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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Teve de tudo na vitória do Brasil por 91 a 75 sobre a Argentina

Splitter foi um dos destaques da vitória brasileira
Foto: Colin Foster
Quem esperava um jogo tranquilo entre Brasil e Argentina acabou tendo uma grande surpresa com a partida de hoje à noite. O confronto teve ingredientes de sobra, como desfalque dos dois lados, com a seleção canarinha não podendo contar com Marquinhos e Leandrinho e a Argentina atuando sem Manu Ginóbili. Teve briga, três exclusões (Leo Gutierrez e Marcelinho Machado pela confusão e Nocioni com 5 faltas) e até mesmo jogador sendo anistiado pelo seu time da NBA no meio do confronto, com o pivô argentino Luis Scola não sendo mais jogador do Houston Rockets, que decidiu anistiá-lo na noite de hoje. Para piorar, Scola saiu de quadra, nos minutos finais da partida, sentindo uma lesão e indo direto para o vestiário. Viu quantos ingredientes?


No jogo em si deu Brasil, vencendo por 91 a 75 na última partida em território nacional antes do Jogos Olímpicos de Londres.


Os torcedores que foram até o ginásio em Foz do Iguaçu para acompanhar o grande clássico, viram um time brasileiro trabalhando muito bem dentro do garrafão no primeiro e quarto período, quando destruiu os hermanos com Anderson Varejão e Tiago Splitter, inspiradíssimo na última parcial.


Pela primeira vez os nossos pivôs foram bastante requisitados. O resultado fica provado nos 19 pontos, 8 rebotes e 5 assistências de Tiago Splitter e nos 17 pontos e 4 rebotes de Anderson Varejão. Nenê realmente não está 100%. Em mais uma partida com números apagados, uma das nossas principais peças terminou com 4 pontos, 5 rebotes e nenhuma assistência, quesito que ele costuma ajudar bastante.


Nosso jogo interno merece destaque, mas também não podemos poupar elogios aos nossos armadores. Larry Taylor desencantou, com 16 pontos, 1 rebote e uma assistência, Raulzinho Neto mostrou que está pronto já para essa edição olímpica, deixando 5 pontos em quadra, roubando três bolas e atuando com muita personalidade. Já Marcelinho Huertas, ah Huertas, que armador. Hoje ele teve uma atuação pra ninguém colocar defeito, com 14 pontos, 5 rebotes, 2 roubos de bola e 7 assistências. Finalmente um jogador nosso de armação desencantando no quesito assistências nesses jogos preparatórios. Aliás, no total, hoje tivemos 19 passes que resultaram em cestas, cinco a mais do que os argentinos.


Oscilamos em alguns momentos, chutamos muito de fora durante alguns minutos, principalmente se tratando do garrafão que temos, Alex Garcia continua a cometer sua faltas após receber bloqueio e nosso ataque ainda tem dificuldades contra uma defesa zona. Mas, no geral, foi uma grande vitória. Tudo bem, eles estavam sem Ginóbili, mas e daí? Nós estávamos sem Leandrinho!


Ainda em Foz do Iguaçu, Rubén Magnano irá fazer o último corte na seleção, definindo os 12 que irão para Londres. Tenho pra mim que quem vai "rodar" é o Augusto Lima. Vamos esperar para ver.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Nenê volta e Brasil faz uma partida de encher os olhos contra a Espanha "B"

O clima da cidade de Foz do Iguaçu parece ser perfeito para a seleção brasileira, que na estréia do Super Four jogou um basquete de encher os olhos contra a seleção "B" da Espanha, vencendo por 101 a 68 diante de um ginásio lotado, que acompanhou a volta de Nenê Hilário aos jogos preparatórios. O pivô brasileiro está sofrendo com um problema no pé e havia sido poupado no Super Four da Argentina, na semana passada.


Marquinhos, com um problema no abdômen, novamente não entrou em quadra, começando a preocupar bastante para os Jogos Olímpicos de Londres.


Foi um grande resultado, tudo bem que não foi contra a seleção principal da Espanha, mas é a escola espanhola de basquete, a escola do segundo melhor campeonato do mundo e da segunda melhor seleção do mundo, sem contar que essa mesma equipe deu muito trabalho para os argentinos na semana passada, perdendo por 93 a 81 em uma partida que se não fosse os 25 pontos de Manu Ginóbili poderia até ter dado os espanhóis. Enfim, isso tudo só dá mais moral para a nossa grande vitória de hoje.


No primeiro jogo com Nenê Hilário e Leandrinho Barbosa juntos, já que Nenê havia sido poupado no Super Four da semana passada e, no torneio de São Carlos, a CBB ainda não havia resolvido o problema do seguro de Leandrinho, o Brasil fez um dos seus melhores jogos nessa preparação, tratando a bola com carinho ao rodá-la bastante, escolher os melhores arremessos e aproveitar muito bem os contra-ataques.


Essa combinação de contra-ataques e um jogo com uma valorização maior de posse de bola nos rendeu impressionantes 32 assistências, 16 bolas de três pontos em 25 chutes, a maioria delas depois de passar pela mão de todo mundo até encontrar um jogador livrinho. Alguns desses passes, inclusive, foram feitos de dentro do garrafão para fora, o que deixa os nossos especialistas mais confortáveis para fazer o chute. Esse jogo nos rendeu também 12 roubos de bola e somente 10 bolas desperdiçadas.


A prova da liberdade que os nossos chutadores tiveram está em Marcelinho Machado, que começou acertando os 4 primeiros tiros e terminou a partida com 7 bolas de três convertidas em 8 bolas tentadas, um aproveitamento de 88%, praticamente perfeito, que ajudaram o ala do Flamengo a terminar a partida com 23 pontos. Para completar a bela noite de Machado, ele ainda deu 5 assistências.


Larry Taylor finalmente desencantou na sua função principal, que é dar passes que resultem em cestas. O norte-americano teve 6 assistências.


Nenê novamente mostrou a sua inteligência para jogar basquete, intimidando os adversários na defesa e contribuindo com 4 rebotes, 4 pontos e duas assistências, em uma partida que pouco forçou.


Enfim, grande atuação do Brasil, não pelo placar final, mas pela maneira como entrou em quadra, como atuou.


Com esse resultado, vamos com muita moral para a revanche contra a Argentina, amanhã, às 21h, na última partida em território nacional antes dos Jogos de Londres. A revanche também irá marcar a última despensa de Rubén Magnano na seleção.


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Perder para os argentinos nunca é legal, perder sendo prejudicado pela arbitragem é pior ainda. Foi isso que aconteceu na semana passada, na final do Torneio Super Four, quando fomos derrotados pelos donos da casa por 80 a 76, em uma partida com arbitragem muito atrapalhada, para ser educado, uma arbitragem que gostava de marcar faltas só do Brasil, enfim. Foi um jogo onde, mesmo com essa dificuldade e com às ausências de Marquinhos, com uma lesão no abdômen e Nenê, com um problema no pé, mostramos que estamos no caminho certo e que as derrotas de lavada que sofríamos para os argentinos não irá acontecer tão cedo.


Brasil segue sua preparação para Londres-2012
Foto: Colin Foster
Com essa derrota engastada, a seleção brasileira vai fazer o esquenta para a revanche contra os argentinos, enfrentando a seleção "B" da Espanha, nesta quarta-feira, às 20h, em Foz do Iguaçu, no Paraná, em mais um torneio Super Four, mais uma etapa da nossa preparação para os Jogos Olímpicos de Londres.


Por que esquenta? Esquenta pelo fato de uma semifinal ser entre Brasil e Espanha "B" e a outra ser entre Argentina e Chile, tudo já armador para que Brasil e Argentina se encontrem na final, assim como foi lá em território argentino, quando encarramos o Chile e eles a seleção "B" da Espanha. Justo, afinal, Brasil e Argentina estão se preparando para Londres. Chile só vai participar para fazer figuração, já tendo demonstrado um jogo muito fraco na semana passada, quando perdeu para a nossa seleção por 110 a 64, fora o baile do nosso selecionado, que nessa partida também não podê contar com Nenê e Marquinhos. A Espanha que estará em Londres não é essa, é o time "A", é claro.


Sinceramente, no início eu estava achando que era mais uma precaução do Rubén Magnano para preservar duas grandes armas que nós temos para ter um truque na manga caso nos encontremos com os argentinos em Londres, mas a coisa parece ser séria, inclusive, na reportagem do Fábio Aleixo, do Lance!, Nenê afirmou que vai para os Jogos Olímpicos sem estar completamente saudável.


"Não tem como saber o que pode acontecer no futuro. Mas estamos fazendo o que é possível, tratando com fisioterapia. Ao longo dos treinos e dos jogos, veremos como vou me sentindo. Sou o único que posso saber como está o corpo. Em Londres não vou estar me sentindo fresh (fresco) e 100% saudável. A Olimpíada será no sacrifício, mas jogarei se tiver aquela dor tolerável, não uma intolerável", declarou o pivô ao repórter.


É de preocupar, não?




Entrei em contato com um dos assessores da CBB, que me disse que o Marquinhos ainda continuará de fora, mas que Nenê vai para o jogo. 


Enfim, hoje, às 20h, mais uma vez o selecionado de Rubén Magnano entrará em quadra. Se tudo correr como de costume, esse será só o aquecimento para o principal duelo, contra os argentinos. Aí não vai ter juiz, não vai ter torcida à favor deles, nada. Vai ser aqui no Brasil, na nossa casa.


Pelo o que apresentamos contra eles lá, uma boa vitória com moral não está descartada.


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Brasil vence o seu primeiro teste de fogo

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Hoje é dia de Brasil em quadra

Depois de vencer os seus três primeiros amistosos, sendo um contra a Grécia, quarta colocada no ranking da FIBA, a seleção brasileira masculina está agora em Buenos Aires, na Argentina, onde fará hoje, às 19h, contra o Chile, a sua estréia em mais um Super 4, que ainda conta com os donos da casa e Espanha "B", que jogarão na sequência.


Finalmente L.B entrará em quadra pelo Brasil
Foto: Colin Foster/CBB
Essa será a primeira vez que o treinador Rubén Magnano poderá utilizar Leandrinho Barbosa, uma vez que a Confederação Brasileira de Basquete pagou o seguro do jogador, que, na minha opinião, será uma peça importantíssima vindo do banco, assim como ele fazia na sua melhor época como profissional, quando foi eleito o melhor sexto homem na temporada 2006/2007, desbancando o argentino Manu Ginóbili, que ficou com a segunda posição.


Bom, o Chile, como sabemos, não é lá um adversário forte, pelo contrário, daí, Magnano poderá dar continuidade a sua intensa rotação na equipe, testando vários jogadores, alguns deles em posições diferentes, como fez com Giovannoni, que chegou a jogar um tempinho como ala, contra a Grécia, e, também, testar formações diferentes.


Há quem critique fazermos amistosos contra times não tão bons nesse início de preparação, mas é necessário, não só no basquete, mas em qualquer esporte, para que o treinador possa fazer o que Magnano vem fazendo, testando.


A semifinal já foi planejada para que Brasil e Argentina se enfrentem amanhã, o que, se nada fora do normal ocorrer, acontecerá. Aí teremos o nosso segundo amistoso pra valer, mais pegado.


Bom, esses dois próximos amistosos, contra Chile e Argentina, ou Espanha "B", será importantíssimo para alguns jogadores que ainda não estão garantidos nos Jogos Olímpicos, afinal, faltam apenas esses dois jogos e mais o torneio em Foz do Iguaçu para Magnano definir os 12 para Londres.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Com Marcelinho Machado inspirado na linha de 3 pontos, Brasil vence o seu primeiro teste de fogo

Em uma equipe com tantas estrelas internacionais, nessa noite a que brilhou mais forte foi a do rubro-negro Marcelinho Machado, que foi sensacional na linha de três pontos, acertando 5 bolas em 6 tentativas (83%), terminando a partida, contra a Grécia, com 22 pontos, para ajudar o Brasil a vencer o seu primeiro grande amistoso na preparação para os Jogos Olímpicos de Londres por 78 a 71. Marquinhos, que agora também é jogador do Flamengo, contribuiu com 17 pontos. Imaginem o que essa dupla, junto com Vitor Benite e Olivinha, irão fazer juntos com a camisa do time da Gávea.


Com o resultado, Brasil foi campeão invicto do Torneio Eletrobras
Foto: Gaspar Nóbrega/ Inovafoto/CBB
Depois de enfrentar seleções mais frágeis (Nova Zelândia e Nigéria), o selecionado de Rubén Magnano, que hoje colocou Tiago Splitter para jogar (ele fez 9 pontos e pegou 8 rebotes), conseguiu uma importante vitória, contra nada mais nada menos do que a quarta seleção melhor posicionada no ranking da FIBA, ficando atrás somente dos Estados Unidos, da Espanha e da Argentina, nessa ordem.


Confesso que não assisti o jogo em sua totalidade, mas dei preferência à nossa seleção em relação ao Draft da NBA. Do que eu vi, gostei bastante do jogo do Marcelinho Machado, com suas bolas de longa distância, que será de fundamental importância em Londres. Marquinhos novamente mostrou que tem tudo para ser titular. Tiago Splitter também encheu os meus olhos no quesito rebotes. Foram 8, como já citei acima, sendo muito mais participativo defensivamente do que quando joga pelo San Antonio Spurs, ficando, na maioria das vezes, com um posicionamento não muito bom na hora de pegar às "bolas viajantes". 


Ainda acho que falta mais assistências por parte dos nossos jogadores. Hoje foram doze, com quatro deles (Huertas, Larry Taylor, Anderson Varejão e Giovannoni) dando dois passes que resultaram em cestas.


Larry Taylor me decepcionou, jogando muito vezes na individualidade e precipitando arremessos. Larry, você está chegando agora e talvez não saiba, então vou te dar um aviso: Com Magnano, esse tipo de jogo é banco, na hora, com um bônus de esporro, se a partida estiver muito equilibrada e for muito importante, como será todos os encontros olímpicos.


A nossa apresentação no geral foi boa, tirando o segundo período, quando tentávamos cruzar bolas de um lado para o outro, que só acabaram em desperdícios, que foram 7 no 2° quarto.


Brasil jogou bem, e o mais importante, fez isso sem que Magnano tivesse que usar os seus principais trunfos por muito tempo. Para se ter uma ideia, Nenê atuou por 19 minutos, Huertas por 22, Varejão por 16 e Splitter por 20 minutos, nada sobrenatural, pelo contrário, até pouco tempo. Esse é um bom sinal.


Nesta sexta-feira o Brasil descansa. No sábado a rotina de treinamentos será retomada, já de olho no Super 4 em Buenos Aires, nos dias 5 e 6 de julho, que contará com Argentina, México e mais uma equipe a ser confirmada, em mais uma etapa de preparação para o objetivo final, que é Londres-2012.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Brasil massacra Nigéria e vence segundo amistoso seguido

No segundo amistoso preparatório da seleção brasileira, dessa vez contra a Nigéria, já era de se esperar um confronto tranquilo, o que realmente foi, com a nossa seleção massacrando a equipe africana, vencendo por 104 a 65. 

Contando com Marcelinho Huertas, poupado no primeiro jogo, contra a Nova Zelândia, o Brasil teve o auge da sua atuação logo no primeiro período, quando começou arrasador, abrindo 13 a 0 nos minutos iniciais e fechando a primeira parcial em 29 a 7.

Magnano novamente poupou Tiago Splitter. Augusto Lima e Leandrinho Barbosa não entraram em quadra. Com a provável dupla de armadores para Londres, (Huertas e Larry Taylor) Nezinho acabou atuando por apenas 5min44seg, enquanto Marcelinho Huertas jogou por 18 minutos, pegando 3 rebotes, recuperando uma boa e dando sete assistências. Larry Taylor fez 3 pontos, pegou 1 rebote, recuperou uma bola e deu 5 assistências em 15min20seg jogados.

Varejão terminou a partida com duplo-duplo
Foto: Gaspar Nóbrega/ Inovafoto/CBB
O nosso cestinha na noite de hoje foi Anderson Varejão (foto), que fez 18 dos 19 pontos tentados, pegou 11 rebotes e deu 4 assistências. Dessa vez o jogador do Cleveland Cavaliers atuou mais tempo com Nenê Hilário, que fez 10 pontos, pegou 2 rebotes, recuperou 3 bolas e deu 2 assistências, mas, nos segundos finais foi excluído da partida, com 5 faltas. (falarei disso mais à frente)

Sendo testado em alguns momentos como ala, Guilherme Giovannoni se saiu bem, matando 4 bolas de três pontos em 7 tentativas, sendo seguido por Marcelinho Machado, que teve 50% de acerto, tentando 6 bolas.

Contra um adversário mais fraco, o Brasil mostrou evolução nas bolas longas em relação ao jogo contra a Nova Zelândia, quando havia matado 5/19 (26%). Na noite de hoje foram 12 acertos em 22 tentativas (55%). Melhoramos também nos lances livres, matando 18 pontos dos 25 tentados, acertando 12% a mais do que no primeiro teste, quando tivemos 60% de aproveitamento. Mas, repito: contra um adversário mais frágil.

Contra esse mesmo adversário mais frágil, permitimos uma derrota no segundo período, quando fizemos 22 pontos e sofremos 25, a maioria de Oguchi, que terminou com 21 pontos. No terceiro quarto voltamos a permitir muitos pontos dos nigerianos, sofrendo 20 (fizemos 29). Mas, antes dos 4 minutos finais para o último tempo de jogo, vencíamos por 20 a 6, ou seja, em quatro minutos sofremos 14 pontos, o que não é legal contra nenhuma seleção, principalmente contra a Nigéria.

Outro problema que me incomodou foram às faltas de Nenê. O pivô brasileiro foi excluído da partida, se complicando com faltas em um amistoso, contra um adversário que, como já cansei de falar, é fraco. Magnano tem que ficar esperto com isso aí. Se Nenê tiver problemas com faltas em um jogo importante nas Olimpíadas, como a partida contra Espanha, por exemplo, pode nos complicar, principalmente pelo fato do jogo contra os espanhóis ser o último da primeira fase, ou seja, se tudo der certo, essa será a partida que definirá o primeiro do grupo, o que pode fazer toda a diferença na trajetória daí em diante.

Nesta quinta-feira, às 21h, jogaremos contra a Grécia, no primeiro confronto que podemos chamar de bom, de um verdadeiro teste. 

Vamos ver como a nossa seleção irá se comportar contra um time mais cascudo, com mais bagagem nas costas.

Espero que continuemos a vencer bem.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Brasil oscila no terceiro período, mas saldo é positivo no primeiro jogo preparatório para Londres

Nenê Hilário voltou a vestir a camisa da seleção, Larry Taylor defendeu pela primeira vez o seu país "adotivo" e o Brasil, treinado por Rubén Magnano, venceu o primeiro amistoso preparatório para o Jogos Olímpicos de Londres, passando, com facilidade, pela Nova Zelândia, pelo placar de 73 a 49, na primeira rodada do Torneio Eletrobras de Basquete, que está sendo disputado na cidade de São Carlos (SP), cidade natal de Nenê.


Nenê voltou a vestir a camisa brasileira
Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto
Sem Marcelinho Huertas e Tiago Splitter, poupados, e Leandrinho Barbosa, que ainda não resolveu sua questão do seguro, Magnano começou a partida sem força máxima, deixando Larry Taylor, teoricamente o reserva imediato de Huertas e Anderson Varejão no banco, iniciando com Raulzinho, Marquinhos, Alex Garcia, Guilherme Giovannoni e Nenê.


Como já era de se imaginar, dominamos a partida, principalmente nos dois primeiros períodos, quando fizemos 19 e 14 pontos, respectivamente e, com uma defesa muito boa, marcando pressão em determinado momentos, sofremos 9 pontos nos 10 minutos iniciais e 7 no segundo período. Aliás, a boa defesa do time brasileiro foi uma grande notícia nesse início de preparação. 


Praticamente estreante, Nenê teve uma boa atuação, fazendo bem o papel de intimidação, já que era nítido o medo dos jogadores da Nova Zelândia em infiltrarem enquanto o jogador do Washington Wizards estava em quadra. O pivô terminou com 9 pontos, 5 rebotes, dois tocos e 4 assistências, sendo, surpreendentemente, junto com Tait (NZE), o jogador que mais deu passes que resultaram em cestas.


A estréia de Larry Taylor também me agradou bastante, jogando sem sentir o peso da primeira partida e dando um gás defensivamente. O norte-americano se precipitou no ataque em alguns momentos, mas nada que Magnano possa conversar e modificar, afinal, estamos falando do primeiro jogo do cara, ou seja, ele quer mostrar muito serviço. Larry jogou por 18 minutos, anotando 4 pontos, pegando 3 rebotes e distribuindo duas assistências.


Os nossos cestinhas foram: Marquinhos (foto), com 14 pontos e Marcelinho Machado, com 10, ambos atletas do Flamengo.


Defensivamente eu gostei muito do time, mas, ofensivamente, achei que poderia ser melhor. Novamente vacilamos na linha de três pontos, acertando 5 bolas em 19 tentativas (26%). Chegamos a ir para o intervalo sem nenhuma bola convertida. Agora eu não me lembro bem, mas se não me engano foram oito tentativas sem nenhum acerto.


Os lances livres novamente incomodaram um pouco, com 12 acertos em 20 tentativas (60%). Assim como nas bolas de três pontos, melhoramos após o intervalo, mas, no início da partida, chegamos a desperdiçar 5 de 6.


A grande verdade é que esse é apenas o início do trabalho e os jogadores devem estar cansados, já que os treinamentos do técnico argentino são puxados. 


Por enquanto, nada de elogiar demais os acertos e criticar muitos os erros. Ainda temos muito tempo até a estréia contra os australianos. 


Amanhã, às 21h30, enfrentaremos a Nigéria, pela segunda rodada do Torneio Eletrobras de Basquete, em mais uma etapa rumo à Londres. 


Pelo o que vi hoje, acredito que estamos no caminho certo.

O reencontro de Nenê com a camisa da seleção

Nossa, faz tempo que o pivô brasileiro Nenê Hilário não entra em quadra com a camisa da seleção brasileira, né? Pois todo esse longo tempo para voltarmos a ver Nenê pela seleção acabou.


Nesta terça-feira, a seleção brasileira começa a disputar o Torneio Eletrobras de Basquete, visando a preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, e Nenê estará em quadra, voltando a vestir a amarelinha em uma partida especial, já que o torneio será disputado na cidade de São Carlos (SP), onde ele nasceu.


O nosso primeiro adversário será a Nova Zelândia, às 21h. Na quarta, enfrentaremos a Nigéria, às 21h30 e, fechando mais uma etapa de preparação, mediremos forças contra a Grécia, às 21h.


Esse torneio irá marcar o retorno de Nenê ao selecionado nacional, que defendeu pela última vez no Pré-Olímpico de Las Vegas, lá em 2007. Vale lembrar que estava tudo certo para ele disputar o Mundial de 2010, mas uma lesão o impediu de participar.


Bom, o passado não pode ser apagado, porém, novas páginas podem ser escritas na trajetória de Nenê com o time brasileiro. Se ele jogar tudo o que sabe, nem preciso dizer que será uma das peças mais importantes de Rubén Magnano nessa volta aos Jogos Olímpicos.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Brasileiros terminam a temporada regular com boas médias

Depois de passado o calor do agendamento dos confrontos para os playoffs da NBA, chegou a hora de falar como foi a temporada do melhor basquete do mundo para os brasileiros. Vamos lá.


Anderson Varejão estava em um ano espetacular, comandando o Cleveland Cavaliers e se firmando um dos pilares da equipe, mas a sua lesão sofrida na mão, no dia 10 de fevereiro, na derrota do Cavs para o Milwaukee Bucks, por 112 a 113, obrigou o brasileiro a dar uma pausa na sua excelente fase, deixando de atuar nos 41 jogos restantes da sua equipe, o que significou mais da metade da temporada, afinal, por conta do locaute, ela foi encurtada para 66 partidas.


Mesmo assim Varejão foi um dos destaques da temporada enquanto estava atuando, fechando o campeonato com excelentes médias de 10.8 pontos e 11.5 rebotes em 25 jogos, para ser o único brasileiro a ter médias de duplo-duplo.


O Cleveland Cavaliers terminou esta edição com 21 vitórias e 45 derrotas, ficando de fora dos playoffs.


O outro brasileiro que está fora da fase mata-mata é o pivô Nenê Hilário, que se transferiu do Denver Nuggets para o Washington Wizards e teve médias de 13.7 pontos e 7.5 rebotes nos 39 jogos que participou nesse ano, sendo 28 deles pela sua antiga equipe, quando saiu com médias de 13.4 pontos e 11 pelo time da capital americana, elevando seu média em pontuação para 14.5 pontos por confronto.


A temporada já terminou para Nenê e Varejão, mas para Leandrinho Barbosa e pra Tiago Splitter ela continua, já que Indiana Pacers e San Antonio Spurs se classificaram para a próxima fase, inclusive com boas posições, com o time de Indiana ficando com o terceiro lugar no leste, com 42 vitórias e 24 derrotas e o Spurs terminando com 50 triunfos e 16 reveses, para ter a melhor campanha no geral, junto com o Chicago Bulls.




A exemplo de Nenê, Leandrinho também se transferiu, saindo do Toronto Raptors, aonde não brigaria por nada e indo para o competitivo time comandado por Frank Vogel. Leandrinho encerrou a fase de classificação com 11.1 pontos, dois rebotes e 1.5 assistências.


Contadíssimo para o título já nessa temporada, Tiago Splitter evoluiu muito em relação ao seu primeiro ano de NBA (temporada passada), quando havia tido médias de 4.6 pontos. Nessa edição o pivô brasileiro ganhou mais tempo de quadra e, com isso seus números evoluíram, indo para os playoffs com 9.3 pontos e 5.2 rebotes de média, 1.8 mais rebotes do que no ano passado, quando terminou com 3.4.


Tiago Splitter e o Spurs vão enfrentar o Utah Jazz, enquanto Leandrinho e o Indiana Pacers medirão forças contra o Orlando Magic.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Segura o Washington Wizards nessa reta final

Na noite dessa quarta-feira, a equipe de Washington derrotou o Cleveland Caveliers por 96 a 85, na Quicken Loans Arena, em Cleveland, com destaque para Jonh Wall, que fez 21 pontos e pegou 13 rebotes, para ajudar a sua equipe a conseguir a marca de cinco vitórias seguidas para um dos times que foi saco de pancada durante toda a temporada, só ficando à frente mesmo do Charlotte Bobcats, que venceu sete jogos e perdeu 58, campanha muito abaixo até mesmo na escala Wizards, já que o time da capital americana tem 19 triunfos em 65 partidas.


Quem diria que a segunda pior campanha da NBA, no geral, iria decolar na reta final de campeonato? Só para se ter uma ideia, essa é a segunda maior sequência de bons resultados atualmente, ficando empatado com o Memphis Grizzlies, que também não sabe o que é perder há cinco partidas e atrás somente do San Antonio Spurs, que é uma máquina de vencer jogos na reta final da fase de classificação, estando com oito vitórias seguidas.


Ganhar do Cleveland não parece lá grandes coisas, é de fato não é, porém, nesse bolo de cinco vitórias, podemos incluir dois de se tirar o chapéu, passando por cima do líder do leste, o Chicago Bulls, por 87 a 84 e derrotando, quase pelo mesmo placar, o mistão do Miami Heat, por 86 a 84. 


O que esses cinco jogos de invencibilidade significa? Nada, absolutamente nada, já que os comandados de Randy Wittman não brigam por coisa nenhuma há muito tempo, deixando isso bem claro desde o início da temporada, quando perdeu os seus oito primeiros jogos.


Bem ou mau o time melhorou, isso há de se notar. É de se notar também que o time evoluiu desde que Nenê desembarcou por lá, conseguindo seis vitórias após a chegada do brasileiro.


Hoje, o Wizards encara Miami Heat e o seu provável mistão, às 21h (horário de Brasília), em Washington. Tá ai um excelente jeito de se despedir da temporada 2011-2012.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Em boa fase, Washington Wizards vai em busca da sua quarta vitória seguida

Quem diria que o Washington Wizards viveria boa fase nessa temporada? É, mas ela está acontecendo, com a equipe do brasileiro Nenê Hilário tendo vencido os últimos três jogos que fez, derrotando os gigantes Chicago Bulls, por 87 a 84 e Miami Heat, por 86 a 84, inclusive com a cesta da vitória sendo de Nenê e, antes desse confronto, passando pelo bom time do Milwaukee Bucks, que ainda luta para chegar aos playoffs, por 121 a 112.


Nenê faz cesta da vitória contra o Miami Heat



Com isso, o time da capital americana conseguiu, pela primeira vez na temporada, uma sequência de três bons resultados e, pela terceira vez ficou duas rodadas sem perder, já que isso havia acontecido em fevereiro, quando derrotou o Detroit Pistons por 98 a 77, no dia 12 e dois dias depois venceu o Portland Trail Blazers por 124 a 109 e mais recentemente, nos dias 9 e 10 deste mês, venceu o Charlotte Bobcats por 113 a 85 e o Orlando Magic por 93 a 85.


Time de Washington venceu os três confrontos até aqui
Essa boa face pode ficar melhor ainda na noite de hoje, quando enfrenta, às 20h, novamente o Charlotte Bobcats (jogo em Washington), time de pior campanha na NBA, com apenas 7 vitórias em 63 partidas, sendo também o detentor da pior campanha atualmente, acumulando impressionantes 20 derrotas seguidas. Só para se ter uma noção, o time de segunda pior campanha atualmente é o Portland Trail Blazers, que não vence há cinco jogos, uma diferença muito grande.


Com 17 vitórias na bagagem, sendo três deles seguidos e contra excelentes/bons times, que é o mais importante, os comandados de Randy Wittman terão a oportunidade de conseguir mais uma vitória para o currículo, tentando fechar a sua participação nesta edição com uma boa sequência de resultados para, na temporada 2012/2013, poder, quem sabe, sonhar um pouquinho mais alto do que a realidade atual.


Depois do Bobcats a equipe ainda enfrenta o Cleveland Cavaliers e o Miami Heat.

sábado, 31 de março de 2012

Um duelo de gigantes entre Kevin Garnett e Kevin Love e a 4° colocação do leste para o Boston Celtics

Garnett nos tempos de Timberwolves
Ontem, com o jogo entre Boston Celtics e Minnesota Timberwolves, disputado no Target Arena, casa do Wolves, a NBA proporcionou um grande encontro entre dois alas/pivôs chamados Kevin. Um, o Garnett (foto, nos temos de Wolves), já foi grande ídolo da torcida local, tendo atuado pela time da temporada 95-96, quando foi draftado, até a 06-07. O outro se chama Love, maior símbolo da atual equipe de Minneapolis e um dos grandes nomes da NBA, sendo uma máquina de fazer duplo-duplo.


O duelo foi quente, como já era de se esperar, e no fim, que acabou levando a melhor foi Garnett, com 24 pontos, 10 rebotes e 4 assistências, enquanto Love teve 22 pontos, 11 rebotes e três passes que resultaram em cestas. Além da experiência de K.G ter ajudado a levar a melhor no confronto contra o seu sucessor no Wolves, ajudou também o Boston Celtics a acumular a 29° vitória na temporada, se consolidando cada vez mais para a fase de playoffs, pulando do sétimo lugar para o quarto, com sete vitórias nas últimas dez partidas.


Com quatro vitórias seguidas, os comandados de Doc Rivers, pela primeira vez na temporada, ocupam uma posição mais confortável na tabela, já começando a ameaçar o Orlando Magic, que tem três vitórias a mais do que o time de Massachusetts.  


Nenê Hilário


Nenê têm sido o grande
líder da equipe
Mais uma vez o brasileiro Nenê Hilário (foto:Ned Dishman/NBAE via Getty Images) mostrou que é o cara do Washington Wizards, comandando a equipe na vitória por 97 a 76, contra o Philadelphia 76ers, com 16 pontos e 8 rebotes e 4 assistências, garantindo a 12° vitória da sua equipe em 51 confrontos, tendo uma das piores campanhas da liga. 


Com o resultado, Nenê conquistou a sua segunda vitória com a camisa do Wizards, depois de ter estreado com um bom resultado diante do New Jersey Nets, no dia 21 de março, fazendo 22 pontos, pegando 10 rebotes e dando duas assistências na vitória, fora de casa, por 108 a 89.

domingo, 25 de março de 2012

A primeira boa chance de Nenê mostrar a cara do novo Wizards

Desde que estreou pelo Washington Wizards, Nenê Hilário, que jogou todas as três partidas, ainda não teve a oportunidade de encarrar uma franquia de primeira, tendo enfrentado o New Jersey Nets, onde fez 22 pontos e pegou 10 rebotes, na vitória da sua equipe por 108 a 89, o Indiana Pacers, quando fez o duelo contra Leandrinho Barbosa e mandou mal, tendo apenas 6 pontos e 5 rebotes, em uma entregada impressionante do Wizards, que dominou os dois primeiros períodos, mas deixou os visitantes virarem, perdendo por 85 a 83 e o Atlanta Hawks, na noite de ontem, em mais uma derrota, dessa vez por 95 a 92, porém, Nenê voltou a brilhar, fazendo o seu segundo duplo-duplo pelo time de Washington, com 21 pontos, 11 rebotes e mais três tocos. 


Se formos colocar na balança as atuações de Nenê pelo seu novo time, podemos dizer que ele está indo muito bem, obrigado, mas, olhando os adversários, vemos que apenas o Pacers é uma equipe que têm jogado grande nível, mesmo assim, é recente essa fase do time de Leandrinho.


Hoje, a partir das 19h, no horário de Brasília, Nenê Hilário e o Washington Wizards vão enfrentar pela primeira vez, juntos, uma franquia de ponta, indo até o TD Garden para medir forças contra o Boston Celtics.


Tudo bem, não é o Celtics que estamos acostumados a ver, pelo menos tirando pelas últimas campanhas, já que neste campeonato, os comandados de Doc Rivers ocupam a singela sétima posição no leste, com 25 vitórias e 22 derrotas, tendo vencido apenas cinco dos últimos dez confrontos, mas, mesmo assim, não deixa de ser o Boston Celtics, não deixa de ser o primeiro passo mega importante para que Nenê Hilário mostre para o torcida de Washington, que ela pode ter esperança, pois às coisas poderão melhorar em um futuro próximo. 

sexta-feira, 23 de março de 2012

A pouca produtividade do encontro entre Nenê e Leandrinho e a "entregada' impressionante do Wizards

Nenê e Leandrinho atuaram abaixo das suas médias
Nesta noite, Nenê Hilário e Leandrinho Barbosa se enfrentaram pela primeira vez desde que trocaram de times, com muita expectativa de ambos os lados, afinal, quando estrearam, mandaram muito bem. Porém, hoje os brasileiros pouco produziram, com Nenê, que ficou em quadra por 31 minutos, fazendo apenas seis pontos, acertando três dos nove arremessos de quadra e errando os dois lance livres que cobrou, pegando cinco rebotes, distribuindo duas assistências, roubando duas bolas e desperdiçando duas, terminando com -10 de eficiência, enquanto Leandrinho teve 2 pontos, "matando" uma, das quatro bolas que tentou e errando dois lances livres, pegou um rebote, deu uma assistência e teve três bolas desperdiçadas, ficando com -2 de eficiência.


O jogo? Bom, ele começou com o Washington Wizards arrasador, fazendo 34 a 18 na primeira parcial e 17 a 13 na segunda, indo para o intervalo vencendo por 51 a 31. Tudo indicava que pela segunda vez na temporada, a equipe da capital americana conseguiria duas vitórias seguidas. A única até agora foi quando venceu o Detroit Pistons por 98 a 77, no dia 12 de fevereiro e no dia 14 derrotou o Portland Trail Blazers, por 124 a 109. Porém, voltando totalmente batido, deixou o Pacers fazer 26 a 15 na terceira parcial e 28 a 17 na quarta, virando a partida para 85 a 83 e decretando a 35° derrota do Wizards em 46 jogos. 


Para quem viu o jogo, assim como eu, parecia que o time de Indiana já estava "empacotado", mas o Washington, sempre surpreendendo, deu muito mole.

quinta-feira, 22 de março de 2012

O primeiro encontro entre Nenê e Leandrinho após às trocas

Sempre que os brasileiros vão se encontrar na NBA, é um prato cheio para nós, fãs do basquete nacional, principalmente Nenê e Leandrinho, que são, atualmente, os jogadores que mais chamam os holofotes no melhor basquete do mundo. 


Hoje, às 20h, no horário de Brasília, eles vão se encontrar pela primeira vez depois de terem trocado de times, com o Washington Wizards, de Nenê, recebendo o Indiana Pacers, de Leandrinho. Esse será o primeiro jogo de Nenê diante da sua nova torcida e o primeiro de Leandrinho como visitante.


Ambos só fizeram uma partida até agora vestindo as suas novas camisas, e se saíram bem, com cada um cumprindo corretamente o seu papel dentro da equipe. Leandrinho vindo do banco, ajudou o Pacers a vencer o Los Angeles Clippers por 102 a 89, com 12 pontos, um rebote e três assistências em 18 minutos jogados. Nenê teve melhores números, com 22 pontos e 10 rebotes na vitória do Wizards sobre o New Jersey Nets, por 108 a 89, porém, ficou 31 minutos em quadra. 


Pondo na ponta da caneta os minutos jogados com os números conquistados, podemos dizer que tanto Nenê quanto Leandrinho tiveram uma excelente estréia. 


Hoje é dia de um conhecer a primeira derrota nessa nova fase, o que não impede que possam jogar bem, independente de quem sair vitorioso. Vale apena curtir esse grande duelo entre brasileiros. 


Além da partida dessa noite, eles ainda se encontrarão mais duas vezes, com um jogo no próximo dia 29 e outro no dia 04 de abril.

A primeira vez a gente nunca esquece, principalmente se for com duplo-duplo

Nunca que eu me imaginaria, neste temporada, parando para assistir um jogo do Washington Wizards, principalmente se o adversário fosse o New Jersey Nets, porém, eu parei, e com muita satisfação, afinal, esse era um jogo especial, pois se tratava da estréia do brasileiro Nenê Hilário pelo time da capital americana. Fazendo 22 pontos e pegando 10 rebotes, o agora camisa 42, comandou a sua equipe na vitória, fora de casa, por 108 a 89.

Estreia
Uma estréia para animar os torcedores
de Washington
Quando vi Nenê pela primeira vez com a camisa do Wizards, confesso que achei tudo a ver. Que ela havia se "encaixado" perfeitamente com o jogador, que sabe que ele é o mais experiente e que será o responsável por comandar a equipe. Ele será o "franchise player" do Washington Wizards.

Como não poderia ser diferente, Nenê começou no quinteto titular e, logo no primeiro ataque da partida, mostrou que quer sim ser "o cara" do time, fintando e invadindo o garrafão para fazer os seus primeiros dois pontos no seu novo começo na NBA. (veja a primeira cesta de Nenê pelo Wizards clicando aqui).

Assim como falei sobre o Leandrinho, que estreou um dia antes de Nenê, ele ainda não está acostumado com os desenhos táticos da equipe e muito menos têm entrosamento com os seus companheiros. Mas isso não foi empecilho, já que fez uma estréia de gala, com excelentes 22 pontos e 10 rebotes, além de duas assistências, mostrando para o Wizards, o jogo que o Denver Nuggets esperada dele quando assinou um contrato de estrela para ele ser o jogador a comandar a franquia.

O Nuggets já é passado. O futuro de Nenê agora é no Wizards. E pelo o que ele apresentou na noite de hoje, mesmo com o fato de que o Nets também é fraco, dá para dizermos que esse futuro poderá ser maravilhoso tanto para o jogador quanto para a franquia, que viu a sua nova aquisição ser o comandante da 11° vitória em 45 partidas.

Hoje, dia 22, Nenê voltará às quadras, atuando pela primeira vez diante da sua torcida, no duelo contra o Indiana Pacers, que marcará o primeiro confronto entre Nenê e Leandrinho, desde que trocaram de times. 

sexta-feira, 16 de março de 2012

Fim das trocas para essa temporada: Leandrinho se deu bem, já Nenê...

Esta quinta-feira foi o último dia de trocas para essa temporada na NBA. E como não poderia ser diferente, o mercado pegou fogo, incluindo dois brasileiros na jogada.


Nenê agora é do Washington Wizards. Leandrinho foi para
o Indiana Pacers
Leandrinho Barbosa se deu muito bem, saindo do isolamento do Canadá, que possui apenas o Raptors na NBA  e voltando para os Estados Unidos, mais precisamente para Indiana, aonde defenderá o Pacers, que cedeu à Toronto uma escolha na segunda rodada do próximo Draft. O brasileiro está saindo de uma equipe aonde não iria conseguir nada e indo para uma que está se tornando uma das grandes forças da conferência leste e promete desempenhar um bom papel nos playoffs.


O seu papel deverá ser o mesmo que realizava na equipe canadense, aonde permaneceu por duas temporadas. Leandrinho será o cara que vem do banco para dar uma força na pontuação perimetral da equipe, como fazia também no Phoenix Suns, seu primeiro time no melhor basquete do mundo e aonde viveu a melhor fase na carreira, sendo inclusive eleito o melhor sexto homem.


O brasuca chega à sua nova equipe com médias de 12.2 pontos, acertando 43.6% dos arremessos de quadra nos 42 jogos que fez nesta temporada.


Se Leandrinho se deu bem, o mesmo não podemos dizer de Nenê Hilário, que teve o seu "casamento" com o Denver Nuggets encerrado ao ser enviado para o Washington Wizards em uma troca que envolveu mais duas equipes, com o Nuggets recebendo JaVale McGee e Ronny Turiaf, enquanto o Los Angeles Clippers levou o ala/amador Nick Young.


Agora Nenê vai ter a responsabilidade de levantar uma franquia que passa ano sai ano, é um dos grandes sacos de pancada.


Nessa temporada a campanha do time da capital norte-americana é de nove vitórias e 32 derrotas, só ficando à frente do Charlotte Bobcats, que venceu seis dos seus 41 compromissos até agora.


A situação do pivô brasileiro é totalmente contrária de Leandrinho, já que ele saiu de um bom time e agora está em um que luta para morrer na praia.


Os brasucas que trocaram de franquias já foram falados. Agora vamos às principais movimentações:


 - A novela envolvendo o pivô Dwight Howard terminou com um final feliz para os torcedores do Orlando Magic, que verão D-12 cumprir o seu contrato com a franquia, garantindo que ficará para 2012-2013.


- Stephen Jackson não terá chances de novamente mostrar serviço no Golden State Warriors. Vindo na transição que levou Monta Ellis para o Milwaukee Bucks, o jogador foi trocado por Richard Jefferson, do San Antonio Spurs.


- O Los Angeles Lakers deu uma modificada na equipe, trazendo o armador Ramon Sessions, do Cleveland Cavaliers em troca de uma futura escolha no Draft. Ainda com o Cavs, a equipe angelina deu Luke Walton e Jason Kapono, levando Christian Eyenga.


- Derek Fisher não é mais armador do Lakers. O experiente jogador agora vai defender o Houston Rockets, que deu Jordan Hill para Mike Brown comandar. Quem também foi para o Rockets foi Marcus Camby.


- Pau Gasol, sempre com o seu nome envolvido em trocas, vai ficar no Lakers pelo menos até o final desta temporada.


- Quem também se deu bem nessa Trade Deadline foi o New Jersey Nets, que pegou Gerald Wallace. 


E ai, gostou das trocas?

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Nenê e Leandrinho se enfrentam hoje na NBA

O melhor basquete do mundo vai marcar hoje mais um encontro entre brasileiros, dessa vez com Nenê Hilário fazendo as honras da casa para o compatriota Leandrinho Barbosa, no jogo entre Denver Nuggets e Toronto Raptors, que será disputado exatamente às 00:00, no horário de Brasília.


Desfrutando do bom momento desde a temporada passada, o pivô o Nuggets, em 14 jogos, têm médias de 13.6 pontos, 8.7 rebotes e 2.4 assistências, sendo uma das principais peças para o sucesso da franquia, que nesta temporada obteve 13 vitórias em 18 confrontos, sendo assim o segundo colocado da conferência oeste, ficando atrás apenas do Oklahoma City Thunder, que, com o mesmo número de partidas, venceu duas a mais. 


Vivendo o oposto, o Toronto Raptors vêm fazendo uma campanha fraca, com 13 derrotas e apenas seis vitórias, ocupando a décima segunda colocação da conferência leste. Mas apesar da campanha desaminar os torcedores, Leandrinho Barbosa finalmente parece ter encontrado o bom basquete e vindo do banco, têm médias de 13.2 pontos, 2.1 rebotes e 1.1 assistências nas 19 partidas com a equipe canadense.


Sem poder contar com Andrea Bargnani, companheiro de equipe, Leandrinho Barbosa será uma importante arma do Raptors para tentar frear o melhor ataque da competição, com médias 106.4 pontos por partida. Já para Nenê Hilário, a não participação do italiano poderá representar um domínio maior no ataque.


Quem será que vai levar a melhor, Leandrinho ou Nenê? Façam as suas apostas.

sábado, 14 de janeiro de 2012

A noite dos brasileiros na NBA

Ontem à noite foi dia de acompanharmos mais uma vez todos os brasileiros em quadra no melhor basquete do mundo, e com Leandrinho Barbosa em boa fase e Tiago Splitter mandando bem no ataque, foi só Anderson Varejão e Nenê Hilário continuarem repetindo as boas atuações para que os brasileiros tivessem destaque.

Para começar, o Toronto Raptors recebeu o Indiana Pacers, e depois de vencer o primeiro período por 27 a 15, não conseguiu manter o ritmo, perdendo as demais parciais e o jogo por 95 a 90; Leandrinho Barbosa finalmente parece ter acordado para a vida e vem tendo grandes atuações. Nessa noite ele anotou 20 pontos, pegou 5 rebotes e roubou uma bola, tudo isso em apenas 24 minutos de quadra.

Outro brasileiro que vem ganhando espaço no time é Tiago Splitter, do San Antonio Spurs, que após a vitória sobre o Portland Trail Blazers por 99 a 83, jogando no AT&T Center, alcançou o seu sexto triunfo em dez partidas; Splitter teve uma boa atuação, fazendo 14 pontos (5-5 da quadra), pegando 4 rebotes, distribuindo duas assistências e dando dois tocos.

Fechando a noite, Nenê Hilário e Anderson Varejão foram os últimos a jogar, fazendo a tradicional partida das 01:30 (horário brasileiro).

Para compensar uma noite de sono mal dormido, os dois terminaram a partida anotando duplo-duplos. Varejão, na derrota que o Cleveland Cavaliers venceu caro para o Los Angeles Lakers, perdendo por 97 a 92, em pleno Staples Center, anotou 11 pontos, pegou 14 rebotes e ainda deu duas assistências. 

No outro jogo da madruga, com o Denver Nuggets recebendo o Miami Heat, os comandados de George Karl venceram por 117 a 104, com grande atuação de Nenê, que fez 17 pontos, pegou 12 rebotes, deu 4 assistências e um toco.

Com esses números, podemos dizer que essa foi uma excelente noite para os brasileiros que atuam do outro lado do continente.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Tiago Splitter e Nenê Hilário se enfrentam hoje na NBA

Hoje, às 23h30, no horário de Brasília, o confronto entre Denver Nuggets e San Antonio Spurs, que vai acontecer no AT&T Center, em San Antonio, vai colocar frente à frente dois pivôs brasileiros, Nenê Hilário pelo Denver e Tiago Splitter pelo time da casa.


Até o momento, ambas as equipes estão com um bom aproveitamento. O Nuggets com seis vitórias em oito partidas, sendo duas vitórias fora de casa, ocupando a segunda colocação da conferência, atrás apenas do Oklahoma City Thunder, que apesar te der a mesma campanha do time de Nenê, vence nos critérios de desempate. Já o Spurs vem logo atrás, na terceira colocação, com cinco vitórias e duas derrotas, sendo todos os triunfos jogando em casa.


No confronto direto Nenê leva vantagem nas estatísticas, tendo médias de 12.5 pontos, 7.3 rebotes e 1.2 assistências por partida, enquanto Splitter, que está apenas na sua segunda temporada tem 6.3 pontos, 5.3 rebotes e uma assistência por jogo.


E ai, quem vai vencer esse duelo, Nenê ou Tiago Splitter? Fazem as suas apostas.