"O cara é um fenômeno, sabe muito de basquete e seu único defeito é ser argentino (risos). Não sei porque ele não é o treinador da seleção da Argentina. Ele aceitou o desafio de treinar o Brasil e trouxe um trabalho sério. Implantou uma nova filosofia de jogo com o qual o brasileiro não está acostumado, em que cada um joga um pouco, em que é preciso trabalhar a bola e tomou atitudes importantes como proibir o microfone durante o pedido de tempo", disse Oscar.
Sobre a possível convocação de Leandrinho e Nenê Hilário para Londres, o "mão santa", com a sua super língua afiada, como sempre, não fugiu quis saber de desconversar o assunto e disse:
"Não tenho poder para decidir, mas eu não levaria nenhum dos dois. Seria muito injusto com os meninos que sofreram e lutaram pela vaga. Em 1995, meu amigo Ary Vidal cortou o Israel e o Maury para levar dois reservas para Atlanta. E eu falei para ele que isso era errado. Eu só levaria o Anderson Varejão porque ele queria jogar o Pré-Olímpico, se apresentou e ficou junto da equipe. Só não foi porque realmente estava muito machucado."
Por fim, ele falou um pouco do coletivo do Brasil e da dupla de Marcelinho:
"A pressão, muitas vezes, prejudica o trabalho. E eu sei o que esses jogadores sofreram e também conheço a emoção de conquistar uma vaga olímpica. Fiquei muito emocionado após a vitória e mostramos que temos o melhor time do Pré-Olímpico. E descobrimos um líder dentro de quadra. O Marcelinho Huertas é um armador que lidera, que organiza, conversa com os meninos o tempo todo. Eles merecem essa vaga e fico muito feliz pelo Marcelinho Machado poder realizar o sonho de disputar uma Olimpíada"
As vezes o Oscar solta algumas pérolas, mas devo confessar que as palavras dele dessa vez foram sábias e de muito bom gosto.
E ai leitor, concorda com o Oscar quando ele diz que a seleção não tem mais espaço para o Nenê e para o Leandrinho? Deixe a sua opinião na nossa caixinha de comentários.