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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Miami Heat fica mais forte a cada temporada

Depois da formação do trio LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh, que se uniram para conquistar vários anéis de campeão a qualquer custo, parecia que o time do Miami Heat não teria mais para onde crescer, mas a franquia da Flórida está mostrando que sim, que ainda tem como ser mais forte ainda.


O título não veio no primeiro ano. Um campeonato depois, chegou Shane Battier, um dos especialistas em defesa da liga, para ajudar o time a entrar nos prumos defensivamente. Deu certo, tão certo, que Shane Battier, em sua primeira final de NBA, não só cumpriu bem o seu papel como fez mais, ajudando e muito no ataque, com 11 bolas de três pontos na série contra o Oklahoma City Thunder, para garantir o seu primeiro título, o primeiro título de LeBron James, o primeiro depois da união das estrelas.


Com esse quarteto e mais o "ganho" de Mário Chalmers e Mike Miller, que mostraram o melhor de seus jogos nas finais, parecia que Pat Riley, GM do Heat, já tinha o seu time imbatível nas mãos, mas ele quer mais.


Para essa temporada o Miami Heat trouxe dois excelentes jogadores para reforçar o seu time quase que imbatível. Ray Allen, maior gatilho de três pontos da história da NBA estava se sentindo pouco importante em Boston, então Miami fez bem seu trabalho, o acolheu e mostrou como pode ser peça fundamental para a franquia, com LeBron James declarando que adoraria jogar ao lado dele. Pronto, era tudo o que Ray-Ray queria. Ele aceitou a oferta, que foi menor do que a do Celtics e agora está junto com LeBron e companhia na tentativa levar a franquia à terceira final seguida da NBA e conquistar segundo título consecutivo.


Lewis e Allen atuaram juntos pelo Seattle SuperSonics

Outro jogador de alto nível que chegou foi Rashard Lewis, de 32 anos, que assinou por uma pechincha, o famoso contrato para veteranos, que irá render para o jogador US$ 1.35 milhões na temporada nessa temporada, com o segundo ano de contrato sendo opção do jogador.


Lewis, que está na NBA desde a temporada 1998-1999, têm médias de 45.4% de aproveitamento de dois pontos e 38.8% nas bolas de três, nos 934 jogos que já participou.


Agora o Heat está desafiando a lógica da NBA, que ensinou que mais importante do que um anel de campeão, era a sua lealdade à franquia.


Com seu trio, a equipe cada ano que passa vai conseguindo mais excelentes jogadores, todos veteranos, loucos para dar a sua parcela de contribuição e sair com um título ao final da temporada.


Aprontem-se, essa temporada poderemos ver um time histórico em quadra.


Leia mais


Torcida do Celtics (no Brasil) faz tempestade em copo d'água após saída de Ray Allen


Enfim, LeBron


Shane Battier: O gatilho de 3 pontos da final da NBA

O que você preferiria: Ser destaque em uma equipe com poucas chances de título ou ser campeão sem jogar?

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Miami Heat vence OKC em partida decidida nos lances livres e vira série final para 2 a 1

Empatados em 1 a 1, Miami Heat e Oklahoma City Thunder prometiam fazer um grande duelo na primeira partida na Flórida. Cumprindo com às expectativas, o jogo três foi sensacional, sendo disputado até os minutos finais, com vitória do Miami Heat, por 91 a 85, em um confronto onde os lances livres foram fundamentais para construção do resultado final.


Vitória garante liderança na série para o time
da Flórida
Apesar do desperdício de bola de Thabo Sefolosha quando faltavam 0.16 segundos para o término da partida, que a essa altura estava 89 a 85 para o time da casa, o confronto foi decidido nos lances livres, com a equipe da Flórida convertendo 31 pontos em 35 tentativas, tendo 88.6% de aproveitamento, enquanto os comandados de Scott Brooks jogaram nove pontos fora, convertendo 15 bolas das 24 tentadas. Só para refrescar a memória, o jogo foi vencido por Miami por uma diferença de seis pontos, ou seja, está nítido onde foi que o Thunder falhou. 


É claro que ficará a impressão que o jogo foi perdido depois do erro de reposição de bola do Selofosha, como já citei acima, mas, na verdade, quem desperdiçou mais a bola foi o Heat, com 12, um a mais do que o Thunder. Além disso, dos 11 turnovers dos visitantes, nove deles foram "recuperados", já que nove foi o número de roubadas de bola dos visitantes, três delas só de Sefolosha, maior recuperador de bolas da partida.


O confronto foi totalmente atípico em relação a série. Nada do Heat deslanchar nos dois primeiros períodos, nada de 30 pontos ou mais para os principais jogadores (LeBron James teve 29 pontos (14 rebotes), Wade 25 (7 rebotes e 7 assistências), mesma pontuação de Kevin Durant, que ainda teve 6 rebotes. Em contra-partida, seus 5 desperdícios de bola, mesmo número que Wade, prejudicaram a atuação do principal nome do time visitante) e nada de uma participação fora do normal de Shane Battier no ataque. Mesmo assim, o especialista em defesa matou suas duas tentativas de três pontos, que somadas à três lances livres, fizeram com que ele terminasse com 9 pontos, acertando 100% de suas investidas ofensivas.


Com o resultado, o Miami passou à frente na série, fazendo 2 a 1 e ficando em uma situação muito confortável, já que terá mais dois jogos diante de seus torcedores, sendo um na próxima terça-feira (19) e outro na próxima quinta-feira (21), dia que poderá marcar o primeiro título de LeBron na NBA, isso se sua equipe confirmar o mando de quadra.


Grande confronto, grande final. E se você ainda duvidava, não duvide: Lance livre ganha jogo e, nesse caso, pode ganhar até um campeonato.

domingo, 17 de junho de 2012

Confiante, Miami Heat iniciará série de três jogos em casa

Mais um capítulo da nova rivalidade da NBA será
escrito hoje 
Depois de abrir vantagem no jogo um e deixar o Oklahoma City Thunder virar, a moral do Miami Heat parecia ter caído um pouco, principalmente pelo fato de ter tido a chance de começar a série roubando o mando de quadra do adversário e, assim, colocando toda a pressão para o outro lado. Mas, no jogo dois, novamente um excelente início, com 18-2, garantiu, lá na frente, a vitória dos visitantes por 100 a 96, não falhando pela segunda vez seguida. Com isso, o time da Flórida foi o primeiro nos playoffs a conseguir derrotar o Oklahoma City Thunder em seu ginásio, dando uma baita moral para o restante da série.


É com esse entusiamo que os comandados de Erik Spoelstra iniciam hoje, às 21h, a sequência de três jogos seguidos em seu ginásio, o American Airlines Arena, que poderá ser o palco do primeiro título de LeBron James. Isso se "The King" e seus companheiros confirmarem o mando de quadra e não darem chances do OKC levar a série novamente para a Chesapeake Energy Arena.


O trio de ferro vai com moral após grande atuação no jogo 2. LeBron teve 32 pontos, 8 rebotes e 5 assistências, D-Wade anotou 24 pontos, pegou 6 rebotes e distribuiu 5 assistências e Chris Bosh foi o dono do garrafão, com 16 pontos e 15 rebotes, sete deles ofensivos. No total, os três jogadores fizeram juntos 72 dos 100 pontos da equipe, pegaram 29 rebotes em um total de 40 e das 13 assistências do Miami Heat, 11 saíram das mãos deles.


Como se não bastasse o fortíssimo trio, Spoeltra "ganhou" um jogador de ataque para essa decisão: Shane Battier, especialista em defesa que já matou 9 bolas de três pontos em 13 tentativas, terminando com 17 pontos em cada um dos dois jogos. 


Leia mais sobre a boa fase ofensiva de Shane Battier clicando aqui


No calor de Miami, o Heat vai contar com a sua morna torcida e seus jogadores de mão quente para a equipe não precisar viajar novamente e dar a chance de seus fãs verem de perto a comemoração do campeonato da NBA. Para o Thunder, resta jogar um balde de gelo no bom clima que o adversário encontrará mais tarde, para, assim, se manterem vivos na briga pelos anéis de campeão.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

LeBron pipoqueiro? E o Wade, cadê?

Desde que o confronto entre Oklahoma City Thunder e Miami Heat foi definido, todo mundo só sabe falar em Kevin Durant e LeBron James. Durant brilhou no jogo um, fazendo 36 pontos, pegando 8 rebotes e distribuindo 4 assistências, na vitória da sua equipe por 105 a 94. 


Ao contrário do que muita gente têm falado, LeBron James também brilhou, afinal, 30 pontos, 9 rebotes, 4 assistências e 4 roubos de bola não é para qualquer um. "Ah, mas o cara sumiu no último período" - Tudo bem, é verdade, mas quem disse que ele é obrigado a jogar muito o tempo inteiro? Russell Westbrook teve um início de partida horrível, chutando bolas de três pontos como se fosse um peladeiro, amassando o aro, arriscando sem os pivôs estarem posicionados. E ai, não crucificaram o garoto. Ah claro, o Thunder venceu e ele jogou bem nos dois últimos períodos. Esqueci que a nossa mente foi projetada só para guardar acontecimentos finais de um evento.


Homem de confiança da equipe, Wade está deixando a desejar
Criticar o LeBron já é praticamente uma obrigação. Se ele fizer 100 pontos mas seu time perder. "Ah, LeBron é um pipoqueiro". Já está virando tradição criticar o cara, já vão com essa pré-disposição para a partida. Mas e o Wade, cadê?


Cadê o MVP das finais de 2006? Cadê o cara que falaram que não iria perder a majestade, mesmo com "The King" em sua equipe?


Será que 19 pontos, acertando 7-19, como foi no jogo um, é o que esperamos de um jogador do nível de Wade?


A grande verdade é que o camisa #3 do Heat não está tendo boas atuações não é de hoje. Mais tarde, às 22h, novamente no Chesapeake Energy Arena, Oklahoma City Thunder e Miami Heat se enfrentarão pelo jogo 2 da final. Esse pode ser o início da virada de Wade, que será fundamental nessa série, se o time da Flórida quiser sair campeão, é claro.


Outro fator que faz de Wade fundamental é o fato de Thabo Sefolosha ter marcado muito bem LeBron James no último período de jogo. Se isso virar rotina na série, ou Wade brilha ou o Heat vai tomar porrada.


O Thunder pode abrir dois a zero e começar a preparar os dedos para receber o anel de campeão. Ao Heat, resta não deixar isso acontecer. Resta LeBron repetir a boa atuação e tentar frear as ações de Kevin Durant (ele pediu para Erik Spoelstra para marcar KD), resta Dwyane Wade dar a cara para partida. Caso contrário, continuaremos a perguntar: E o Wade, cadê?

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Oklahoma City Thunder volta determinado após o intervalo e sai na frente na final da NBA



Começou o duelo entre Kevin Durant, cestinha da temporada e LeBron James, o MVP. E quem largou na frente foi o jovem jogador do Oklahoma City Thunder, que fez 17 pontos no último período, terminando a partida com 36 pontos (12-20FG), 8 rebotes e 4 assistências, liderando sua equipe na vitória por 105 a 94, na sexta partida seguida que OKC chega ao dígito triplo na pontuação. Com isso, o time comandado por Scott Brooks saiu na frente na final da NBA, abrindo um a zero na série, diante de mais de 18.200 torcedores que lotaram o Chesapeake Energy Arena.


A vitória por 11 pontos de diferença pode parecer, para quem não pôde acompanhar o jogo, que foi uma noite tranquila para os donos da casa, mas não foi. Quem começou dando às cartas foi o Miami Heat, contando com um início de jogo muito bom de Shane Battier, que acertou os seus três primeiros arremessos de três pontos e Mario Chalmers (foto), que teve dois acertos em três tentativas da linha de três pontos, aproveitando que o Thunder havia começado muito preocupado com LeBron James e Dwyane Wade. Claro, o jogo coletivo dos visitantes foi muito importante para o bom início da dupla, pois a equipe rodada bem a bola no ataque e fazia o que queria, enquanto OKC era só Kevin Durant, que fez os 8 primeiros pontos do Thunder.


Miami Heat abrindo vantagem e o Oklahoma City Thunder correndo atrás: esse pode ser o resumo de boa parte da partida. A história começou a mudar de lado depois do intervalo, quando a defesa do time da casa mudou totalmente de atitude, sendo mais agressiva e conseguindo bons contra-ataques rápidos, jogada que adora fazer. Assim, com 0:46 segundos para o fim do terceiro período, Russell Westbrook foi pra dentro da defesa adversária, fez a bandeja e ainda sofreu falta, convertendo o lance livre de bonificação, para colocar o Thunder pela primeira vez à frente do marcador, com 74 pontos à favor e 73 contra.


Nos dois últimos períodos só deu Westbrook e Durant, que fizeram 41 pontos contra 40 de todo o time da Flórida, acabando de vez com uma possível reação de LeBron James e Dwyane Wade. 


Dupla Durant e Westbrook, acabaram com a esperança do Heat vencer o jogo 1
"The King" teve uma atuação muito boa, apesar de ter sido praticamente anulado por Thabo Sefolosha nos 12 minutos finais, terminando com 30 pontos (11-24FG), nove rebotes e 4 assistências. Já Wade foi muito mal, forçando o jogo nos momentos cruciais da partida. Se a bola estivesse caindo, tudo bem, ainda vai, mas não estava. D-Wade teve ruins 7-19 FG, terminando com 19 pontos (5 deles de lances livres), 4 rebotes e 8 assistências. 


Individualidade: Esse foi o fator principal para que o Heat, logo no primeiro jogo, falhar na tentativa de roubar o mando de quadra do Thunder. Nos dois primeiros períodos, com a equipe rodando bem a bola e distribuindo mais a pontuação, o jogo fluía e, parecia que a noite seria dos visitantes. Porém, os comandados de Erik Spoelstra não souberam fazer esse jogo durante os 48 minutos, proporcionando à garotada do Thunder o jogo rápido, o jogo de transição. Tudo que Kevin Durant e companhia mais queriam.


Por falar em jogo rápido, Russell Westbrook teve uma noite a lá Rajon Rondo, distribuindo 11 assistências, pegando 8 rebotes e fazendo 27 pontos.


OKC larga na frente. E está oficialmente aberta a temporada para falar mal de LeBron. Para variar.


Ah, jogo dois é quinta-feira, às 22h, novamente em OKC.




Fotos: Ronald Martinez/Getty Images

terça-feira, 12 de junho de 2012

Sim, LeBron é o "dono" do Miami Heat

Toda franquia tem o seu jogador principal, por pior que ela seja. Toda equipe tem aquele cara que o torcedor diz: "Ele é o dono do time". É assim no Celtics, com Paul Pierce, é assim no Lakers, com Kobe Bryant e era assim com LeBron, nos tempos de Cleveland Cavaliers, só para citarmos alguns exemplos.


Após o bi-campeonato do leste, todos os flashes
eram em cima de L.B
Quando anunciou a sua mudança para Miami, se juntando ao astro Dwyane Wade, que já possui um título pela franquia e ao ala-pivô Chris Bosh, todo mundo falou o seguinte: "Miami é de Wade! LeBron pode fazer o que for, conquistar todos os títulos de agora em diante que, mesmo assim, esse time sempre será conhecido como o time do Dwyane Wade".


Não vou me enganar e nem tentar enganar vocês! Confesso que no início também pensava assim, afinal, cinco títulos tendo Wade e Bosh como companheiros, é muito mais fácil do que um comandando o Cleveland Cavaliers, que nunca conseguiu montar um time há altura de "The King". Esse, aliás, foi o grande motivo da mudança de LeBron, já que ele corre que nem um louco atrás de um anel de campeão.


Ele chegou, sem pedir licença, fazendo 31 pontos, pegando 4 rebotes e distribuindo 3 assistências, no dia 26 de outubro, na derrota do Heat para o Boston Celtics por 88 a 80, no jogo que fez os torcedores do time verde irem à loucura, perguntando onde estava o time imbatível, onde estava os favoritos ao título.


LeBron não chegou de mansinho. Já chegou levando sua nova equipe ao título da conferência leste e à final da NBA, falhando para o Dallas Mavericks, mas tendo números tão atrativos quanto ao seu principal companheiro de equipe. O peso da derrota caiu todo sobre as costas de LeBron, já acostumada a carregar fardos pesados. O fato da derrota ter repercutido mais para L.B já era um indício que Miami já tinha um novo dono.


LeBron não quer deixar a segunda chance seguida escapar
Nessa temporada, o camisa #6 da equipe da Flórida está na mesma situação, sendo a principal peça no esquema de Erik Spoelstra, conquistando o bi-campeonato de leste e tendo, pela segunda vez seguida, a chance de conquistar o título de campeão mundial, como os americanos reconhecem. 

Mais "cascudo" e contra um adversário menos "sofrido", creio, de verdade, que chegou a hora de LeBron. Acho que desse campeonato não passa.


A mídia coloca essa final como o confronto LeBron James x Kevin Durant. Se o Heat vencer, L.B será a peça principal da conquista. Se perder, será o mais crucificado. Por esses e outros motivos, LeBron já desbancou Wade e é o "dono" do Miami Heat.

domingo, 3 de junho de 2012

Dwyane Wade terá que brilhar no TD Garden para o Heat não deixar Boston empatar a série

Depois do Oklahoma City Thunder novamente vencer o San Antonio Spurs, igualando a série com duas vitórias para cada lado, o Boston Celtics vai tentar o mesmo feito na noite de hoje, quando receberá o Miami Heat, às 21h30, pelo jogo quatro da final da conferência leste. Por enquanto a vantagem é do time da Flórida, que vence por dois jogos a um.


Wade teve atuação abaixo do esperado no jogo 3
Ainda sem Chris Bosh, com uma lesão abdominal, a dupla Wade e LeBron tem mais responsabilidades e uma importância maior dentro do esquema montado por Erik Spoelstra. O problema é que Wade, no jogo 3, quando o Heat perdeu por 101 a 91, teve uma atuação ruim, anotando 18 pontos, tentando 20 arremessos e convertendo 9, a sua segunda pior marca na pós-temporada, encerrando uma sequência de cinco jogos com 22 pontos ou mais, isso porque no jogo 2, quando Miami venceu por 115 a 111, a prorrogação ajudou, com o camisa #3 anotando oito pontos no tempo extra, terminando com 23. Se não fosse pelos minutos a mais, Wade teria deixado a quadra com 15 pontos. 


Tudo bem, não é toda partida que dá para o cara brilhar e marcar 41 pontos, como fez no último jogo da série contra o Indiana Pacers. É verdade também que Mario Chalmers e Shane Battier estão sendo coadjuvantes de luxo nessa série. Porém, Wade realmente não está sendo o jogador que Spoelstra está acostumando a contar em quadra, tanto que no último confronto ele não foi nenhuma vez à linha de lance livre, sendo essa a primeira vez na sua carreira em pós-temporada. No jogo 2, em Miami, Wade foi 11 vezes cobrar lances livres, acertando sete.


Hoje, se o Heat quiser deixar a sua classificação aprontada, terá que contar muito mais do que com atuações sensacionais de LeBron James, que anotou 68 pontos nos dois últimos jogos (34+34). Terá que contar também com Dwyane Wade. Não o do jogo três, mas o que todo mundo está acostumado a ver e admirar.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Boston Celtics terá pulmão para vencer o jogo 3?

O Miami Heat fez bem o papel de casa nas duas primeiras partidas da final da conferência leste e abriu dois a zero na série, deixando o Boston Celtics em situação complicada. Mas o time de Doc Rivers vendeu caro a derrota no segundo confronto, levando o jogo para prorrogação, perdendo por 115 a 111.


Rajon Rondo não descansou no jogo 2
Depois do jogo um, que o Miami Heat não teve dificuldades para levar a melhor, eu havia dito que para o Boston Celtics ganhar do time da Flórida tinha que jogar o seu 100%, já o time comandado por Erik Spoelstra não precisava jogar tudo o que sabia para poder abrir vantagem dentro do jogo. Bem, a segunda partida foi totalmente contrária em termos de equilíbrio, mas o que eu falei no jogo um voltou a acontecer.


Rajon Rondo, o melhor armador da NBA, teve que jogar a partida inteira, totalizando 53 minutos em quadra e anotando 44 pontos, pegando 8 rebotes e dando 10 assistências para sua equipe conseguir fazer frente ao Heat. 


Ray Allen ficou em quadra por 43 minutos, Kevin Garnett jogou 45 e Paul Pierce 43 minutos. O único titular que teve um bom tempo de descanso foi Brandon Bass, que ficou 29 minutos atuando. 


Do quinteto titular do Boston Celtics, três jogadores são veteranos, enquanto o Miami Heat tem em sua base um elenco jovem e saudável, puxados por duas estrelas da liga, um baita defensor e um bom armador.


Pegue essa diferença de idade e some ao tempo de quadra de cada jogador. Com certeza veremos que o mais prejudicado nessa história é a equipe Celta.


Para se manter vivo na temporada, não poderá faltar energia ao Celtics
O jogo três (hoje, às 21h30) será de vida ou morte para Garnett, Rondo e companhia. O fator da casa será muito importante para a equipe tentar se manter viva na competição, já que uma nova derrota seria praticamente dar adeus à temporada 2011/2012.


Torcida e time para reverter essa situação o Boston Celtics tem, resta sabermos se, depois da louca maratona do jogo 2 e mais a viagem de volta, às quatro peças fundamentais do elenco terão pulmão para conseguir tal feito.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Heat larga na frente em partida que deixou a desejar

São duas séries diferentes, duas conferências distintas, é verdade, mas, depois do jogo de ontem entre San Antonio Spurs e Oklahoma City Thunder, o que se esperava, no mínimo, era vermos algo do mesmo nível de emoção. Mas, em uma partida amarrada, principalmente no primeiro período, quando ambas equipes começaram errando muito e, em uma noite com pouca emoção, o Miami Heat venceu, sem dificuldades, o Boston Celtics, por 93 a 79, em um duelo que não me animou muito.


Lebron mais uma vez brilhou e ajudou sua equipe a vencer
Foto: Mike Ehrmann/ Getty Images
O Celtics pouco produziu, com Rondo tendo 8-20 FG, anotando 16 pontos, pegando 9 rebotes, dando 7 assistências e desperdiçando 4 bolas em absurdos 44 minutos de jogo. Ray Allen foi um desastre com seus 6 pontos, 1-4 FG e 3-7 nos lances livres. Pierce deixou 12 pontos e pobrinhos 2 rebotes e três assistências. No time verde, o único que teve uma noite que pode se considerar na média, pelo que vem fazendo, foi Kevin Garnett, que novamente anotou um duplo-duplo, fechando a partida com 23 pontos e 10 rebotes, jogando na única posição onde o Miami Heat está desfalcado, já que Chris Bosh ainda não tem previsão de volta.


Para o Celtics, parar a dupla LeBron e Wade era fundamental, mas complicado, tanto que missão não foi cumprida, permitindo 54 pontos (32 de James e 22 de Wade), 16 rebotes (13 para LeBron e 3 para Wade), 10 assistências (7 para Wade e três para LeBron) e 5 tocos (2 para Wade e 3 para LeBron) da dupla. Ai complica!


"Cão de guarda" do Heat jogou muito bem na primeira
partida da série final do leste
Grande vitória do Miami Heat, que teve muitos méritos defensivos, com Shane Battier (foto:Mike Ehrmann/Getty Images), fazendo o seu primeiro jogo da carreira em uma final de conferência, defendendo horrores, sendo recompensado com 10 pontos, 10 rebotes (8 ofensivos) e dois tocos, sendo um muito bonito em cima de Paul Pierce.


Defesa forte é sinônimo de tocos, ou seja, foram 11 bloqueios para os donos da casa contra apenas um do time de Massachusetts.


Depois de perder o primeiro período por 21 a 11, os comandados de Doc Rivers, que reclamaram bastante com a arbitragem, sofrendo três faltas técnicas, ainda esboçaram uma reação no quarto seguinte, vencendo por 35 a 25. Mas o grande problema para o maior campeão da NBA é que para ele encostar no Heat tem que dar o máximo de si, enquanto para o Heat abrir, basta imprimir um ritmo mais forte, sem necessariamente jogar tudo o que sabe, tanto é que às bolas de Mario Chalmers, sempre bem vindas nas boas vitórias, não caiu hoje, com o armador tentando seis arremessos sem acertar nenhum.


Chris Bosh faz falta, mas LeBron e companhia sabem lidar com isso. No Celtics, Ray Allen 100% e Avery Bradley também fazem muita falta, mas a diferença é que o nível cai muito sem os dois.


Grande vitória do Miami Heat, mas, por favor, não venham com esse argumento ridículo que o Boston Celtics não aguenta jogar uma série contra o Miami Heat por que o time é velho e sente o cansaço dos jogos. Por favor, isso não, é ridículo. Respeitem às lendas que o Celtics tem em quadra.


Boa noite


*Que foto linda que vocês podem conferir abaixo: Ela foi tirada por Mike Ehrmann, fotógrafo da Getty Images.



segunda-feira, 28 de maio de 2012

Heat ou Celtics? Vai começar a final do leste

"É a disputa que o basquete quer ver" - Dwyane Wade


"Esta é a nata da nata" - Kevin Garnett


"É realmente é único time que estou acostumado a enfrentar nos playoffs" - LeBron James


"Ridículo" - Essa é a opinião do treinador do Heat quando dizem que o Celtics é um time velho, cansado e que está enfraquecido.


"Estamos prontos" - Doc Rivers


Esse é o clima para mais parte, quando acontecerá, em Miami, às 21h30, o primeiro jogo da final da conferência leste, entre Miami Heat e Boston Celtics, com mando de quadra a favor de Lebron James e companhia.


Pela quinta vez nos últimos sete anos, a NBA verá o título do leste ficar ou com o Boston Celtics ou com o Miami Heat, que vai defender o status de campeão da conferência e tentar ir pela segunda vez seguida à final da liga desde que montou o seu Big Three, formado por LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh, que voltou a treinar, mas, não há nenhum registro de que ele esteja pronto para jogar.


Duelo entre LeBron e Celtics
é tradicional desde
os tempos de Cavaliers
Se o Heat está desfalcado de Bosh, o Celtics está sem Avery Bradley, uma importante peça de descanso para Rajon Rondo, mas, mesmo assim, o time de Doc Rivers leva a vantagem numérica no quesito estrelas, formando um Big Four, com Ray Allen, Paul Pierce (com médias de 19.3 pontos, contra 29 de LeBron) Kevin Garnett (com médias de 19.2 pontos e 10.8, sendo o maior reboteiro da série) e Rajon Rondo e seus três triplo-duplos na pós-temporada, com destaques para as suas 12.3 assistências por partida, número superior ao da temporada regular, ganhando, com folga, de LeBron James, o maior assistente de Miami nos playoffs, com 5.9 passes que resultam em cestas, em média.


Para o Heat se dar bem na noite de hoje, terá que dar uma freada no garrafão celta e contar com a continuação das excelente exibições dupla Wade e LeBron na série contra o Indiana Pacers, quando juntos, fizeram 197 pontos nos últimos três jogos, todos vencidos pelo Miami Heat. 


Para o Celtics se dar bem na noite de hoje, parar Wade e LeBron será fundamental. E Paul Pierce sabe disso.


Bolas de 3 de Ray Ray será fundamental para
o Celtics vencer a série
No time de Massachusetts, Mickael Pietrus é uma boa arma vindo do banco, dando descanso para Ray Allen, que está com os movimentos limitados por conta do problema no tornozelo, que vem fazendo com que o maior gatilho de três pontos da NBA tenha o baixo aproveitamento de 26.9% na bolas de 3, que foi uma grande válvula de escape contra o time de Spoelstra na temporada regular, quando o camisa #20 teve médias de 51.7% de três pontos na série vencido pelo Celtics por 3-1. Já no Heat, os coadjuvantes que prometem dar trabalho são Shane Battier, que será de importante contribuição para defender os chutes certeiros de média distância de Brandon Bass e Mario Chalmers, que na defesa terá a missão de impedir que Rajon Rondo tente mais um triplo-duplo e, no ataque, ajudar com bolas de três pontos.


Depois do início sensacional da final do oeste, o que se espera ver no American Airlines Arena, na noite de hoje, é um jogo no mesmo nível técnico e muito emocionante.


Hoje começa a série que poderá escrever mais um capítulo no currículo vitorioso do Celtics ou então o início de mais uma saga de LeBron James por um anel de campeão. 

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Miami Heat faz as coisas voltarem ao normal

Quem esperava por uma série equilibrada entre Miami Heat e Indiana Pacers? Alguns, claro, mas a grande maioria não. É bem verdade que muito desse equilíbrio pode-se refletir no garrafão desfalcado do time da Flórida, já que Chris Bosh se lesionou no jogo um. 


Sangue e suor marcaram a vitória do Miami Heat
Os comandados de Erik Spoelstra demoraram dois jogos para aprender a jogar sem uma referência lá dentro, perdendo os dois confrontos seguintes à lesão do ala-pivô. Mas, agora, já está fazendo as coisas voltarem ao normal, depois de começar contar com atuações absurdas da dupla Wade e LeBron, que fizeram 70, dos 101 pontos da equipe no jogo três, quando o Heat venceu por 101 a 93.


Hoje, em Miami, novamente uma das duplas mais fortes da atualidade, e que fazem os pontos mais bonitos de contra-ataque que a NBA vê atualmente -hoje foram 22 Fast Break pts. para o Heat, contra 2 do Pacers - voltaram a dar show, com Wade anotando 28 pontos, pegando 3 rebotes, roubando duas bolas e dando duas assistências e LeBron James acabando com o jogo, ao fazer 30 pontos, pegar 10 rebotes e distribuir oito passes que resultaram em cestas, em mais uma partida de quase triplo-duplo de "The King". No total, foram 58 pontos, 13 rebotes e 10 assistências juntando os números de ambos jogadores, na vitória do time da casa por 115 a 83. Placar elástico muito pelo fato do Pacers ter perdido Danny Granger no terceiro período. O jogador teve um torção dupla no tornozelo esquerdo e não voltou para a partida.


Miami Heat abre 3-2 na série, mostrando uma baita disposição na defesa, que foi recompensado no quesito tocos, com 10, sendo 4 só de Joel Anthony, que proporcionou o jogo que o Heat sabe fazer com perfeição, que é o de contra-ataque mortal.


Ter Chris Bosh dentro do garrafão sempre é bom, mas já que ainda não há previsão de volta para o ala-pivô, o Heat teve que aprender a viver sem esse cara referência na parte pintada. Demorou dois jogos, mas aprendeu, empurrando o time adversário para fora do garrafão na noite de hoje, tomando 26 pontos dentro da área pintada e fazendo 46, para ter um aproveitamento de 61.4% de quadra, contra 33.7 dos comandados de Frank Vogel.


Agora as coisas estão começando a ser como sempre deveriam ser, pelo menos antes do início da série.

domingo, 20 de maio de 2012

Quando cada um faz sua parte, é difícil para o Heat

Ainda sem Chris Bosh, que está fora por tempo indeterminado, o Miami Heat foi até o Bankers Life Fieldhouse, em Indianapolis, para fazer um jogo de vida ou morte contra o Indiana Pacers, que se vencesse acumularia a terceira vitória na série e ficaria muito próximo da classificação para final da conferência leste.
Essa foto fez até parecer que é fácil ser um astro da NBA
Udonis Haslem é bom jogador, Mario Chalmers mata lá suas bolas de três pontos, mas todo mundo sabe a sua função dentro da equipe, que é de ajudar com meia dúzia de pontos e tacar bolas para LeBron James e Dwyane Wade, para que eles possam pontuar e colocar os seus próprios companheiros no jogo.


Mais uma vez LeBron justifica sem apelido "The King"
Nas últimas partidas a dupla não rendeu bem, mas hoje, ambos fizeram muitíssimo bem suas funções, ou melhor, ultrapassaram as expectativas, com Wade fazendo impressionantes 30 pontos, pegando 9 rebotes, distribuindo seis assistências, roubando uma bola e dando dois tocos, em 40 minutos de jogo, sem nenhum desperdício. Um número muito bom, mas que foi superado por L.J, que foi além, ficando em quadra por mais três minutos em relação ao seu companheiro de time, o que foi suficiente para ele terminar com 40 pontos, 18 rebotes, nove assistências, dois roubos de bola e dois tocos, que devem ser subtraídos os seus cinco desperdícios, o que não inferioriza a sua noite história.


Noite histórica não só de Lebron, noite história também de Wade. Quando a dupla exerce bem o seu papel, é difícil pará-los; 101 a 93 para o Miami Heat, que agora empatou a série em dois iguais e vai com os seus principais nomes endiabrados para a partida de número cinco, que será disputada no American Airlines Arena, em Miami.


Alguém duvida do que esses dois são capazes de fazer diante de seus torcedores?

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Sem Bosh complica, mas com Wade muito mal, complica mais ainda

O Indiana Pacers está conseguindo fazer o que poucos times conseguiram fazer nessa temporada: parar o ataque do Miami Heat. 


Jogando fora de casa, o time da Flórida se viu, pela segunda vez seguida, sem conseguir uma boa pontuação, perdendo o jogo três por 94 a 75 e vendo o Pacers virar a série para dois a um, podendo ficar em uma situação muito confortável caso vença o jogo quatro, que também será disputado no Bankers Life FieldHouse, em Indianapolis.


Nos dois últimos jogos, foram 75 pontos anotados, uma média muito inferior ao que o time apresentou na primeira rodada, quando fazia 96.8 pontos contra o New York Knicks. 


Poderia até ser esperado uma possível queda de rendimento no ataque, já que o garrafão ficou mais fraco após a lesão de Chris Bosh, que está inativo por tempo indeterminado. Mas a grande esperança do time era que LeBron James e Dwyane Wade (foto) dessem conta do recado, o que não está acontecendo. LeBron até conseguiu bons números na noite de hoje, com 22 pontos, sete rebotes e três assistências, mas Wade foi muito, mas muito mal, terminando a partida com singelos 5 pontos, acertando somente dois arremessos em 13 tentativas, sem contar os cinco desperdícios de bola. Algo para fazer com que Erik Spoelstra perca, no mínimo, essa noite de sono.


Parece novidade Wade jogar mal contra o Indiana Pacers, mas a verdade é que a última vez que teve uma péssima atuação, foi justamente contra o seu algos dessa noite, quando fez apenas três pontos e teve os mesmos cinco desperdícios de bola em 37 minutos jogados contra o time de Indiana, no dia 22 de novembro de 2010, quando o Heat perdeu por 93 a 77. 


Qualquer semelhança é mera coincidência? 

domingo, 13 de maio de 2012

Curtinhas da NBA - Boston e Lakers vencem e hoje o MVP entra em quadra

Hoje temos muito assunto para pouco tempo, sem contar que é Dia da Mães, ou seja, creio que a maioria não vai estar muito disposto a passar muito tempo na internet, por isso, trago-lhes aqui um apanhado das notícias mais importantes da NBA de ontem à noite e de hoje. Vamos lá!


Na noite de ontem tivemos o primeiro jogo da semifinal do leste, entre Boston Celtics e Philadelphia 76ers. A partida foi muito equilibrada, ficando em aberta até os segundos finais, com vitória do time da casa (Boston), por 92 a 91.


Paul Pierce dando um lindo toco em Lou Williams



Rajon Rondo novamente foi um "monstro" dentro de quadra, fazendo o seu oitavo tripo-duplo em playoffs ao anotar 13 pontos, pegar 12 rebotes e distribuir 17 assistências. Em contra partida, o camisa #9 do time verde desperdiçou sete bolas, o que não é normal para ele. Mas o garoto se redimiu, roubando quatro posses do adversário. 


Veja alguns dos melhores momentos do armador



Kevin Garnett, ah Kevin Garnett. O cara voltou a jogar muita bola, matando 12-20 FG para terminar com 29 pontos, sendo, com folga, o cestinha da partida, seguido por Andre Iguodala, do Sixers, que teve 19 pontos. O ala-pivô de Boston ainda pegou 11 rebotes, terminando com duplo-duplo. Iguodala, além dos 19 pontos, deu 6 assistências e pegou 6 rebotes.


Um fato que chamou a atenção foi o péssimo aproveitamento do Celtics nas bolas de três pontos. O TD Garden criava expectativa toda vez que um chute de fora era tentado, mas o "ohhhhhhhh" era o que mais se ouviu, já que foram 18 tentativas e somente dois acertos. O aproveitamento foi de 11,1% é muito ruim, mas, se tratando de um time que tem Paul Pierce e Ray Allen, deixa de ser ruim para se tornar péssimo.


O Lakers venceu o Denver Nuggets 96 a 87, em jogo disputado no Staples Center, fechando a série em 4 a 3 e, agora, irá encarar a pedreira do Oklahoma City Thunder na semifinal. Com o basquete que vem apresentando até agora nos playoffs, não está descartada a hipótese da segunda varrida seguida em semifinais (foi varrido pelo Mavs na temporada passada)


A classificação veio, mas não há motivos para comemorar. Os comandados de Mike Brown tiveram muita dificuldade para derrotar um time desacreditado por muitos, como o Nuggets. Sofreu para conseguir parar o calouro Kenneth Faried, que fez o seu nome na temporada, terminando o playoff com médias de 10,4 pontos e 10 rebotes, números superiores ao da temporada regular, quando teve 10,2 pontos e 7.7 rebotes de média.


Com todo respeito ao Faried, que jogou muitíssimo bem, o Lakers não pode sucumbir a uma 22° escolha de Draft em seu primeiro ano de liga, ainda mais com o garrafão que tem.


Falando em garrafão, Andrew Bynum e Pau Gasol tiveram uma grande noite. O espanhol teve 23 pontos, 17 rebotes (11 ofensivos) e 6 assistências, enquanto Bynum 16 pontos e 18 rebotes (9 ofensivos). Se não fosse por essas atuações, a história poderia ser outra.


Melhores momentos da noite de ontem



Deixando de falar do Lakers mas não de Los Angeles, o Clippers também tem um jogo sete pela frente, medindo forças, fora de casa, contra o Memphis Grizzlies, para saber que perderá para o San Antonio Spurs na semifinal. O jogo será no FedEx Forum, casa do Grizzlies, às 14h.


Se tem bola subindo em Memphis, também teremos bola ao alto na Flórida, com Miami Heat e Indiana Pacers começando a outra semifinal da conferência leste, às 16h30. MVP pela terceira vez seguida, LeBron James tem tudo para fazer mais uma grande partida, já que o Pacers não tem nenhum atleta que consiga fazer frente fisicamente e também tecnicamente com "The King".  


Se conseguir para LeBron, o que será difícil, ainda sim o Miami Heat terá Dwyane Wade na sobra. Por esse e outros motivos, acredito que a vida do time do brasileiro Leandrinho Barbosa não será nada fácil.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Titulares rendem mais e Knicks faz jogo equilibrado contra o Miami Heat, o que não evita a segunda derrota

Wade chamou a responsabilidade na pontuação
Photo/Lynne Sladky
O primeiro jogo da série contra o Miami Heat realmente foi desastroso para o New York Knicks, perdendo por 100 a 67, mas um fato que passou batido por muita gente e que eu trago-lhes agora foi a falta de rendimento do quinteto titular nova-iorquino, que foi menos eficiente do que os suplentes. Os cinco jogadores que iniciaram a primeira partida (Iman Shumpert, Baron Davis, Tyson Chandler, Carmelo Anthony e Amar'e Stoudemire) anotaram 30 pontos, sete a menos que os reservas, que fizeram 37, comandados por J.R. Smith, que teve 17 pontos. Sem contar que Lebron James anotou mais pontos do que todo o time titular adversário, com 32.


Na ocasião, o grande nome negativo entre os cinco que iniciaram a partida foi Tyson Chandler, que não fez um ponto sequer e ainda desperdiçou 7 bolas, no total de 17, somente entre os titulares.


Passado esse fato, o New York Knicks foi novamente ao American Airlines Arena para enfrentar o Miami Heat e com Landry Fields no lugar de Iman Shumpert, que está fora da temporada por causa de uma lesão sofrida no jogo um. 


O time da Big Apple finalmente conseguiu colocar o seu esquema em jogo, fazendo uma partida mais equilibrada e com o seu trio forte finalmente "começando" a série, com Carmelo Anthony anotando 30 pontos (21 deles nos dois primeiros períodos), para ser o cestinha do jogo. O camisa #7 ainda pegou nove rebotes. Tyson Chandler fez 13 pontos e pegou sete rebotes, enquanto Stoudemire terminou com 18 pontos e sete rebotes. O veterano Baron Davis também foi bem com os seus 12 pontos e seis assistências, mas, mesmo assim, o Knicks não foi capaz de derrotar o Heat, que venceu por 104 a 94, com destaque para D. Wade e seus 25 pontos, 4 rebotes e quatro assistências, seguido por Chris Bosh, com 21 pontos e os mesmos 4 rebotes e 4 assistências e LeBron James, que foi mais econômico, fazendo 19 pontos. Porém, "The King" teve sete rebotes e nove passes que resultaram em cestas, ficando muito próximo de um triplo-duplo.


Essa foto mostra bem a situação do Knicks nos playoffs
 Photo/Lynne Sladky
Segundo confronto e segunda derrota para o Knicks, que, pelo menos no jogo de hoje pôde contar com uma melhor atuação de seus titulares para ir para os dois próximos confrontos, em Nova Iorque, dando esperanças aos seus torcedores.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Boston Celtics encara o Miami Heat após três dias de descanso

Depois de perder por 97 a 92 para o Atlanta Hawks, no dia 20 de abril, o time do Boston Celtics teve uma boa folga na corrida agenda de jogos, ficando sem entrar em quadra desde então. Porém, essa vida boa acaba hoje, com os comandados de Doc Rivers recebendo o Miami Heat, às 21h, no horário de Brasília. Uma verdadeira pedreira.


Esse confronto vai marcar o penúltimo jogo de ambas equipes nessa temporada regular, com o Celtics enfrentando o Milwaukee Bucks no dia 26, enquanto o Heat enfrentará o Washington Wizards, no mesmo dia, para tentar se vingar da derrota por 86 a 84 sofrida no último sábado.


No quarto encontro entre essas duas equipes nessa fase de classificação, o time de Boston, apesar de ultimamente estar sendo muito desacreditado pela mídia, está levando a melhor, mostrando que basquete se vence dentro de quadra, tendo conquistado dois bons resultados ao vencer por 91 a 72, no dia 1° de abril e 115 a 107, no dia 10 de abril, tendo perdido único jogo no segundo dia de competição, dia 27 de dezembro, quando placar da última vitória se repetiu, mas ao contrário, é claro, com 115 pontos para o Miami Heat e 107 para o Celtics.


Veja os melhores momentos do último jogo



Líderes de suas divisões (Heat 46-18 e Celtics 37-27) esse é um daqueles jogos que não se pode perder. É como Oklahoma City Thunder e Los Angeles Lakers, que tivemos a oportunidade de assistir na noite de domingo... e vocês sabem como terminou.


Esse é um confronto que pode ser a final da conferência leste, com apenas o Chicago Bulls tendo o poder de mudar essa história, já que, não vejo nenhum outro time na final do leste a não ser esses três citados acima, nem mesmo o Indiana Pacers, que vem fazendo uma excelente campanha, ocupando o terceiro lugar, com 41 vitórias e 23 derrotas, justamente na frente do Celtics.


Hoje à noite, às 21h, só para relembrar, o TD Garden promete pegar fogo, com uma disputa completamente com cara de playoffs. A última já foi assim, com Kevin Garnett jogando um bolão e anotando 24 pontos e pegando 9 rebotes, enquanto LeBron James teve 36 pontos, 7 rebotes e 7 assistências. Mas aquele encontro também pode ser lembrado como o que Rajon Rondo destruiu, fazendo 18 pontos e distribuindo 15 assistências.


Falta mais algum ingrediente para você não perder esse jogão?

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Quanto vale a defesa de seu país?

Ser profissional no esporte que se ama é o sonho de muitos, chegar à seleção nacional então nem se fala, mas agora, Dwyane Wade, que estará no Jogos Olímpicos de Londres, disse que os jogadores que disputarão os Jogos deveriam ser recompensados financeiramente, afinal, muita gente lucra quando eles estão em quadra por sua seleção, principalmente se tratando dos Estados Unidos, e principalmente se tratando de uma olimpíada, onde a procura por ingressos sempre é altíssima e a venda de camisas e outras coisas do time fazem dinheiro para os envolvidos, enquanto os próprios jogadores nada recebem.


Na verdade isso é o que pensa Ray Allen, que não estará em Londres, mas Wade imediatamente concordou e está puxando a "campanha".


Pensando como o jogador do Miami Heat expôs a situação, acho que de todo mau ele não está errado não, afinal, existe todo um amor pela camisa, um orgulho por vesti-la, mas isso requer sacrifício, afinal, Londres acontecerá praticamente colado com o término dos playoffs da NBA, contando, é claro, desde a fase de apresentação e preparação para o projeto. E quando terminar, os atletas terão pouco tempo de descanso, afinal, a temporada 2012-2013 da NBA estará perto de começar.


Não discordo de Wade, acho que eles deveriam levar um cascalho sim. Quanto? Não tenho a mínima ideia, mas deveriam.


O propósito desse post foi tratar de um assunto um tanto delicado como esse, que acabou sendo pouco repercutido nas redes sociais, o que seria bem diferente se fosse um Nenê ou Leandrinho pedindo dinheiro para jogar pelo Brasil.


E ai, se fosse os nossos jogadores que quisessem receber um salário para defender o nosso país nas olimpíadas, como reagiríamos, como iriamos lidar com essa situação?


Depois desse episódio, falar do amor de outros jogadores em vestir a camisa de seu país terá que ser um pouco mais analisado antes de criticar os nossos atletas, coisa que, sinceramente, é o que mais gostam de fazer nessas redes sociais.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Quem manda no American Airlines Arena é o Miami Heat

A excelente campanha do Miami Heat nesta temporada, não é sustentada por um equilíbrio dentro e fora de casa, pelo contrário. Jogando longe de seus domínios, LeBron James e sua turma possuem 16 vitórias e 12 derrotas, mas, dentro de casa, no American Airlines Arena, quem manda são eles, tendo perdido somente duas partidas (Atlanta Hawks e Milwaukee Bucks), em um total de 25 jogos.

Mais uma vez LeBron foi o destaque
Na noite de ontem, novamente o Heat tinha a chance de mostrar todo o seu poder dentro de casa, encarrando o Oklahoma City Thunder e, com grande atuação de LB, que fez 34 pontos, pegou 7 rebotes, deu 10 assistências e roubou quatro bolas, os donos da casa venceram por 98 a 93, definitivamente, colocaram medo em todos os adversários, mostrando que, nos playoffs, jogar em Miami não será nada fácil.

A boa atuação de LeBron também lhe rendeu a vitória no duelo pessoal contra Kevin Durant, o seu principal adversário na corrida pelo prêmio de MVP da temporada regular. O camisa #35 do Thunder fez 30 pontos, pegou 4 rebotes e deu três assistências em 43 minutos jogados, dois a mais do que o LeBron.

Esse resultado para o Miami Heat não significa apenas mais um número positivo, ele coloca a equipe, mais do que nunca, com grandes chances de terminar a temporada regular na liderança da conferência leste. Com 39 vitórias e 14 derrotas, os comandados de Erik Spoeltra estão apenas dois jogos atrás do Bulls, que possuem 42 vitórias e 13 derrotas, vindo de dois resultados negativos. Vale lembrar que, dos 13 jogos restantes do Heat, oito serão em casa, sendo um deles contra o próprio Chicago Bulls, no dia 19 de abril, mas antes, as duas equipes se encontrarão, duelando, em Chicago, no dia 12 de abril.

Olho nesse time do Miami Heat, principalmente dentro de casa, onde, nos playoffs, será duríssimo de vencê-lo.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Especial All-Star Game: O encontro entre três titulares do leste

Faltando poucos dias para o All-Star Game, que vai acontecer no próximo domingo, a NBA viu, na noite de ontem, o encontro entre três dos cinco titulares da equipe do leste, com o Miami Heat recebendo o New York Knicks.


LeBron literalmente voou na partida de ontem
De um lado LeBron James (foto: Mike Ehrmann/Getty Images) e Dwyane Wade, sem contar o reserva do leste, Chris Bosh, do outro Carmelo Anthony. Ai fica fácil fazer as contas: dois titulares mais um reserva do All-Star Game contra um titular é igual a vitória do Miami Heat, que não deu chances ao adversário e, ignorando a "LINsanity", venceu por tranquilos 102 a 88, conquistando a 8° vitória seguida e liderando a conferência leste, com 27 triunfos e 7 derrotas, tendo vencido nove dos últimos 10 jogos.


LeBron quase, mais uma vez, terminou a partida com um triplo-duplo, mas sem ficar nem mesmo com duplo-duplo, afinal, anotou 20 pontos, pegou 9 rebotes e deu 8 assistências, sem contar os 5 roubos de bola e os dois tocos. Wade fez 22 pontos, pegou 5 rebotes, distribuiu 5 assistências e roubou duas bolas. Já Carmelo Anthony teve 19 pontos, 7 rebotes, uma assistência e um toco


No duelo entre três titulares do All-Star Game, LeBron e Wade levaram a melhor. Vamos ver agora se neste domingo eles ajudam Carmelo Anthony a vencer ou então se vai dar, ao meu ver, zebra, com a vitória do oeste. 

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Como ficará a NBA após o locaute?

Continuando o assunto que comecei a tratar em uma postagem de ontem (Quem não teve a oportunidade de ler ainda é só clicar aqui.), deixo a seguinte pergunta: Como ficará a NBA após o locaute?


O Poderoso Chefão
Os astros da liga foram os principais responsáveis pela greve, já que eles não aceitam o novo acordo estipulado por David Stern (foto). Depois de criar toda essa confusão na liga norte-americana, agora estão tirando o corpo fora, partindo para outros campeonatos como se isso fosse o melhor a ser feito e até talvez em uma tentativa frustrada em mostrar para si mesmo que não depende da NBA para ter o seu ganha pão. Mas e a luta pela classe? E a união dos jogadores, que tanto foi falado? E as exigências feitas, quem estará lá para cobrar? Enfim, como ficará toda essa história? Caso as principais estrelas do basquete norte-americano partirem para outros continentes, qual jogador que ficar terá moral suficiente para poder questionar as decisões? Ou será que D-Will, por exemplo, comandará as negociações direto da Turquia, via e-mail? Improvável, vocês não acham?


As atitudes dos astros da liga vem colocando a NBA em uma situação complicada. Os jogadores de menor expressão podem se rebelar contra os seus próprios colegas de trabalho a qualquer momento, o que deixaria uma enorme ferida na relação entre os atletas, sem contar que essa recente "panelinha" em busca de títulos pode transformar a NBA em um campeonato chato e arrastado, já que teríamos, por exemplo cinco, seis franquias fortes e as demais iriam virar verdadeiros sacos de pancada, assim como aconteceu com o Cleveland Cavaliers.


Vamos ser sinceros. Quem gostaria de assistir uma temporada regular que se arrastaria por 82 jogos, sabendo que só meia dúzia de gatos pingados teriam reais chances de ganhar um anel? Eu não gostaria e você?