Será que o Clippers terá time para competir contra os gigantes?

Como se diz aqui no Brasil, alegria de pobre dura pouco. O primo pobre de Los Angeles, o Clippers, agora não tão pobre assim, montou um grande time na temporada passada, tanto que, na regular season, venceu 40 partidas e perdeu 26, não lembrando nem de longe a equipe que em 2010-2011 teve 50 reveses e 32 vitórias. Assim, o Clippers, com a chegada de jogadores como Chris Paul e Caron Butler, que se juntou a Blake Griffin para formar não um super time como o Miami Heat, mas um bom time, colocando a equipe entre, digamos, uns dos que estão na briga para faturar a conferência oeste.

Agora, depois de uma temporada, chegam boas peças para acrescentar, como Lamar Odom, Jamal Crawford, Ronny Turiaf e Grant Hill. Mas será que, diante do Oklahoma City Thunder, que a cada temporada está melhor, do San Antonio Spurs, que parece jogar por música, e quando quer, e do seu primo mais rico, o Lakers, que montou um puta time, trazendo Howard e Nash para se juntar a Kobe Bryant e Pau Gasol, o Clippers terá força para brigar pelas primeiras colocações e fazer bonito nos playoffs?

No papel o time é bom, mas, na pratica, contratou jogadores que não estão em alta no momento. 

Lamar Odom (foto) foi do céu, com o Los Angeles Lakers, ao inverno, com o Dallas Mavericks no último campeonato. Pelo Mavs, Odom fez 50 jogos, acumulando médias de 6.6 pontos, 4.2 rebotes e 1.7 assistências para ter, disparado, a pior temporada da sua carreira. 

Outro jogador que chega em baixa é Jamal Crawford, que passou o campeonato passado no Portland Trail Blazers, onde teve médias de 14 pontos e 2 rebotes e 3.2 assistências em 60 jogos.

Apesar dos números aparentarem ser bons, para ter 14 pontos de média, Crawford teve os seus piores percentuais de acerto de quadra depois de ter passado a temporada de calouro, lá em 2000/2001. Na linha de dois pontos foram 38.4% das bolas convertidas, perdendo apenas para seu primeiro ano, quando teve 35.2% bolas encestadas. Na linha de três ele teve o pior percentual de acerto na carreira, convertendo 30.8% de suas tentativas, deixando os 32% na temporada 2006/2007, quando era jogador do New York Knicks, para trás.


A contratação mais regular/segura até o momento foi a do veteraníssimo Grant Hill, que vai fazer a sua 18° temporada na NBA.

Além de Lakers, Oklahoma City Thunder e San Antonio Spurs, o Phoenix Suns, que se ainda não é um dos favoritos da conferência, se reestruturou bem para atrapalhar a vida de alguns favoritos e tentar voltar aos playoffs.

Mesmo com um bom plantel, a vida de Los Angeles Clippers não está me parecendo que será fácil neste temporada que está por vir.

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Los Angeles Clippers se reforça com bons nomes, mas que estão em baixa no momento

O bom elenco do Los Angeles Clippers está adicionando mais peças importantes para tentar uma sorte melhor na temporada 2012/2013, e vem apostando em dois nomes que estão em baixa atualmente para tentar melhorar a campanha em relação a temporada passada.

O primeiro nome é Lamar Odom, que foi do céu, com o Los Angeles Lakers, ao inverno, com o Dallas Mavericks no último campeonato. Pelo Mavs, Odom fez 50 jogos, acumulando médias de 6.6 pontos, 4.2 rebotes e 1.7 assistências para ter, disparado, a pior temporada da sua carreira. 


O Clippers, que o draftou em 1999 e foi a casa do jogador até a temporada 2002/2003, está apostando não no Lamar Odom que veio de Dallas, mas no atleta que foi quando atuava em Los Angeles, tanto pelo Clippers quanto pelo Lakers. É uma aposta. (Só lembrando que foi na temporada 2001/2002, pelo Clippers, que ele teve médias de 17.2 pontos, a sua melhor na carreira)


Outro jogador que chega em baixa é Jamal Crawford, que passou o campeonato passado no Portland Trail Blazers, onde teve médias de 14 pontos e 2 rebotes e 3.2 assistências em 60 jogos.

Apesar dos números aparentarem ser bons, para ter 14 pontos de média, Crawford teve os seus piores percentuais de acerto de quadra depois de ter passado a temporada de calouro, lá em 2000/2001. Na linha de dois pontos foram 38.4% das bolas convertidas, perdendo apenas para seu primeiro ano, quando teve 35.2% bolas encestadas. Na linha de três ele teve o pior percentual de acerto na carreira, convertendo 30.8% de suas tentativas, deixando os 32% na temporada 2006/2007, quando era jogador do New York Knicks, para trás.


A contratação mais regular até o momento foi noticiada agora a pouco, com o veteraníssimo Grant Hill, que havia passado os últimos cinco campeonatos no Phoenix Suns, acertando com a equipe de Los Angeles, onde fará a sua 18° temporada na NBA.


São três bons nomes, sem dúvida, mas dois deles não estão em boa fase, é verdade. Vamos ver se o Clippers está apostando bem.



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Spurs vai invicto (nos playoffs) à decisão do Oeste

Quem apostava no San Antonio Spurs no início da temporada? Pouca gente, tenho certeza, apesar do grande elenco que o time texano possui.

Los Angeles contrasta entre a comemoração
dos vencedores e a decepção dos derrotados

O Spurs é assim mesmo, quando se acredita, confia, ele decepciona, quando não se espera muito, joga bem, surpreende. Mas, agora, o Spurs não é surpresa e merece muito mais do que um "joga bem". Os comandados de Gregg Popovich venceram o quarto jogo contra o Los Angeles Clippers, dentro do Staples Center, por 102 a 99, fechando a série em quatro a zero e indo à final da Conferência Oeste sem ter perdido nenhum jogo nos playoffs, acumulando oito triunfos em oito confrontos, já que veio para essa série com quatro vitórias e nenhuma derrota, diante do Utah Jazz, na primeira rodada.


Tim Duncan teve outra atuação de se tirar o chapéu, deixando 21 pontos, nove rebotes e 4 assistências em quadra, seguido por Tony Parker e Manu Ginobili, que completam um dos trios mais fortes da liga. O francês anotou 17 pontos, pegou 3 rebotes e deu 5 assistências, que devem ser subtraídas pelos seus seis erros, sendo esse, o jogador que mais desperdícios de bola teve na partida. Já o argentino terminou 11 pontos, dois rebotes e 4 assistências. O brasileiro Tiago Splitter jogou o fino da bola, acertando 5 de 7 arremessos para fazer 11 pontos. O pivô da seleção ainda contribuiu com mais sete rebotes.


Falando em Splitter, olha só o toco que eu deu em Blake Griffin

Dezoito jogos sem derrotas, sendo 8 em playoffs, igualando a terceira melhor marca da franquia na pós-temporada, conseguindo a vaga na final do Oeste de forma invicta na fase mata-mata. Esse é o San Antonio Spurs, o time que brilha quando poucos levam fé.


Agora é só esperar o Oklahoma City Thunder fechar a série contra o Lakers.

Agora é a vez do Clippers fazer o papel de casa

Los Angeles Lakers fez o seu primeiro jogo em casa nea fase semifinal, na noite de ontem, vencendo o Oklahoma City Thunder por 99 a 96 e conseguindo a sua primeira vitória na série, estando agora em desvantagem de 2 a 1. Dois jogos em OKC, duas vitórias do time da casa, um jogo em Los Angeles, uma vitória do time amarelo e série equilibrada, com a hipótese de Kobe Bryant e companhia serem varridos pela segunda vez seguida em uma semifinal, já descartada.

Negar o Spurs, essa será a missão do Clippers,
 no Staples Center

Agora, no mesmo palco, o Staples Center, o Los Angeles Clippers entrará em quadra, às 16h30, contra o San Antonio Spurs, na mesma situação que o Lakers viveu ontem, perdendo a série por 2 a 0 e precisando de uma vitória desesperadamente para não ficar praticamente de fora dos playoffs, afinal, um três a zero, além de imponente, nunca foi traído pelo time que o conquistou.


O grande problema é que o adversário é o San Antonio Spurs, melhor time dessa temporada, vindo de vitórias esmagadoras desde a regular season e contando com um cartel de 16 vitórias nos últimos 16 jogos. Nos playoffs foram seis partidas, com seis vitórias, sendo cinco delas anotando 100 pontos ou mais, duas contra o Clippers (108 a 92 e 105 a 88)


Tim Duncan, aquele, que muita gente fala que já está velho, está jogando muito, tendo médias de 22 pontos e 7,5 rebotes, contando com o apoio de Tony Parker e seus 14,5 pontos, 3,5 rebotes e 8 assistências. O francês foi muito bem na pontuação no jogo dois, quando fez 22 pontos, no jogo um teve apenas sete pontos, mas nada que suas 11 assistências não pudessem anular. Manu Ginobili, vindo do banco, está contribuindo com 16 pontos, 3 rebotes e 4 assistências, em média, nessa série.


Se o Clippers quiser seguir os passos do Lakers, primeiro terá que pensar em uma maneira de parar esses caras. Será que consegue?

São José e San Antonio Spurs iniciam semifinais querendo aumentar seus jogos de invencibilidade

São José e San Antonio Spurs tem algo em comum nessa temporada: os dois times estão vivendo grande fase e são favoritos ao título do Novo Basquete Brasil e da NBA, respectivamente. 


Hoje, às duas equipes iniciam a fase semifinal em suas respectivas competições, buscando, além da vaga na decisão (Spurs ainda de conferência), o aumento de seus jogos de invencibilidade.

O último jogo no Tijuca foi vencido pelos visitantes

No Ginásio do Tijuca Tênis Clube, às 21h, o Flamengo terá a ingrata missão de tentar parar a melhor equipe da fase classificatória e que não sabe o que é perder uma partida há 15 rodadas, desde que foi superado pelo Minas por 85 a 80, no dia 28 de janeiro desse ano.


A experiência e o retrospecto conta à favor do time carioca, que participou de todas às semifinais do NBB, enquanto o São José está entre os quatro melhores pela primeira vez na competição. Além disso, em 11 jogos já disputados desde que o novo formato do campeonato foi criado, os comandados de Gonzalo Garcia venceram dez. Mas tem um porém: a vitória joseense foi nessa temporada, dentro do Tijuca Tênis Clube, por 85 a 79, no dia 25 de fevereiro, acabando a escrita de nunca ter vencido os adversários. 


Essa série promete uma grande batalha, com a equipe paulista entrando em quadra para defender os seus 15 jogos sem derrota e contando com o fato de fazer três, dos cinco possíveis confrontos em casa, o que será uma arma a mais.


Com uma partida a menos de invencibilidade (14), o San Antonio Spurs vai receber, às 22h30, o Los Angeles Clippers e, para esse jogo um, o time angelino poderá ficar sem Blake Griffin, que está com uma entorse no joelho. Porém, o próprio jogador afirmou a vontade de atuar nesse jogo.


Com Blake Griffin ou não, o time texano é favorito para avançar às finais de conferência, assim como o São José é favorito para avançar à final do NBB. 


Não acredito que a invencibilidade seja mantida, afinal, São José e Spurs tem grandes adversários pela frente, mas o que vai valer mesmo será a provável vaga na próxima fase.

No final das contas, Los Angeles sobreviveu a dois jogos 7

Ganhar um jogo sete não é fácil, ganhar dois é mais complicado ainda. Los Angeles Lakers e Clippers tinham essa missão, de irem para o tudo ou nada e saírem vencedores. 


A vitória do Lakers sobre o Denver Nuggets eu já comentei em um texto publicado mais cedo, mas vale relembrar alguns pontos: A vitória veio, parabéns, mas não há motivos para comemorar. O time angelino correu sério risco de ser eliminado para uma franquia que sofreu uma pequena revolução recentemente e, com suas novas peças, ainda busca sua identidade.


O garrafão sucumbiu para um calouro 22° escolha do Draft. Estou falando de Kenneth Faried, que fez o seu nome na temporada, terminando o playoff com médias de 10,4 pontos e 10 rebotes, números superiores ao da temporada regular, quando teve 10,2 pontos e 7.7 rebotes de média.


Andrew Bynum e Pau Gasol fizeram um grande jogo. O espanhol teve 23 pontos, 17 rebotes (11 ofensivos) e 6 assistências, enquanto Bynum 16 pontos e 18 rebotes (9 ofensivos). Se não fosse por essas atuações, a história poderia ser outra.


A missão do Clippers era mais complicada, indo até Memphis para enfrentar o time casa. 

Nick Young comemora a vitória. Foto: The Associated Press

Apesar de ter um elenco inferior ao do adversário, às peças que têm rendem muito bem, o que garantiu a vitória longe de seus domínios, por 82 a 72, com destaque principal para Chris Paul, que teve 19 pontos, 9 rebotes e 4 assistências, sendo também o jogador que mais desperdiçou bolas, com 5 no total.


Passado o sufoco das quartas, o buraco ficou mais fundo ainda para a cidade angelina, que verá o Lakers enfrentar o Thunder, correndo sério risco de sofrer a segunda varrida seguida em semifinais de conferência e o Clippers tentando acabar com a excelente fase do San Antonio Spurs, que vem pisando na cabeça dos adversários e não sabe o que é perder um jogo há 14 partidas.


A primeira batalha foi cumprida, resta saber se a guerra continuará para às duas equipes.

Curtinhas da NBA - Boston e Lakers vencem e hoje o MVP entra em quadra

Hoje temos muito assunto para pouco tempo, sem contar que é Dia da Mães, ou seja, creio que a maioria não vai estar muito disposto a passar muito tempo na internet, por isso, trago-lhes aqui um apanhado das notícias mais importantes da NBA de ontem à noite e de hoje. Vamos lá!


Na noite de ontem tivemos o primeiro jogo da semifinal do leste, entre Boston Celtics e Philadelphia 76ers. A partida foi muito equilibrada, ficando em aberta até os segundos finais, com vitória do time da casa (Boston), por 92 a 91.


Paul Pierce dando um lindo toco em Lou Williams



Rajon Rondo novamente foi um "monstro" dentro de quadra, fazendo o seu oitavo tripo-duplo em playoffs ao anotar 13 pontos, pegar 12 rebotes e distribuir 17 assistências. Em contra partida, o camisa #9 do time verde desperdiçou sete bolas, o que não é normal para ele. Mas o garoto se redimiu, roubando quatro posses do adversário. 


Veja alguns dos melhores momentos do armador



Kevin Garnett, ah Kevin Garnett. O cara voltou a jogar muita bola, matando 12-20 FG para terminar com 29 pontos, sendo, com folga, o cestinha da partida, seguido por Andre Iguodala, do Sixers, que teve 19 pontos. O ala-pivô de Boston ainda pegou 11 rebotes, terminando com duplo-duplo. Iguodala, além dos 19 pontos, deu 6 assistências e pegou 6 rebotes.


Um fato que chamou a atenção foi o péssimo aproveitamento do Celtics nas bolas de três pontos. O TD Garden criava expectativa toda vez que um chute de fora era tentado, mas o "ohhhhhhhh" era o que mais se ouviu, já que foram 18 tentativas e somente dois acertos. O aproveitamento foi de 11,1% é muito ruim, mas, se tratando de um time que tem Paul Pierce e Ray Allen, deixa de ser ruim para se tornar péssimo.


O Lakers venceu o Denver Nuggets 96 a 87, em jogo disputado no Staples Center, fechando a série em 4 a 3 e, agora, irá encarar a pedreira do Oklahoma City Thunder na semifinal. Com o basquete que vem apresentando até agora nos playoffs, não está descartada a hipótese da segunda varrida seguida em semifinais (foi varrido pelo Mavs na temporada passada)


A classificação veio, mas não há motivos para comemorar. Os comandados de Mike Brown tiveram muita dificuldade para derrotar um time desacreditado por muitos, como o Nuggets. Sofreu para conseguir parar o calouro Kenneth Faried, que fez o seu nome na temporada, terminando o playoff com médias de 10,4 pontos e 10 rebotes, números superiores ao da temporada regular, quando teve 10,2 pontos e 7.7 rebotes de média.


Com todo respeito ao Faried, que jogou muitíssimo bem, o Lakers não pode sucumbir a uma 22° escolha de Draft em seu primeiro ano de liga, ainda mais com o garrafão que tem.


Falando em garrafão, Andrew Bynum e Pau Gasol tiveram uma grande noite. O espanhol teve 23 pontos, 17 rebotes (11 ofensivos) e 6 assistências, enquanto Bynum 16 pontos e 18 rebotes (9 ofensivos). Se não fosse por essas atuações, a história poderia ser outra.


Melhores momentos da noite de ontem



Deixando de falar do Lakers mas não de Los Angeles, o Clippers também tem um jogo sete pela frente, medindo forças, fora de casa, contra o Memphis Grizzlies, para saber que perderá para o San Antonio Spurs na semifinal. O jogo será no FedEx Forum, casa do Grizzlies, às 14h.


Se tem bola subindo em Memphis, também teremos bola ao alto na Flórida, com Miami Heat e Indiana Pacers começando a outra semifinal da conferência leste, às 16h30. MVP pela terceira vez seguida, LeBron James tem tudo para fazer mais uma grande partida, já que o Pacers não tem nenhum atleta que consiga fazer frente fisicamente e também tecnicamente com "The King".  


Se conseguir para LeBron, o que será difícil, ainda sim o Miami Heat terá Dwyane Wade na sobra. Por esse e outros motivos, acredito que a vida do time do brasileiro Leandrinho Barbosa não será nada fácil.

Memphis Grizzlies ensina direitinho tudo o que não se deve fazer em um jogo de playoffs

O clima no FedEx Forum estava armado e os mais de 18.110 torcedores que lá estavam ficaram mais confiantes ainda quando a sua equipe, o Memphis Grizzlies, começou a partida contra o Los Angeles Clippers simplesmente esmagando os adversários, fazendo 34 a 16 na primeira parcial de uma série que tem tudo para ser equilibrada. Mas o que se viu foram os visitantes totalmente batidos nos três primeiros períodos, indo para a última parcial perdendo por 85 a 64, uma diferença de 21 pontos.

Tristeza de um lado e felicidade do outro

O Grizzlies tinha a faca e o queijo na mão para conseguir a vitória no primeiro jogo da série, todos sabiam disso, inclusive os seus torcedores, que incentivavam a equipe aos gritos de "BEAT L.A". Mas, nos 12 minutos finais, os donos da casa foram um time totalmente apático, permitindo uma reação praticamente impossível do Clippers, que chegou a fazer 22 a 1 e fechou a parcial em 35 a 13, vencendo por 99 a 98, para o abatimento de todo o ginásio, que não acreditava no que via.


A "dor" que o torcedor de Memphis vai sentir ao dormir hoje, com certeza é grande. Eu, aqui no Brasil e assistindo em uma telinha já fiquei completamente chocado com o vacilo do time, imagina então o torcedor que estava lá, gritando "BEAT L.A" e que agora, neste exato momento, está no carro, no metrô, enfim, em direção à sua casa, tentando imaginar o que se passou nessa noite no FedEx Forum.


Parabéns ao Los Angeles Clippers, que não se entregou e teve a sua vontade deixa em quadra bem, mas muito bem recompensada. Que me desculpe os torcedores da equipe angelina, mas essa foi mais uma derrota do Grizzlies do que uma vitória do Clippers.


O jogo dois será na próxima quarta-feira, às 22:30h, novamente em Memphis. Agora, a pergunta que não quer calar é a seguinte: como vai o torcedor ao ginásio? Como será o clima? 

Quem manda em Los Angeles ainda é o Lakers, mas o Clippers está correndo atrás

Depois de montar um bom time e vencer os dois jogos contra o Los Angeles Lakers na pré-temporada, o Los Angeles Clippers começava a ganhar o status de novo dono da cidade angelina. De fato o time evoluiu, e muito, terminando a temporada regular com 40 vitórias em 66 jogos ao perder, na noite de ontem, para o New York Knicks, por 99 a 93. Porém, essa evolução não foi suficiente para, pelo menos por enquanto, desbancar a equipe amarela da cidade, que pode ir para os playoffs com 42 vitórias, caso derrote o Sacramento Kings mais tarde, às 23h30, fora de casa.


Há de se reconhecer que essas 40 vitórias é muito melhor do que as 32 da temporada passada, principalmente pelo fato desse campeonato ter sido mais curto, com 66 confrontos ao invés de 82, como o de costume. Passando esses números para porcentagem, neste campeonato foram 60.6% de vitórias, contra 39% na edição passada.

Chris Paul foi a melhor contratação da equipe

Com esse elenco mais talentoso e competitivo, o Clippers conseguiu o quinto lugar na conferência oeste, indo para os playoffs, o que não acontecia desde a temporada 2006-2007, quando chegou até a segunda rodada, perdendo a série melhor de sete para o Phoenix Suns, por 4 a 3. Naquela ocasião, o time angelino tinha feito 4 a 1 no Denver Nuggets e o Phoenix Suns 4 a 3 no Los Angeles Lakers, na primeira rodada.


Com tudo isso, é inegável a  evolução dos comandados de Vinny Del Negro, mas mesmo assim, Los Angeles está se mostrando que, pelo menos por enquanto o seu dono ainda é o Lakers. 


Os playoffs estão ai e, quem sabe, já nesta temporada, a situação não possa se inverter.

Duelo de Gigantes

As duas melhores equipes da NBA, nos últimos jogos, San Antonio Spurs, que possui oito vitórias consecutivas, tendo a maior sequência atual de bons resultados, vai até o TD Garden, em Massachusetts, às 20h30, no horário de Brasília, para encarar o Boston Celtics, que não sabe o que terminar uma partida com resultado negativo há cinco rodadas, conseguindo, com essa arrancada, subir para a 4° posição do leste, além de ter a terceira maior sequência de vitórias atualmente, ficando atrás do Los Angeles Clippers, que têm seis jogos que não perde e é claro, do Spurs.


Para o último mês de temporada regular, não poderia existir um confronto mais "gostoso" de se assistir, já que as duas equipes são gigantes da liga e contam com muita experiência dentro de quadra, como é o caso de Tim Duncan e Tony Parker, pelo Spurs e Paul Pierce e Kevin Garnett, pelo Celtics. Só para citar alguns.

Garnett e Duncan: Duas lendas ainda em atividade

Falando em jogadores e confrontos pessoais, essa partida têm tudo para pegar fogo, já que os números de ambos jogadores líderes de seus times são bem parecidos.


Na pontuação, o francês Tony Parker é o líder do time texano, com 19.3 pontos de média. Já no Celtics, Paul Pierce aparece com 19.1, de média. Nos rebotes a situação também fica parelha, com Duncan tendo 9 por jogo e Garnett 8.2. Quando o assunto são passes que resultam em cestas, a coisa tende mais para o time verde, que conta com Rajon Rondo e suas 11 assistências de média, contra 8 de Parker.


Para o duelo, os comandados de Doc Rivers vem descansados, já que entraram em quadra pela última vez no domingo, vencendo o Miami Heat por 91 a 72, ou seja, vem com muita moral para o confronto. Moral que também está do lado do time treinado por Gregg Popovich, que passou pelo Cleveland Cavaliers, na noite passada,, com extrema facilidade, vencendo por 125 a 90, com destaques para: Tony Parker, que fez 19 pontos, pegou três rebotes e deu 5 assistências, Danny Green, com 19 pontos e três rebotes, Manu Ginobili, terminando o jogo com 7 pontos, 6 rebotes e 6 assistências, tudo isso em apenas 18 minutos de jogo,o brasileiro Tiago Splitter, que ficou em quadra por 17 minutos, anotando 11 pontos, pegando 5 rebotes e distribuindo três assistências e Patrick Mills, cestinha do jogo com 20 pontos.


Esse encontro tem tudo para ser um jogo sensacional, pena que alguém freará a boa fase.


Outro duelo de gingantes na rodada vai ser entre Los Angeles Lakers e Los Angeles Clippers, que vivem boa fase e, caso o Clippers vença, igualará a campanha do Lakers, que é de 33 triunfos e 20 derrotas, ficando tudo igual na terceira posição do oeste. Vale lembrar que as duas equipes já se enfrentaram duas vezes nessa temporada regular, com uma vitória para cada lado.


Por último, porém não menos importante e de tirar o fôlego, o Miami Heat fará às honras da casa para o Oklahoma City Thunder, em jogo com cara de decisão da NBA. No primeiro encontro, a turma de Kevin Durant venceu com certa tranquilidade, fazendo 103 pontos e sofrendo 87.


Grandes jogos nesta noite do dia quatro de abril. E ai, já escolheu a partida que vai ver?

Hoje, o duelo entre o quarto e o sexto maiores reboteiros da temporada

A NBA está repleta de jogos para hoje, com a realização de 11 partidas. Algumas não são tão atrativas, como Milwaukee Bucks x Toronto Raptors e Detroit Pistons x New Jersey Nets, porém, teremos bons duelos nessa noite, com o San Antonio Spurs indo visitar o Philadelphia 76ers, às 22h e o duelo entre os times da Flórida: o Miami Heat e o Orlando Magic, no mesmo horário.


Com algumas boas partidas, uma promete ser marcada por muitos rebotes dos dois lados. Estou falando de Los Angeles Clippers e Cleveland Cavaliers, que se enfrentam na Quicken Loans Arena, às 22h, no horário de Brasília.


Com campanhas distintas, o Clippers está na segunda colocação da conferência oeste, com 15 vitórias e 7 derrotas, enquanto o Cavaliers é o décimo do leste, com nove triunfos em 23 confrontos.

Griffin de cara feia e Varejão sorrindo. É isso que os brasileiros esperam.

A grande arma das duas equipes estão dentro do garrafão, com os visitantes tendo em Blake Griffin, que além de pontuar bem, tendo média 21.2 pontos por partida, é o sexto maior reboteiro desta temporada, com média de 10.9 rebotes confronto. Enquanto isso, no Cavs, a "máquina de pegar rebotes" é o brasileiro Anderson Varejão, o quarto maior reboteiro no geral, com média de 11.8 por jogo e o líder da NBA quando assunto são rebotes ofensivos, com 4.5 por partida. Além disso, Varejão vem pontuando bem e, na noite de ontem, na derrota para o Miami Heat por 107 a 91, fez 11 pontos e pegou 11 rebotes, conseguindo o seu quarto duplo-duplo seguido.


A expectativa para o confronto é grande, principalmente por que essa será a primeira partida do Clippers sem Chauncey Billups, que como já foi noticiado aqui, está fora da temporada por conta de uma lesão no tensão de Aquiles esquerdo. Como se não bastasse, a equipe angelina vai fazer cinco jogos seguidos longe do Staples Center aonde não consegue vencer cinco seguidas como visitante desde de 1974.

Paul Pierce se torna o segundo maior cestinha da história do Celtics

Arremesso que garantiu à Pierce o novo recorde

Depois de Kobe Bryant ultrapassar Shaquille O'Neal, se tornando o quinto maior cestinha da história da NBA, Paul Pierce, que vem jogando muito nessa temporada, na partida de ontem, contra o Charlotte Bobcats, último colocado da conferência leste, anotou 15 pontos na vitória dos verdinhos, no TD Garden, por 94 a 84 e se tornou o segundo maior cestinha da história da franquia, com 21.797 pontos nos 14 anos de Celtics, ultrapassando o lendário Larry Bird, que em 13 anos vestindo o uniforme verde, foi autor de 21.791 pontos; Além dos 15 pontos, Pierce ainda pegou 8 rebotes e deu 9 assistências, quase, novamente, terminando a partida com um triplo-duplo.

Paul Pierce quer ser o número em pontuação no Celtics

Paul Pierce está com 34 anos e agora vai tentar superar John Havlicek, que com 26.395 pontos, é o maior cestinha da história do Boston Celtics.


E agora, como fica o Clippers sem Billups?

O Los Angeles Clippers perdeu o experiente armador Chauncey Billups para o restante da temporada, já que após uma ressonância magnética, realizada ontem, foi confirmada a grave lesão no tendão de Aquiles esquerdo, e a previsão é que o jogador fique afastado por 8 meses.


A lesão ocorreu na partida de segunda-feira, contra o Orlando Magic, na vitória da equipe angelina, na prorrogação e fora de casa, por 107 a 102.


Nesse período de oito meses de recuperação, Billups também perderá às Olimpíadas de Londres.


As médias do armador nessa temporada eram de 14.9 pontos, acertando 36% de dois pontos e 38% da linha de três pontos, 2.5 rebotes e 4 assistências, nas 20 partidas que fez pela sua nova equipe.

Em dez dias, dois jogos sem duplo-duplo de Kevin Love

"Mr. Double-double" ou "reboteiro do amor", esses são os apelidos que também nos fazem identificar Kevin Love, ala/pivô do Minnesota Timberwolves e nem preciso explicar o porque, né? O garoto é uma máquina de pegar rebotes e terminar partidas com duplo-duplos, sendo inclusive o jogador que mais double-double tem seguidamente em toda a história da NBA, com 53, feito que foi alcançado na temporada passada.

Por duas vezes aqui no blog eu cheguei a comentar que era bem provável que Love terminasse essa temporada regular com dígitos duplos em dois quesitos em todas as partidas, afinal, ela será mais curta por conta do locaute, se lembram?


Bom, isso não aconteceu, com o melhor ala/pivô da atualidade fazendo 15 pontos e pegando 8 rebotes no último dia 21, quando a sua equipe perdeu por 98 a 108, fora de casa, para o Utah Jazz. Essa foi a primeira vez na atual temporada, depois de 16 partidas, que o jogador não conseguiu o feito.


Depois disso vieram Houston Rockets, Dallas Mavericks, San Antonio Spurs e Los Angeles Lakers, todos com double-double de Love, porém, contra o Dallas, foi no limite, com 10 rebotes, todos defensivos, mas na pontuação ele brilhou, fazendo 31 pontos.


Ontem, novamente fora de casa e novamente contra o Houston Rockets, Kevin Love não conseguiu atingir a marca, pegando "apenas" 7 rebotes, mas ao contrário da primeira vez, o Minnesota Timberwolves venceu, finalizando a partida em 120 a 108, com 29 pontos do jogador.


Quando Kevin Love não faz duplo-duplo é de se estranhar, mas não podemos negar que 29 pontos e 8 rebotes, como foi na noite de ontem, é uma grande marca, menos para o jogador, que tem tudo para ser o maior anotador de double-double da história do basquete norte-americano.


No Staples Center, o encontro entre os possíveis "dominadores" da liga

Thunder cai diante do Clippers

Fechando a rodada de ontem, a NBA viu o encontro entre dois dos possíveis times que irão dominar a NBA nas próximas temporadas. De uma lado estava o Oklahoma City Thunder, que já deixou de ser promessa de franquia grande e virou realidade, sendo o atual vice-campeão e líder da conferência oeste. Do outro estava o recém poderoso time do Los Angeles Clippers, terceiro colocado do oeste.


Presente vs. futuro. Esse enredo já poderia ser escrito, com o futuro perdendo, mas mostrando força, porém, não foi isso o que aconteceu.


Jogando diante da sua torcida, o Los Angeles Clippers não tomou conhecimento de Kevin Durant e companhia, vencendo a partida por 112 a 100.

No site da NBA eles perguntam: A enterrada do ano?

Falando em não tomar conhecimento, dá só uma olhada na enterrada que Blake Griffin deu na cara do Kendrick Perkins, que aliás, é um excelente marcador.



Além dessa bela enterrada, Griffin terminou a partida com 22 pontos e 7 rebotes, enquanto o seu companheiro de time, Chris Paul, fez 26 pontos e deu 14 assistências. Uma bela noite do armador angelino.


Apesar da derrota, o cestinha da partida, e com folga, foi Kevin Durant, que anotou 36 pontos e ainda pegou 13 rebotes. Um double-double de respeito.

A péssima campanha de Los Angeles "on the road"

Seja o Lakers ou o Clippers, a cidade de Los Angeles está muito mal quando atua fora de casa e nem mesmo as vitórias do time de Kobe sobre o Minnesota Timberwolves, fora de seus domínios, por 106 a 101 e do Clippers por 109 a 105, sobre o Nuggets, em Colorado, ambas na noite de ontem, fizeram as campanhas melhorarem.


Há algum tempo atrás, se eu citasse que uma franquia está em alta e outra em baixa, seria obviou que eu estaria falando da boa campanha do Lakers e da péssima do Clippers, mas as coisas mudaram e quem dá as cartas em Los Angeles agora são os comandados de Vinny Del Negro, que com um cartel de 11 vitórias e seis derrotas, ocupam a terceira colocação do oeste, enquanto o Lakers está em oitavo na conferência, com 12 vitórias em nove partidas.


Voltando ao assunto principal, o Lakers conseguiu apenas duas vitórias longe de seus domínios, já contando com a de ontem, e perdeu sete "on the road". Quase igual está o Clippers, que perdeu quatro dos seis jogos com o pé na estrada. Somando tudo, foram 15 jogos e apenas 4 vitórias dos vizinhos angelinos.

A outra vitória do Lakers longe do Staples Center foi contra o Utah Jazz, quando venceu por apertados 90 a 87, enquanto a outra o Clippers foi lá na segunda rodada, quando derrotou o Golden State Warriors por 105 a 86.


Nos dois triunfos do Lakers, o destaque foi Kobe Bryant, que teve média de 37,5 pontos e pelo Clippers o que mais chamou a responsabilidade foi Chauncey Billups, com média de 26,5 pontos nas únicas duas vitórias fora de Los Angeles.


Na temporada passada a situação do Lakers foi muito diferente, quando venceu 27 a perdeu 14, mas o Clippers, que ainda não era esse time forte, venceu apenas nove dos 32 jogos que fez como visitante.


Nunca os times de Los Angeles gostaram tanto de jogar em casa.

Lakers vence o Clippers pela primeira vez na temporada

Ontem de madrugada, novamente Los Angeles Lakers e Clippers tinham um encontro marcado. Pela segunda vez na temporada regular e quarta no total, o novo queridinho da NBA levava grande vantagem sobre o adversário, já que havia vencido os dois jogos da pré-temporada e mais um na temporada regular, sempre mostrando superioridade e vencendo com moral.

Com 24 pontos, Kobe foi o destaque da vitória do Lakers

Confesso que não vi essa partida, afinal, ninguém sobrevive indo dormir às 04h30m da manhã todos os dias tendo que acordar às 09h para preparar o texto, ou seja, decidi que ontem não, ontem seria a minha noite de folga, mas pelo o que eu vi no site da NBA, o Clippers começou melhor, chegando a abrir 19 a 09 e fechando o primeiro quarto em 27 a 25. O segundo foi empatado em 20 pontos; o terceiro novamente do Clippers que venceu a parcial por 20 a 19, mas no último e decisivo quarto, quando realmente é a hora do vamos ver, o Lakers levou a melhor e venceu por 96 a 91, evitando mais um vexame para o "seu vizinho", mostrando que a disputa para saber quem manda em Los Angeles ainda está viva.


Brasileiros mandam bem na rodada


Definitivamente os brasucas vêm mandando muito bem nessa temporada, com boas atuações e números expressivos e, na noite de ontem todos foram de extrema importância nas vitórias das suas equipes.

O primeiro a entrar em quadra foi Anderson Varejão (foto), que está jogando demais e, para não fugir à regra, fez 10 pontos e pegou 16 rebotes na vitória do Cleveland Cavaliers por 91 a 81 sobre o New York Knicks, que já virou saco de pancada de tudo mundo.


Em uma partida decidida após duas prorrogações, o Toronto Raptors, fora de casa, venceu o Utah Jazz por 111 a 106, com 13 pontos de Leandrinho Barbosa, acertando seis dos nove arremessos que tentou, além de ter conseguido três rebotes e duas assistências.


Também fora de casa, o Denver Nuggets superou o Sacramento Kings por 122 a 93, com 16 pontos, 4 rebotes e três assistências de Nenê Hilário, que terminou com uma eficiência de + 30. Sensacional. 


Para fechar a noite, Tiago Splitter fez 16 pontos dos 105 do San Antonio Spurs sobre o Atlanta Hawks, quando o time texano venceu em casa por 105 a 83. Além da boa pontuação, Splitter ainda pegou 8 rebotes, deu duas assistências e um toco, terminando com + 27 de eficiência.


A rodada foi muito boa para os brasileiros, que tiveram grandes atuações e venceram seus respectivos jogos.

Em mais uma rodada esquisita, os "grandes" passaram apuros na NBA

O domingo foi "pobrinho" na NBA, com a realização de somente cinco partidas, mas o que foi o suficiente para vermos algumas equipes de nível técnico superior passarem por dificuldades para vencer ou até mesmo saírem de quadra derrotadas, como foi o caso do Miami Heat, que perdeu em casa para o fraco time do Milwaukee Bucks e do Los Angeles Lakers, que no Staples Center acabou sucumbindo ao bom time do Indiana Pacers.

Abrindo a rodada, o Boston Celtics, ainda sem Rajon Rondo, foi até a capital dos Estados Unidos para enfrentar o Washington Wizards, que fez jogo duro até o minuto final, quase, de maneira muito surpreendente, vencendo a partida. O salvador da pátria foi Paul Pierce, que com uma atuação monstruosa anotou 34 pontos, pegou 8 rebotes, distribuiu 10 assistências e roubou três bolas.


Tudo bem que a equipe de Doc Rivers estava sem o seu principal armador, mas o Boston Celtics é o mais vencedor da NBA e não pode ficar passando sufoco para um time muito inferior ao seu só por que tem um desfalque. Mas tudo bem, a franquia está em reconstrução e por isso não é tão grave assim, principalmente se formos olhar para a campanha, que até o momento é de seis vitórias e nove derrotas.


Com esse péssimo início cogitaram até mesmo a troca do trio de ferro, mas não creio que essa seja a solução, pois apesar de velho, é o segundo melhor trio da liga. Na verdade o problema está no banco e não na quadra.

Também sem o seu armador principal, já que Chris Paul está machucado, o Los Angeles Clippers teve um pouco mais de facilidade para derrotar o Toronto Raptors, apesar do placar 103 a 91 apontar o contrário.


Mesmo ficando em quadra por apenas 23 minutos, o brasileiro Leandrinho Barbosa foi um dos destaques da equipe, com 19 pontos e 3 roubos de bola.


O New Jersey Nets venceu o Charlotte Bobcats por 97 a 87 e ai meus amigos, é claro que nessa partida eu nem quis passar o olho, afinal, não queria estragar o meu dia de folga. Com dois times muito ruins, um teria que vencer; O destaque foi Deron Williams, que fez 19 pontos, pegou 9 rebotes e deu 10 assistências.

Agora começamos os resultados surpreendentes: O Milwaukee Bucks, que já havia feito o New York Knicks a sua vítima, voltou a atacar, vencendo fora de casa o Miami Heat, de LeBron James, por 91 a 82, com destaque para Brandon Jennings, que fez 23 pontos, pegou 4 rebotes e deu seis assistências. 


Definitivamente essa foi a grande zebra da rodada e é melhor o Atlanta Hawks, próximo adversário do Milwaukee Bucks, ficar ligado, pois Andrew Bogut e companhia estão começando a fazer alguns estragos.


Depois do início arrasador do Miami Heat, que passava por cima dos adversários sem dó e nem piedade, cheguei a dizer por aqui que não conseguia ver a equipe perder mais do que dez jogos nessa temporada, mas ontem já perderam a metade, ficando com um cartel de 11 vitórias e cinco derrotas.


Fechando a noite, em um resultado que não podemos chamar de zebra, o Indiana Pacers, que vem fazendo boa campanha, venceu o Los Angeles Lakers, no Staples Center por 98 a 96, em um jogo muito intenso no quarto e decisivo período.


Com a vitória o Pacers alcançou o décimo primeiro triunfo em 15 partidas. Já o Lakers perdeu a oitava em 18 jogos.


*Fotos: NBAE/Getty Images

Kevin Love afunda o Los Angeles Clippers

Love foi decisivo na vitória do Timberwolves

Sem poder contar com Chris Paul e Caron Butler, o Los Angeles Clippers recebeu, ontem à noite (madrugada no Brasil), no Staples Center o Minnesota Timberwolves, no duelo que colocou frente à frente dois dos maiores ala/pivôs da atualidade: Blake Griffin e Kevin Love.


Desfalcado, a equipe angelina fez jogo duro, com Blake Griffin completando diversas pontes aéreas no início da partida, enquanto Kevin Love tinha começado mal o confronto, mas no final das contas quem levou a melhor o número 42 do Wolves, apesar de Griffin ter tido um destaque maior. 


O jogo estava empatado em 98 iguais, faltando menos de dois segundos para o fim, quando ele, Kevin Love chutou uma bola de três pontos do meio da rua para sacramentar a vitória da sua equipe, fechando o placar em 101 a 98.


O grande nome da partida foi o próprio Blake Griffin, que fez 21 pontos e pegou 10 rebotes, enquanto Kevin Love, como sempre terminando com duplo-duplo, fez 17 pontos e pegou 14 rebotes e viu o seu companheiro de equipe, Darko Milicic, anotar 22 pontos, sendo o segundo maior cestinha do confronto, ficando atrás apenas de Mo Williams, que fez 25 e foi eliminado da partida por ter estourado o limite de faltas.


Com o bom resultado, o Minnesota Timberwolves alcançou a sua sétima vitória em quinze partidas. Já o Clippers perdeu a quinta em um total de treze confrontos.

Kevin Love x Blake Griffin: Quem vai levar a melhor?

O Minnesota Timberwolves e o Los Angeles Clippers não são duas equipes candidatas ao título, mas possuem um elenco interessante, cheio de atletas que prometem serem estrelas no melhor basquete do mundo, como é o caso do calouro espanhol Ricky Rubio, pelo Timberwolves e DeAndre Jordan pelo Clipppers, mas o confronto principal no encontro dessas duas equipes, que acontece hoje, no Staples Center, às 01h30 da manhã, no horário de Brasília, será entre os dois melhores ala/pivôs da temporada; Blake Griffin e Kevin Love (ambos na foto).


Com médias de duplo-duplo, Love, que tem anotado 25.2 pontos e conseguido 14.5 rebotes por partida e Blake Griffin tendo 21.3 pontos e 11.8 rebotes por confronto, roubando a cena dos já veteranos Tim Duncan, Kevin Garnett e Pau Gasol, que são grandes referências na posição.


Os dois são jovens, atléticos, estão apenas começando na NBA e tem um futuro brilhante pela frente. Griffin é mais força, mas imposição física, enquanto Kevin love usa mais a técnica, mas independente de qual seja a maneira de se jogar, ambos são eficientes no que fazem.


Com já citei lá em cima, as suas equipes não são fortes candidatas ao título, mas eles têm o poder e o talento para atrair jogadores de peso, como já conseguiu fazer o Clippers, que trouxe como principal reforço para essa temporada, Chis Paul, um dos melhores armadores da liga.


Quem será que vai levar a melhor no confronto de hoje à noite?Blake Griffin, que jogará diante da sua torcida ou Kevin Love, um especialista em duplo-duplos?


Atualmente o Los Angeles Clippers ocupa a terceira colocação da conferência oeste, com oito vitórias e quatro derrotas. Já o Minnesota Timberwolves tem seis triunfos em quatorze confrontos, ocupando assim o décimo primeiro lugar do oeste.

Los Angeles foi pequena ontem à noite

No tradicional jogo da 1h30 da manhã, no horário de Brasília, 22h30 nos Estados Unidos, tivemos ontem um duelo sensacional, que colocou frente à frente, pela primeira vez na temporada regular, o novo time do Los Angeles Clippers e o Los Angeles Lakers de Kobe Bryant, que até antes desse confronto havia feito 40 ou mais pontos nas últimas três partidas.

Um dos jogos mais aguardados da temporada regular, o encontro entre os "irmãos" da cidade angelina já estava destinado a ser sensacional, com duelos entre Chris Paul x Kobe Bryant; Blake Griffin x Pau Gasol (ambos na foto) e DeAndre Jordan x Andrew Bynum, e no final, dominando praticamente toda a partida, o mandante, Los Angeles Clippers, acabou levando a melhor, vencendo por 102 a 94 e encerrando uma sequência de cinco vitórias seguidas dos comandados de Mike Brown. 


Mesmo com a derrota, Kobe Bryant novamente foi "o cara" da partida, anotando 40 ou mais pontos pelo quarto jogo seguido. Dessa vez o melhor jogador em atividade fez 42 pontos, além de ter conseguido 7 rebotes, 4 assistências e dois roubos de bola. No Clippers os destaques foram: Chris Paul, que fez 33 pontos, pegou 4 rebotes, distribuiu 6 assistências e roubou três bolas, sendo o mais eficiente, com +15 de valoração e Blake Griffin, que anotou 22 pontos, pegou 14 rebotes, deu 5 assistências e roubou uma bola.


Com o triunfo, o time que um dia já foi conhecido como a franquia mais azarada da liga, chegou a sua sexta vitória em nove partidas e  se formos contar a pré-temporada, esse foi o terceiro jogo seguido que o Clippers venceram o Lakers.


Cedo demais para falar que agora a cidade californiana têm novo dono?

Dando o que falar - Eric Gordon está magoado com o Clippers

"Tudo o que você quer é acreditar na palavra das pessoas, e eles disseram que eu não iria à lugar nenhum. Uma mentira dessas é algo totalmente anti-profissional [...] Quando eu estava no Clippers, sempre ficava escondido atrás do Blake Griffin, apesar de estar contribuindo quase a mesma coisa que ele. Ele (Blake Griffin) sempre recebia o crédito, mas agora, aqui no New Orleans Hornets, tenho mais responsabilidade; Eu gosto disso."


Essas foram as palavras do agora jogador do NOH, Eric Gordon, em entrevista ao Yahoo Sports. Gordon foi envolvido na troca que levou o armador Chris Paul para o Los Angeles Clippers e pelas frases fortes, podemos ter certeza que ele não gostou nem um pouco do modo como as coisas foram feitas.