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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Com a ida de Howard para o Lakers, finalmente veremos a final entre Kobe e LeBron?

Não é novidade nenhuma que a NBA sempre quis promover uma final envolvendo os dois maiores astros da atualidade: Kobe Bryant e LeBron James, na tentativa de fazer com que o campeonato norte-americano volte a ter o mesmo nível de atenção dos torcedores que tinha na década de 1990, nem que seja momentaneamente.

Se antes a final entre Kobe e LeBron parecia improvável, com Los Angeles Lakers e Cleveland Cavaliers e Miami Heat, os dois times da carreira de LeBron, vivendo momentos diferentes, agora, tanto o Lakers quanto o Heat apontam como favoritos para fazer a final da NBA. 

O Heat, atual campeão, que já tinha o seu trio de ferro, recebeu o reforço de Ray Allen, além de ter um LeBron motivado pela conquista olímpica. Do lado angelino, Kobe, que também esteve no título americano em Londres, terá, além do seu velho companheiro Pau Gasol, a vinda de Steve Nash, um dos melhores armadores de todos os tempos, e Dwight Howard, o pivô mais dominante da atualidade. Com esse quarteto, somado ao excelente defensor Ron Artest, o Lakers se torna favoritíssimo à conquista da conferência oeste, desbancando, pelo menos no papel, o time do Oklahoma City Thunder, que atualmente desponta para dominar a sua conferência.

Finalmente parece que os torcedores terão claras chances de ver o Lakers de Kobe e o Miami Heat de LeBron decidindo o campeonato no final da temporada. Mas, quem deve estar mais feliz do que os torcedores é a própria NBA, que já deve estar fazendo os cálculos de quanto poderá lucrar com o possível confronto na final, uma decisão que será, sem dúvidas, uma das mais esperadas da última década.

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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

2012: o ano de LeBron James

Em 2012, LeBron teve motivos de sobra para sorrir
Foto: Harry How/ Getty Images
Parece que finalmente LeBron James encontrou o caminho da felicidade no basquete. Muito criticado por não ter conseguido levar o Cleveland Cavaliers ao título da NBA e, muito mais criticado por ter deixado a franquia para se juntar à Wade e Bosh no Miami Heat, James, no ano de 2012, não tem do que reclamar, pelo contrário.

Conquistando o seu primeiro título na NBA, sendo coroado como MVP da temporada regular e MVP das finais, LeBron já tinha motivos de sobra para dizer que o ano de 2012 foi especial em sua vida esportiva, mas, para fechar essa temporada em grande estilo, veio mais uma conquista de medalha olímpica, a segunda de ouro, para definitivamente cravar 2012 como o ano de LeBron James no basquete, pelo menos até o momento. 


Em grande fase na carreira, além dos grandes companheiros que estiveram com ele na temporada passada da NBA, LeBron ainda terá o auxilio do recém chegado Ray Allen para tentar levar o Miami Heat à terceira final seguida do melhor basquete do mundo, tentando o terceiro título consecutivo da conferência leste e o bi-campeonato da NBA.

Após a conquista da sua segunda medalha de ouro, L.B não garantiu a sua presença nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, para a tristeza dos torcedores brasileiros. "Eu não sei se vou fazer parte da equipe em 2016", afirmou o jogador.

Caso decida por não vir aos Jogos do Rio, a seleção americana já terá, certamente, às duas principais estrelas do momento de fora da competição, já que Kobe Bryant anunciou que se despedirá da seleção com essa medalha de ouro no peito, dando um grande desfecho a sua carreira brilhante junto ao selecionado nacional.

Com LeBron ou sem LeBron, o povo brasileiro poderá ver de perto uma seleção que será liderada por Kevin Durant, que na próxima olimpíada não será mais o garoto de 23 anos que é hoje.

É, 2012 foi o melhor ano de LeBron James esportivamente falando, mas, como tudo o que é bom pode ficar melhor ainda, a temporada 2012-2013 da NBA está chegando, e, quem sabe, L.B não possa dar continuidade a esse ano maravilhoso que ele teve. Basquete e boas peças para ajudá-lo a conseguir o seu segundo anel de campeão na NBA ele tem. A sua maior ameça atualmente é o Los Angeles Lakers, depois de adquirir Steve Nash e o pivô Dwight Howard, que vão se juntar à Kobe Bryant e Pau Gasol, que teve uma excelente olimpíada, dando esperanças aos torcedores angelinos de que possa voltar a jogar o seu melhor basquete também na NBA.

O desafio está lançado para LeBron James.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Para colocar mais fogo na recente rivalidade

LeBron deu um sorriso irônico para Garnett, na última final
da conferência leste 
A grande rivalidade do Boston Celtics é o Los Angeles Lakers e vice-versa, mas, desde que juntou Chris Bosh e LeBron James à Dwyane Wade, o confronto entre a equipe de Massachusetts e o Miami Heat ganhou contornos mais tensos, principalmente por serem da mesma conferência e sempre estarem se enfrentando nos playoffs, inclusive, com a equipe comandada de Eric Spoelstra conquistando o título da conferência leste em cima de Kevin Garnett e companhia.


Recentemente, a saída de Ray Allen, indo justamente para o maior rival da atualidade, fez essa rivalidade ganhar mais ingredientes. 


Para colocar mais fogo ainda nesse confronto, a NBA antecipou que o jogo de cerimônia da entrega dos anéis de campeão aos jogadores do Heat, que acontecerá no dia 30 de outubro, será contra o Boston Celtics, que com certeza vai assistir à essa cerimônia "mordido" e em um clima no mínimo estranho, já que Ray Allen vai estar do outro lado. Será até interessante para vermos como o ex-gatilho de três do Celtics, agora gatilho do três do Heat, reagirá a cerimônia.


Com ambos se reforçando bem, Celtics e Heat largam na frente pelo favoritismo de disputar a final da conferência leste da temporada 2012/2013, reeditando a final da temporada passada.


Os duelos dessa temporada que está por vim promete fortes emoções aos torcedores. E o primeiro capítulo já vai começar pegando fogo.


Mais notícias:


Miami Heat fica mais forte a cada temporada


Torcedores do Celtics, no Brasil, fazem tempestade em copo d'água após saída de Ray Allen


Fab Melo desencanta no último dia da Summer League de Orlando

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Miami Heat fica mais forte a cada temporada

Depois da formação do trio LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh, que se uniram para conquistar vários anéis de campeão a qualquer custo, parecia que o time do Miami Heat não teria mais para onde crescer, mas a franquia da Flórida está mostrando que sim, que ainda tem como ser mais forte ainda.


O título não veio no primeiro ano. Um campeonato depois, chegou Shane Battier, um dos especialistas em defesa da liga, para ajudar o time a entrar nos prumos defensivamente. Deu certo, tão certo, que Shane Battier, em sua primeira final de NBA, não só cumpriu bem o seu papel como fez mais, ajudando e muito no ataque, com 11 bolas de três pontos na série contra o Oklahoma City Thunder, para garantir o seu primeiro título, o primeiro título de LeBron James, o primeiro depois da união das estrelas.


Com esse quarteto e mais o "ganho" de Mário Chalmers e Mike Miller, que mostraram o melhor de seus jogos nas finais, parecia que Pat Riley, GM do Heat, já tinha o seu time imbatível nas mãos, mas ele quer mais.


Para essa temporada o Miami Heat trouxe dois excelentes jogadores para reforçar o seu time quase que imbatível. Ray Allen, maior gatilho de três pontos da história da NBA estava se sentindo pouco importante em Boston, então Miami fez bem seu trabalho, o acolheu e mostrou como pode ser peça fundamental para a franquia, com LeBron James declarando que adoraria jogar ao lado dele. Pronto, era tudo o que Ray-Ray queria. Ele aceitou a oferta, que foi menor do que a do Celtics e agora está junto com LeBron e companhia na tentativa levar a franquia à terceira final seguida da NBA e conquistar segundo título consecutivo.


Lewis e Allen atuaram juntos pelo Seattle SuperSonics

Outro jogador de alto nível que chegou foi Rashard Lewis, de 32 anos, que assinou por uma pechincha, o famoso contrato para veteranos, que irá render para o jogador US$ 1.35 milhões na temporada nessa temporada, com o segundo ano de contrato sendo opção do jogador.


Lewis, que está na NBA desde a temporada 1998-1999, têm médias de 45.4% de aproveitamento de dois pontos e 38.8% nas bolas de três, nos 934 jogos que já participou.


Agora o Heat está desafiando a lógica da NBA, que ensinou que mais importante do que um anel de campeão, era a sua lealdade à franquia.


Com seu trio, a equipe cada ano que passa vai conseguindo mais excelentes jogadores, todos veteranos, loucos para dar a sua parcela de contribuição e sair com um título ao final da temporada.


Aprontem-se, essa temporada poderemos ver um time histórico em quadra.


Leia mais


Torcida do Celtics (no Brasil) faz tempestade em copo d'água após saída de Ray Allen


Enfim, LeBron


Shane Battier: O gatilho de 3 pontos da final da NBA

O que você preferiria: Ser destaque em uma equipe com poucas chances de título ou ser campeão sem jogar?

domingo, 8 de julho de 2012

Torcida do Celtics (no Brasil) está fazendo tempestade em copo d'água após saída de Ray Allen

Não sei como os torcedores americanos do Boston Celtics estão reagindo com a saída de Ray Allen, que trocou o time de Massachusetts pelo Miami Heat, mas, aqui no Brasil, choveu no twitter críticas ao jogador, dizendo que ele traiu a equipe, que deveria ter ficado, que sempre foi um bacaca, enfim.


Quem lê esse blog sabe que eu sou torcedor do Boston Celtics, mas tudo tem limites, né? 


Como assim Ray Allen traiu o time? Ele era agente-livre, o nome já diz tudo, poderia ir para onde bem entendesse. Na temporada passada ele teve seu nome envolvido em negociações por duas vezes, jogou mesmo não estando 100%. Não dá para entender. 


O Boston deu muito à ele, é verdade, mas ele também deu muito para Boston, com suas bolas de três pontos que tantas vezes nos fez comemorar antes mesmo dela cair, pois confiávamos em seu arremesso, principalmente aquele no cantinho da quadra, quase no final dela.


Ray Ray nos deu muitas alegrias, assim como os torcedores e a franquia já deu muitas alegrias à ele também. Agora, é vida que segue galera.


Como já falei, ele teve seu nome envolvido em trocas, perdeu espaço para o jovem e bom Avery Bradley e mais, o Celtics contratou Jason Terry, um jogador que também tem um bom tiro de três, inclusive, conseguindo criar o seu próprio arremesso, coisa que não era muito a do agora ex-camisa #20 do Celtics. O que não deveria estar passado na cabeça de Ray Allen? Provavelmente que seria menos importante do que já foi um dia.


A proposta para ele ficar era boa, já que Danny Ainge havia oferecido US$ 12 milhões por duas temporadas, inclusive, proposta melhor do que a do Heat, que irá pagá-lo US$ 9.7 milhões por três temporadas.


Sinceramente, Ray Allen foi fiel ao time, fiel aos torcedores, não permanecendo na equipe simplesmente por que ela o pagaria mais. Ele quis sair, saiu, fez a vontade dele, mesmo sabendo que irá ganhar menos em termos de dinheiro, mas poderá ganhar mais em termo de títulos.


Não foi simplesmente a saída dele que fez os torcedores ficarem revoltados, foi a escolha por uma franquia que atualmente é a maior rival do Celtics, ou os torcedores o chamariam de traidor se ele tivesse ido para uma outra equipe qualquer, que não fosse o Miami Heat ou Lakers? Claro que não!


Torcida verde, na boa, para de fazer tempestade em copo d'água. O time é bom, manteve Garnett, renovou com Brandon Bass, terá Jeff Green, que volta após perder uma temporada por problemas cardíacos, sem contar que tem Paul Pierce, Rajon Rondo e agora Jason Terry. Está ruim? Ah, por favor.

sábado, 23 de junho de 2012

O que você preferiria: Ser destaque de uma equipe com poucas chances de título ou ser campeão sem jogar?

O francês atuou apenas no último jogo,
depois que partida já estava liquidada
Os jogadores do Miami Heat certamente ainda estão comemorando o título de campeão da NBA. LeBron, Wade, Chris Bosh, Shane Battier, Mario Chalmers e outras peças importantíssimas nessa conquista, com certeza estão com as bochechas doendo de tanto sorrirem. Jogadores como Juwan Howard e Ronny Turiaf (foto) também estão super felizes com o título. Mas, será que ser campeão sem jogar é uma sensação muito melhor do que ser destaque de uma equipe mediana?

O que é melhor: Ser campeão assistindo tudo do banco ou ser o astro de uma franquia com chances menores de título, como é o caso de Rudy Gay, no Memphis Grizzlies, Kevin Love, no Minnesota Timberwolves e outras dezenas de jogadores?

Eu sempre quis saber a opinião geral. No meu modo de ver, eu preferiria ser um destaque de uma equipe que não será campeã tão cedo, mas, que possui um bom plantel, ao invés de ficar acompanhando "de camarote" o título do meu time. 

E vocês, se fossem jogadores da NBA, o que fariam com suas carreiras? Trocariam títulos por destaque dentro de quadra ou então acharia mais interessante ganhar anéis de campeão, mesmo que participasse pouco da campanha?

A enquete está lançada! Para participar, deixe seu comentário aqui em baixo.
 

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Enfim, LeBron



Demorou nove temporadas, mas o jogador que já foi eleito três vezes o melhor na fase regular, finalmente conseguiu levantar o seu primeiro troféu de campeão, ficando também com o prêmio de melhor jogador da final.


LeBron James foi espetacular, mostrando maturidade de sobra em suas declarações e um estilo de jogo muito mais "adulto", deixando de querer resolver tudo sozinho e colocando os seus companheiros para jogar. Suas 13 assistências na noite de ontem disseram isso. "The King" terminou a partida com um triplo-duplo, tendo, além dos 13 passes que resultaram em cestas, mais 11 rebotes e 26 pontos.


No texto anterior ao jogo cinco, eu havia dito que parar o trio da Flórida era complicado, principalmente pelo fato desse trio, a cada partida que passava,  conseguia ganhar mais um integrante. Bem, o quarto homem da vez foi Mike Miller, que fez impressionantes 7 bolas de três pontos em 8 tentativas, para se tornar o jogador não titular que mais bolas de três pontos matou em uma final.


Com LeBron de garçom, Chris Bosh destruindo no garrafão, fazendo 24 pontos e pegando 7 rebotes, Wade fazendo 20 pontos, pegando 8 rebotes e distribuindo 3 assistências e mais o quarto elemento, o jogo foi super tranquilo, nem parecia que era de vida ou morte para o Oklahoma City Thunder, que já não mostrava mais poder de reação no terceiro período.


Final: 121 a 106 para o Miami Heat, que vai ficar marcado na história da NBA como o time que deu o primeiro título ao astro LeBron James, que definitivamente entra para o Hall da Fama do basquete mundial.


A felicidade estava estampada no rosto de LeBron James
Sem querer colocar água no chopp do cara, temos que lembrar que foi um título em uma temporada atípica, que sofreu com o locaute e depois com o calendário apertadíssimo. Mas, com locaute ou não, ninguém pode tirar o sorriso do rosto dele. 


Vamos ser sinceros: O mundo inteiro queria ver um título de LeBron. Até quem diz que torce contra o cara, o que eu acho que é uma mentira, afinal fã de basquete é fã de caras que jogam igual ou mais que LeBron. Não é todo ano que o Draft nos dá jogadores com o nível técnico e o vigor físico do camisa número #6 do Heat.


Ganha LeBron, ganha o Miami Heat, ganha a NBA, ganha os fãs de basquete. Quem sabe não vimos o primeiro de muitos títulos de "The King"?

quarta-feira, 20 de junho de 2012

LeBron James está muito perto do seu 1° título na NBA

Novamente o Miami Heat confirmou o seu mando de quadra, vencendo o Oklahoma City Thunder por 104 a 98, depois de ter começado o jogo sucumbindo a dupla Kevin Durant e Russell Westbrook, que fizeram 18 pontos e deram 4 assistências no primeiro período, que foi vencido pelos visitantes por 33 a 19. 


LeBron e o Heat estão com uma mão no troféu de campeão
Depois disso o Heat disse: "Agora é a minha vez". Foi lá e emplacou 27 a 16 no segundo período e 33 a 26 no terceiro, levando o jogo para o último quarto com vantagem de apenas quatro pontos (79 a 75).


Nos 12 minutos finais, ninguém brilhou mais do que Mario Chalmers, que fez 12 pontos, para levar o Miami Heat a sua terceira vitória em quatro jogos disputados, ajudando LeBron James, que nessa noite fez 26 pontos (jogando com câimbras nos minutos finais e, mesmo assim, matando uma importante bola de três pontos), pegou mais 9 rebotes e deu 12 assistências, a ficar muito perto do seu primeiro título da liga, que é o grande sonho desse espetacular jogador, taxado de amarelão.


Agora a situação do Miami Heat é a seguinte: Precisa de mais uma vitória em três partidas, com a próxima, quinta-feira, às 22h e, se necessário, os jogos seis e sete, quando a série voltará para Oklahoma. Isso, é claro, se o time do treinador Scott Brooks conseguir quebrar o mando de quadra do adversário.


Nunca, na história da NBA, um time que esteve vencendo uma série por 3 a 1 permitiu a virada. 


Tabus foram inventados para serem quebrados, mas acho que não será dessa vez. LeBron, se prepare, seu primeiro título está muito, muito, muito próximo.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Miami Heat vence OKC em partida decidida nos lances livres e vira série final para 2 a 1

Empatados em 1 a 1, Miami Heat e Oklahoma City Thunder prometiam fazer um grande duelo na primeira partida na Flórida. Cumprindo com às expectativas, o jogo três foi sensacional, sendo disputado até os minutos finais, com vitória do Miami Heat, por 91 a 85, em um confronto onde os lances livres foram fundamentais para construção do resultado final.


Vitória garante liderança na série para o time
da Flórida
Apesar do desperdício de bola de Thabo Sefolosha quando faltavam 0.16 segundos para o término da partida, que a essa altura estava 89 a 85 para o time da casa, o confronto foi decidido nos lances livres, com a equipe da Flórida convertendo 31 pontos em 35 tentativas, tendo 88.6% de aproveitamento, enquanto os comandados de Scott Brooks jogaram nove pontos fora, convertendo 15 bolas das 24 tentadas. Só para refrescar a memória, o jogo foi vencido por Miami por uma diferença de seis pontos, ou seja, está nítido onde foi que o Thunder falhou. 


É claro que ficará a impressão que o jogo foi perdido depois do erro de reposição de bola do Selofosha, como já citei acima, mas, na verdade, quem desperdiçou mais a bola foi o Heat, com 12, um a mais do que o Thunder. Além disso, dos 11 turnovers dos visitantes, nove deles foram "recuperados", já que nove foi o número de roubadas de bola dos visitantes, três delas só de Sefolosha, maior recuperador de bolas da partida.


O confronto foi totalmente atípico em relação a série. Nada do Heat deslanchar nos dois primeiros períodos, nada de 30 pontos ou mais para os principais jogadores (LeBron James teve 29 pontos (14 rebotes), Wade 25 (7 rebotes e 7 assistências), mesma pontuação de Kevin Durant, que ainda teve 6 rebotes. Em contra-partida, seus 5 desperdícios de bola, mesmo número que Wade, prejudicaram a atuação do principal nome do time visitante) e nada de uma participação fora do normal de Shane Battier no ataque. Mesmo assim, o especialista em defesa matou suas duas tentativas de três pontos, que somadas à três lances livres, fizeram com que ele terminasse com 9 pontos, acertando 100% de suas investidas ofensivas.


Com o resultado, o Miami passou à frente na série, fazendo 2 a 1 e ficando em uma situação muito confortável, já que terá mais dois jogos diante de seus torcedores, sendo um na próxima terça-feira (19) e outro na próxima quinta-feira (21), dia que poderá marcar o primeiro título de LeBron na NBA, isso se sua equipe confirmar o mando de quadra.


Grande confronto, grande final. E se você ainda duvidava, não duvide: Lance livre ganha jogo e, nesse caso, pode ganhar até um campeonato.

domingo, 17 de junho de 2012

Confiante, Miami Heat iniciará série de três jogos em casa

Mais um capítulo da nova rivalidade da NBA será
escrito hoje 
Depois de abrir vantagem no jogo um e deixar o Oklahoma City Thunder virar, a moral do Miami Heat parecia ter caído um pouco, principalmente pelo fato de ter tido a chance de começar a série roubando o mando de quadra do adversário e, assim, colocando toda a pressão para o outro lado. Mas, no jogo dois, novamente um excelente início, com 18-2, garantiu, lá na frente, a vitória dos visitantes por 100 a 96, não falhando pela segunda vez seguida. Com isso, o time da Flórida foi o primeiro nos playoffs a conseguir derrotar o Oklahoma City Thunder em seu ginásio, dando uma baita moral para o restante da série.


É com esse entusiamo que os comandados de Erik Spoelstra iniciam hoje, às 21h, a sequência de três jogos seguidos em seu ginásio, o American Airlines Arena, que poderá ser o palco do primeiro título de LeBron James. Isso se "The King" e seus companheiros confirmarem o mando de quadra e não darem chances do OKC levar a série novamente para a Chesapeake Energy Arena.


O trio de ferro vai com moral após grande atuação no jogo 2. LeBron teve 32 pontos, 8 rebotes e 5 assistências, D-Wade anotou 24 pontos, pegou 6 rebotes e distribuiu 5 assistências e Chris Bosh foi o dono do garrafão, com 16 pontos e 15 rebotes, sete deles ofensivos. No total, os três jogadores fizeram juntos 72 dos 100 pontos da equipe, pegaram 29 rebotes em um total de 40 e das 13 assistências do Miami Heat, 11 saíram das mãos deles.


Como se não bastasse o fortíssimo trio, Spoeltra "ganhou" um jogador de ataque para essa decisão: Shane Battier, especialista em defesa que já matou 9 bolas de três pontos em 13 tentativas, terminando com 17 pontos em cada um dos dois jogos. 


Leia mais sobre a boa fase ofensiva de Shane Battier clicando aqui


No calor de Miami, o Heat vai contar com a sua morna torcida e seus jogadores de mão quente para a equipe não precisar viajar novamente e dar a chance de seus fãs verem de perto a comemoração do campeonato da NBA. Para o Thunder, resta jogar um balde de gelo no bom clima que o adversário encontrará mais tarde, para, assim, se manterem vivos na briga pelos anéis de campeão.

sábado, 16 de junho de 2012

Shane Battier: O gatilho de 3 pontos dessa final

Em uma decisão repleta de estrelas, como Kevin Durant, LeBron James e Dwyane Wade, era de se imaginar que o gatilho de três pontos das finais da NBA fosse de um desses três jogadores. Mas, depois de duas partidas disputadas, Shane Battier, especialista em defesa, é o jogador que mais bolas de três já matou até agora, com nove acertos, um a mais do que Kevin Durant. 


A diferença de Shane Battier (foto) para Kevin Durant está na porcentagem. O camisa #35 do Thunder tem 8 bolas em 18 tentativas, dez delas no jogo dois, quando converteu 4 bolas. Transformando em percentual de acerto, temos  44,4% para Durant, enquanto Shane Battier está com impressionantes nove bolas em 13 tentativas, tendo 69%, números excelentes para qualquer jogador, principalmente se esse tipo de arremesso não for o seu "prato principal". Desde o início de sua carreira profissional, na temporada 2001-2002, Battier, nas 832 vezes que entrou em quadra, tentou 3.3 bolas de três, acertando 1.3 delas, em média, tendo 38.2% de suas tentativas sendo transformadas em cestas. 


Nessa temporada a sua média caiu, sendo 33.9% bolas convertidas na temporada regular e 37.1% de acerto nos playoffs. Mas, na série contra o Thunder, quando teve 4-6 no jogo um e 5-7 no jogo dois, o jogador do Miami Heat teve 66.7% e 71.4% de acertos, respectivamente. Somando essa boa pontaria nas finais da NBA com as 4 bolas em nove tentativas no jogo do título do leste, contra o Boston Celtics, Battier chegou a sua terceira partida seguida com 10 pontos ou mais, (12+17+17) fato que aconteceu pela última vez na temporada passada, quando ainda atuava pelo Houston Rockets (depois se transferiu para o Memphis Grizzlies, onde fez 23 jogos na temporada passada), fazendo 19 pontos contra o Minnesota Timberwolves, na vitória do seu time por 129 a 125. Nos dois confrontos seguintes foram 10 pontos contra Los Angeles Clippers e Dallas Mavericks, quando o time do Texas teve a única derrota nessa boa série ofensiva do jogador. Os referidos jogos aconteceram nos dias 24, 26 e 27 de janeiro de 2011. 


Nas 36 partidas que já fez contra o Oklahoma City Thunder em toda carreira, ele acumula média de 9.4 pontos, com 31.9% na linha de três pontos, números inferiores aos dois últimos jogos, quando, além da média de acertos já citada acima, está com média de 17 pontos, repetindo a pontuação nos dois confrontos.


Defender bem é o ponto forte do camisa #31
do Miami Heat
Essa é uma boa notícia para a torcida do Miami Heat, que não esperava, pelo menos se tratando de Shane Battier, ter mais uma excelente peça para atacar o Oklahoma City Thunder, principalmente se essa peça estiver fazendo o seu jogo fora do garrafão, já que o adversário dos comandados de Erik Spoelstra tem Serge Ibaka e Kendrick Perkins, dois grandes marcadores dentro da área pintada.


Se você, torcedor do Heat, ainda acha que poderia ser melhor, tudo bem, vamos lá. Essas atuações de Battier foram fora de casa, agora, o time de Miami fará três apresentações seguidas diante de seus torcedores. Bem ou mal, a chance de um jogador atuar melhor em casa é maior, onde ele já está acostumado a treinar, já tem seus pontos de referências bem definidos e poderá contar com o fator torcida, sempre agradável nessas horas.


Os próximos três jogos da final da NBA serão nos dias 17 (domingo), 19 (terça) e 21 (quinta), data na qual poderá marcar o título do Miami Heat, caso não deixe Oklahoma City Thunder roubar o seu mando de quadra. Vamos aguardar e ver se a boa fase de Shane Battier no ataque continua ou se Scott Brooks conseguirá dar um jeito de parar o adversário.

Arbitragem do jogo 2 da final da NBA ainda dá o que falar

O jogo dois já passou, com o Miami Heat roubando o mando de quadra do Oklahoma City Thunder ao vencer por 100 a 96, tendo a chance de ser campeão da NBA em casa, onde disputará os próximos três jogos. Apesar disso, o assunto jogo dois ainda não foi esquecido, com a arbitragem sendo o pivô dos possíveis erros, que poderiam dar ao Thunder a segunda vitória e deixar o time de Scott Brooks em uma situação tranquila em relação ao título.


No primeiro lance, Chris Bosh tentou a bandeja, Kevin Durant deu o toco e Sege Ibaka chegou depois limpando a jogada, mas a arbitragem considerou que Ibaka interferiu depois que a bola já havia batido na tabela, o famoso "goaltending". Veja:





No outro lance, em um momento decisivo, Kevin Durant tentou o arremesso que poderia levar a partida para prorrogação. Ele errou e todo o ginásio pediu falta de LeBron James, inclusive o próprio jogador, que depois da partida disse que simplesmente não conseguiu converter a tentativa em cesta.





Pra você, a arbitragem acertou ou errou nesses dois lances? O Thunder foi "garfado" dentro do seu próprio ginásio? Deixe a sua opinião aqui em baixo, no espaço para comentários.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Trio funciona e Heat leva a série para Miami empatada

Com Chris Bosh no quinteto titular, o que não acontecia desde o jogo um contra o Indiana Pacers, partida na qual o ala-pivô saiu contundido, o Miami Heat voltou ao Chesapeake Energy Arena, para o jogo dois da final da NBA, contra o Oklahoma City Thunder, querendo esquecer os dois últimos períodos ruins da partida anterior e tentar repetir o bom basquete apresentado nos 24 minutos iniciais do confronto do último dia 12.


Wade, Bosh e LeBron foram responsáveis por
72 pontos da equipe da Flórida
O trio visitante funcionou, com Chris Bosh fazendo 16 pontos e pegando 15 rebotes, LeBron James dividindo o posto de cestinha da partida com Kevin Durant, com 32 pontos, além de ter conseguido mais 8 rebotes e 5 assistências e Dwyane Wade voltando a dar o ar da graça, com  24 pontos, acertando 50% dos arremessos de quadra (10-20), pegando ainda seis rebotes e distribuindo cinco assistências, para o Miami vencer por 100 a 96, acabar com a invencibilidade do Thunder, em casa, na pós-temporada, que já durava nove jogos e levar a série pra Miami empatada em um a um.


Se a intenção do Heat era repetir identicamente o início da primeira partida, Shane Battier fez questão de deixar isso bem claro, abrindo o placar com uma bola de três pontos, quando o marcador anotava 11min12seg para terminar o primeiro período, uma cesta cinco segundos antes em relação ao jogo um, quando o jogador, também de três pontos, inaugurou o marcador, com 11min07 por jogar.


No embalo da excelente fase ofensiva de Battier, o Heat começou arrasador, chegando a abrir 18 a 2 depois do time da casa ficar quase cinco minutos sem pontuar, amassando o aro com 1-11FG. 


O primeiro período para os donos da casa não foi nada bom, com Durant fazendo três pontos (1-3) e Westbrook fazendo dois (1-7), sendo esses, os dois únicos titulares a acertarem arremessos de quadra nos 12 primeiros minutos, para fazer com que o quinteto inicial dos donos da casa (Sefolosha, Westbrook, Durant, Perkins e Ibaka) tivessem 2-15FG na parcial, sendo salvos por James Harden, que com a força de sua barba, veio do banco e ficou cinco minutos em quadra, acertando 3-4FG e indo três vezes para linha de lances livres, onde teve 100% de aproveitamento, iniciando a sua noite com 10 pontos, uma atuação 100% melhor do que em todo o jogo um, quando teve 5 pontos no total.


Se o Heat queria fazer tudo igual ao jogo um antes do intervalo, tinha que empatar o segundo período. Adivinhem o que aconteceu? Empate, em 28 a 28, com destaque para Chris Bosh, que foi para o intervalo já com um duplo-duplo garantido, tendo 10 pontos e 10 rebotes, um a mais em relação ao seu companheiro de time, Udonis Haslem, que conseguiu nove no jogo um.


Até então tudo perfeito, tudo correndo bem, com Bosh produzindo, LeBron e Wade fazendo a sua parte e Shane Battier deixando suas bolas de três (3-4) aliás, antes do intervalo, ele não tentou nenhum chute de dois pontos.


Chegado o terceiro período, era a hora de sabermos se o Thunder reagiria ou se o Heat conseguiria manter o ritmo, fazendo, a partir de agora, tudo diferente em relação ao primeiro encontro.


Clique na imagem  para ampliar
Ibaka estava inspirado defensivamente, pois já tinha distribuído 4 tocos nos dois primeiros períodos, se redimindo do jogo um, quando saiu de quadra sem conseguir nenhum toco, o que não acontecia desde o dia 1° de março, contra o Orlando Magic. James Harden estava muito bem também, como já disse e como vocês podem conferir na imagem ao lado. Mas a dupla Kevin Durant e Russell Westbrook não estavam no jogo. O camisa #35 do Thunder foi para o intervalo com apenas 6 pontos, enquanto o armador conseguiu ter um aproveitamento pior nos arremessos se comparado aos dois primeiros períodos do jogo um, quando teve 3-10FG. Na noite de hoje, foram 2-10FG.


Assim ia OKC para os dois períodos finais, que não começou nada bem para os donos da casa, que viram seu principal jogador, com apenas dois minutos jogados, pegar a sua terceira falta. 


A diferença era de 10 pontos contra. Durant, fazendo 10 pontos e Westbrook anotando mais 9, tentaram tirar a diferença, mas Harden, muito bem no jogo até o intervalo, ficou estacionado nos mesmos 17 pontos, jogando cinco minutos no terceiro período. Resultado, 12 minutos jogados e apenas um ponto tirado.


Com seu time nove pontos atrás, Durant, que a essa altura tinha 4 faltas, não poderia nem pensar em cometer a quinta, o que deixaria a situação de sua equipe complicadíssima. Ele sabia disso, é claro, mas, novamente com dois minutos jogados, dessa vez na etapa final, fez lá a sua faltinha. 


Tudo indicava que o jogo já era do Miami Heat, mas, mesmo pendurado, KD foi pra dentro, fazendo 16 pontos no último período, para dar uma sobrevida ao Thunder, enquanto LeBron James fez seis pontos. Tudo havia mudado, e a história do jogo um parecia que se repetiria, com início, meio e fim praticamente imudáveis. Mas, dessa vez, o Heat conseguiu segurar o Thunder e, com a moral de ter sido o único time a bater o rival, na casa deles, nessa pós-temporada, terá três jogos em casa para tentar definir o campeonato e soltar o grito de campeão, que já está entalado desde a derrota para o Dallas Mavericks, na temporada passada.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Fugir do óbvio é uma boa alternativa para o Miami Heat tentar vencer hoje

O que você, o Oklahoma City Thunder e todo mundo esperava ver do Miami Heat nos primeiros minutos do jogo 1? Eu esperava ver LeBron James e Dwyane Wade indo pra dentro, chamando a responsabilidade e deixando a defesa do OKC louca, como todo mundo esperava ver. Muito óbvio, não?


Chalmers pode desequilibrar com bolas de 3 pontos
O início foi diferente. O Heat entrou em quadra rodando bem a bola e sem forçar muitas jogadas, tendo excelentes opções de arremessos com Shane Battier, que acertou os seus três primeiros chutes de três pontos e Mario Chalmers (foto), com dois acertos em três tentativas de três pontos, fazendo 8 pontos em 9:58 minutos jogados no primeiro período, enquanto LeBron e Wade contribuíram com 4 pontos cada um.


Esse jogo, somado aos 10 pontos e três roubos de bola de "The King", no período seguinte, fizeram o Miami Heat ser o dono da partida, chegando a abrir 13 pontos de diferença. Jogo perfeito, fugindo do óbvio, fazendo a defesa do Oklahoma City Thunder ficar sem saber se marcava LeBron, Wade, Battier ou Chalmers.


A equipe da Flórida tinha achado o caminho, a fórmula para derrotar o único time invicto em casa nesses playoffs. Mas, após o intervalo, o óbvio apareceu, com Wade, muito mal no jogo, terminando com 7-19FG e LeBron James, ficando mais com a bola do que a distribuindo, facilitando o trabalho do Thunder, que só cercava e esperava o adversário trocar passes longe da cesta para alguém, em determinado momento, fazer um arremesso de média distância, que não dava certo.


A dupla Battier  e Chalmers, que foram para o intervalo com 23 pontos (Battier 13 + 10 de Chalmers), não viram a cor da bola nos dois períodos seguintes, com Battier chutando somente mais três bolas, acertando uma e Chalmers convertendo a única tentativa depois do intervalo, isso porque o previsível foi a grande aposta do Heat nos dois últimos quartos.


Trio de Miami não quer amargar o segundo vice-campeonato seguido
Estava decretado então a perda o fator surpresa, transformando duas importantes armas da equipe em apenas mais dois dentro de quadra após. A dupla teve seis pontos, número praticamente insignificante diante dos 23 pontos nos dois primeiros períodos.


Se quiser vencer hoje, o Heat terá que contar com boas atuações de LeBron e Wade. Mas, isso todo mundo já espera e, com certeza, Scott Brooks já virá com uma antídoto contra a dupla, que ultimamente têm sido uma "dupla de um", já que o camisa #3 de Miami têm jogado muito abaixo do que pode render.


O que fazer então? Mudar, não fazer o óbvio, aproveitar a boa fase ofensiva de Shane Battier, que como todos sabem, foi contratado por sua especialidade defensiva. 


Cadê o James Jones, que nem entrou no jogo um? Pow, o cara tem uma mão calibrada de três pontos. 


Fazer o diferente, surpreender o Thunder, surpreender à todos: é isso que a torcida do Heat espera na noite de hoje. Claro que não estou faltando de uma mudança radical, afinal, esse tipo de jogo levou Miami Heat à segunda final de NBA seguida. Mas, parar de fazer o óbvio, acreditar mais no elenco, é o mínimo que se espera logo mais.

LeBron pipoqueiro? E o Wade, cadê?

Desde que o confronto entre Oklahoma City Thunder e Miami Heat foi definido, todo mundo só sabe falar em Kevin Durant e LeBron James. Durant brilhou no jogo um, fazendo 36 pontos, pegando 8 rebotes e distribuindo 4 assistências, na vitória da sua equipe por 105 a 94. 


Ao contrário do que muita gente têm falado, LeBron James também brilhou, afinal, 30 pontos, 9 rebotes, 4 assistências e 4 roubos de bola não é para qualquer um. "Ah, mas o cara sumiu no último período" - Tudo bem, é verdade, mas quem disse que ele é obrigado a jogar muito o tempo inteiro? Russell Westbrook teve um início de partida horrível, chutando bolas de três pontos como se fosse um peladeiro, amassando o aro, arriscando sem os pivôs estarem posicionados. E ai, não crucificaram o garoto. Ah claro, o Thunder venceu e ele jogou bem nos dois últimos períodos. Esqueci que a nossa mente foi projetada só para guardar acontecimentos finais de um evento.


Homem de confiança da equipe, Wade está deixando a desejar
Criticar o LeBron já é praticamente uma obrigação. Se ele fizer 100 pontos mas seu time perder. "Ah, LeBron é um pipoqueiro". Já está virando tradição criticar o cara, já vão com essa pré-disposição para a partida. Mas e o Wade, cadê?


Cadê o MVP das finais de 2006? Cadê o cara que falaram que não iria perder a majestade, mesmo com "The King" em sua equipe?


Será que 19 pontos, acertando 7-19, como foi no jogo um, é o que esperamos de um jogador do nível de Wade?


A grande verdade é que o camisa #3 do Heat não está tendo boas atuações não é de hoje. Mais tarde, às 22h, novamente no Chesapeake Energy Arena, Oklahoma City Thunder e Miami Heat se enfrentarão pelo jogo 2 da final. Esse pode ser o início da virada de Wade, que será fundamental nessa série, se o time da Flórida quiser sair campeão, é claro.


Outro fator que faz de Wade fundamental é o fato de Thabo Sefolosha ter marcado muito bem LeBron James no último período de jogo. Se isso virar rotina na série, ou Wade brilha ou o Heat vai tomar porrada.


O Thunder pode abrir dois a zero e começar a preparar os dedos para receber o anel de campeão. Ao Heat, resta não deixar isso acontecer. Resta LeBron repetir a boa atuação e tentar frear as ações de Kevin Durant (ele pediu para Erik Spoelstra para marcar KD), resta Dwyane Wade dar a cara para partida. Caso contrário, continuaremos a perguntar: E o Wade, cadê?

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Oklahoma City Thunder volta determinado após o intervalo e sai na frente na final da NBA



Começou o duelo entre Kevin Durant, cestinha da temporada e LeBron James, o MVP. E quem largou na frente foi o jovem jogador do Oklahoma City Thunder, que fez 17 pontos no último período, terminando a partida com 36 pontos (12-20FG), 8 rebotes e 4 assistências, liderando sua equipe na vitória por 105 a 94, na sexta partida seguida que OKC chega ao dígito triplo na pontuação. Com isso, o time comandado por Scott Brooks saiu na frente na final da NBA, abrindo um a zero na série, diante de mais de 18.200 torcedores que lotaram o Chesapeake Energy Arena.


A vitória por 11 pontos de diferença pode parecer, para quem não pôde acompanhar o jogo, que foi uma noite tranquila para os donos da casa, mas não foi. Quem começou dando às cartas foi o Miami Heat, contando com um início de jogo muito bom de Shane Battier, que acertou os seus três primeiros arremessos de três pontos e Mario Chalmers (foto), que teve dois acertos em três tentativas da linha de três pontos, aproveitando que o Thunder havia começado muito preocupado com LeBron James e Dwyane Wade. Claro, o jogo coletivo dos visitantes foi muito importante para o bom início da dupla, pois a equipe rodada bem a bola no ataque e fazia o que queria, enquanto OKC era só Kevin Durant, que fez os 8 primeiros pontos do Thunder.


Miami Heat abrindo vantagem e o Oklahoma City Thunder correndo atrás: esse pode ser o resumo de boa parte da partida. A história começou a mudar de lado depois do intervalo, quando a defesa do time da casa mudou totalmente de atitude, sendo mais agressiva e conseguindo bons contra-ataques rápidos, jogada que adora fazer. Assim, com 0:46 segundos para o fim do terceiro período, Russell Westbrook foi pra dentro da defesa adversária, fez a bandeja e ainda sofreu falta, convertendo o lance livre de bonificação, para colocar o Thunder pela primeira vez à frente do marcador, com 74 pontos à favor e 73 contra.


Nos dois últimos períodos só deu Westbrook e Durant, que fizeram 41 pontos contra 40 de todo o time da Flórida, acabando de vez com uma possível reação de LeBron James e Dwyane Wade. 


Dupla Durant e Westbrook, acabaram com a esperança do Heat vencer o jogo 1
"The King" teve uma atuação muito boa, apesar de ter sido praticamente anulado por Thabo Sefolosha nos 12 minutos finais, terminando com 30 pontos (11-24FG), nove rebotes e 4 assistências. Já Wade foi muito mal, forçando o jogo nos momentos cruciais da partida. Se a bola estivesse caindo, tudo bem, ainda vai, mas não estava. D-Wade teve ruins 7-19 FG, terminando com 19 pontos (5 deles de lances livres), 4 rebotes e 8 assistências. 


Individualidade: Esse foi o fator principal para que o Heat, logo no primeiro jogo, falhar na tentativa de roubar o mando de quadra do Thunder. Nos dois primeiros períodos, com a equipe rodando bem a bola e distribuindo mais a pontuação, o jogo fluía e, parecia que a noite seria dos visitantes. Porém, os comandados de Erik Spoelstra não souberam fazer esse jogo durante os 48 minutos, proporcionando à garotada do Thunder o jogo rápido, o jogo de transição. Tudo que Kevin Durant e companhia mais queriam.


Por falar em jogo rápido, Russell Westbrook teve uma noite a lá Rajon Rondo, distribuindo 11 assistências, pegando 8 rebotes e fazendo 27 pontos.


OKC larga na frente. E está oficialmente aberta a temporada para falar mal de LeBron. Para variar.


Ah, jogo dois é quinta-feira, às 22h, novamente em OKC.




Fotos: Ronald Martinez/Getty Images

terça-feira, 12 de junho de 2012

LeBron pode ser a primeira escolha do Draft, desde 1997, a ser campeão da NBA

É, como já deu para perceber, LeBron James será a grande estrela do dia aqui no blog. Bom, vamos lá.


Você saberia me responder qual foi a última primeira escolha de Draft que conseguiu um título da NBA? Não, eu te digo então. Foi Tim Duncan, do San Antonio Spurs, primeira escolha do Draft de 1997. De lá para cá, todos os primeiros selecionados não conseguiram conquistar o tão sonhado título de campeão, pior, apenas dois deles (LeBron e Dwight Howard) conseguiram chegar às finais da liga. 


Do Draft 1997 pra cá, Michael Olowokand, Elton Brand, Kenyon Martin, Kwane Brown, Yao Ming, LeBron James, Dwight Howard, Andrew Bogut, Andrea Bargnani, Greg Oden, Derrick Rose, Blake Griffin, John Wall e Kyrie Irving, todos primeiras escolhas, ficaram pelo caminho, com a maioria deles, como já disse acima, nem chegando perto de uma final e, tirando Derrick Rose, tendo grandes chances de ficar mais alguns campeonatos sem continuar saber o que é uma final de NBA.


Pela segunda vez seguida, LeBron representará a classe, podendo, além de tirar um peso das suas costas, acabar com essa escrita. 


Será que dessa vez vai ou então a "maldição" da primeira escolha do Draft continuará? Essa histórica vai começar a ser escrita na noite de hoje, no jogo um das finais da liga, às 22h, em Oklahoma City.

Sim, LeBron é o "dono" do Miami Heat

Toda franquia tem o seu jogador principal, por pior que ela seja. Toda equipe tem aquele cara que o torcedor diz: "Ele é o dono do time". É assim no Celtics, com Paul Pierce, é assim no Lakers, com Kobe Bryant e era assim com LeBron, nos tempos de Cleveland Cavaliers, só para citarmos alguns exemplos.


Após o bi-campeonato do leste, todos os flashes
eram em cima de L.B
Quando anunciou a sua mudança para Miami, se juntando ao astro Dwyane Wade, que já possui um título pela franquia e ao ala-pivô Chris Bosh, todo mundo falou o seguinte: "Miami é de Wade! LeBron pode fazer o que for, conquistar todos os títulos de agora em diante que, mesmo assim, esse time sempre será conhecido como o time do Dwyane Wade".


Não vou me enganar e nem tentar enganar vocês! Confesso que no início também pensava assim, afinal, cinco títulos tendo Wade e Bosh como companheiros, é muito mais fácil do que um comandando o Cleveland Cavaliers, que nunca conseguiu montar um time há altura de "The King". Esse, aliás, foi o grande motivo da mudança de LeBron, já que ele corre que nem um louco atrás de um anel de campeão.


Ele chegou, sem pedir licença, fazendo 31 pontos, pegando 4 rebotes e distribuindo 3 assistências, no dia 26 de outubro, na derrota do Heat para o Boston Celtics por 88 a 80, no jogo que fez os torcedores do time verde irem à loucura, perguntando onde estava o time imbatível, onde estava os favoritos ao título.


LeBron não chegou de mansinho. Já chegou levando sua nova equipe ao título da conferência leste e à final da NBA, falhando para o Dallas Mavericks, mas tendo números tão atrativos quanto ao seu principal companheiro de equipe. O peso da derrota caiu todo sobre as costas de LeBron, já acostumada a carregar fardos pesados. O fato da derrota ter repercutido mais para L.B já era um indício que Miami já tinha um novo dono.


LeBron não quer deixar a segunda chance seguida escapar
Nessa temporada, o camisa #6 da equipe da Flórida está na mesma situação, sendo a principal peça no esquema de Erik Spoelstra, conquistando o bi-campeonato de leste e tendo, pela segunda vez seguida, a chance de conquistar o título de campeão mundial, como os americanos reconhecem. 

Mais "cascudo" e contra um adversário menos "sofrido", creio, de verdade, que chegou a hora de LeBron. Acho que desse campeonato não passa.


A mídia coloca essa final como o confronto LeBron James x Kevin Durant. Se o Heat vencer, L.B será a peça principal da conquista. Se perder, será o mais crucificado. Por esses e outros motivos, LeBron já desbancou Wade e é o "dono" do Miami Heat.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Derek Fisher vai em busca do seu 6° título da NBA


Oklahoma City Thunder x Miami Heat, que começa a ser disputado amanhã, têm sido sinônimo de Kevin Durant x LeBron James. É, não deixa de ser a grande verdade, mas não podemos esquecer do experiente armador Derek Fisher, que se hoje não é mais protagonista de uma franquia, como era no Los Angeles Lakers, time que passou a maior parte da sua carreira, mesmo assim, com seus 21:11 minutos nos playoffs, será um dos grandes nomes da final, já que, além da sua habilidade de definir jogos, irá jogar a sua oitava decisão de NBA, podendo conquistar o sexto título da carreira. Um fato histórico!

Fisher espera obter o mesmo sucesso
que teve com a sua antiga equipe
Quem manda na armação do OKC é Russell Westbrook, mas não há como negar que oito finais pesa no currículo de um jogador, ainda mais se, das oitos decisões, cinco foram vencidas.



Nos playoffs 2011-2012, foram 15 jogos para Fisher, nenhuma como titular, mas, em algumas delas, sendo o principal jogador da equipe em momentos decisivos.




A essa hora, o armador de 37 anos, deve estar agradecendo muito ao Los Angeles Lakers, por dois motivos: Pelas conquistas na carreira e pela excelente troca, que veio na hora certa, se pensarmos somente na carreira do jogador, pois o Lakers não é mais aquela franquia temida de alguns anos atrás e, fez o favor de enviar Fisher para o time que tem tudo para ser o "novo Lakers".

domingo, 10 de junho de 2012

LeBron chama a responsabilidade e o Heat vai pela segunda vez seguida à final da NBA

De um lado um trio forte, jovem, mas que joga junto apenas há uma temporada completa e tem um treinador não muito experiente, do outro um trio conhecido como trio de ferro, que atua junto desde 2007, disputando 93 jogos de playoffs, vencendo 11 séries de mata-mata e em busca da sua terceira decisão de NBA, reforçados por Doc Rivers, que tem 9 jogos 7 na bagagem e o jovem e talentosíssimo Rajon Rondo. Esse era o panorama do jogo 7 da final da conferência leste, entre Miami Heat e Boston Celtics, que acabou com o Heat, dono da casa, vencendo por 101 a 88, em uma partida pra ninguém abrir a boca e dizer: "LeBron amarelou".


LeBron e o Heat caminha rumo à segunda final
seguida de NBA
"The King" terminou com 31 pontos, sendo nove deles nos últimos nove minutos, conseguindo também 12 rebotes e mais duas assistências, para levar sua equipe ao segundo título seguido de conferência e, consequentemente, à segunda final de NBA.


Não, LeBron não se omitiu, pelo contrário, fez questão de fazer todos os holofotes do American Airlines Arena focarem nele, ofuscando o brilho de Rajon Rondo, que novamente foi um "monstro" em quadra, com 22 pontos, 10 rebotes e 14 assistências, para deixar bem claro, para o mundo inteiro, que a discussão de quem é o melhor armador da NBA já está encerada. Hoje, Rondo é o cara na armação. Ninguém sabe armar como ele, pontuar, colocar o time pra jogar, dar passes açucarados e ajudar, e muito, no rebotes. Só de lembrar que Danny Ainge estava sempre colocando seu nome a dispor para trocas no início da temporada, é de sentir, no mínimo, raiva do GM do Celtics.


Voltando ao astro do espetáculo, LeBron terá, novamente, a chance de conseguir o tão sonhado título da NBA, depois de ter batido na trave na temporada passada e em 2007, quando o Cleveland Cavaliers, seu time até então, havia sido varrido pelo San Antonio Spurs.


LeBron e Durant lutam para tentar, junto aos seus times, dominarem a liga
nos próximos anos
Esse é o tipo final que os americanos amam ver: a final que poderá consagrar LeBron ou jogá-lo aos tigres de um vez por todas. A decisão onde saberemos se ele realmente nasceu para ser um vencedor ou se terá grandes chances de entrar para galeria dos jogadores fora de série que nunca conquistou um anel de campeão.


Essa é a final que vai marcar o confronto entre LeBron e Kevin Durant. Um terá a glória, o outro, vai sentir o gosto de ser o segundo, coisa que o jogador do Oklahoma City Thunder revelou, recentemente, estar cansado, já que foi o segundo no seu Draft e vice-MVP por duas temporadas seguidas. LeBron, então, nem se fala.


Um desses dois vai tirar um peso das costas! Quem será: LeBron ou Kevin Durant? Esse capítulo sensacional na história da NBA vai começar a ser escrito na próxima terça-feira, às 22h, no Chesapeake Energy Arena, em Oklahoma.


Muito equilíbrio para os dois lados. A única certa é que um irá escrever, em suas páginas, um final feliz, o outro não.