Quando saiu do rubro-negro carioca pela última vez, em 2007, Olivinha ainda era considerado uma revelação do basquete brasileiro. Agora, cinco anos depois, tendo passado pelo basquete mexicano, pelo Uberlândia e tendo ficado quatro anos no Esporte Clube Pinheiros, onde viveu grande fase na carreira, chegando a seleção brasileira e participando de todos os Jogos das Estrelas do Novo Basquete Brasil, ele está de volta com outro status, sendo considerado um dos melhores jogadores em atividade no país. Seus números não deixam mentir.
Nas duas primeiras edições do Novo Basquete Brasil, Olivinha teve médias de duplo-duplo. Na temporada 2008/2009 foram 20.19 pontos e 10.26 rebotes, em média, nas 31 partidas que disputou. Em 2009/2010, novamente entrando em quadra por 31 vezes, ele obteve médias de 20.03 pontos e 10.42 rebotes, sendo premiado como o maior reboteiro daquela edição.
Sempre muito produtivo, o ala/pivô já conseguiu 2384 pontos e 1200 rebotes em 134 partidas no Novo Basquete Brasil, o que faz com que tenha médias de 17.79 pontos e 8.4 rebotes nas quatro edições da competição.
Olivinha comemora o primeiro título paulista da história do Pinheiros |
Depois de entrar para a história do Pinheiros, sendo peça fundamental no primeiro título do Campeonato Paulista em mais de 110 anos de fundação, agora é a hora dele voltar às origens, para dar muitas alegrias ao torcedor flamenguista.
Planeta Cesta: Olivinha, como foi essa decisão de sair do Pinheiros e voltar ao Flamengo?
Olivinha: Realmente foi uma decisão muito difícil. Passei quatro anos maravilhosos no Pinheiros e eu já estava em uma negociação intensa para renovar o contrato, mas quando eu recebi a proposta do Flamengo eu fiquei bastante balançado. Quando o Flamengo fez a proposta para o Marquinhos (seu companheiro no Pinheiros) nós conversamos e achamos que seria uma boa fecharmos juntos aqui para continuar a boa dupla que fazíamos no Pinheiros. Eu estou bastante feliz com essa volta e espero que possa dar tudo certo aqui no Flamengo como deu lá no Pinheiros.
Planeta Cesta: Como é atuar com o Marquinhos e até que ponto esse entrosamento entre vocês dois pode vir a beneficiar o Flamengo?
Olivinha: Sem dúvida nenhuma que jogar ao lado do Marquinhos é fácil. Ele é um jogador de grande qualidade e experiência, então é um privilégio estar jogando ao lado dele. Nós tivemos muito sucesso no Pinheiros, e cheguei à seleção jogando ao lado dele. Eu estou feliz que ele tenha vindo para o Flamengo, para ficar ao meu lado, novamente.
Planeta Cesta: Qual é a diferença entre o Olivinha que deixou o Flamengo em 2007 para o que está voltando agora?
Olivinha: Quando eu sai daqui (Flamengo) eu praticamente ainda era uma revelação do basquete. Agora, depois desses cinco anos que estive fora do Flamengo, eu adquiri muita experiência, vivi coisas novas na minha vida, cheguei à seleção brasileira, conquistando campeonatos e fui convocado para os quatro Jogos das Estrelas do NBB. Agora eu não sou mais uma revelação, sou uma realidade. Eu fico feliz que o meu trabalho esteja sendo reconhecido e feliz por poder voltar a minha casa.
Planeta Cesta: Com esse super time que o Flamengo montou, dá para falar no final da hegemonia de títulos do Brasília em território nacional?
Olivinha: Eu espero que sim. O Brasília é o grande rival do Flamengo, e nas últimas temporadas a equipe de Brasília sempre vem conquistando títulos no NBB (três seguidos). Espero que esse ano nós possamos acabar com essa hegemonia deles e começar a conquistar títulos, o que será muito importante pra nós.
Planeta Cesta: O que a torcida do Flamengo pode esperar do Olivinha e o que você espera da torcida do Flamengo?
Olivinha: Eles podem esperar raça e muita garra. Vou deixar meu coração dentro de quadra, como sempre fiz, e vou tentar representar a nação rubro-negra da melhor maneira possível. Eu espero que a torcida nos apoie do início até o fim, como ela sempre faz. Esse ano queremos dar muita alegria para essa torcida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário