Teve de tudo na vitória do Brasil por 91 a 75 sobre a Argentina

Splitter foi um dos destaques da vitória brasileira
Foto: Colin Foster

Quem esperava um jogo tranquilo entre Brasil e Argentina acabou tendo uma grande surpresa com a partida de hoje à noite. O confronto teve ingredientes de sobra, como desfalque dos dois lados, com a seleção canarinha não podendo contar com Marquinhos e Leandrinho e a Argentina atuando sem Manu Ginóbili. Teve briga, três exclusões (Leo Gutierrez e Marcelinho Machado pela confusão e Nocioni com 5 faltas) e até mesmo jogador sendo anistiado pelo seu time da NBA no meio do confronto, com o pivô argentino Luis Scola não sendo mais jogador do Houston Rockets, que decidiu anistiá-lo na noite de hoje. Para piorar, Scola saiu de quadra, nos minutos finais da partida, sentindo uma lesão e indo direto para o vestiário. Viu quantos ingredientes?


No jogo em si deu Brasil, vencendo por 91 a 75 na última partida em território nacional antes do Jogos Olímpicos de Londres.


Os torcedores que foram até o ginásio em Foz do Iguaçu para acompanhar o grande clássico, viram um time brasileiro trabalhando muito bem dentro do garrafão no primeiro e quarto período, quando destruiu os hermanos com Anderson Varejão e Tiago Splitter, inspiradíssimo na última parcial.


Pela primeira vez os nossos pivôs foram bastante requisitados. O resultado fica provado nos 19 pontos, 8 rebotes e 5 assistências de Tiago Splitter e nos 17 pontos e 4 rebotes de Anderson Varejão. Nenê realmente não está 100%. Em mais uma partida com números apagados, uma das nossas principais peças terminou com 4 pontos, 5 rebotes e nenhuma assistência, quesito que ele costuma ajudar bastante.


Nosso jogo interno merece destaque, mas também não podemos poupar elogios aos nossos armadores. Larry Taylor desencantou, com 16 pontos, 1 rebote e uma assistência, Raulzinho Neto mostrou que está pronto já para essa edição olímpica, deixando 5 pontos em quadra, roubando três bolas e atuando com muita personalidade. Já Marcelinho Huertas, ah Huertas, que armador. Hoje ele teve uma atuação pra ninguém colocar defeito, com 14 pontos, 5 rebotes, 2 roubos de bola e 7 assistências. Finalmente um jogador nosso de armação desencantando no quesito assistências nesses jogos preparatórios. Aliás, no total, hoje tivemos 19 passes que resultaram em cestas, cinco a mais do que os argentinos.


Oscilamos em alguns momentos, chutamos muito de fora durante alguns minutos, principalmente se tratando do garrafão que temos, Alex Garcia continua a cometer sua faltas após receber bloqueio e nosso ataque ainda tem dificuldades contra uma defesa zona. Mas, no geral, foi uma grande vitória. Tudo bem, eles estavam sem Ginóbili, mas e daí? Nós estávamos sem Leandrinho!


Ainda em Foz do Iguaçu, Rubén Magnano irá fazer o último corte na seleção, definindo os 12 que irão para Londres. Tenho pra mim que quem vai "rodar" é o Augusto Lima. Vamos esperar para ver.

Hoje é dia de Brasil em quadra

Depois de vencer os seus três primeiros amistosos, sendo um contra a Grécia, quarta colocada no ranking da FIBA, a seleção brasileira masculina está agora em Buenos Aires, na Argentina, onde fará hoje, às 19h, contra o Chile, a sua estréia em mais um Super 4, que ainda conta com os donos da casa e Espanha "B", que jogarão na sequência.

Finalmente L.B entrará em quadra pelo Brasil
Foto: Colin Foster/CBB

Essa será a primeira vez que o treinador Rubén Magnano poderá utilizar Leandrinho Barbosa, uma vez que a Confederação Brasileira de Basquete pagou o seguro do jogador, que, na minha opinião, será uma peça importantíssima vindo do banco, assim como ele fazia na sua melhor época como profissional, quando foi eleito o melhor sexto homem na temporada 2006/2007, desbancando o argentino Manu Ginóbili, que ficou com a segunda posição.


Bom, o Chile, como sabemos, não é lá um adversário forte, pelo contrário, daí, Magnano poderá dar continuidade a sua intensa rotação na equipe, testando vários jogadores, alguns deles em posições diferentes, como fez com Giovannoni, que chegou a jogar um tempinho como ala, contra a Grécia, e, também, testar formações diferentes.


Há quem critique fazermos amistosos contra times não tão bons nesse início de preparação, mas é necessário, não só no basquete, mas em qualquer esporte, para que o treinador possa fazer o que Magnano vem fazendo, testando.


A semifinal já foi planejada para que Brasil e Argentina se enfrentem amanhã, o que, se nada fora do normal ocorrer, acontecerá. Aí teremos o nosso segundo amistoso pra valer, mais pegado.


Bom, esses dois próximos amistosos, contra Chile e Argentina, ou Espanha "B", será importantíssimo para alguns jogadores que ainda não estão garantidos nos Jogos Olímpicos, afinal, faltam apenas esses dois jogos e mais o torneio em Foz do Iguaçu para Magnano definir os 12 para Londres.

Com Marcelinho Machado inspirado na linha de 3 pontos, Brasil vence o seu primeiro teste de fogo

Em uma equipe com tantas estrelas internacionais, nessa noite a que brilhou mais forte foi a do rubro-negro Marcelinho Machado, que foi sensacional na linha de três pontos, acertando 5 bolas em 6 tentativas (83%), terminando a partida, contra a Grécia, com 22 pontos, para ajudar o Brasil a vencer o seu primeiro grande amistoso na preparação para os Jogos Olímpicos de Londres por 78 a 71. Marquinhos, que agora também é jogador do Flamengo, contribuiu com 17 pontos. Imaginem o que essa dupla, junto com Vitor Benite e Olivinha, irão fazer juntos com a camisa do time da Gávea.

Com o resultado, Brasil foi campeão invicto do Torneio Eletrobras
Foto: Gaspar Nóbrega/ Inovafoto/CBB

Depois de enfrentar seleções mais frágeis (Nova Zelândia e Nigéria), o selecionado de Rubén Magnano, que hoje colocou Tiago Splitter para jogar (ele fez 9 pontos e pegou 8 rebotes), conseguiu uma importante vitória, contra nada mais nada menos do que a quarta seleção melhor posicionada no ranking da FIBA, ficando atrás somente dos Estados Unidos, da Espanha e da Argentina, nessa ordem.


Confesso que não assisti o jogo em sua totalidade, mas dei preferência à nossa seleção em relação ao Draft da NBA. Do que eu vi, gostei bastante do jogo do Marcelinho Machado, com suas bolas de longa distância, que será de fundamental importância em Londres. Marquinhos novamente mostrou que tem tudo para ser titular. Tiago Splitter também encheu os meus olhos no quesito rebotes. Foram 8, como já citei acima, sendo muito mais participativo defensivamente do que quando joga pelo San Antonio Spurs, ficando, na maioria das vezes, com um posicionamento não muito bom na hora de pegar às "bolas viajantes". 


Ainda acho que falta mais assistências por parte dos nossos jogadores. Hoje foram doze, com quatro deles (Huertas, Larry Taylor, Anderson Varejão e Giovannoni) dando dois passes que resultaram em cestas.


Larry Taylor me decepcionou, jogando muito vezes na individualidade e precipitando arremessos. Larry, você está chegando agora e talvez não saiba, então vou te dar um aviso: Com Magnano, esse tipo de jogo é banco, na hora, com um bônus de esporro, se a partida estiver muito equilibrada e for muito importante, como será todos os encontros olímpicos.


A nossa apresentação no geral foi boa, tirando o segundo período, quando tentávamos cruzar bolas de um lado para o outro, que só acabaram em desperdícios, que foram 7 no 2° quarto.


Brasil jogou bem, e o mais importante, fez isso sem que Magnano tivesse que usar os seus principais trunfos por muito tempo. Para se ter uma ideia, Nenê atuou por 19 minutos, Huertas por 22, Varejão por 16 e Splitter por 20 minutos, nada sobrenatural, pelo contrário, até pouco tempo. Esse é um bom sinal.


Nesta sexta-feira o Brasil descansa. No sábado a rotina de treinamentos será retomada, já de olho no Super 4 em Buenos Aires, nos dias 5 e 6 de julho, que contará com Argentina, México e mais uma equipe a ser confirmada, em mais uma etapa de preparação para o objetivo final, que é Londres-2012.

Brasil massacra Nigéria e vence segundo amistoso seguido

No segundo amistoso preparatório da seleção brasileira, dessa vez contra a Nigéria, já era de se esperar um confronto tranquilo, o que realmente foi, com a nossa seleção massacrando a equipe africana, vencendo por 104 a 65. 

Contando com Marcelinho Huertas, poupado no primeiro jogo, contra a Nova Zelândia, o Brasil teve o auge da sua atuação logo no primeiro período, quando começou arrasador, abrindo 13 a 0 nos minutos iniciais e fechando a primeira parcial em 29 a 7.

Magnano novamente poupou Tiago Splitter. Augusto Lima e Leandrinho Barbosa não entraram em quadra. Com a provável dupla de armadores para Londres, (Huertas e Larry Taylor) Nezinho acabou atuando por apenas 5min44seg, enquanto Marcelinho Huertas jogou por 18 minutos, pegando 3 rebotes, recuperando uma boa e dando sete assistências. Larry Taylor fez 3 pontos, pegou 1 rebote, recuperou uma bola e deu 5 assistências em 15min20seg jogados.

Varejão terminou a partida com duplo-duplo
Foto: Gaspar Nóbrega/ Inovafoto/CBB

O nosso cestinha na noite de hoje foi Anderson Varejão (foto), que fez 18 dos 19 pontos tentados, pegou 11 rebotes e deu 4 assistências. Dessa vez o jogador do Cleveland Cavaliers atuou mais tempo com Nenê Hilário, que fez 10 pontos, pegou 2 rebotes, recuperou 3 bolas e deu 2 assistências, mas, nos segundos finais foi excluído da partida, com 5 faltas. (falarei disso mais à frente)

Sendo testado em alguns momentos como ala, Guilherme Giovannoni se saiu bem, matando 4 bolas de três pontos em 7 tentativas, sendo seguido por Marcelinho Machado, que teve 50% de acerto, tentando 6 bolas.

Contra um adversário mais fraco, o Brasil mostrou evolução nas bolas longas em relação ao jogo contra a Nova Zelândia, quando havia matado 5/19 (26%). Na noite de hoje foram 12 acertos em 22 tentativas (55%). Melhoramos também nos lances livres, matando 18 pontos dos 25 tentados, acertando 12% a mais do que no primeiro teste, quando tivemos 60% de aproveitamento. Mas, repito: contra um adversário mais frágil.

Contra esse mesmo adversário mais frágil, permitimos uma derrota no segundo período, quando fizemos 22 pontos e sofremos 25, a maioria de Oguchi, que terminou com 21 pontos. No terceiro quarto voltamos a permitir muitos pontos dos nigerianos, sofrendo 20 (fizemos 29). Mas, antes dos 4 minutos finais para o último tempo de jogo, vencíamos por 20 a 6, ou seja, em quatro minutos sofremos 14 pontos, o que não é legal contra nenhuma seleção, principalmente contra a Nigéria.

Outro problema que me incomodou foram às faltas de Nenê. O pivô brasileiro foi excluído da partida, se complicando com faltas em um amistoso, contra um adversário que, como já cansei de falar, é fraco. Magnano tem que ficar esperto com isso aí. Se Nenê tiver problemas com faltas em um jogo importante nas Olimpíadas, como a partida contra Espanha, por exemplo, pode nos complicar, principalmente pelo fato do jogo contra os espanhóis ser o último da primeira fase, ou seja, se tudo der certo, essa será a partida que definirá o primeiro do grupo, o que pode fazer toda a diferença na trajetória daí em diante.

Nesta quinta-feira, às 21h, jogaremos contra a Grécia, no primeiro confronto que podemos chamar de bom, de um verdadeiro teste. 

Vamos ver como a nossa seleção irá se comportar contra um time mais cascudo, com mais bagagem nas costas.

Espero que continuemos a vencer bem.

Brasil oscila no terceiro período, mas saldo é positivo no primeiro jogo preparatório para Londres

Nenê Hilário voltou a vestir a camisa da seleção, Larry Taylor defendeu pela primeira vez o seu país "adotivo" e o Brasil, treinado por Rubén Magnano, venceu o primeiro amistoso preparatório para o Jogos Olímpicos de Londres, passando, com facilidade, pela Nova Zelândia, pelo placar de 73 a 49, na primeira rodada do Torneio Eletrobras de Basquete, que está sendo disputado na cidade de São Carlos (SP), cidade natal de Nenê.

Nenê voltou a vestir a camisa brasileira
Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto

Sem Marcelinho Huertas e Tiago Splitter, poupados, e Leandrinho Barbosa, que ainda não resolveu sua questão do seguro, Magnano começou a partida sem força máxima, deixando Larry Taylor, teoricamente o reserva imediato de Huertas e Anderson Varejão no banco, iniciando com Raulzinho, Marquinhos, Alex Garcia, Guilherme Giovannoni e Nenê.


Como já era de se imaginar, dominamos a partida, principalmente nos dois primeiros períodos, quando fizemos 19 e 14 pontos, respectivamente e, com uma defesa muito boa, marcando pressão em determinado momentos, sofremos 9 pontos nos 10 minutos iniciais e 7 no segundo período. Aliás, a boa defesa do time brasileiro foi uma grande notícia nesse início de preparação. 


Praticamente estreante, Nenê teve uma boa atuação, fazendo bem o papel de intimidação, já que era nítido o medo dos jogadores da Nova Zelândia em infiltrarem enquanto o jogador do Washington Wizards estava em quadra. O pivô terminou com 9 pontos, 5 rebotes, dois tocos e 4 assistências, sendo, surpreendentemente, junto com Tait (NZE), o jogador que mais deu passes que resultaram em cestas.


A estréia de Larry Taylor também me agradou bastante, jogando sem sentir o peso da primeira partida e dando um gás defensivamente. O norte-americano se precipitou no ataque em alguns momentos, mas nada que Magnano possa conversar e modificar, afinal, estamos falando do primeiro jogo do cara, ou seja, ele quer mostrar muito serviço. Larry jogou por 18 minutos, anotando 4 pontos, pegando 3 rebotes e distribuindo duas assistências.

Os nossos cestinhas foram: Marquinhos (foto), com 14 pontos e Marcelinho Machado, com 10, ambos atletas do Flamengo.


Defensivamente eu gostei muito do time, mas, ofensivamente, achei que poderia ser melhor. Novamente vacilamos na linha de três pontos, acertando 5 bolas em 19 tentativas (26%). Chegamos a ir para o intervalo sem nenhuma bola convertida. Agora eu não me lembro bem, mas se não me engano foram oito tentativas sem nenhum acerto.


Os lances livres novamente incomodaram um pouco, com 12 acertos em 20 tentativas (60%). Assim como nas bolas de três pontos, melhoramos após o intervalo, mas, no início da partida, chegamos a desperdiçar 5 de 6.


A grande verdade é que esse é apenas o início do trabalho e os jogadores devem estar cansados, já que os treinamentos do técnico argentino são puxados. 


Por enquanto, nada de elogiar demais os acertos e criticar muitos os erros. Ainda temos muito tempo até a estréia contra os australianos. 


Amanhã, às 21h30, enfrentaremos a Nigéria, pela segunda rodada do Torneio Eletrobras de Basquete, em mais uma etapa rumo à Londres. 


Pelo o que vi hoje, acredito que estamos no caminho certo.

Brasileiros terminam a temporada regular com boas médias

Depois de passado o calor do agendamento dos confrontos para os playoffs da NBA, chegou a hora de falar como foi a temporada do melhor basquete do mundo para os brasileiros. Vamos lá.

Anderson Varejão estava em um ano espetacular, comandando o Cleveland Cavaliers e se firmando um dos pilares da equipe, mas a sua lesão sofrida na mão, no dia 10 de fevereiro, na derrota do Cavs para o Milwaukee Bucks, por 112 a 113, obrigou o brasileiro a dar uma pausa na sua excelente fase, deixando de atuar nos 41 jogos restantes da sua equipe, o que significou mais da metade da temporada, afinal, por conta do locaute, ela foi encurtada para 66 partidas.


Mesmo assim Varejão foi um dos destaques da temporada enquanto estava atuando, fechando o campeonato com excelentes médias de 10.8 pontos e 11.5 rebotes em 25 jogos, para ser o único brasileiro a ter médias de duplo-duplo.


O Cleveland Cavaliers terminou esta edição com 21 vitórias e 45 derrotas, ficando de fora dos playoffs.

O outro brasileiro que está fora da fase mata-mata é o pivô Nenê Hilário, que se transferiu do Denver Nuggets para o Washington Wizards e teve médias de 13.7 pontos e 7.5 rebotes nos 39 jogos que participou nesse ano, sendo 28 deles pela sua antiga equipe, quando saiu com médias de 13.4 pontos e 11 pelo time da capital americana, elevando seu média em pontuação para 14.5 pontos por confronto.


A temporada já terminou para Nenê e Varejão, mas para Leandrinho Barbosa e pra Tiago Splitter ela continua, já que Indiana Pacers e San Antonio Spurs se classificaram para a próxima fase, inclusive com boas posições, com o time de Indiana ficando com o terceiro lugar no leste, com 42 vitórias e 24 derrotas e o Spurs terminando com 50 triunfos e 16 reveses, para ter a melhor campanha no geral, junto com o Chicago Bulls.

A exemplo de Nenê, Leandrinho também se transferiu, saindo do Toronto Raptors, aonde não brigaria por nada e indo para o competitivo time comandado por Frank Vogel. Leandrinho encerrou a fase de classificação com 11.1 pontos, dois rebotes e 1.5 assistências.

Contadíssimo para o título já nessa temporada, Tiago Splitter evoluiu muito em relação ao seu primeiro ano de NBA (temporada passada), quando havia tido médias de 4.6 pontos. Nessa edição o pivô brasileiro ganhou mais tempo de quadra e, com isso seus números evoluíram, indo para os playoffs com 9.3 pontos e 5.2 rebotes de média, 1.8 mais rebotes do que no ano passado, quando terminou com 3.4.


Tiago Splitter e o Spurs vão enfrentar o Utah Jazz, enquanto Leandrinho e o Indiana Pacers medirão forças contra o Orlando Magic.

Sem Varejão, Antawn Jamison vem chamando a responsabilidade no Cavaliers

Jamison está sendo o cara enquanto Varejão está fora

Depois de sofrer uma fratura na mão, no último dia 10, quando o Cleveland Cavaliers enfrentou o Milwaukee Bucks, Anderson Varejão, apontado como um dos grandes nomes da atual temporada, está tendo que ficar de molho, o que é uma grande perda para a sua equipe. 

Quando o brasileiro se machucou, logo pensei, como muitos, acredito: "Agora ferrou. O Cavs vai perder um líder em quadra.". Nessa altura, a campanha do time de Ohio era de 11 vitórias em 27 partidas, estando de fora da zona de classificação para os playoffs, porém, muito próximo do oitavo colocado.

A campanha do time não mudou muita coisa, tendo perdido logo na sequência para o Philadelphia 76ers. Depois venceu o Indiana Pacers, perdeu para o Miami Heat, teve dois bons resultados contra o Sacramento Kings e o Detroit Pistons, que vinha em uma boa recuperação e atualmente está com três derrotas seguidas na bagagem, tendo sido superado por New Orleans Hornets, Boston Celtics e New York Knicks.

Sendo justo, as duas últimas derrotas estão de acordo com o time, que reforço, está sem Varejão. Porém, a minha expectativa de que a equipe perderia um homem de liderança, já que um calouro, por mais que seja bom, como é o Kyrie Irving, não tem experiência, acabou não se confirmando, com Antawn Jamison chamando a responsabilidade e comandando a equipe ofensivamente.

Logo na primeira partida sem o pivô brasileiro, A. Jamison já havia dado uma prévia que seria o cara a conduzir a equipe, fazendo 20 pontos e pegando 8 rebotes. Lembrando que Irving também não atuou neste confronto contra o 76ers.

Nesses oito confrontos sem Varejão, às médias de Jamison têm sido de 19 pontos e 8.5 rebotes, superando a da temporada, que é de 17.3 pontos e 6.6 rebotes por confronto, e quase igualando a sua média de pontos na carreira, que é de 19.6 pontos. No quesito rebotes, sua média em todos os anos de NBA é de 7.9, ou seja, neste momento a atual marca tem uma certa folguinha. 

Imaginem o camisa quatro do Cleveland jogando assim quando Varejão voltar e some isso ao bom jogo de Kyrie Irving. Se isso realmente acontecer, o Cavs pode sonhar com voos mais altos do que os atuais, já que nessa temporada acumula 13 vitórias em 33 jogos, ocupando a 10 posição da conferência leste.

NBA divulga a lista dos reservas para All-Star Game. Varejão está fora!

Depois de ser muito elogiado por diversas estrelas da NBA, como Dwayne Wade, LeBron James, Paul Pierce e Doc Rivers, a expectativa, pelo menos da minha parte, para ver Anderson Varejão, simplesmente o maior reboteiro ofensivo desta temporada era muito grande, mas, novamente o basquete norte-americano mostrou que só joga quem é votado e quem têm status. Quem é destaque e não é estrela fica de fora.


A lista dos reservas do leste é composta por: Chris Bosh, ala/pivô do Miami Heat, Luol Deng, ala do Chicago Bulls, Roy Hibbert, pivô do Indiana Pacers, Andre Iguodala, ala do Philadelphia 76ers, Joe Johnson, ala/armador do Atlanta Hawks, Paul Pierce, ala do Boston Celtics e Deron Williams, armador do New Jersey Nets. 


Nessa lista eu aprovo, na humildade, (risos) os nomes de Luol Deng, Joe Johnson, Paul Pierce e Deron Williams.


No oeste ficaram: Kevin Love, ala/pivô do Minnesota Timberwolves, que foi super justa a sua escolha, LaMarcus Aldridge, ala/pivô do Portland Trail Blazers, Russell Westbrook, armador do Oklahoma City Thunder, Dirk Nowitzki, ala/pivô do Dallas Mavericks, Tony Parker, armador do San Antonio Spurs, Steve Nash, armador do Phoenix Suns e Marc Gasol, pivô do Memphis Grizzlies.


Da lista do oeste eu não trocaria ninguém. Ficou bem encaixadinha.


Ainda não consegui acreditar que o Varejão está fora. É claro que há uma expectativa como torcedor brasileiro, mas se não fosse justo ele ir, como jornalista, eu me conformaria, mas, conferindo diariamente as estatísticas e assistindo madrugada à dentro diversos jogos, é um baque para mim ler que Roy Hibbert vai ocupar o lugar de uma das maiores surpresas da temporada. 


Vamos ver se as estrelas novamente defenderão o brasileiro e a repercussão dessa história amanhã.

Hoje, o duelo entre o quarto e o sexto maiores reboteiros da temporada

A NBA está repleta de jogos para hoje, com a realização de 11 partidas. Algumas não são tão atrativas, como Milwaukee Bucks x Toronto Raptors e Detroit Pistons x New Jersey Nets, porém, teremos bons duelos nessa noite, com o San Antonio Spurs indo visitar o Philadelphia 76ers, às 22h e o duelo entre os times da Flórida: o Miami Heat e o Orlando Magic, no mesmo horário.


Com algumas boas partidas, uma promete ser marcada por muitos rebotes dos dois lados. Estou falando de Los Angeles Clippers e Cleveland Cavaliers, que se enfrentam na Quicken Loans Arena, às 22h, no horário de Brasília.


Com campanhas distintas, o Clippers está na segunda colocação da conferência oeste, com 15 vitórias e 7 derrotas, enquanto o Cavaliers é o décimo do leste, com nove triunfos em 23 confrontos.

Griffin de cara feia e Varejão sorrindo. É isso que os brasileiros esperam.

A grande arma das duas equipes estão dentro do garrafão, com os visitantes tendo em Blake Griffin, que além de pontuar bem, tendo média 21.2 pontos por partida, é o sexto maior reboteiro desta temporada, com média de 10.9 rebotes confronto. Enquanto isso, no Cavs, a "máquina de pegar rebotes" é o brasileiro Anderson Varejão, o quarto maior reboteiro no geral, com média de 11.8 por jogo e o líder da NBA quando assunto são rebotes ofensivos, com 4.5 por partida. Além disso, Varejão vem pontuando bem e, na noite de ontem, na derrota para o Miami Heat por 107 a 91, fez 11 pontos e pegou 11 rebotes, conseguindo o seu quarto duplo-duplo seguido.


A expectativa para o confronto é grande, principalmente por que essa será a primeira partida do Clippers sem Chauncey Billups, que como já foi noticiado aqui, está fora da temporada por conta de uma lesão no tensão de Aquiles esquerdo. Como se não bastasse, a equipe angelina vai fazer cinco jogos seguidos longe do Staples Center aonde não consegue vencer cinco seguidas como visitante desde de 1974.

A repercussão do jogo de ontem de Anderson Varejão

Como todos já leram ali em baixo (que ainda não leu deveria ler) o brasileiro Anderson Varejão teve uma atuação de gala na noite de ontem, quando fez 20 pontos, pegou 20 rebotes contra o poderoso Boston Celtics e assumiu o posto de quatro maior reboteiro da NBA, primeiro quando o assunto são rebotes ofensivos.


Depois dessa noite inspirada, Doc Rivers, Paul Pierce, Kyrie Irving e Tom Redd, repórter do "Plain Dealer", jornal de Cleveland, falaram sobre o jogador.


“Na minha opinião, Varejão é mesmo um ‘all-star’. Acho que deveriam reservar um lugar (na seleção do Leste do ‘All-Star Game’) para um curinga, porque ele faz o seu papel perfeitamente. Teve 20 pontos e eu garanto que nenhuma jogada foi feita pra ele. Ele teve 20 rebotes, mas também manteve uns 20 a mais vivos”, declarou Doc Rivers, técnico do Boston Celtics.

“Varejão é um pé-no-saco com seus rebotes ofensivos, pela maneira com que ele pontua e como ele mantém viva a bola (nos rebotes). Ele é provavelmente um dos jogadores mais subestimados da liga”, disse Paul Pierce (foto).


“Algumas pessoas não percebem o quão talentoso Varejão é. Ele é um grande pivô para nós e um dos melhores da NBA. Lidera a liga nos rebotes ofensivos e isso mostra quanta energia ele traz (para o jogo). Ele traz uma atitude diferente. Quando estamos para baixo, ele é o primeiro a bater palmas; quando estamos pra cima, ele nos alerta para mantermos a concentração. Eu sinto que ele é um pouco subestimado em nosso campeonato”, foram as palavras de Kyrie Irving, calouro do Cavaliers.


“Eu tenho que confessar uma coisa: depois de passar cinco anos cobrindo jogos da NHL, de Vancouver a Estocolmo, eu me esqueci o quanto Varejão é bom e o quanto ele é valoroso para o Cavaliers” - Tom Redd.


Ouvir excelentes declarações vindo, principalmente de Paul Pierce, um dos astros da liga e que deve ter a sua camisa aposentada pela equipe celta, deve ter sido maravilhoso para Varejão, que cada vez mais têm chances de jogar o All-Star Game.

Anderson Varejão novamente é notícia. Dessa vez com 20 pontos e 20 rebotes diante do Celtics

Essa semana o brasileiro Anderson Varejão vem sendo muito lembrado aqui no blog, e ele tem feito por onde, afinal, está jogando muita bola e provando a cada rodada que passa, que merece ser um dos selecionados para o All-Star Game, que será disputado em Orlando.


É claro que Dwight Howard será o mais votado, principalmente pelo fato de jogar em casa nessa edição da festa anual que reúne os melhores, quer dizer, os mais votados pelos torcedores; Não sei se vocês concordarão comigo, mas comparando o porte físico e a altura entre os dois, podemos dizer que Varejão está melhor do que D-12 quando o assunto são rebotes. 

Na partida que terminou nessa madrugada, entre o Cleveland Cavaliers e o Boston Celtics, Varejão novamente brilhou, fazendo 20 pontos e pegando 20 rebotes na derrota da sua equipe por 93 a 90 para os comandados de Doc Rivers, mas apesar da derrota, tenho certeza que só pela atuação do brasileiro a torcida do Cavaliers saiu da Quicken Loans Arena feliz, com a sensação de que valeu a pena pagar pelo ingresso; Com essa noite inspirada, Varejão passou de quinto para quarto maior reboteiro da liga, com média de 11.5 rebotes por confronto, sendo o maior reboteiro ofensivo de toda NBA, com média de 4.7 por confronto.


Vamos falar a verdade? O "nosso" brasileiro está quebrando tudo em solo americano e parece que a lesão que o tirou de praticamente toda a temporada passada, só serviu mesmo para aumentar a sua raça dentro de quadra e a sua entrega com o camisa da franquia de Ohio.


Desde quando LeBron James levou os seus talentos para a Flórida eu já alerta que Varejão iria crescer, iria ser o dono da franquia. Isso vem acontecendo e sinceramente é muito bom ver dois brasileiros comandando as suas equipes, como também é o caso do Nenê Hilário no Denver Nuggets. Além disso, Tiago Splitter também pode ser esse cara futuramente no San Antonio Spurs.


O Brasil é cada vez mais falado no melhor basquete do mundo e, com atuações assim, quem sabe uma pré-temporada de um time norte-americano no nosso país, como David Stern chegou a cogitar alguns anos atrás, não saia finalmente do papel.

O segundo maior reboteiro do leste e maior reboteiro ofensivo da NBA é brasileiro

Os brasucas vem mandando muito bem nessa atual temporada do melhor basquete do mundo, mas Anderson Varejão, que perdeu praticamente toda a temporada passada, devido a uma séria lesão, voltou destruindo, jogando o fino da bola, brincando de jogar basquete, ou outros milhares de adjetivos que podemos dar ao brasileiro do Cleveland Cavaliers, que é peça fundamental no esquema de Byron Scott.

Varejão sempre chamou atenção na liga, antes com os seus cabelos, na nessa temporada, não é só o visual que é apreciado pelos torcedores e imprensa norte-americana, que têm apostado no pivô para ser o reserva de Dwight Howard no All-Star game. Caso isso realmente aconteça, teremos, pela primeira vez na história, um jogador brasileiro atuando na partida das estrelas, o que em ano de Olimpíadas é extremamente bem-vindo.

Varejão atualmente é o segundo maior reboteiro da conferência leste, com médias de 11 rebotes por partidas, ficando atrás apenas do dominante Dwight Howard, que têm médias de 15.5 rebotes por confronto. Apesar de perder para o "super-homem" nos rebotes gerais, Varejão vence quando o assunto é ataque, tendo médias de 4.4 rebotes ofensivos por partida, enquanto D-12 tem 3.8.


A minha reação quando eu vi isso foi: "Muito louco", temos um brasileiro quebrando tudo na NBA e ninguém da imprensa "pesada" (leia TV e jornais) fala dele, mas Love, o que não é o original, mas sim Vagner Love, é capa de todos os jornais" Triste, não?


Na NBA no geral, contando as duas conferências, Anderson Varejão continua bem posicionado, estando entre os cinco primeiros, ficando atrás do próprio D-12 e depois de Kevin Love, Andrew Bynum e Blake Griffin. 

Perceberam quem são os cinco primeiros no geral? São jogadores consagrados e quatro deles provavelmente estarão nas olimpíadas de Londres, ou seja, é uma baita moral para Varejão. 


Como se repete no caso citado acima, quando o assunto são os rebotes ofensivos, o brasileiro é o maior da NBA; ninguém fica à sua frente. O único que se atreve a competir com o é DeMarcus Cousins (foto), com as mesmas médias de 4.4 por partida.


Varejão brilha nessa temporada e sinceramente, nós, fãs do basquete brasileiro, esperamos que esse brilho todo se reflita também na seleção brasileira, o que será fundamental por uma possível briga por medalhas.


*Pessoal, não é por nada não hein, mas esse texto merece comentários! Eu quero ver essa caixa lotada de opiniões (risos)

O encontro entre os melhores do leste

Dwyane Wade encarando a marcação de
Richard Hamilton

Reeditando a última final da conferência leste, o Miami Heat, segundo colocado, que até antes da rodada tinha uma campanha de 14 vitórias e cinco derrotas, tendo vencido seis, dos últimos dez jogos, recebeu o Chicago Bulls, líder da conferência, com 17 triunfos em 21 confrontos, na partida que juntou não apenas os dois primeiros colocados da conferência, mas duas equipes que estão entre as fortes candidatas a conquistarem a liga nessa temporada.


Essa era uma das partidas mais aguardadas da fase de classificação e não deixou a desejar, sendo um grande confronto, decidido apenas nos segundos finais, como todo mundo esperava que fosse.


Com Dwyane Wade recuperado, o time da Flórida contava com as suas duas grandes estrelas, mais os arremessos certeiros de Chris Bosh, enquanto os visitantes tinham em Derrick Rose e no bom banco de suplentes, a oportunidade de vencer o jogo que, possivelmente será a final da conferência desse ano, mas o Miami não estava para brincadeira e, liderando a partida de ponta a ponta, venceu o confronto por 97 a 93, com grande destaque para LeBron James, que foi o cestinha com 35 pontos marcados, além de ter conseguido 11 rebotes e cinco assistências. 


Outro grande pontuador foi Derrick Rose, segundo cestinha do jogo, com 34 pontos. O armador do Chicago ainda pegou mais 6 rebotes e distribuiu 6 assistências.


Com o resultado, o comandados de Erik Spoelstra chegaram a quarta vitória seguida (15-5), mas ainda sim o primeiro colocado do leste é o Bulls, agora com 17 vitórias e cinco derrotas.


Varejão segue brilhando no Cavaliers


Mais uma vez o brasileiro Anderson Varejão foi um dos centros das atenções no time do Cleveland Cavaliers, dessa vez, fazendo 18 pontos e pegando 9 rebotes na vitória do Cavs, fora de casa, nos segundos finais, contra o Boston Celtics por 88 a 87.

Mais uma vez Varejão brilha, mais uma vez o Cleveland perde

Eu não. Você que é o cara!

O Cleveland Cavaliers não pode, nem de longe, ser comparado com o time do ano passado, que apesar de ser praticamente o mesmo, teve uma campanha horrível de apenas 19 vitórias e 63 derrotas. Para essa temporada a equipe já mostrou evolução, tendo vencido seis dos treze jogos que disputou, isso porque conta com dois importantes reforços. Um deles é o australiano Kyrie Irving, primeira escolha do Draft e que está jogando muito bem nessa sua primeira temporada de NBA, outro reforço é o brasileiro Anderson Varejão, que apesar de defender a franquia desde que chegou ao melhor basquete do mundo, esteve ausente praticamente toda a temporada passada por conta de uma grave lesão.

Varejão voltou e voltou muito bem, sendo um dos jogadores mais importantes da equipe, principalmente no quesito rebote, aonde vem sendo dominante. Na noite de ontem, quando o Cleveland Cavaliers deixou a vitória escapar dentro do Quicken Loans Arena, perdendo por 105 a 95 para o Golden State Warriors, com um placar apertado até os minutos finais, apesar da vantagem de 10 pontos ao término da partida para os visitantes, Anderson Varejão anotou 10 pontos, pegou 13 rebotes, sendo a maior reboteiro da partida, deu duas assistências, roubou uma bola e deu um toco.


Na temporada, o brasileiro têm médias quase de duplo-duplo com 9.8 pontos e 11.4 rebotes, sendo o quarto maior reboteiro da liga. 


Varejão está jogando muito nesta temporada e se continuar dessa maneira vai chegar voando nas olimpíadas de Londres.

A noite dos brasileiros na NBA

Ontem à noite foi dia de acompanharmos mais uma vez todos os brasileiros em quadra no melhor basquete do mundo, e com Leandrinho Barbosa em boa fase e Tiago Splitter mandando bem no ataque, foi só Anderson Varejão e Nenê Hilário continuarem repetindo as boas atuações para que os brasileiros tivessem destaque.

Para começar, o Toronto Raptors recebeu o Indiana Pacers, e depois de vencer o primeiro período por 27 a 15, não conseguiu manter o ritmo, perdendo as demais parciais e o jogo por 95 a 90; Leandrinho Barbosa finalmente parece ter acordado para a vida e vem tendo grandes atuações. Nessa noite ele anotou 20 pontos, pegou 5 rebotes e roubou uma bola, tudo isso em apenas 24 minutos de quadra.

Outro brasileiro que vem ganhando espaço no time é Tiago Splitter, do San Antonio Spurs, que após a vitória sobre o Portland Trail Blazers por 99 a 83, jogando no AT&T Center, alcançou o seu sexto triunfo em dez partidas; Splitter teve uma boa atuação, fazendo 14 pontos (5-5 da quadra), pegando 4 rebotes, distribuindo duas assistências e dando dois tocos.

Fechando a noite, Nenê Hilário e Anderson Varejão foram os últimos a jogar, fazendo a tradicional partida das 01:30 (horário brasileiro).

Para compensar uma noite de sono mal dormido, os dois terminaram a partida anotando duplo-duplos. Varejão, na derrota que o Cleveland Cavaliers venceu caro para o Los Angeles Lakers, perdendo por 97 a 92, em pleno Staples Center, anotou 11 pontos, pegou 14 rebotes e ainda deu duas assistências. 

No outro jogo da madruga, com o Denver Nuggets recebendo o Miami Heat, os comandados de George Karl venceram por 117 a 104, com grande atuação de Nenê, que fez 17 pontos, pegou 12 rebotes, deu 4 assistências e um toco.

Com esses números, podemos dizer que essa foi uma excelente noite para os brasileiros que atuam do outro lado do continente.

Uma super atuação para um super homem

Carinhosamente apelidado de "Super-homem", o pivô Dwight Howard parece que ficou motivado depois de saber que foi o atleta mais votado da primeira parcial do jogo das estrelas, já que a torcida vem diariamente "arrecadando" votos para o melhor jogador da cidade que vai sediar o All-Star Game 2012.


Querendo retribuir a gentileza, D-12 não negou a usar todo o seu repertório na partida de ontem a noite, contra o Golden State Warriors. E apesar do time da Flórida não estar jogando em seu território, venceu por 117 a 109, com Howard fazendo incríveis 45 pontos e monstruosos 23 rebotes. Um duplo-duplo para dar inveja até mesmo para Kevin Love, concordam?


Com o triunfo, o time de Orlando continua com uma boa campanha, tendo agora 8 vitórias e três derrotas. 


Varejão novamente é destaque no Cleveland Cavaliers

O brasileiro Anderson Varejão vem jogando muito pelo Cleveland Cavaliers, sendo um dos destaques da equipe, principalmente agora, que a franquia está carente de uma grande estrela.


Novamente tendo a defesa como o seu ponto forte, Varejão pegou 17 rebotes e fez 8 pontos na vitória da sua equipe sobre o Phoenix Suns, por 101 a 90 em jogo disputado no Arizona. 


Com o bom resultado, o Cavs. igualou a sua campanha, tendo cinco vitórias em dez partidas. Já o Phoenix Suns perdeu seis jogos dos dez que fez até o momento.

Entre os brasileiros que atuam na NBA, Anderson Varejão foi o destaque em 2011

A temporada 2011-2012 da NBA será muito importante para os brasileiros, principalmente para o trio Anderson Varejão, Nenê Hilário e Tiago Splitter, que terão maiores responsabilidades na suas respectivas equipes.

Depois da recuperação de uma lesão, que o tirou por grande parte da temporada passada, Anderson Varejão, voltou muito bem, assumindo a responsabilidade e mostrando que tem tudo para ser um dos comandantes do Cleveland Cavaliers nesta temporada. Com média de duplo-duplo, sendo 12.7 pontos e 10 rebotes por partida, nos três jogos em que disputou no ano passado, o capixaba terminou 2011 como o brasileiro que teve as melhores médias na competição.

Outro brazuca que terá uma grande responsabilidade nesta temporada é Nenê Hilário, que depois de testar o mercado, acabou permanecendo no Denver Nuggets, que está fazendo a sua primeira temporada completa após a saída de Carmelo Anthony. Sem poder contar mais com um dos principais jogadores da liga, o Nuggets apostou em Nenê, que acabou se tornando o cara da franquia, e nos quatro jogos que disputou até agora, teve médias de 14 pontos, 7.8 rebotes e 1.3 assistências por partida, ajudando a equipe a vencer dois jogos até agora.

Sob a expectativa de mais tempo de quadra, Tiago Splitter, do San Antonio Spurs, tem nessa temporada a chance de mostrar de uma vez por todas que foi a escolha certa da franquia para ocupar o lugar que em breve o lendário Tim Duncan irá deixar, mas ainda se limitando a pegar rebotes e se movimentar no ataque, Splitter terminou o ano passado com média de 6.8 pontos em quatro partidas. Nos rebotes ele mandou bem, com 6.5 por jogo. Tudo bem que não é nada espetacular, mas é um bom número, isso não podemos negar. Aos poucos ele vai entrar no ritmo da equipe, o Greg Popovich vai começar a desenhar umas jogadas para ele e então as suas médias deverão aumentar até o final desse ano.

Por último, porém não menos importante, temos o Leandrinho Barbosa, que vê nessa temporada a chance de voltar a ser o bom e velho jogador que um dia foi eleito o melhor sexto homem da liga. Ainda sem ser aquele atleta que fica mais em quadra do que no banco, Leandrinho teve médias de 14.3 pontos, 1.3 rebotes e 2.3 assistências nas três partidas do Toronto Raptors em 2011.


Dois mil e doze está ai. Vamos ficar de olho no desempenho dos brasileiros no melhor basquete do mundo, afinal, esse é ano de olimpíadas.

Anderson Varejão é o destaque entre os brasileiros na primeira rodada

Para os brasileiros a NBA começou ontem, com todos entrando em quadra pela primeira vez na temporada regular 2011-2012 e o resultado foi bom. Com a única combinação possível, três deles saíram vencendo, já que tivemos um jogo envolvendo Anderson Varejão e Leandrinho Barbosa.


O único que não conseguiu a vitória foi Varejão, que viu o Cleveland Cavaliers ser derrotado em casa por 104 a 96 para o Toronto Raptors, mas em compensação o cabeludo foi o grande destaque entre os brasileiros que atuam na liga, tendo terminado a partida com um duplo-duplo, fazendo 14 pontos e pegando 10 rebotes, além de ter dado uma assistência, tudo isso em 32 minutos. Leandrinho ficou em quadra por 22 minutos e também teve bons números, fazendo os mesmos 14 pontos e distribuindo 4 assistências.


Nenê Hilário tinha uma missão difícil pela frente: enfrentar o atual campeão da NBA e encarar o alemão Dirk Nowitzki. O brasileiro jogou pouco, tendo ficado em quadra por 23 minutos, o que foi suficiente para ele anotar 8 pontos, pegar 7 rebotes, dar duas assistências e ajudar a sua equipe a vencer por 115 a 93.


O último brasileiro a jogar na noite foi Tiago Splitter. Sob muita expectativa, Splitter teve um excelente tempo de quadra, permanecendo nas quatro linhas por 32 minutos, jogando mais do que Tim Duncan, por exemplo. Colaborando muito com a equipe, sempre se movimentando bastante no ataque e subindo para fazer  bloqueios, o brasileiro terminou o jogo com 5 pontos, 8 rebotes e dois roubos de bola, sendo uma peça importante na vitória do San Antonio Spurs por 95 a 82 sobre o Memphis Grizzlies.

Brasileiros estreiam hoje na temporada 2011-12 da NBA

Depois dos cinco jogos sensacionais no dia de ontem, chegou a vez de rodada cheia no melhor basquete do mundo, que terá doze jogos, com todos os brasileiros estreando nesta noite.

Logo na primeira partida envolvendo os brazucas, teremos um duelo entre Anderson Varejão e Leandrinho Barbosa (foto), já que o Cleveland Cavaliers vai receber, às 22:00h, o time canadense. O cabeludo obviamente que terá mais tempo de quadra do que o Leandro, afinal, Varejão é peça fundamental nessa equipe, enquanto L.Barbosa vem tendo pouco tempo de quadra desde o campeonato passado.


Na pré-temporada, Varejão teve médias de 9.5 pontos, 7 rebotes e uma assistência nos dois jogos do Cavaliers. Já Leandrinho atuou apenas no primeiro, tendo 5 pontos, um rebote e duas assistências.

Fechando a participação brasileira, Nenê Hilário e Tiago Splitter entram em quadra às 23:30. De contrato novo e mais milionário do que nunca, Nenê vai ter um bom duelo pela frente, enfrentando o alemão Dirk Nowitzki, na casa do Dallas Mavericks. Enquanto isso o San Antonio Spurs de Tiago Splitter (foto), cujo a expectativa é enorme para vê-lo em quadra nesta temporada, vai receber o Memphis Grizzlies, o mesmo time que o eliminou logo na primeira rodada do último playoff. 


Nenê na pré-temporada jogou pouco, atuando apenas cinco minutos na primeira partida, o que foi suficiente para ele anotar 10 pontos e pegar um rebote. Splitter atuou nos dois jogos dos Spurs e teve médias de 9.5 pontos, 2.5 rebotes e uma assistência.


É uma pena que os brasileiros irão jogar em horários tão parecidos. O jeito vai ser ficar "flutuando" entre os jogos para acompanhar o desempenho verde e amarelo nesta estréia de temporada. 


E ai, quem vai ser sair melhor nessa noite? Nenê, Leandrinho, Varejão ou Tiago Splitter? Deixe a sua opinião na nossa caixa de comentários.

A pré-temporada dos brasileiros

A vitória do Denver Nuggets sobre o Phoenix Suns por 110 a 85, na madrugada de ontem (horário brasileiro), marcou o final da curtíssima pré-temporada de 2011/2012, que teve apenas dois jogos para cada equipe.


Agora chegou a hora de ver como os brasileiros se saíram em quadra.


Já que comecei falando do Nuggets, o primeiro a ser comentado é o brasileiro do time do Colorado, que jogou pouquíssimo nessa preparação para a temporada, ficando em quadra por apenas oito minutos na primeira partida, o que foi suficiente para ele anotar 10 pontos, acertando os cinco arremessos de quadra, pegar um rebote e roubar uma bola, ajudando o seu time a vencer por 127 a 110. Na segunda partida, realizada nesta madrugada, Nenê não atuou.


Outro brasileiro que jogou apenas um jogo foi Leandrinho Barbosa, que ficou em quadra por 19 minutos na primeira partida, quando a sua equipe foi derrotada por 76 a 75 para o Boston Celtics. Na ocasião, Barbosa anotou 5 pontos (2-7 de dois e 1-4 de três), pegou um rebote, deu 2 assistências, roubou uma bola e desperdiçou quatro.


Quem aproveitou bem essa pré-temporada foi Anderson Varejão, que voltando de uma lesão que o fez perder praticamente toda a temporada, atuou nas duas partidas do Cleveland Cavaliers neste ano. No primeiro jogo, Varejão ficou em quadra por 22 minutos, fazendo 10 pontos (acertando todos os arremessos de quadra), pegando 4 rebotes, dando uma assistência, roubando uma bola e desperdiçando três, tendo ao final da partida +4 de eficiência.


No segundo jogo, o cabeludo, quase fez um duplo-duplo, tendo 9 pontos e 10 rebotes, além de uma assistência, três roubos de bola.


Na média, Varejão teve 9.5 pontos, 7.0 rebotes e 1.0 assistência; Belíssimas médias.


Para finalizar, vamos falar do Splitter, que fez uma pré-temporada particular, atuando no basquete europeu enquanto a NBA estava em greve. De volta ao melhor basquete do mundo, o brasileiro atuou nas duas partidas do Spurs nessa pré-temporada. Na primeira, ele mandou bem na pontuação, terminando o jogo com 13 pontos, além de ter conseguido 3 rebotes e uma assistência em 26 minutos em quadra. No segundo jogo, o tempo dele diminuiu, caindo para 15 minutos, e consequentemente os números caíram também; foram 6 pontos, dois rebotes e uma assistência, tendo em média 9.5 pontos, 2.5 rebotes e 1.0 assistência. Elevando essa média para uns 14 pontos e 7 rebotes por partida, já podemos dizer que terá sido uma boa temporada para o brasileiro caçula na liga.


A temporada regular começa neste domingo. E particularmente eu estou confiante em uma boa temporada do quarteto verde e amarelo no melhor basquete do mundo.