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sábado, 8 de setembro de 2012

Caiu o último invicto no Campeonato Paulista

Demorou seis rodadas, mas, no final do primeiro turno do Campeonato Paulista, o Bauru conheceu a sua primeira derrota na competição, perdendo para o Limeira, fora de casa, por 75 a 72, depois de fazer um bom primeiro tempo de jogo, sempre dominando o marcador e indo para o intervalo com uma boa vantagem de 40 a 32. Mas o time de Guerrinha pecou muito nos lances livres, convertendo 13 bolas em 24 tentativas, um aproveitamento de 54%; 11 pontos fáceis desperdiçados, que acabou contribuindo para o primeiro revés da equipe, depois de cinco bons resultados.

Apesar de entrar na rodada como o único time que ainda não havia perdido, a liderança do grupo B não estava consolidada, tanto é que, com essa derrota, os comandados de Guerrinha agora dividem a liderança do grupo justamente com o Limeira, que chegou ao quinto bom resultado em seis confrontos.

Recém-chegado, Hélio está se mostrando muito importante
para a equipe do interior paulista
O time da casa merece destaque pelo seu jogo coletivo, tendo no trio formado por Fernando Mineiro, que fez 16 pontos e pegou quatro rebotes, Guilherme Hubner, com 15 pontos e oito rebotes e o armador Hélio (foto), com 14 pontos, oito rebotes e cinco assistências, seus principais nomes para conseguir bater o time de Larry Taylor, que fez uma grande exibição, com 11 pontos, nove rebotes e oito assistências, ficando muito perto de um triplo-duplo; Henrique Pilar, com 22 pontos, seis rebotes e quatro assistências e Ricardo Fisher, foram os outros jogadores que deram trabalho para o treinador adversário, Demétrius.

Limeira e Bauru são as duas forças do grupo. O time Bauruense, caracterizado pelo seu poderio ofensivo, com médias de 88.8 pontos anotados por confronto, sendo um, entre três times (Pinheiros e São José, ambos do grupo A) a passarem da marca de 500 pontos anotados, com 533, o segundo ataque mais efetivo da competição, ficando atrás apenas do Pinheiros, com 588 pontos feitos. Já o Limeira possui seu ponto forte na defesa. A prova disso está no resultado deste sábado, parando um dos melhores ataques do estadual em apenas 72 pontos. Além disso, o Limeira possui a melhor defesa, com 407 pontos sofridos em seis confrontos, uma média de 67.8 pontos.

Agora, no returno, onde os quatro classificados para a fase quartas de final do Paulistão serão definidos, essas duas equipes prometem brigar jogo a jogo pela ponta da tabela.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Teve de tudo na vitória do Brasil por 91 a 75 sobre a Argentina

Splitter foi um dos destaques da vitória brasileira
Foto: Colin Foster
Quem esperava um jogo tranquilo entre Brasil e Argentina acabou tendo uma grande surpresa com a partida de hoje à noite. O confronto teve ingredientes de sobra, como desfalque dos dois lados, com a seleção canarinha não podendo contar com Marquinhos e Leandrinho e a Argentina atuando sem Manu Ginóbili. Teve briga, três exclusões (Leo Gutierrez e Marcelinho Machado pela confusão e Nocioni com 5 faltas) e até mesmo jogador sendo anistiado pelo seu time da NBA no meio do confronto, com o pivô argentino Luis Scola não sendo mais jogador do Houston Rockets, que decidiu anistiá-lo na noite de hoje. Para piorar, Scola saiu de quadra, nos minutos finais da partida, sentindo uma lesão e indo direto para o vestiário. Viu quantos ingredientes?


No jogo em si deu Brasil, vencendo por 91 a 75 na última partida em território nacional antes do Jogos Olímpicos de Londres.


Os torcedores que foram até o ginásio em Foz do Iguaçu para acompanhar o grande clássico, viram um time brasileiro trabalhando muito bem dentro do garrafão no primeiro e quarto período, quando destruiu os hermanos com Anderson Varejão e Tiago Splitter, inspiradíssimo na última parcial.


Pela primeira vez os nossos pivôs foram bastante requisitados. O resultado fica provado nos 19 pontos, 8 rebotes e 5 assistências de Tiago Splitter e nos 17 pontos e 4 rebotes de Anderson Varejão. Nenê realmente não está 100%. Em mais uma partida com números apagados, uma das nossas principais peças terminou com 4 pontos, 5 rebotes e nenhuma assistência, quesito que ele costuma ajudar bastante.


Nosso jogo interno merece destaque, mas também não podemos poupar elogios aos nossos armadores. Larry Taylor desencantou, com 16 pontos, 1 rebote e uma assistência, Raulzinho Neto mostrou que está pronto já para essa edição olímpica, deixando 5 pontos em quadra, roubando três bolas e atuando com muita personalidade. Já Marcelinho Huertas, ah Huertas, que armador. Hoje ele teve uma atuação pra ninguém colocar defeito, com 14 pontos, 5 rebotes, 2 roubos de bola e 7 assistências. Finalmente um jogador nosso de armação desencantando no quesito assistências nesses jogos preparatórios. Aliás, no total, hoje tivemos 19 passes que resultaram em cestas, cinco a mais do que os argentinos.


Oscilamos em alguns momentos, chutamos muito de fora durante alguns minutos, principalmente se tratando do garrafão que temos, Alex Garcia continua a cometer sua faltas após receber bloqueio e nosso ataque ainda tem dificuldades contra uma defesa zona. Mas, no geral, foi uma grande vitória. Tudo bem, eles estavam sem Ginóbili, mas e daí? Nós estávamos sem Leandrinho!


Ainda em Foz do Iguaçu, Rubén Magnano irá fazer o último corte na seleção, definindo os 12 que irão para Londres. Tenho pra mim que quem vai "rodar" é o Augusto Lima. Vamos esperar para ver.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Hoje é dia de Brasil em quadra

Depois de vencer os seus três primeiros amistosos, sendo um contra a Grécia, quarta colocada no ranking da FIBA, a seleção brasileira masculina está agora em Buenos Aires, na Argentina, onde fará hoje, às 19h, contra o Chile, a sua estréia em mais um Super 4, que ainda conta com os donos da casa e Espanha "B", que jogarão na sequência.


Finalmente L.B entrará em quadra pelo Brasil
Foto: Colin Foster/CBB
Essa será a primeira vez que o treinador Rubén Magnano poderá utilizar Leandrinho Barbosa, uma vez que a Confederação Brasileira de Basquete pagou o seguro do jogador, que, na minha opinião, será uma peça importantíssima vindo do banco, assim como ele fazia na sua melhor época como profissional, quando foi eleito o melhor sexto homem na temporada 2006/2007, desbancando o argentino Manu Ginóbili, que ficou com a segunda posição.


Bom, o Chile, como sabemos, não é lá um adversário forte, pelo contrário, daí, Magnano poderá dar continuidade a sua intensa rotação na equipe, testando vários jogadores, alguns deles em posições diferentes, como fez com Giovannoni, que chegou a jogar um tempinho como ala, contra a Grécia, e, também, testar formações diferentes.


Há quem critique fazermos amistosos contra times não tão bons nesse início de preparação, mas é necessário, não só no basquete, mas em qualquer esporte, para que o treinador possa fazer o que Magnano vem fazendo, testando.


A semifinal já foi planejada para que Brasil e Argentina se enfrentem amanhã, o que, se nada fora do normal ocorrer, acontecerá. Aí teremos o nosso segundo amistoso pra valer, mais pegado.


Bom, esses dois próximos amistosos, contra Chile e Argentina, ou Espanha "B", será importantíssimo para alguns jogadores que ainda não estão garantidos nos Jogos Olímpicos, afinal, faltam apenas esses dois jogos e mais o torneio em Foz do Iguaçu para Magnano definir os 12 para Londres.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Com razão, Luis Scola critica naturalização de Larry Taylor

Eu não fui contra a naturalização no norte-americano Larry Taylor, jogador do Bauru, mas tenho que admitir que o argentino Luis Scola, um dos "monstros" do basquete, têm razão ao criticar a naturalização do jogador. 


Em entrevista do jornal o Lance deste domingo, o pivô da seleção argentina e do Houston Rockets, disse que não é legal você naturalizar um jogador só para tirar vantagem esportiva.


“É um pouco estranho. Uma pessoa tende a ser mais tradicional como este tema da seleção. Se me ponho do lado do espectador, espero que o brasileiro jogue pelo Brasil e o argentino pela Argentina. Mas se o jogador se naturaliza brasileiro seguindo as leis quem tem o direito de impedi-lo de jogar pela seleção? Mas se a naturalização é usada somente para tirar vantagem esportiva muda um pouco o espírito da coisa” - afirmou.


Não tiro a razão de Scola, pelo contrário. Larry pode ser identificado com o país, saber falar bem o idioma, mas está claro que sua naturalização era planejada, era para suprir a falta de um bom armador reserva para Marcelinho Huertas, tanto que a ideia de tê-lo na seleção nacional foi da própria CBB.


Shammel, do Pinheiros, é um cara que também é super identificado com o Brasil e que é louco para se naturalizar e defender nossa seleção. Mas, como não estamos carentes na posição, Shammel é deixado de lado.


Hortência, diretora de seleções da CBB, também já falou que pretende seguir o mesmo caminho para o basquete feminino, tentando naturalizar uma americana até 2016. Trágico!


Nossa seleção masculina têm duas grandes promessas na posição: Rafael Luz e Raulzinho Neto, mas, como ainda não dão conta do recado, taparam o buraco com a naturalização do Larry.

sábado, 21 de abril de 2012

Larry Taylor agora é "brazileiro"

Demorou muito, mas finalmente a documentação para a naturalização do armador norte-americano Larry Taylor poder se tornar um cidadão brasileiro e jogar pelo time nacional sairá, dando ao treinador Rubén Magnano mais uma opção na posição de armador para os Jogos Olímpicos de Londres.


O pronunciamento oficial da naturalização do jogador do Bauru deverá sair no máximo na próxima terça-feira, dia 24, mas a expectativa da Confederação Brasileira de Basquete é que na segunda-feira tudo já esteja resolvido.


Nossa, como demorou esse processo de naturalização do Larry Taylor, que como todos sabem, foi convocado por Magnano para o pré-olímpico de Mar Del Plata, mas teve que deixar o grupo justamente pelo fato da documentação não ter ficado pronta a tempo. Mas o importante é que, depois de quase 8 meses de espera, Larry poderá vestir a camisa da seleção brasileira e estar em Londres, se o Magnano convocá-lo, é claro, o que deverá acontecer.


Desde o início desse processo rolou aquela discussão básica se deveríamos ou não aceitar um jogador de outro país defendendo as nossas cores. Minha opinião a respeito disso sempre foi muito clara: Eu apoio! Larry já está no Brasil desde o primeiro NBB, sabe falar muito bem o português, gosta daqui, está super adaptado e demonstra uma vontade muito grande de poder jogar pelo nosso selecionado nacional. É isso o que importa. Temos que levar o que temos de melhor para Londres, e quem acompanha o Novo Basquete Brasil sabe que Larry Taylor é o melhor armador do campeonato, tendo forte concorrência de Nezinho e Fúlvio, que está jogando um bolão nessa temporada, sendo inclusive o jogador que mais distribui assistências em média, com 8.32, seguido do próprio Larry, que tem médias de 6.58 assistências, 16.58 pontos e 5.35 roubos de bola por partida.


Visando a convocação para Londres, eu levaria o jogador do Bauru para ser o reserva imediato de Marcelinho Huertas, com Rafael Luz de terceiro armador e, se der espaço, ainda levaria Raulzinho Neto. Acho que a participação desses dois jovens atletas é quase que uma obrigatoriedade, olhando mais à frente, olhando para Rio 2016, onde não podemos fazer feio diante dos nossos torcedores e temos que ter uma boa base de renovação.


E ai, qual é a sua opinião sobre o assunto? Gostaria de ver o americano atuando pela nossa seleção ou acha que isso deveria ser uma exclusividade de quem é brasileiro de sangue? Comente aqui em baixo e vote na nossa enquete ali do lado.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Uma noite de Fúlvio, uma noite do São José

Quem consegue parar a excelente fase do São José? Essa é uma pergunta difícil de responder. Alguém ai arriscaria? Eu não!


Fúlvio foi o cara da rodada
Depois de duas vitórias importantes no Rio de Janeiro, o time comandado por Régis Marrelli voltou a jogar diante da sua torcida e, com uma atuação de gala do armador Fúlvio, que deu extraordinárias 21 assistências, batendo o recorde do NBB, que era dele próprio, quando chegou a dar 18 assistências, até então, a equipe joseense conquistou mais uma vitória, batendo o Uberlândia por 102 a 86 e com o auxílio do Brasília, que derrotou o Pinheiros por 86 a 75, agora divide a liderança do Novo Basquete Brasil quatro com o time da capital paulista, ambos com 17 triunfos em 22 partidas, porém, os comandados de Cláudio Mortari continuam na frente pelos critérios de desempate.


Não tem como não dar destaque a atuação do armador joseense, que ainda fez 9 pontos, pegou 2 rebotes e roubou três bolas. Não é todo dia que se vê um jogador terminar com 21 assistências, nem mesmo na NBA, quanto mais no NBB. Por essa e outras grandes atuações, não só do armador, mas do time todo no geral, como do pivô Murilo Becker, o jogador mais eficiente desta edição, que foi o cestinha da partida com 26 pontos, que o time de São José está fazendo a sua melhor temporada regular da história da competição. E se continuar dessa maneira, a pergunta feita lá em cima já terá uma resposta: Ninguém.


Não teve marcador que consegui
parar o americano
Falando de grandes armadores, adivinhem quem também roubou a cena nesta rodada? Sim, Larry Taylor, sempre ele, que com mais um triplo-duplo, fazendo 24 pontos, pegando 10 rebotes e distribuindo 10 assistências, ajudou o Bauru a passar com tranquilidade pelo Limeira, por 99 a 79.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Caiu o último invicto do NBB

Com três vitórias em três jogos, o Bauru foi até o Rio de Janeiro, no Ginásio do Tijuca Tênis Clube para enfrentar o Flamengo, querendo manter a sua invencibilidade e assim continuar na liderança do campeonato, mas Caio Torres, que foi o cestinha da partida com 19 pontos não deixou isso acontecer e tratou de sacramentar a primeira derrota de Larry Taylor e companhia na competição, ajudando o Flamengo a finalizar a partida em fáceis 81 a 66.


Foto: Alexandre Vidal/Fla Imagem


A partida marcou o reencontro de Leandrinho com o time que o revelou, e o jogador, que fazia o seu penúltimo jogo no Brasil terminou a partida com 16 pontos.


Além desse encontro pessoal, o confronto colocou os dois melhores armadores do campeonato frente a frente. Do lado paulista estava o norte-americano Larry Taylor, eleito na última edição o melhor jogador da posição, e pelo rubro-negro estava o jogador da seleção brasileira, capitão e ídolo do Flamengo, Marcelinho Machado.


No final o armador flamenguista levou a melhor, tirando o 100% de aproveitamento do adversário e de quebra assumindo, junto à Pinheiros e Uberlândia, a primeira colocação. 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Mais um dia de rodada dupla no Rio de Janeiro

Mais uma vez o Ginásio do Tijuca Tênis Clube vai receber uma rodada dupla no NBB4. Primeiro, o interessante confronto entre o time da casa e o Liga Sorocabana, os dois estreantes na competição e que vem para esse duelo com vitórias, o que o torna atrativo. Depois é a vez do grande jogo da rodada, que vai ter em quadra Flamengo e Bauru, no jogo que marca o reencontro de Leandrinho Barbosa com o seu antigo time e que além disso vai valer a liderança do campeonato.

Quem deve estar gostando dessa história é o torcedor, que tem a oportunidade de ver dois jogos pagando apenas um (R$20 inteira, R$10 para estudantes e torcedores com a camisa do Tijuca ou do Flamengo) e que por enquanto está mostrando que vem aproveitando essa oportunidade, praticamente lotando todos os jogos dá temporada até agora.

Foto: Colin Foster
Na primeira partida da noite, o Tijuca Tênis Clube vai em busca da sua segunda vitória no campeonato e a sua primeira em seus domínios, já o Liga Sorocabana tenta buscar o terceiro triunfo seguido. Além do encontro entre os novatos, essa partida pode ser histórica para o campeonato caso o armador Manteguinha (foto), um dos melhores da competição consiga matar uma bola de três pontos, o que o credita como o quarto jogador do basquete brasileiro a conseguir converter 250 arremessos da linha de três pontos, juntando-se ao consagrando Marcelinho Machado, Ricardo Fisher e ao norte-americano Shamell.


A outra partida, entre Flamengo e Bauru vai valer a liderança do campeonato e marcar o reencontro de Leandrinho Barbosa com o seu antigo time. 


Inicialmente essa não era a partida mais esperada para a temporada regular. Todos estavam ansiosos para ver Flamengo x Brasília, que aconteceu na semana passada e foi um fiasco. Com todos esses fatores e mais o duelo entre o norte-americano Larry Taylor e o brasileiro Marcelinho Machado, que começaram voando nessa edição, esse jogo tem de tudo para ser um dos melhores do ano.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Todos os olhares estarão em Larry Taylor hoje à noite

Foto: Sérgio Rodrigues/ HDR Photo
O jogo entre Bauru e Joinville, que será disputado daqui a pouco, às 20h, com direito a transmissão do canal Sportv tinha tudo para ser discreto...tinha, se não fosse a atuação história de norte-americano, quase brasileiro Larry Taylor, que fez um triplo-duplo na segunda-feira, na partida contra o Vila Velha. Larry fez 10 pontos, pegou 10 rebotes e deu 12 assistências, o que é algo extremamente fora do comum no basquete brasileiro, que tem sempre os seus armadores entre quatro e seis assistências de média.


O desafio hoje é um pouco mais complicado, mas Larry Taylor vem mostrando desde a temporada passada que com ele não tem jogo difícil.


Assim como na temporada passada, quando foi eleito o melhor armador da liga, o quase brasileiro larga muito na frente para conquistar o posto novamente e se jogar metade do que jogou na estréia nas demais partidas, também será seríssimo candidato à conquistar o título de MVP do NBB4.

sábado, 12 de novembro de 2011

Atualização sobre a naturalização de Larry Taylor

No início do mês eu fiz um texto aonde pergunto como está o processo de naturalização do americano Larry Taylor, já que depois que a seleção conquistou a vaga para as olimpíadas de Londres-2012, ninguém tocou mais no assunto. (quem quiser ler a matéria que eu fiz anteriormente é só clicar aqui)


Entrei em contato com a Confederação Brasileira de Basquete e segundo Paulo Villas Boas os documentos necessários serão entregues ao Ministério da Justiça até o final desse mês.


“A primeira parte do processo está finalizado e Larry já possui o visto permanente. Estamos agora finalizando o recolhimento dos documentos necessários para o processo de naturalização, que serão entregues ao Ministério da Justiça até o fim de novembro”.


Estive na última quinta-feira com o jogador e ele me passou o seguinte:


"É o meu sonho jogar pela seleção brasileira. Ainda falta alguns documentos para eu me tornar brasileiro, quer dizer, eu já sou, mas para ser oficial ainda falta alguns documentos. Estamos vendo isso e logo deve ficar pronto" - declarou Larry Taylor, sempre com um sorriso no rosto.


Esse processo realmente é complicado e demorado, pois não depende apenas do jogador e da CBB. Isso tem todo um processo com o governo, com papeladas, burocracia e tudo mais. Tomara que dê tempo o suficiente para que Larry possa disputar às olimpíadas.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

E o caso Larry Taylor, como vai ficar?

Na convocação feita pelo técnico Rubén Magnano para a disputa do pré-olímpico das Américas, competição na qual o Brasil ficou com o vice-campeonato e voltou às olimpíadas depois de quinze anos de espera, tinha um gringo na lista: o norte-americano Larry Taylor(foto). Ele chegou a treinar com a seleção, mas teve que deixar o grupo por que a sua naturalização não chegaria a tempo para a disputa da competição.

O Brasil foi sem Larry Taylor e conseguiu a vaga olímpica, como já lembrei logo acima e depois disso nunca mais tocaram no assunto. Na época as opiniões de contar com um estrangeiro na nossa seleção eram bem divididas. Alguns gostaram da convocação, já outros foram completamente contra, por que tradicionalmente não somos um país que costuma naturalizar atletas. Lembro-me que fiquei do lado de Larry e gostaria muito de ter visto ele na seleção (talvez esse seja o motivo deu relembrar o assunto) principalmente pelo fato do Nezinho ficar de fora. 

Algum tempo já se passou e agora descobrimos mais um bom jovem armador que futuramente pode assumir o cargo; estou falando do Rafael Luz. Atualmente a nossa seleção está bem servida de armadores, tendo o Marcelinho Huertas, o segundo melhor armador da Europa, o Rafael Luz e o Raulzinho, que são jogadores muito jovens e ainda tem muita lenha para queimar defendendo as cores do Brasil. 

Sinto que o lugar de Nezinho na equipe nacional já se foi, ele já fez tudo o que pode, ou melhor, pouco fez, mas não vamos colocar isso em pauta. Com dois jogadores tão jovens para a posição não sei se realmente será necessário a naturalização de Larry Taylor, mas o jogador do Bauru na última temporada do Novo Basquete Brasil foi eleito o melhor jogador da posição e mostrou que pode contribuir bastante com o selecionado brasileiro em Londres.

Agora fica o dilema para o técnico Rubén Magnano: Levar dois novatos da mesma posição e arriscar ou ter mais segurança, nem que para isso tenha que naturalizar um atleta?

sexta-feira, 15 de julho de 2011

"Mãe gentil" adia sonho de Larry Taylor

Infelizmente não será dessa vez que o americano Larry Taylor poderá vestir a camisa da seleção brasileira. Segundo comunicado da confederação brasileira de basquete (CBB), o Ministério da Justiça declarou que a naturalização de Larry não ficará pronta até a data do pré-olímpico das Américas e com isso o atleta está impossibilitado de vestir a "amarelinha" nesse torneio. 


Em nota, a CBB informou que continuará tentando a naturalização do atleta para futuras convocações. 


Agora eu te pergunto, aonde está o relacionamento, o planejamento e as influências da nossa confederação? É claro que esse é um assunto que depende quase que particularmente do Ministério da Justiça, mas a CBB já deveria ter agilizado as papeladas a bastante tempo, ou então pedir uma ajudinha ao ministro dos esportes. Será difícil conseguir favores em um país como o Brasil que adora fazer favores em troca de regalias?


Não gosto de fazer comparações com o futebol, mas imagine só se a seleção estivesse precisando de um organizador de jogadas para o meio de campo e Messi tivesse o interesse de se naturalizar. Nossa tenho certeza absoluta que sairia na mesma hora, mas com o basquete é diferente. O basquete não é do "povo" então isso não é problema deles, não interessa a nação. Que benefício teriam se conseguissem fazer uma naturalização para Larry Taylor de última hora? Hãm? Quem? Larry Taylor? Não conhecemos diria a pátria amada. 


Primeiramente esse foi um ato desrespeitoso com o atleta. Como se convoca um jogador, se cria uma expectativa por parte do convocado, faz o cara se apresentar, treinar, se integrar com o grupo e do nada chegar a falar: "Querido me dá seu colete aqui por favor, sua naturalização não ficará pronta a tempo. Agradeço sua dedicação mas pode ir...". É claro que isso não foi dito, mas é comparável. 


Larry, assim é o Brasil, assim é como um esporte que não seja o futebol é tratado na nossa pátria. Seja bem vindo e se Deus permitir, até ano que vem nas olimpíadas.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Tem gringo na área

Na lista de convocados de Rubén Magnano para disputar o pré-olímpico que acontecerá em Mar-Del-Plata, na Argentina, entre os dias 30 de agosto e 11 de setembro, tivemos uma grande surpresa. A convocação do armador americano e jogador do Bauru, Larry Taylor.


Larry em uma de suas atuações pelo Itabom/Bauru. 
Eleito o melhor armador do Novo Basquete Brasil (NBB) na temporada passada, Larry já havia demonstrado por diversas vezes interesse em jogar pela nossa seleção e parece que agora terá sua grande oportunidade, dependendo apenas da sua naturalização, que segundo Magnano já está bem encaminhada.


A convocação causou polêmica entre torcedores e alguns ídolos do esporte, mas o "mão santa" Oscar Schmidt deixou bem claro que aprovou a convocação. À respeito das críticas, Magnano declarou: "Larry tem toda a capacidade de defender a seleção. Ele tem toda a condição física, técnica e tática para ser convocado, é um jogador fisicamente bem dotado para a posição, possui uma defesa aplicada e tem uma quantidade de assistências por jogo interessante." - Disse Magnano, que ainda completou: "Se tivesse dois jogadores de nível semelhante, um brasileiro e outro não, é claro que eu escolheria o brasileiro". 


No início achei engraçado ver um argentino convocar um americano para a seleção brasileira, por que no esporte brasileiro em geral isso é difícil de acontecer. Confesso que gostei da convocação, pois como já havia dito Magnano, ele tem toda a condição de ser convocado.


Acredito que nesse momento tudo é válido para tentar erguer novamente a moral do basquete brasileiro em relação ao mundo e que não importa a nacionalidade do atleta, o que vale realmente é a vontade que se tem de vestir a camisa, entrar em quadra e defender o país. Se por um lado isso vem faltando por parte de alguns "nativos" (não irei entrar a fundo nesse mérito novamente), pelo lado de Larry Taylor vem sobrando. Então nada mais justo do que dar uma chance para o cara. 


Chegue mais perto, irei falar baixinho pra ninguém escutar. "Obrigado meu Deus, finalmente não precisarei ficar mais nervoso  e roendo até as unhas do pé quando Marcelinho Huertas tiver que ir para o banco descansar" (risos). Porque cá entre nós, o Nezinho não dá conta de carregar o Brasil nas costas.
Para finalizar, como sou um blogueiro muito dedicado, irei postar a ficha completa de Larry Taylor e suas estatísticas no NBB.


Larry Taylor #4 - Armador

Nome: Larry James Taylor Junior
Nascimento: 03/10/1980
Altura: 1,85
Nascido: Chicago (EUA)
Time atual: Itabom/Bauru

                         Estatísticas 2010/2011

Jogos - 35 / Minutos por jogo - 32 / Pontos por jogo - 13,97 / Rebotes por jogo - 4,91 / Assistências por jogo - 5,89. 

% de 2 pontos - 54,88 
% de 3 pontos - 34,17
% de Lances Livres - 73,28

Roubos de bola por jogo - 1,91 / Tocos por jogo - 0,20 / Erros por  jogo - 2,14 / Faltas cometidas por jogo - 2,03. 

É isso ai pessoal, agora só falta vocês irem até a nossa área de comentários de deixarem a opinião de vocês.

Dica do dia

Acabei de ver no Blog  Bala na Cesta  uma entrevista que o Fábio Balassiano fez com Oscar Schmidt. Nela o "mão santa" trata de diversos assuntos, dentre eles a convocação de Larry Taylor para seleção brasileira. De quebra fala um pouquinho também dos pedidos de dispensa que o grupo de Magnano vem sofrendo.
A entrevista ficou muito boa... para acessar o link clique aqui.