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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Armador espanhol vem tendo grandes atuações na NBA (e eu não estou falando de Ricky Rubio)

Sempre fui um grande defensor dos estrangeiros que atuam na NBA, aonde, a maioria deles não tem o reconhecimento merecido, ou então demora muito para o conquistar, como é o caso de Dirk Nowitzki, que precisou comandar o Dallas Mavericks ao título da temporada passada para acabar com a fama de amarelão, enquanto muitos outros americanos, que não fizeram nem metade do que ele fez, tem mais status.


Enfim, o papo aqui é sobre armadores, mais especificamente um espanhol. A Espanha é um dos maiores relevadores, senão o maior, depois dos Estados Unidos, é claro, de jogadores de alto nível, e nessa safra vem formando excelentes articuladores de jogo, como é o caso de Navarro, que já atuou no Memphis Grizzlies, mas hoje é unanimidade na Espanha, atuando ao lado do brasileiro Marcelinho Huertas, no Barcelona e Ricky Rubio, que em sua primeira temporada na NBA já está mostrando a que veio e com um "time" certo de jogo, sabendo a hora de pontuar e dar passes para serem resultados em cestas, vem sendo um dos melhores calouros da liga, tendo médias de 10.9 pontos, 4.5 rebotes, 8.7 assistências e uma eficiência de +16.96.


Quem pensa que Ricky Rubio é o único armador espanhol que está mandando bem nessa temporada está enganado. No frio do Canadá e sem o reconhecimento por conta de toda a NBA, como citei lá no início do texto, José Manuel Calderón é um dos pilares do Toronto Raptors e da seleção espanhola. 

Calderón agradece moral Planeta Cesta, fazendo sinal de positivo.
Nesta temporada, Calderón (foto) é o segundo jogador do leste que mais deu assistências, com 8.7 por partida, ficando atrás somente de Rajon Rondo, que é uma máquina de distribuir passes que resultam em cestas, tendo dado, só na noite de ontem, 15 assistências na vitória do Celtics sobre o Bulls (Leia aqui). O que isso significa? Significa que o espanhol está deixando grandes nomes para trás, como Deron Williams, Derrick Rose e LeBron James, que apesar de não ser armador, dá muita assistências.


Quando o assunto é NBA, no geral, Calderón também está bem posicionado, estando em quinto lugar, uma posição abaixo de seu compatriota, Ricky Rubio e atrás de nomes de peso, como Chris Paul e Steve Nash.


A mensagem que eu quero transmitir, através destas linhas, é que as vezes mitificamos muitos jogadores que, são excelentes, é claro, mas que possuem toda uma "ajuda" da mídia por trás, enquanto há outros que fazem igual ou até melhor e não são olhados com "carinho" pelos responsáveis em divulgar informações, também conhecidos como jornalistas.


Agora eu pergunto: vai olhar o Calderón com outros olhos ou continuará babando por Derrick Rose e Russell WestBrook, que tem menos sucesso quando o assunto é dar passes que resultam em cestas? Aliás, essa é a principal função de um armador!

Em uma temporada atípica, até o Raptors representa perigo ao Lakers

Depois de receber o Boston Celtics e vencer por 86 a 74, dominando toda a partida, o Toronto Raptors tinha, novamente em casa, mais um gigante da liga pela frente: o Los Angeles Lakers, que se não fosse por Kobe Bryant, que em mais uma noite inspirada, aonde anotou 27 pontos, o resultado à favor de 94 a 92 poderia ser bem diferente e, estaríamos falando aqui de mais uma vitória com o carimbo "culpa do locaute e do calendário apertado".


Kobe vs. José Calderón. Os dois foram os destaques da partida
Foto: AP
A partida até começou tranquila, como era de se esperar, com os visitantes terminando o primeiro período com um boa vantagem no marcador, tendo 34 pontos e sofrido somente 19, mas logo no segundo quarto o Raptors mostrou a sua garra e foi para o intervalo perdendo por uma diferença ainda considerável, porém menor (54 a 46).


O terceiro e 4° períodos foram novamente do Toronto, apertado, mas foi. Parciais de 21 x 19 e 25 x 21, ou seja, o que garantiu a vitória do Lakers foi, além da cesta de Kobe para virar a partida, faltando apenas quatro segundos no relógio, a boa atuação nos 12 minutos iniciais.


Falando em boa atuação, esse jogo teve um toque que Europa, mais especificamente de Espanha, com Pau Gasol fazendo 16 pontos, pegando 17 rebotes e distribuindo 6 assistências e José Calderón, com 30 pontos, sendo o cestinha do confronto, dois rebotes e 6 assistências.


O próximo jogo do Toronto Raptors será na terça-feira, novamente no Air Canada Centre, contra o New York Knicks, outra boa franquia. Será que mais uma vez o time do brasileiro Leandrinho Barbosa poderá surpreender e fazer jogo duro, como fez como o Lakers ou até vencer, como foi o caso contra o Boston?

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Dando o que falar - Os espanhóis já pensam no ouro olímpico

Scariolo: Sempre com os seus ternos elegantes
Pau Gasol, José Manuel Calderón e o treinador Sergio Scariolo 
(foto) marcaram presença no programa "Zona 2014", da Confederação Espanhola de Basquete e falaram dentre outras coisas, sobre a chance da Espanha em conquistar o ouro nos jogos olímpicos de Londres, no ano que vem.


"É um prazer muito grande atuar pelo seu país em uma competição tão importante como essa. Em Londres nós vamos para ganhar, mas temos consciência que não será fácil. Todas as equipes vão buscar a medalha de ouro, tanto as europeias como as não europeias, mas os favoritos serão sempre os Estados Unidos. A equipe que eles vão levar vai ser de primeiro nível, mas estamos preparados para isso.", declarou Pau Gasol.


"O locaute atrapalha a nossa preparação, mas os Estados Unidos também estão sofrendo com isso (...) A olimpíada é um grande evento e esta é a hora que as seleções mostram a sua verdadeira força e qualidade", disse o treinador da seleção espanhola, Sergio Scariolo.


Outro jogador que deu declarações sobre as olimpíadas foi José Manuel Calderón:


"É uma competição distinta e bonita. Nós vamos para lutar pelo ouro porque queremos seguir fazendo história."


Sem dúvida que a equipe tri-campeã de forma legítima do EuroBasket vai vir forte para brigar pelo ouro olímpico e como disse Pau Gasol, o seu maior adversário nessa briga vai ser os Estados Unidos, que mandará o seu elenco principal. 


É verdade que o locaute atrapalha tanto a Espanha quanto os Estados Unidos, como citou o técnico Scariolo, mas afeta muito mais os americanos, que estão com todos os seus atletas de primeira linha sem atuar faz algum tempo, o que pode ajudar a Espanha na conquista do título mais importante do basquete mundial. Mas não confundam as coisas: O locaute pode ajudar a Espanha, mas se ela realmente for campeã, vai ser muito mais por méritos dela do que por um mal condicionamento da equipe norte-americana.