em questão de arrecadação, em relação às cidades de Nova Iorque e Los Angeles, por exemplo, está dando às cartas como gigante. Com Kevin Durant e Russell Westbrook garantidos até a temporada 2015/2016, com West ganhando impressionantes 80 milhões de dólares por cinco temporadas, o City Thunder resolveu estender seu contrato com o congolês, naturalizado espanhol, Serge Ibaka, por mais quatro verões, pagando 48 milhões de dólares para isso. Pode parecer muito para Ibaka, mas estamos falando de um jogador de apenas 23 anos, com um excelente tempo de toco e muita força física. E todo mundo sabe que achar bons jogadores de garrafão está se tornando cada vez mais raro.

Com essa renovação, o Thunder comprometeu grande parte do seu CAP, e o problema é que James Harden ainda não possui um novo contrato.

Se tornando agente livre restrito após essa temporada, Harden, o melhor sexto homem da NBA na temporada passada, e campeão olímpico em Londres,  está com o seu futuro indefinido em Oklahoma.

Com seu CAP nas alturas, a equipe de Oklahoma terá que se sacrificar para manter o projeto super ambicioso para uma franquia sem muita arrecadação, o que vem dando certo até agora, afinal, nas duas últimas temporadas, vieram a conquista do vice da conferência oeste e, na temporada passada, o título do oeste e o vice da NBA.

Para o Thunder, perder Harden pode ser muito ruim, ainda mais agora, que o Los Angeles Lakers montou um puta quinteto titular, com a chegada de Steve Nash e Dwight Howard, que irão se juntar a Kobe Bryant, Ron Artest e Pau Gasol.

E aí, será que o Thunder está disposto a se sacrificar para poder manter um dos principais jogadores que fazem da franquia um sucesso?

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terça-feira, 21 de agosto de 2012

A situação está feia para a seleção feminina no Mundial sub-17

Na quarta rodada do Mundial feminino sub-17, a seleção brasileira sofreu o seu quarto revés, perdendo para as holandesas por 62 a 42. Pensei em fazer um post sobre a partida logo após o termino do confronto, mas resolvi esperar pelo fim da rodada, que teve a vitória da Austrália sobre a Turquia, por 63 a 53, para ter todas às estatísticas completas, de todos os times, para poder passar algumas informações a vocês. Então vamos lá.

Com mais uma derrota feia para um selecionado inexpressivo na modalidade, o Brasil deu adeus à competição, não tendo mais chances de classificação, já que possui apenas mais uma rodada para tentar a primeira e única vitória, enfrentando, nesta quarta-feira, a Turquia, o outro selecionado que ainda não venceu na competição. A Austrália, quarta colocada no grupo B, o grupo do Brasil, possui quatro vitórias e não corre mais o risco de perder a vaga na fase quartas de final.

Ontem eu falei aqui que o nosso selecionado feminino sub-17 possuía a segunda pior defesa e o segundo pior ataque da competição, só ficando à frente da seleção de Mali. Hoje, após essa rodada, a situação é a mesma, porém, desta vez, trarei alguns números para reafirmar o quão ruim está sendo a campanha brasileira.

O percentual de acerto do Brasil em quadra é simplesmente horrível, com apenas 28.8% dos arremessos tentados sendo convertidos, ficando na frente somente de Mali, que possui 26.3% e Austrália, a seleção com o pior aproveitamento, tendo 25.1%. O Brasil, durante essas quarto partidas, tentou 278 arremessos, acertando apenas 80.

Quando nos restringimos à linha de dois pontos, o aproveitamento sobe para 32.6%, mas, nos três pontos, a seleção brasileira possui o pior índice de acerto, com 13%, tendo convertido sete bolas em 54 tentativas. Isso mesmo, 54 tentos para apenas sete acertos.

Se você está achando isso tudo ruim, que tal 50.7% na linha de lances livres? Horrível, não é verdade? Só não consegue ser pior do que Mali, que possui ridículos 38.5% de acertos.

O único quesito que o Brasil aparece bem são nos roubos de bola, tendo 15,5 roubos por partida, ficando na segunda posição, com 0.5 de desvantagem para o líder Japão.

Definitivamente a seleção brasileira está fazendo uma campanha vergonhosa nesse Mundial, sendo derrotada por times que éramos para passar por cima com facilidade. Onde já se viu o Brasil perder por 21 pontos de diferença para o Japão? Perder da Austrália é aceitável, pela tradição do país no feminino, mas, sofrer um revés para Holanda, que é um zé ninguém no basquete, por 20 pontos de diferença, é muito, mas muito preocupante.

Contra a Turquia, nesta quarta-feira, o Brasil terá a chance de terminar a competição de uma maneira menos vergonhosa, tentando a sua única vitória, para não ter ido à Amsterdã, onde está sendo disputada a competição, apenas para passear.

Lembrem-se, se nos Jogos Olímpicos de 2020 o Brasil fizer uma campanha horrível no feminino, isso será fruto do que está acontecendo hoje.

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