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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Entrevista: De volta ao Flamengo após cinco anos, Olivinha espera repetir o sucesso que teve no Pinheiros

O ala/pivô carioca Carlos Alexandre Rodrigues do Nascimento, ou simplesmente Olivinha, está de volta a sua casa (como ele mesmo define), o Flamengo, time que o acolheu nas divisões de base e o relevou para o basquete. 

Quando saiu do rubro-negro carioca pela última vez, em 2007, Olivinha ainda era considerado uma revelação do basquete brasileiro. Agora, cinco anos depois, tendo passado pelo basquete mexicano, pelo Uberlândia e tendo ficado quatro anos no Esporte Clube Pinheiros, onde viveu grande fase na carreira, chegando a seleção brasileira e participando de todos os Jogos das Estrelas do Novo Basquete Brasil, ele está de volta com outro status, sendo considerado um dos melhores jogadores em atividade no país. Seus números não deixam mentir.

Nas duas primeiras edições do Novo Basquete Brasil, Olivinha teve médias de duplo-duplo. Na temporada 2008/2009 foram 20.19 pontos e 10.26 rebotes, em média, nas 31 partidas que disputou. Em 2009/2010, novamente entrando em quadra por 31 vezes, ele obteve médias de 20.03 pontos e 10.42 rebotes, sendo premiado como o maior reboteiro daquela edição.

Sempre muito produtivo, o ala/pivô já conseguiu 2384 pontos e 1200 rebotes em 134 partidas no Novo Basquete Brasil, o que faz com que tenha médias de 17.79 pontos e 8.4 rebotes nas quatro edições da competição.

Olivinha comemora o primeiro título paulista da história do Pinheiros
Depois de entrar para a história do Pinheiros, sendo peça fundamental no primeiro título do Campeonato Paulista em mais de 110 anos de fundação, agora é a hora dele voltar às origens, para dar muitas alegrias ao torcedor flamenguista.

Planeta Cesta: Olivinha, como foi essa decisão de sair do Pinheiros e voltar ao Flamengo?

Olivinha: Realmente foi uma decisão muito difícil. Passei quatro anos maravilhosos no Pinheiros e eu já estava em uma negociação intensa para renovar o contrato, mas quando eu recebi a proposta do Flamengo eu fiquei bastante balançado. Quando o Flamengo fez a proposta para o Marquinhos (seu companheiro no Pinheiros) nós conversamos e achamos que seria uma boa fecharmos juntos aqui para continuar a boa dupla que fazíamos no Pinheiros. Eu estou bastante feliz com essa volta e espero que possa dar tudo certo aqui no Flamengo como deu lá no Pinheiros.

Planeta Cesta: Como é atuar com o Marquinhos e até que ponto esse entrosamento entre vocês dois pode vir a beneficiar o Flamengo?

Olivinha: Sem dúvida nenhuma que jogar ao lado do Marquinhos é fácil. Ele é um jogador de grande qualidade e experiência, então é um privilégio estar jogando ao lado dele. Nós tivemos muito sucesso no Pinheiros, e cheguei à seleção jogando ao lado dele. Eu estou feliz que ele tenha vindo para o Flamengo, para ficar ao meu lado, novamente.

Planeta Cesta: Qual é a diferença entre o Olivinha que deixou o Flamengo em 2007 para o que está voltando agora?

Olivinha: Quando eu sai daqui (Flamengo) eu praticamente ainda era uma revelação do basquete. Agora, depois desses cinco anos que estive fora do Flamengo, eu adquiri muita experiência, vivi coisas novas na minha vida, cheguei à seleção brasileira, conquistando campeonatos e fui convocado para os quatro Jogos das Estrelas do NBB. Agora eu não sou mais uma revelação, sou uma realidade. Eu fico feliz que o meu trabalho esteja sendo reconhecido e feliz por poder voltar a minha casa.

Planeta Cesta: Com esse super time que o Flamengo montou, dá para falar no final da hegemonia de títulos do Brasília em território nacional?

Olivinha: Eu espero que sim. O Brasília é o grande rival do Flamengo, e nas últimas temporadas a equipe de Brasília sempre vem conquistando títulos no NBB (três seguidos). Espero que esse ano nós possamos acabar com essa hegemonia deles e começar a conquistar títulos, o que será muito importante pra nós.

Planeta Cesta: O que a torcida do Flamengo pode esperar do Olivinha e o que você espera da torcida do Flamengo?

Olivinha: Eles podem esperar raça e muita garra. Vou deixar meu coração dentro de quadra, como sempre fiz, e vou tentar representar a nação rubro-negra da melhor maneira possível. Eu espero que a torcida nos apoie do início até o fim, como ela sempre faz. Esse ano queremos dar muita alegria para essa torcida.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Planeta Cesta bate um papo com Murilo Becker, o jogador mais eficiente do NBB4


Murilo e Sergio Monteiro, presidente do São José
Considerado o melhor pivô em atividade no basquete brasileiro, Murilo Becker, do São José, é um dos líderes da excelente campanha da equipe comandada por Régis Marrelli, que nessa temporada já foi vice-campeã paulista e atualmente, no Novo Basquete Brasil, possui a segunda melhor campanha, com 16 vitórias em 21 jogos, graças às boas atuações nas duas últimas rodadas, quando passou pelo Tijuca Tênis Clube e depois venceu o Flamengo, pela primeira vez na história do NBB, em ambos os jogos disputados na cidade do Rio de Janeiro.

Depois da vitória contra os rubro-negros, que valeu a segunda posição, eu fui bater um papo com o pivô, que falou sobre o campeonato nacional, o Jogo das Estrelas e é claro, da expectativa de estar entre os convocados para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

"Agora é a minha hora. Tenho certeza" - disse Murilo, se referindo aos Jogos Olímpicos.

Planeta Cesta: Ter vencido o Flamengo, pela primeira vez na história do NBB, tira um peso das costas da equipe?

Murilo Becker: O nosso objetivo maior era ganharmos o jogo de mais de quatro pontos pra que a gente conseguisse a segunda colocação e foi isso que a gente conseguiu. Essa história de tabu a gente deixa para a torcida. A gente vem mostrando no campeonato que podemos vencer em qualquer lugar, tanto em casa, quanto fora, e de qualquer equipe. O mais importante foi a vitória. Todo mundo jogou bem, jogou focado e o importante é que conseguimos cumprir o nosso objetivo.

Planeta Cesta: Contra o Tijuca foram 15 pontos e contra o Flamengo foram 19. Você volta para São Paulo com a sensação de dever cumprindo aqui no Rio de Janeiro?

Murilo Becker: Com certeza. Foram duas vitórias e acho que melhor era impossível. Nessa pausa (para o carnaval) eu fiquei parado por quase 20 dias por conta de uma tendinite no joelho e não pude fazer nada, fiquei fazendo terapia em São Paulo, com ondas de choque, então tive que ficar de repouso. Confesso que deu uma fraquejada nas pernas. Treinei só dois dias e vim para o jogo contra o Tijuca e acabei errando bastante. Tive sete erros, mas é normal e contra o Flamengo, joguei mais na boa, não forcei bola, chutei a hora que tinha que chutar, joguei tranquilo e é isso que a equipe esperava de mim.

Planeta Cesta: Você possui médias de duplo-duplo na competição, sendo um dos cestinhas, jogador que mais pegou rebotes, tem um dos melhores aproveitamentos de dois pontos, o melhor do lance livre e é o mais eficiente. Como você avalia sua temporada?

Murilo Becker: Eu estou bem, né? Estou ajudando, mas o principal é o São José está na ponta da tabela. Não adianta eu ter médias boas e o time não estar bem. Em vários anos que eu estava entre os mais eficientes, cestinhas do campeonato, o time não estava bem. Todos os NBB's que teve, eu estava na seleção do campeonato, mas uma final, que eu queria disputar, eu não disputei, mas esse ano estamos mais próximos disso. A gente sabe que é muito difícil chegar em uma final, mas nós temos condições. Nós já ganhamos das duas equipes finalistas do NBB passado, (Brasília e Franca) fora de casa. Então o São José, que esse trouxe alguns bons jogadores, está bem focado, bem afim. Eu estou feliz porque além das médias que estão melhorando a cada ano, o time está bem.

Planeta Cesta: Você é um dos comandantes dessa equipe e com essas boas médias, há uma expectativa de estar em Londres?

Recentemente, Murilo esteve na campanha de Guadalajara
Murilo Becker: Eu estou treinando para isso também. É claro que é um objetivo mais distante, um distante que já está bem próximo também e eu espero jogar uma olimpíada. Na minha opinião, essa é a última chance que eu tenho, porque dificilmente eu vou ter a oportunidade de jogar no Brasil (em 2016, no Rio de Janeiro). Eu estou muito focado para isso também, mas isso depende deu jogar bem em São José. Agora é a minha chance, agora é que eu tenho que ser convocado. Ir para uma olimpíada o Brasil conseguiu, o NBB deu uma revolucionada no basquete nacional e agora é a minha hora, eu tenho certeza.

Planeta Cesta: Se você fosse o Rubén Magnano, convocaria o Murilo Becker? Porque?

Murilo Becker: Eu me convocaria, sem dúvidas. Nos treinamentos lá dependem de mim, mas eu me convocaria porque eu trabalho muito forte. Eu escuto várias vezes a comissão técnica falar para eu treinar menos, mas eu nunca vou treinar menos. Às vezes eles falam que pode acontecer uma lesão, mas eu prefiro jogar com dores e treinar do que estar bem fisicamente e não render. Não adianta correr e chegar na hora que tiver que decidir uma bola na frieza eu não conseguir. Então eu me convocaria sem dúvidas pelo meu treinamento e até mesmo pela cabeça que eu tenho. Hoje eu estou muito mais experiente, são vários campeonatos que eu já disputei. Isso me dá mais traquilidade para, no final do jogo, chutar uma bola e decidir.

Planeta Cesta: O São José vem fazendo a sua melhor campanha na história da temporada regular, sem contar o vice-campeonato paulista. Qual é o segredo para essa temporada maravilhosa?

Murilo Becker: A gente está focado. Desde o começo da temporada, desde o primeiro treino, o nosso objetivo era jogar a final do campeonato paulista. Não conseguimos ganhar o título, tivemos vários problemas de lesões e no brasileiro, o nosso objetivo maior é ficar entre os quatro e poder jogar uma Liga Sul-Americana, uma Liga das Américas, o que seria um feito inédito para São José. A gente vê que isso está próximo. Poxa, nós estamos em segundo, beliscando ali o primeiro colocado. Temos que jogar bem esses dois jogos em casa, contra Uberlândia e Franca. O segredo é o foco de todos os jogadores. No ano passado eu fiquei muito tempo parado, então eu queria mostrar muito esse ano, a mesma coisa com o Dedé, que jogou pouco no Franca, atuando praticamente nas finais. O Jefferson, no Flamengo, também se machucou, então são jogadores que queriam mostrar muito esse ano. Acho que esse é o segredo. Esses resultados, surpreendente para muita gente, é em função desse foco nosso.

Planeta Cesta: O jogo das estrelas está chegando e você participou de todas as edições até aqui. É diferente a cada ano? Como está a expectativa?

Murilo Becker: Está melhorando a cada ano, o ginásio lota mais a cada edição e acho que Franca é o lugar ideal ter o Jogo das Estrelas. Acho que São José iria ser bem legal também, lá a galera também comparece. Claro que o ginásio teria que ser maior, para receber esse tipo de jogos. Franca merece pelos títulos que tem, claro, mas que na minha opinião não é o melhor time do NBB, mas lá é a capital do basquete e durante muito tempo ainda vai ser. O pessoal lá respira o esporte. A gente brinca que tem muito técnico lá em Franca.
A expectativa é de jogar lá super feliz, espero ganhar, porque ano passado a gente começou bem mas brincamos muito e deixamos o Robert Day fazer 50 pontos. Vai ser um jogão, eu tenho certeza. O primeiro tempo vai ser bem descontraído, mas no segundo todo mundo vai jogar para ganhar.

Planeta Cesta: O melhor pivô em atividade no Brasil. É assim que muita gente te conhece. O que você acha dessa definição?

Murilo Becker: Eu fico muito feliz. Isso é o trabalho sendo reconhecido. Poxa, muita gente fala: "Ah, o Murilo é o melhor pivô", mas eu trabalho muito para isso, têm muito esforço por trás. As coisas não vem fácil, não vem de mão beijada para mim. Eu sou um cara que tento fazer um pouco de tudo, tento chutar de três pontos, jogar de frente para a cesta, eu tento ter um bom aproveitamento de lance livre, então eu ter esse título que o pessoal fala, de melhor pivô, é um pouco por isso ai, por conseguir fazer um pouquinho de cada, não me limitando a fazer só um movimento.

Planeta Cesta: Imaginando um final perfeito de temporada para o São José e para você, é claro, como seria?

Murilo Becker: Com certeza o título do NBB e eu sendo eleito o melhor jogador do campeonato. Pra mim seria um ano perfeito, com certeza, mas primeiro o título do São José. Se eu não ficar entre os melhores não tem problema. Eu prefiro estar em um time campeão do que estar jogando bem e não ser campeão. Acho que está na hora do São José disputar uma final e estamos muito focados para isso.

Bom, espero que todos tenham gostado desse bate-papo com o jogador e, como vocês já sabem, essa entrevista também pode ser lida no site BasketBrasil, aonde trabalho.

Aguardem, em breve outras entrevistas pintarão por aqui.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Antes da estréia na Sul-Americana, um papo com o Planeta Cesta

Brasília é o atual campeão da competição
Atual campeão da Liga Sul-Americana, o Brasília estréia hoje na competição, enfrentando o Malvin, do Uruguai, às 20h30, mas antes ainda deu tempo de bater um papo com Guilherme Giovannoni, um dos principais jogadores do elenco comandado por José Carlos Vidal.


Planeta CestaA partida contra o Tijuca foi complicada, mas uma vitória como essa, no último jogo antes da estréia da Liga Sul-Americana, dá uma moral pra equipe?

Guilherme Giovannoni: Claro, a gente sabia que iria ser difícil. A equipe do Tijuca melhorou muito durante o campeonato, complicou contra o Pinheiros lá em São Paulo, teve uma vitória muito importante contra o Paulistano e vem evoluindo. A gente sabia que não ia ser fácil, mas tivemos uma boa consistência durante o jogo todo e isso foi importante.
Planeta Cesta: Em 2012 o Brasília está arrasador, perdendo apenas uma partida. Essa era a campanha que a equipe esperava desde o início da temporada?
Guilherme Giovannoni: Esperando sim, mas nós tivemos muito desgaste no segundo semestre do ano passado, com os jogadores que serviram a seleção (Giovannoni foi um deles) e isso claramente influencia um pouquinho, mas agora, devagarinho, estamos retomando o nosso ritmo e nos impondo da maneira como deve ser. A equipe tem um potencial grande e vamos tentar manter esse ritmo até o final do campeonato.
Planeta Cesta: Um descanso maior e a reabilitação física é então um dos fatores que influenciam para essa melhora?
Guilherme Giovannoni: Um certo descanso, um certo período de treinamento melhor e acho que a equipe voltando a ter o seu ritmo, jogando um pouco mais em casa, influencia. Isso é extremamente importante.
Planeta CestaÉ certo dizer que o Brasília cresceu em um momento importante, já que o hexagonal final da Liga Sul-Americana vai começar?
Guilherme Giovannoni: Acho que sim. A gente ainda não está nos 100% do nosso potencial, mas estamos em um nível razoavelmente bom para tentar conquistar o bi-campeonato.
Planeta Cesta: No momento, o pensamento do Brasília é o bi da Sul-Americana? Como está a expectativa?
Guilherme Giovannoni: Dá para buscar o bi, mas sem dúvidas que serão seis grandes equipes que estarão lá. Agora a gente tem que descansar para estrear bem na quinta-feira, contra o Malvin, que foi o time que nos derrotou lá no Uruguai, na primeira fase.
Planeta Cesta: Os gringos podem atrapalhar os planos da equipe ou são os brasileiros os adversários mais fortes?
Guilherme Giovannoni: Não, todas as equipes ali são fortes. A equipe do Obras, principalmente jogando em casa, o time do Atenas também tem muita qualidade, Flamengo e Pinheiros dispensam apresentações e a equipe uruguaia nos venceu na primeira fase. Então a gente sabe que vai ser muito difícil.
Planeta Cesta: Voltando para o NBB, os próximos confrontos do Brasília serão contra o Uberlândia, que briga pelo primeiro lugar e o Franca, adversário da última decisão. Vencer esses jogos prova que o Brasília ainda pode terminar a fase de classificação na ponta?
Guilherme Giovannoni: A gente sabe que é difícil (se referindo a terminar a fase de classificação em primeiro) mas se quisermos ter alguma chance, temos que começar, na volta da Liga Sul-Americana, ganhando esses dois jogos. São dois jogos em casa e geralmente nós jogamos bem (diante da torcida, referiu-se). Vamos tentar conquistar essas duas vitórias para pelo menos entrar no grupo dos quatro primeiros colocados.
*Como a galera aqui já sabe, essa entrevista também está disponível no site BasketBrasil, aonde trabalho como redator/repórter.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Planeta Cesta entrevista: Miguel Ângelo da Luz, campeão mundial em 1994 e novo comandante do Tijuca no NBB

O técnico Miguel Ângelo da Luz, campeão mundial com a seleção feminina em 1994, estreou na última quinta-feira pelo Tijuca Tênis Clube depois de ficar afastado por alguns anos da função, tendo assumido o cargo de diretor de esportes olímpicos do Botafogo.

Miguel Ângelo da Luz na sua primeira
coletiva de imprensa como técnico
do Tijuca.
Foto: Colin Foster/
De volta ao basquete, Miguel e o seu estilo xefirão de comandar mostrou logo de cara que a sua vinda será benéfica para a equipe da zona norte carioca, com o Tijuca fazendo um jogo duríssimo contra o Flamengo, exceto no segundo período, quando perdeu a parcial por 20 a 08, o que foi fundamental para o time sair de quadra derrotado.
Sempre exaltando a vontade e superação de seus comandados, Miguel Ângelo da Luz bateu um papo com o Planeta Cesta, fazendo uma avaliação da sua estréia, comentando os planos para o futuro próximo da equipe, reforços e outras coisas a mais. Confira:
Planeta Cesta: Como que você avalia a sua estréia no Tijuca?
Miguel Ângelo da Luz: Eu achei muito satisfatória. A questão de arbitragem eu nem quero comentar, mas o importante é que o nosso time brigou o tempo todo, valorizou a vitória do Flamengo. Não fomos bem no segundo quarto, quando fizemos apenas oito pontos, mas no último período deixamos a diferença em apenas um dígito, pena que pecamos no finalzinho. Mas a equipe está de parabéns, estamos juntos há uma semana e esse time mostrou que vai dar trabalho aos adversários, porque o grupo está fechado, está muito afim e ai fica fácil trabalhar.

Miguel comandando o seu primeiro treinamento
Foto: Colin Foster
Planeta Cesta: O Tijuca trouxe o Fernando Mineiro e o Jefferson Sobral. Gostou desses reforços?
Miguel Ângelo da Luz: Gostei. São dois jogadores que sabem jogar, já tiveram passagem por diversos clubes, mas que ainda precisam entrar em forma, porque eles estavam muito tempo sem treinar e ainda não estão familiarizados com as movimentações ofensivas e defensivas da equipe, mas isso aos poucos nós vamos acertando.
Os dois estreantes ficaram pouco tempo em quadra e uma das alegações do treinador foi justamente essa, a falta de ritmo e de entrosamento com os companheiros.
Planeta Cesta: Pelo o que você viu da partida de hoje, quais são os pontos fortes e fracos dessa equipe?
Miguel Ângelo da Luz: A determinação, o espírito de luta e a superação desse grupo vence qualquer dificuldades que possamos ter. O grupo está fechado e é um grupo grande, entrando ainda o Fernando Mineiro e o Jefferson (Sobral). Esse time ainda vai crescer, mas tem que ter um trabalho árduo, principalmente na parte defensiva.
O seu estilo xerifão de comandar. Foto: Colin Foster
Planeta Cesta: O que te fez voltar ao comando de uma equipe?
Miguel Ângelo da Luz: O desafio. O projeto do Tijuca é ambicioso e isso me sensibilizou muito. Eu estou muito safisfeito em fazer parte desse grupo.
Planeta Cesta: Como é reencontrar jogadores que você já comandou no passado?
Miguel Ângelo da Luz: É gratificante. Eu já trabalhei com alguns deles, como o Ricardinho, o Bahia (Rodrigo Bahia) e Olivia. O bom é que eles já me conhecem, conhecem a minha postura, o que eu posso fazer, transmitindo isso para os outros jogadores.
Engatando a pergunta, Miguel complementou: Essa administração do Paulo Maciel é uma administração com pensamento grande e esperamos alcançar voos grandes.
Planeta Cesta: Os próximos confrontos do Tijuca serão contra Pinheiros, Paulistano e Brasília. Como fazer para derrotar essas equipes?
Miguel Ângelo da Luz: Primeiro nós temos que acreditar, faltou pouco hoje (se referindo ao jogo contra o Flamengo). Eles estão acreditando, trabalhando duro e quem sabe assim não podemos vir a surpreender esses adversários.
Planeta Cesta: Só a classificação para os playoffs já será motivo de comemoração ou você quer mais?
Miguel Ângelo da Luz: Não, mais, eu quero mais. Eu não vou pensar pequeno não. Temos que primeiro nos classificar para os playoffs, mas estamos pensando grande e não sou só eu, o grupo todo.
*Bom pessoal, como a maioria aqui já sabe, essa e todas as minhas outras entrevistas estão disponíveis também no site BasketBrasil, aonde trabalho como redator e repórter.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Felipe Taddei bate um papo com o Planeta Cesta, falando um pouco da sua recuperação no joelho

Jogador do Franca e figurinha carimbada na seleção brasileira sub-19, Felipe Taddei, que inclusive fez parte da última campanha brasileira no mundial da categoria, disputado entre os dias 30 de junho e 10 de julho do ano passado, não teve um final de ano como planejava, sofrendo uma séria lesão no joelho na partida do dia 28 de novembro, contra o Paulistano.
Agora, em fase de recuperação, Taddei está fazendo fisioterapia, e aos poucos vai elevando o nível de seu tratamento. Segundo Rogério Barbosa, fisioterapeuta do Franca, em declaração dada ao site oficial da equipe, afirmou que o atleta está respondendo bem aos tratamentos e já consegue dobrar o joelho em 90°.
Querendo saber mais sobre como anda essa fase da carreira, o Planeta Cesta bateu um papo com o jogador, confira:
Planeta Cesta - Como é para um jogador tão jovem, com tanta “fome” de bola, saber que vai ter que ficar parado por um bom tempo?
Felipe Taddei – É muito difícil, ainda mais nessa idade que a vontade é muito maior de jogar, em um campeonato disputado como esse que está ocorrendo. Mas sobre o tempo, o que resta é fazer fisioterapia todos os dias, tratar muito bem para voltar a jogar.
Planeta Cesta- Como você está encarando essa fase adversa na carreira?
Felipe Taddei - É uma fase diferente. Nunca tinha passado por isso. Mas agora que aconteceu não adianta ter pressa e sim ter muita calma e tratar dessa lesão, que não foi uma coisa atoa.
Planeta Cesta- Conta um pouco pra gente dessa sua nova rotina. Como está o tratamento?
Felipe Taddei - Por em quanto faço fisioterapia uma vez por dia, mas na semana que vem já começo em dois períodos. Está indo muito bem, evoluindo a cada dia. Na sexta já começo o trabalho na piscina, que vai ajudar muito mais.
Planeta Cesta– Como você recebeu a notícia que já poderia andar sem as muletas?
Felipe Taddei - Recebi pelo médico e pelo fisioterapeuta também. Como estava ocorrendo tudo bem resolveram tirar as muletas. Agora já estou andando sem nada! Com essas noticias fiquei muito feliz e muito animado.

Planeta Cesta - E os pontos do joelho, já retirou por completo?
Felipe Taddei – Os pontos já retirei sim. Faltavam alguns ainda que foram retirados na semana passada, e como retirei os pontos, agora posso pegar mais pesado nos aparelhos.
Planeta Cesta - Pelo o que você tem conversado com o fisioterapeuta, em quanto tempo acha que estará 100% para voltar às quadras?
Felipe Taddei - Eu procuro não conversar isso com ele. Estou tratando, pegando muito pesado e agora não adianta ter pressa e ficar perguntando. Sei que tenho que fortalecer muito meu joelho para voltar 100 %. Quando estiver na hora só meu joelho mesmo que vai saber responder isso.
Planeta Cesta- Vendo de fora, como você analisa essa campanha da equipe francana? Aonde você acha que o time vem pecando para sofrer tantas derrotas?
Felipe Taddei – Estou acompanhando mais pela TV mesmo. Ainda não estou indo nos treinos, mas isso é uma fase que tenho certeza que vai melhorar. Na hora certa, acredito que nesse segundo turno as coisas melhorem.

*Como a galera que já me segue há um tempo já sabe, essa e todas as outras minhas entrevistas também estão no site BasketBrasil, aonde trabalho como redator, ou seja, qualquer semelhança não é coincidência...é a mesma entrevista!
Abraços e espero que tenham curtido.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Planeta Cesta entrevista: Fred Duarte, principal destaque da primeira edição da LDO

Fred atuando pelo Hexagonal semifinal
Com uma cabeleira que mais o faz parecer o Anderson Varejão, Fred Duarte, jogador do Flamengo, foi simplesmente o melhor atleta da primeira edição da Liga de Desenvolvimento Olímpico.
Sendo o cestinha, o maior reboteiro e o mais eficiente durante todas as fases da competição, o jogador se destacou por ter conseguido diversos duplo-duplos durante o campeonato, sendo uma peça fundamental no título de ontem, sobre o Bauru.
Após a conquista, Fred nos concedeu uma entrevista, falando sobre o seu domínio na competição, o título e outras coisas mais. Confira:
Planeta Cesta: Uma vitória difícil contra o Bauru, que fez um jogo muito disputado, só valoriza mais ainda o título rubro-negro?
Fred Duarte: Com certeza. Hoje, em um certo momento do jogo eu não estava bem e ai o grupo mostrou a sua força. Todo mundo estava colocando o coração em quadra e o Chupeta falava que nós éramos os melhores e cada um dos 12 jogadores acreditavam nisso, e hoje, no momento final conseguimos decidir o jogo. Eu estou muito feliz.
Planeta CestaQuando o time foi para o intervalo perdendo, o que o Paulo Chupeta falou no vestiário que fez vocês lutarem até o último segundo?
Fred Duarte: Ele é um cara que sabe falar as coisas na hora certa. Ele nos disse que nós tínhamos que manter a concentração até o final. O nosso time entrou desconcentrado e pagamos por isso, mas no fim a gente conseguiu ter essa concentração para virar o jogo e ficar com o título.
Planeta CestaDefinitivamente você foi o rei dos duplo-duplos. Qual é a explicação para esse seu domínio tão grande durante toda a competição?
Fred Duarte: Eu acho que a explicação está na vontade de vencer que a gente coloca em quadra. Chupetinha (Paulo Chupeta) veio e abraçou esse projeto e toda essa galera e a família de todo mundo passava uma energia muito boa. Acho que isso nós tínhamos que retribuir para eles. É isso que me dá motivação para entrar em quadra, pegar rebotes, fazer pontos e duplo-duplos. Eles acreditam muito em mim e é isso que me move, que me motiva.
Depois do título, Fred Duarte foi o mais festejado pela torcida, que o cercou para comemorar, pedindo fotos, autógrafos e abraçando o jogador. Diante disso, fiz a seguinte pergunta para ele: Você nem é profissional ainda e já tem toda essa galera te cercando, pedindo fotos e autógrafos. Como é ter essa experiência?
Fred Duarte: É muito, muito bom. Isso é o reconhecimento de um trabalho. Nós acordamos todos os dias de manhã para vir treinar e isso nos desgasta fisicamente e mentalmente, mas quando vemos essa galera aqui, vale a pena demais todo esse esforço.

Fred Duarte exibe os seus prêmios individuais
Planeta CestaTirando o prêmio de assistências, que ficou com o Gegê, você ganhou todos os outros possíveis (rebotes e eficiência). Não teve o de maior pontuador e nem o de MVP, mas se tivesse, provavelmente ele seria seu. Como isso, dá para dizer que você foi o cara desse campeonato?
Fred Duarte: Esses prêmios individuais foram consequência de um trabalho de toda a equipe. No final eu sai com mais destaque, mas o time me ajudou muito dentro e fora de quadra, me incentivando e dizendo: vamos Fred, vamos Fred. Aqui todo mundo é muito irmão, muito amigo e é isso que explica o meu desempenho.


Esse foi Fred Duarte, principal nome da primeira edição da Liga de Desenvolvimento Olímpico. Assim, o Blog Planeta Cesta encerra as suas entrevistas de 2011 com chave de ouro.


Aguardem, porque em 2012 teremos muito mais.
OBS: Essa entrevista também está disponível no site BasketBrasil, aonde trabalho como redator.

Comandante do título rubro-negro na LDO, Paulo Chupeta bate um papo com o Planeta Cesta

Com uma campanha praticamente perfeita, tendo apenas uma derrota durante toda a competição e terminando todas as fases classificatórias em primeiro lugar, o Flamengo conquistou ontem o título da primeira edição da Liga de Desenvolvimento Olímpico sob o comando de Paulo Chupeta, ex-treinador da equipe principal no NBB.

Depois da conquista, Chupeta bateu um papo com o Planeta Cesta, confira:
Planeta Cesta: Como um dos maiores técnicos do Brasil, como você viu essa primeira edição da LDO?
Paulo Chupeta: Eu vi como um grande passo rumo à 2016. (ano das olimpíadas no Rio de Janeiro) Eu não sei se vocês acompanharam de perto, mas tivemos 16 grandes equipes, com grandes talentos que poderão fazer parte da seleção em 2016.
Planeta CestaEsse título veio para coroar a belíssima campanha da equipe?
Paulo Chupeta: Essa equipe teve uma campanha irretocável. Só perdemos um jogo, sendo para o Brasília, que tem uma grande equipe, mas já estávamos classificados e demos uma relaxada, o que é normal; como ex-atleta eu sei bem como é isso. Então conversamos, entramos novamente nos trilhos e fomos buscar esse título que coroou o bom trabalho desses meninos em quadra.
Planeta CestaO Flamengo assumiu a liderança no marcador faltando apenas 21 segundos para o fim do jogo e depois de estar empatado, fez a cesta da vitória à um segundo do fim. Isso mostra que o basquete é um esporte decidido nos detalhes, aonde cada segundo vale ouro?
Paulo Chupeta: O basquete é decidido nos detalhes e nos somatórios dos quatros, então você tem que ganhar quarto a quarto e administrar isso. Em momento algum eu deixei a equipe sair do foco do jogo, mesmo estando 11 pontos atrás faltando 4 minutos para o fim. Eu falei que ainda faltava muito jogo e que eles tinham talento para vencer. Eles acreditaram nas minhas palavras e viramos a partida na hora certa.
Planeta CestaNa primeira edição do NBB o título foi seu e agora a história se repete na LDO. Qual o segredo para conquistar os primeiros campeonatos?
Paulo Chupeta: O segredo é entrar concentrado na competição desde o início, porque existe um regulamento, então você tem que trabalhar duro para sempre estar com a vantagem, e em todas as fases nós terminamos em primeiro. Tivemos a ajuda da decisão ter sido aqui no Rio, com a nossa torcida nos apoiando, sendo o nosso sexto jogador.
Planeta CestaQual é a principal diferença de treinar um time adulto para treinar um time da base?
Paulo Chupeta: O time adulto já tem jogadores consagrados e você tem que criar um sistema de jogo para dar condições deles jogarem. Já os meninos, você tem que preparar para encarrar as adversidades, além de mostrar como ele deve se posicionar, porque a função de um treinador é poder dar a tranquilidade para o atleta desenvolver bem o seu jogo, através de conversas e passando bem os fundamentos para que ele possa acreditar em você e fazer o que eu esperava deles hoje. Esses garotos acreditaram até o último segundo.
Planeta CestaVocê acha que o Fred Duarte já está pronto para atuar entre os profissionais?
Paulo Chupeta: Pronto ele está. Ele se posiciona muito bem, é um jogador guerreiro, saber ler bem o jogo e atua para o grupo, só precisa ser mais lapidado.
Planeta CestaCom o término de 2011, quais são os planos para 2012? Pretende continuar na base do Flamengo ou vai tentar algum time para voltar ao NBB?
Paulo Chupeta: Bem, a princípio eu espero entrar de férias hoje. Eu vou conversar com a minha família para ver se é melhor para mim continuar na base do Flamengo ou então aceitar uma proposta para voltar ao NBB, mas o meu coração é rubro-negro.
É isso ai pessoal, esse foi Paulo Chupeta. Aguardem, em 2012 estaremos repletos de entrevistas como essa.
OBS: Essa entrevista também está disponível no site BasketBrasil, aonde trabalho como redator.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Planeta Cesta entrevista Federico Kammerichs, medalhista olímpico e agora jogador do Flamengo

O mês de dezembro será repleto de entrevistas aqui no blog, e depois de começar os últimos 31 dias do ano com chave de ouro, batendo um papo com Leandrinho Barbosa, jogador da seleção brasileira e do Toronto Raptors, da NBA, chegou a vez de um medalhista olímpico; O argentino Federico Kammerichs, que é um dos jogadores que integram a seleção "hermana" também conhecida depois de Atenas-2004 como a geração dourada. 

Kammerichs na festa de lançamento do NBB4

Vestindo a sua tradicional camisa número 15, Kammerichs desembarcou esse ano em território nacional e se tornou o primeiro jogador a ter uma medalha olímpica a disputar o Novo Basquete Brasil. Agora no Flamengo, Kammerichs quer ajudar à equipe a buscar novamente a hegemonia nacional. Confira a entrevista.

Planeta Cesta: Depois de seis rodadas no Novo Basquete Brasil, como você está vendo o campeonato? Já que até agora tudo tem sido tão novo para você.
Kammerichs: Estou contente porque aos poucos eu vou conhecendo a liga e também porque até agora nós só perdemos uma partida. Eu vou seguir trabalhando, dando o melhor para a equipe e estou muito feliz pelo jeito que as coisas vêm acontecendo até agora.
Planeta Cesta: O fato de o Gonzalo Garcia ser o seu treinador é uma vantagem nessa adaptação?
Kammerichs: É algo que vem me ajudando, já que trabalhamos juntos no último Pré-Olímpico das Américas e porque falamos o mesmo idioma. Nós compartilhamos um pouco os conceitos e as ideias de jogo e isso tem sido um fator muito importante na minha adaptação à equipe.
Planeta Cesta: Há muita diferença tática e técnica entre os campeonatos brasileiro e argentino ou o modo de jogar é igual?
Kammerichs: Não, não existe muita diferença, mas o que eu vi de diferente foi o ritmo de jogo. Na Argentina se joga com um pouco mais de controle de bola, valorizando a posse, e aqui no Brasil o jogo é muito mais dinâmico, tem muitos contra-ataques. Aqui o jogo não para, é ida e volta direto.
Planeta Cesta: Recentemente o Guilherme Teichmann foi diagnosticado com câncer nos testículos e teve que se afastar da equipe. Como o elenco rubro-negro recebeu essa notícia?
Kammerichs: Não foi nada agradável para todos receber essa notícia.  É uma lástima, mas agora só nos resta torcer e ajudá-lo nessa recuperação. Todos nós esperamos que tudo termine muito bem.
Planeta Cesta: Agora sem o Leandrinho, o Flamengo continua forte para brigar por tudo como vinha sendo pensado?
Kammerichs: É uma perda para o time porque ele é um grande jogador, mas nós sabíamos que isso uma hora iria acontecer e a diretoria estava ciente que a sua vinda era temporária. Sem o Leandrinho os planos continuam os mesmos, não vamos alterar em nada, pois temos um bom elenco e temos condições reais de brigar pelo NBB e pela Liga Sul-Americana.
Ao bater um papo com um medalhista olímpico, falar sobre seleção fica praticamente impossível, e apesar de faltar um certo tempo para o início dos Jogos de Londres, foi inevitável perguntar sobre a Espanha, que vem em uma crescente, ameaçando a “geração dourada” e sobre a expectativa para os jogos.
Planeta Cesta: Como vocês, argentinos, estão vendo o crescimento da Espanha na modalidade? Dá para dizer que ela veio para “substituir” essa geração argentina?
Kammerichs: Em uma Olimpíada ou qualquer outra grande competição, os Estados Unidos vão ser sempre os favoritos e agora com a Espanha não vai ser diferente. Eles têm excelentes jogadores , mas temos que ficar de olho também em outras equipes que vão vir forte, como a Lituânia e o próprio Brasil. Hoje em dia não há muita diferença entre as seleções de ponta. A princípio partem como os favoritos os Estados Unidos e a Espanha, mas existe um bom pelotão de equipes que podem se  tornar favoritas ao longo da competição.
Planeta Cesta: E a expectativa para os jogos, como está? Dá para beliscar novamente uma medalha?
Kammerichs: Nós temos uma grande equipe e temos condições de novamente brigar pelo pódio. Eu estou muito otimista para essas Olimpíadas e material humano para conseguir buscar mais uma medalha nós temos. Acredito que será uma grande campanha, assim eu espero.

É isso ai pessoal, esse foi Federico Kammerichs, jogador da seleção argentina e do Flamengo. Aguardem, em breve mais entrevistas vão rolar por aqui.