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sábado, 30 de junho de 2012

Permanência de Garnett será uma grande "escola" para Fab Melo

Como todo mundo já sabe, o pivô brasileiro Fab Melo, de 22 anos, foi a 22° escolha do Draft desse ano, indo parar no tradicionalíssimo Boston Celtics. Como todo mundo também já sabe, Kevin Garnett, veterano de 36 anos, será agente livre irrestrito nesse verão, podendo assinar com qualquer equipe. Inclusive, assim que a temporada havia acabado, começou a rolar um BOATO de que ele poderia ir para o San Antonio Spurs, mas, ao que tudo indica, era só mais um boato.


KG disse que não irá se aposentar e que quer continuar com o Boston Celtics, onde chegou em 2007 e, junto com Paul Pierce e Ray Allen, formou o trio de ferro daquele campeonato, levando o título para o time treinado por Doc Rivers, depois de 22 anos de espera.


Hoje, o site Boston Herald noticiou que ambos estão muito próximos de um acerto, que seria, no mínimo, por mais duas temporadas, com a possibilidade de mais um terceiro ano. A notícia é muito boa para a equipe de Massachusetts e seu torcedores, mas é melhor ainda para Fab Melo, que terá um grande "professor" para ajudar no aprimoramento de sua defesa, sua principal arma de jogo.


Brasileiro poderá aprender muito com KG
Garnett é um grande defensor, um cara experiente, que transmite muita auto-confiança e certas doses de marra, sendo um dos caras perfeitos da liga para ensinar o brasileiro a entrar na linha. Para quem não sabe, além de bom defensor, Fab Melo leva em seu currículo um baixo rendimento em seu último ano de Universidade, fator que foi fundamental para que ele não participasse da principal fase da NCAA, deixando seus companheiros na mão. Ele também tem já teve uns probleminhas com a polícia, nada demais, apenas briga de casal. Enfim, KG será, ou pelo menos esperamos que seja, um verdadeiro "professor" para ele.


Aos 36 anos, alguns podem achar que um possível contrato por mais três temporadas seja muito, mas, com certeza, KG mostrou que a idade não é um empecilho para quem realmente sabe jogar basquete. 


No playoff passado ele foi muito bem, acumulando médias de 19.2 pontos e 10.3 rebotes, fazendo 13 duplos-duplos nos 20 jogos do Celtics na pós-temporada.


Além de KG, Fab Melo também terá como grande professor o seu novo treinador, Doc Rivers, um dos melhores da liga e que sabe tirar muito proveito das qualidades de suas peças.


Diz aí: Bons ensinadores não faltarão para Fab Melo.

domingo, 10 de junho de 2012

O último jogo do verdadeiro trio de ferro?

A derrota do Boston Celtics para o Miami Heat, na noite de ontem, pode ter sido um jogo histórico, não somente pelo segundo título consecutivo do time da Flórida, mas, principalmente, pelo fato de talvez ter sido a última partida de Paul Pierce, Ray Allen e Kevin Garnett juntos, já que Pierce é o único que ainda possui contrato com o time treinado por Doc Rivers.


Desde 2007, foram 93 jogos de playoffs, sendo o trio que mais jogos fizeram na fase mata-mata, vencendo 11 séries, chegando à duas finais de NBA, uma final e duas semifinais de conferência, conseguindo dois títulos do leste e um da NBA, para ficar, definitivamente, na história da franquia mais vencedora da liga.


Garnett está com 36 anos e começou a sua trajetória vitoriosa no melhor basquete do mundo na temporada 1995-1996, quando registrou médias de 10.4 pontos, 6.3 rebotes, 1.8 assistências, 1.1 roubos e 1.6 tocos, em 28:41 minutos em quadra, nas 80 partidas pelo time que o draftou, o Minnesota Timberwolves (5° escolha), onde permaneceu por 11 anos, saindo justamente para ir para o Celtics.





Ray Allen, o maior gatilho de três pontos da história da NBA, completará 37 anos no dia 20 de julho (um dia depois do meu aniversário). Ray Ray começou a jogar profissionalmente no campeonato de 1996-1997, quando foi, assim como KG, a quinta escolha do Minnesota Timberwolves, onde não chegou a disputar nenhum jogo, sendo enviado direto para o Milwaukee Bucks, atuando por 82 jogos em sua temporada de calouro, ficando em quadra por 30:53 minutos e conseguindo 13.4 pontos, 4 rebotes e 2.6 assistências por partida.





Contra o Heat, talvez tenhamos visto o último jogo do Big Three, talvez até o jogo que marcou a aposentadoria de um, ou até dos dois, mas, sinceramente, acho cedo para esse sensacional trio se desfazer. Pelo que mostrou nesses playoffs e por tudo que já fizeram com a camisa verde, Ray Allen e Kevin Garnett têm vaga nesse time com certeza. Talvez, quem sabe, aceitando fechar contrato com valores mais baixos, não tenhamos duas excelentes peças para dividir tempo de quadra com os possíveis reforços que virão para às posições?


Fica a expectativa pelo futuro de Boston.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Boston Celtics terá pulmão para vencer o jogo 3?

O Miami Heat fez bem o papel de casa nas duas primeiras partidas da final da conferência leste e abriu dois a zero na série, deixando o Boston Celtics em situação complicada. Mas o time de Doc Rivers vendeu caro a derrota no segundo confronto, levando o jogo para prorrogação, perdendo por 115 a 111.


Rajon Rondo não descansou no jogo 2
Depois do jogo um, que o Miami Heat não teve dificuldades para levar a melhor, eu havia dito que para o Boston Celtics ganhar do time da Flórida tinha que jogar o seu 100%, já o time comandado por Erik Spoelstra não precisava jogar tudo o que sabia para poder abrir vantagem dentro do jogo. Bem, a segunda partida foi totalmente contrária em termos de equilíbrio, mas o que eu falei no jogo um voltou a acontecer.


Rajon Rondo, o melhor armador da NBA, teve que jogar a partida inteira, totalizando 53 minutos em quadra e anotando 44 pontos, pegando 8 rebotes e dando 10 assistências para sua equipe conseguir fazer frente ao Heat. 


Ray Allen ficou em quadra por 43 minutos, Kevin Garnett jogou 45 e Paul Pierce 43 minutos. O único titular que teve um bom tempo de descanso foi Brandon Bass, que ficou 29 minutos atuando. 


Do quinteto titular do Boston Celtics, três jogadores são veteranos, enquanto o Miami Heat tem em sua base um elenco jovem e saudável, puxados por duas estrelas da liga, um baita defensor e um bom armador.


Pegue essa diferença de idade e some ao tempo de quadra de cada jogador. Com certeza veremos que o mais prejudicado nessa história é a equipe Celta.


Para se manter vivo na temporada, não poderá faltar energia ao Celtics
O jogo três (hoje, às 21h30) será de vida ou morte para Garnett, Rondo e companhia. O fator da casa será muito importante para a equipe tentar se manter viva na competição, já que uma nova derrota seria praticamente dar adeus à temporada 2011/2012.


Torcida e time para reverter essa situação o Boston Celtics tem, resta sabermos se, depois da louca maratona do jogo 2 e mais a viagem de volta, às quatro peças fundamentais do elenco terão pulmão para conseguir tal feito.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Heat larga na frente em partida que deixou a desejar

São duas séries diferentes, duas conferências distintas, é verdade, mas, depois do jogo de ontem entre San Antonio Spurs e Oklahoma City Thunder, o que se esperava, no mínimo, era vermos algo do mesmo nível de emoção. Mas, em uma partida amarrada, principalmente no primeiro período, quando ambas equipes começaram errando muito e, em uma noite com pouca emoção, o Miami Heat venceu, sem dificuldades, o Boston Celtics, por 93 a 79, em um duelo que não me animou muito.


Lebron mais uma vez brilhou e ajudou sua equipe a vencer
Foto: Mike Ehrmann/ Getty Images
O Celtics pouco produziu, com Rondo tendo 8-20 FG, anotando 16 pontos, pegando 9 rebotes, dando 7 assistências e desperdiçando 4 bolas em absurdos 44 minutos de jogo. Ray Allen foi um desastre com seus 6 pontos, 1-4 FG e 3-7 nos lances livres. Pierce deixou 12 pontos e pobrinhos 2 rebotes e três assistências. No time verde, o único que teve uma noite que pode se considerar na média, pelo que vem fazendo, foi Kevin Garnett, que novamente anotou um duplo-duplo, fechando a partida com 23 pontos e 10 rebotes, jogando na única posição onde o Miami Heat está desfalcado, já que Chris Bosh ainda não tem previsão de volta.


Para o Celtics, parar a dupla LeBron e Wade era fundamental, mas complicado, tanto que missão não foi cumprida, permitindo 54 pontos (32 de James e 22 de Wade), 16 rebotes (13 para LeBron e 3 para Wade), 10 assistências (7 para Wade e três para LeBron) e 5 tocos (2 para Wade e 3 para LeBron) da dupla. Ai complica!


"Cão de guarda" do Heat jogou muito bem na primeira
partida da série final do leste
Grande vitória do Miami Heat, que teve muitos méritos defensivos, com Shane Battier (foto:Mike Ehrmann/Getty Images), fazendo o seu primeiro jogo da carreira em uma final de conferência, defendendo horrores, sendo recompensado com 10 pontos, 10 rebotes (8 ofensivos) e dois tocos, sendo um muito bonito em cima de Paul Pierce.


Defesa forte é sinônimo de tocos, ou seja, foram 11 bloqueios para os donos da casa contra apenas um do time de Massachusetts.


Depois de perder o primeiro período por 21 a 11, os comandados de Doc Rivers, que reclamaram bastante com a arbitragem, sofrendo três faltas técnicas, ainda esboçaram uma reação no quarto seguinte, vencendo por 35 a 25. Mas o grande problema para o maior campeão da NBA é que para ele encostar no Heat tem que dar o máximo de si, enquanto para o Heat abrir, basta imprimir um ritmo mais forte, sem necessariamente jogar tudo o que sabe, tanto é que às bolas de Mario Chalmers, sempre bem vindas nas boas vitórias, não caiu hoje, com o armador tentando seis arremessos sem acertar nenhum.


Chris Bosh faz falta, mas LeBron e companhia sabem lidar com isso. No Celtics, Ray Allen 100% e Avery Bradley também fazem muita falta, mas a diferença é que o nível cai muito sem os dois.


Grande vitória do Miami Heat, mas, por favor, não venham com esse argumento ridículo que o Boston Celtics não aguenta jogar uma série contra o Miami Heat por que o time é velho e sente o cansaço dos jogos. Por favor, isso não, é ridículo. Respeitem às lendas que o Celtics tem em quadra.


Boa noite


*Que foto linda que vocês podem conferir abaixo: Ela foi tirada por Mike Ehrmann, fotógrafo da Getty Images.



segunda-feira, 28 de maio de 2012

Heat ou Celtics? Vai começar a final do leste

"É a disputa que o basquete quer ver" - Dwyane Wade


"Esta é a nata da nata" - Kevin Garnett


"É realmente é único time que estou acostumado a enfrentar nos playoffs" - LeBron James


"Ridículo" - Essa é a opinião do treinador do Heat quando dizem que o Celtics é um time velho, cansado e que está enfraquecido.


"Estamos prontos" - Doc Rivers


Esse é o clima para mais parte, quando acontecerá, em Miami, às 21h30, o primeiro jogo da final da conferência leste, entre Miami Heat e Boston Celtics, com mando de quadra a favor de Lebron James e companhia.


Pela quinta vez nos últimos sete anos, a NBA verá o título do leste ficar ou com o Boston Celtics ou com o Miami Heat, que vai defender o status de campeão da conferência e tentar ir pela segunda vez seguida à final da liga desde que montou o seu Big Three, formado por LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh, que voltou a treinar, mas, não há nenhum registro de que ele esteja pronto para jogar.


Duelo entre LeBron e Celtics
é tradicional desde
os tempos de Cavaliers
Se o Heat está desfalcado de Bosh, o Celtics está sem Avery Bradley, uma importante peça de descanso para Rajon Rondo, mas, mesmo assim, o time de Doc Rivers leva a vantagem numérica no quesito estrelas, formando um Big Four, com Ray Allen, Paul Pierce (com médias de 19.3 pontos, contra 29 de LeBron) Kevin Garnett (com médias de 19.2 pontos e 10.8, sendo o maior reboteiro da série) e Rajon Rondo e seus três triplo-duplos na pós-temporada, com destaques para as suas 12.3 assistências por partida, número superior ao da temporada regular, ganhando, com folga, de LeBron James, o maior assistente de Miami nos playoffs, com 5.9 passes que resultam em cestas, em média.


Para o Heat se dar bem na noite de hoje, terá que dar uma freada no garrafão celta e contar com a continuação das excelente exibições dupla Wade e LeBron na série contra o Indiana Pacers, quando juntos, fizeram 197 pontos nos últimos três jogos, todos vencidos pelo Miami Heat. 


Para o Celtics se dar bem na noite de hoje, parar Wade e LeBron será fundamental. E Paul Pierce sabe disso.


Bolas de 3 de Ray Ray será fundamental para
o Celtics vencer a série
No time de Massachusetts, Mickael Pietrus é uma boa arma vindo do banco, dando descanso para Ray Allen, que está com os movimentos limitados por conta do problema no tornozelo, que vem fazendo com que o maior gatilho de três pontos da NBA tenha o baixo aproveitamento de 26.9% na bolas de 3, que foi uma grande válvula de escape contra o time de Spoelstra na temporada regular, quando o camisa #20 teve médias de 51.7% de três pontos na série vencido pelo Celtics por 3-1. Já no Heat, os coadjuvantes que prometem dar trabalho são Shane Battier, que será de importante contribuição para defender os chutes certeiros de média distância de Brandon Bass e Mario Chalmers, que na defesa terá a missão de impedir que Rajon Rondo tente mais um triplo-duplo e, no ataque, ajudar com bolas de três pontos.


Depois do início sensacional da final do oeste, o que se espera ver no American Airlines Arena, na noite de hoje, é um jogo no mesmo nível técnico e muito emocionante.


Hoje começa a série que poderá escrever mais um capítulo no currículo vitorioso do Celtics ou então o início de mais uma saga de LeBron James por um anel de campeão. 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Afinal, como definir o Boston Celtics dessa temporada?

O Boston Celtics é uma das poucas franquias da NBA que dispensam apresentações, que é de conhecimento de pessoas que sequer acompanham o basquete, é uma espécie de Flamengo, conhecido no mundo inteiro, assim como é Chicago Bulls e Los Angeles Lakers. Não podemos deixar de citar, é claro, o antigo Charlotte Hornets, que vendia igual água os seus casacos aqui no Brasil. Porém, a equipe não vem fazendo jus a sua fama nesta temporada. Enfim, como definir o Celtics esse ano?


A culpa pode ser do locaute, que espremeu o calendário, prejudicando o seu já envelhecido elenco? Sim. Pode ser também da inesperada perda da temporada de Jeff Green? Também. Especulações à parte, o fato é que os comandados de Doc Rivers alternam altos e baixos neste campeonato.


Será que esse Boston Celtics é aquele que começou perdendo os seus três primeiros jogos ou será que é o que logo na sequência venceu quatro seguidas? 


Será que é o Celtics que, após essas quatro vitórias seguidas, perdeu cinco em sequência?


Será o Celtics que foi derrotado para os francos times do Toronto Raptors, New Orleans Hornets, Phoenix Suns, Cleveland Cavaliers, Detroit Pistons, Sacramento Kings e Denver Nuggets?


Como explicar a queda de produção de uma equipe que tem em seus titulares, praticamente os mesmos da campanha da temporada 2008-2009, terminando com o título? Talvez a idade seja a resposta.


O fato é que o time não vem se apresentando como todos imaginavam, inclusive, Danny Ainge (foto), já sabendo disso, teria colocado, segundo rumores, as suas principais estrelas disponíveis para troca, numa espécie de adiantamento da reformulação da franquia. Resultado: a Trade Deadline passou e nenhuma mudança foi feita em Boston, que não sabe o que é ver o time da sua cidade vencer há dois jogos, tendo perdido para os fraquíssimos elencos do Sacramento Kings, tomando uma surra de 120 a 95 e Denver Nuggets, já sem Nenê Hilário, o que tornaria a vida de Rajon Rondo e companhia mais fácil.


A última vitória foi contra o Golden State Warriors, outra franquia de pouca expressão, mas mesmo assim o placar foi apertado; 105 a 103.


A atual campanha da equipe é de 23 vitórias e 21 derrotas, não lembrando em nada a temporada passada, aonde havia conquistado 56 bons resultados e perdido 26 confrontos, em uma campeonato de 82 jogos, diferente desse, que será encurtado por conta da greve dos jogadores, ou seja, mesmo com menos jogos no calendário, o número de derrotas poderá ser maior do que na temporada  passada.


Respondendo a pergunta do título, o Boston Celtics dessa temporada parece um time cansado, precisando de renovação, e urgente.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Austin Rivers, o orgulho do papai

Em sua primeira temporada no basquete universitário, Austin Rivers, filho de Doc Rivers, treinador do Boston Celtics, teve uma grande partida por Duke, faculdade que defende, anotando 29 pontos contra North Carolina. Porém, Rivers se destacou por um arremesso de três pontos, no estouro do cronômetro, dando a vitória para a sua equipe por 85 a 84, para a alegria da torcida de Duke, principalmente para o paizão Doc Rivers. 


Confira no vídeo abaixo:



Sensacional!!!