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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Augusto Lima é cortado e time para Londres-2012 está definido

Augusto Lima fez parte do grupo
conquistou a vaga olímpica
no Pré-Olímpico das Américas, no ano passado
Bingo! Como eu e acho que todos suspeitavam, o ala/pivô Augusto Lima foi o último jogador a ser cortado por Rubén Magnano, que após a excelente vitória sobre a Argentina, por 91 a 75, na noite desta quinta-feira, definiu os 12 atletas que terão a honra de defender a seleção brasileira na nossa volta aos Jogos Olímpicos. Veja como ficou a lista:


Armadores - Marcelinho Huertas, Raulzinho Neto e Larry Taylor
Alas - Marcelinho Machado, Alex Garcia, Leandrinho Barbosa e Marquinhos
Ala/pivô - Anderson Varejão e Guilherme Giovannoni
Pivôs - Tiago Splitter, Nenê Hilário e Caio Torres


O Flamengo merece destaque nessa equipe final, tendo três atletas (Marquinhos, recém-contratado, Marcelinho Machado e Caio Torres) representando o time carioca na competição mais importante dos esportes que um dia já foram chamados de amador.


Já estava meio na cara que seria o Augusto Lima a ser cortado, não é verdade? Ele vinha atuando pouquíssimo, enquanto o pivô Caio Torres teve algumas boas partidas e o armador Raulzinho Neto, que no início estava ameaçado, tendo boas apresentações, mostrando personalidade e cavando uma vaga no grupo.


A decisão foi tomada no início dessa madrugada, ou seja, definitivamente a sexta-feira 13 não começou muito legal para o Augusto Lima. Mas é um grande jogador, que tem apenas 20 anos e já se destaca na Liga ACB, o segundo melhor campeonato do mundo. Nesse ritmo, ele tem tudo para ser nome certo nos Jogos do Rio, em 2016.


Ainda nesta sexta-feira, o selecionado de Magnano embarca para os Estados Unidos, onde enfrentará os donos da casa na próxima segunda-feira. (mais tarde falarei sobre o tema aqui no blog)

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Teve de tudo na vitória do Brasil por 91 a 75 sobre a Argentina

Splitter foi um dos destaques da vitória brasileira
Foto: Colin Foster
Quem esperava um jogo tranquilo entre Brasil e Argentina acabou tendo uma grande surpresa com a partida de hoje à noite. O confronto teve ingredientes de sobra, como desfalque dos dois lados, com a seleção canarinha não podendo contar com Marquinhos e Leandrinho e a Argentina atuando sem Manu Ginóbili. Teve briga, três exclusões (Leo Gutierrez e Marcelinho Machado pela confusão e Nocioni com 5 faltas) e até mesmo jogador sendo anistiado pelo seu time da NBA no meio do confronto, com o pivô argentino Luis Scola não sendo mais jogador do Houston Rockets, que decidiu anistiá-lo na noite de hoje. Para piorar, Scola saiu de quadra, nos minutos finais da partida, sentindo uma lesão e indo direto para o vestiário. Viu quantos ingredientes?


No jogo em si deu Brasil, vencendo por 91 a 75 na última partida em território nacional antes do Jogos Olímpicos de Londres.


Os torcedores que foram até o ginásio em Foz do Iguaçu para acompanhar o grande clássico, viram um time brasileiro trabalhando muito bem dentro do garrafão no primeiro e quarto período, quando destruiu os hermanos com Anderson Varejão e Tiago Splitter, inspiradíssimo na última parcial.


Pela primeira vez os nossos pivôs foram bastante requisitados. O resultado fica provado nos 19 pontos, 8 rebotes e 5 assistências de Tiago Splitter e nos 17 pontos e 4 rebotes de Anderson Varejão. Nenê realmente não está 100%. Em mais uma partida com números apagados, uma das nossas principais peças terminou com 4 pontos, 5 rebotes e nenhuma assistência, quesito que ele costuma ajudar bastante.


Nosso jogo interno merece destaque, mas também não podemos poupar elogios aos nossos armadores. Larry Taylor desencantou, com 16 pontos, 1 rebote e uma assistência, Raulzinho Neto mostrou que está pronto já para essa edição olímpica, deixando 5 pontos em quadra, roubando três bolas e atuando com muita personalidade. Já Marcelinho Huertas, ah Huertas, que armador. Hoje ele teve uma atuação pra ninguém colocar defeito, com 14 pontos, 5 rebotes, 2 roubos de bola e 7 assistências. Finalmente um jogador nosso de armação desencantando no quesito assistências nesses jogos preparatórios. Aliás, no total, hoje tivemos 19 passes que resultaram em cestas, cinco a mais do que os argentinos.


Oscilamos em alguns momentos, chutamos muito de fora durante alguns minutos, principalmente se tratando do garrafão que temos, Alex Garcia continua a cometer sua faltas após receber bloqueio e nosso ataque ainda tem dificuldades contra uma defesa zona. Mas, no geral, foi uma grande vitória. Tudo bem, eles estavam sem Ginóbili, mas e daí? Nós estávamos sem Leandrinho!


Ainda em Foz do Iguaçu, Rubén Magnano irá fazer o último corte na seleção, definindo os 12 que irão para Londres. Tenho pra mim que quem vai "rodar" é o Augusto Lima. Vamos esperar para ver.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Hoje é dia de Brasil em quadra

Depois de vencer os seus três primeiros amistosos, sendo um contra a Grécia, quarta colocada no ranking da FIBA, a seleção brasileira masculina está agora em Buenos Aires, na Argentina, onde fará hoje, às 19h, contra o Chile, a sua estréia em mais um Super 4, que ainda conta com os donos da casa e Espanha "B", que jogarão na sequência.


Finalmente L.B entrará em quadra pelo Brasil
Foto: Colin Foster/CBB
Essa será a primeira vez que o treinador Rubén Magnano poderá utilizar Leandrinho Barbosa, uma vez que a Confederação Brasileira de Basquete pagou o seguro do jogador, que, na minha opinião, será uma peça importantíssima vindo do banco, assim como ele fazia na sua melhor época como profissional, quando foi eleito o melhor sexto homem na temporada 2006/2007, desbancando o argentino Manu Ginóbili, que ficou com a segunda posição.


Bom, o Chile, como sabemos, não é lá um adversário forte, pelo contrário, daí, Magnano poderá dar continuidade a sua intensa rotação na equipe, testando vários jogadores, alguns deles em posições diferentes, como fez com Giovannoni, que chegou a jogar um tempinho como ala, contra a Grécia, e, também, testar formações diferentes.


Há quem critique fazermos amistosos contra times não tão bons nesse início de preparação, mas é necessário, não só no basquete, mas em qualquer esporte, para que o treinador possa fazer o que Magnano vem fazendo, testando.


A semifinal já foi planejada para que Brasil e Argentina se enfrentem amanhã, o que, se nada fora do normal ocorrer, acontecerá. Aí teremos o nosso segundo amistoso pra valer, mais pegado.


Bom, esses dois próximos amistosos, contra Chile e Argentina, ou Espanha "B", será importantíssimo para alguns jogadores que ainda não estão garantidos nos Jogos Olímpicos, afinal, faltam apenas esses dois jogos e mais o torneio em Foz do Iguaçu para Magnano definir os 12 para Londres.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Com Marcelinho Machado inspirado na linha de 3 pontos, Brasil vence o seu primeiro teste de fogo

Em uma equipe com tantas estrelas internacionais, nessa noite a que brilhou mais forte foi a do rubro-negro Marcelinho Machado, que foi sensacional na linha de três pontos, acertando 5 bolas em 6 tentativas (83%), terminando a partida, contra a Grécia, com 22 pontos, para ajudar o Brasil a vencer o seu primeiro grande amistoso na preparação para os Jogos Olímpicos de Londres por 78 a 71. Marquinhos, que agora também é jogador do Flamengo, contribuiu com 17 pontos. Imaginem o que essa dupla, junto com Vitor Benite e Olivinha, irão fazer juntos com a camisa do time da Gávea.


Com o resultado, Brasil foi campeão invicto do Torneio Eletrobras
Foto: Gaspar Nóbrega/ Inovafoto/CBB
Depois de enfrentar seleções mais frágeis (Nova Zelândia e Nigéria), o selecionado de Rubén Magnano, que hoje colocou Tiago Splitter para jogar (ele fez 9 pontos e pegou 8 rebotes), conseguiu uma importante vitória, contra nada mais nada menos do que a quarta seleção melhor posicionada no ranking da FIBA, ficando atrás somente dos Estados Unidos, da Espanha e da Argentina, nessa ordem.


Confesso que não assisti o jogo em sua totalidade, mas dei preferência à nossa seleção em relação ao Draft da NBA. Do que eu vi, gostei bastante do jogo do Marcelinho Machado, com suas bolas de longa distância, que será de fundamental importância em Londres. Marquinhos novamente mostrou que tem tudo para ser titular. Tiago Splitter também encheu os meus olhos no quesito rebotes. Foram 8, como já citei acima, sendo muito mais participativo defensivamente do que quando joga pelo San Antonio Spurs, ficando, na maioria das vezes, com um posicionamento não muito bom na hora de pegar às "bolas viajantes". 


Ainda acho que falta mais assistências por parte dos nossos jogadores. Hoje foram doze, com quatro deles (Huertas, Larry Taylor, Anderson Varejão e Giovannoni) dando dois passes que resultaram em cestas.


Larry Taylor me decepcionou, jogando muito vezes na individualidade e precipitando arremessos. Larry, você está chegando agora e talvez não saiba, então vou te dar um aviso: Com Magnano, esse tipo de jogo é banco, na hora, com um bônus de esporro, se a partida estiver muito equilibrada e for muito importante, como será todos os encontros olímpicos.


A nossa apresentação no geral foi boa, tirando o segundo período, quando tentávamos cruzar bolas de um lado para o outro, que só acabaram em desperdícios, que foram 7 no 2° quarto.


Brasil jogou bem, e o mais importante, fez isso sem que Magnano tivesse que usar os seus principais trunfos por muito tempo. Para se ter uma ideia, Nenê atuou por 19 minutos, Huertas por 22, Varejão por 16 e Splitter por 20 minutos, nada sobrenatural, pelo contrário, até pouco tempo. Esse é um bom sinal.


Nesta sexta-feira o Brasil descansa. No sábado a rotina de treinamentos será retomada, já de olho no Super 4 em Buenos Aires, nos dias 5 e 6 de julho, que contará com Argentina, México e mais uma equipe a ser confirmada, em mais uma etapa de preparação para o objetivo final, que é Londres-2012.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Brasil massacra Nigéria e vence segundo amistoso seguido

No segundo amistoso preparatório da seleção brasileira, dessa vez contra a Nigéria, já era de se esperar um confronto tranquilo, o que realmente foi, com a nossa seleção massacrando a equipe africana, vencendo por 104 a 65. 

Contando com Marcelinho Huertas, poupado no primeiro jogo, contra a Nova Zelândia, o Brasil teve o auge da sua atuação logo no primeiro período, quando começou arrasador, abrindo 13 a 0 nos minutos iniciais e fechando a primeira parcial em 29 a 7.

Magnano novamente poupou Tiago Splitter. Augusto Lima e Leandrinho Barbosa não entraram em quadra. Com a provável dupla de armadores para Londres, (Huertas e Larry Taylor) Nezinho acabou atuando por apenas 5min44seg, enquanto Marcelinho Huertas jogou por 18 minutos, pegando 3 rebotes, recuperando uma boa e dando sete assistências. Larry Taylor fez 3 pontos, pegou 1 rebote, recuperou uma bola e deu 5 assistências em 15min20seg jogados.

Varejão terminou a partida com duplo-duplo
Foto: Gaspar Nóbrega/ Inovafoto/CBB
O nosso cestinha na noite de hoje foi Anderson Varejão (foto), que fez 18 dos 19 pontos tentados, pegou 11 rebotes e deu 4 assistências. Dessa vez o jogador do Cleveland Cavaliers atuou mais tempo com Nenê Hilário, que fez 10 pontos, pegou 2 rebotes, recuperou 3 bolas e deu 2 assistências, mas, nos segundos finais foi excluído da partida, com 5 faltas. (falarei disso mais à frente)

Sendo testado em alguns momentos como ala, Guilherme Giovannoni se saiu bem, matando 4 bolas de três pontos em 7 tentativas, sendo seguido por Marcelinho Machado, que teve 50% de acerto, tentando 6 bolas.

Contra um adversário mais fraco, o Brasil mostrou evolução nas bolas longas em relação ao jogo contra a Nova Zelândia, quando havia matado 5/19 (26%). Na noite de hoje foram 12 acertos em 22 tentativas (55%). Melhoramos também nos lances livres, matando 18 pontos dos 25 tentados, acertando 12% a mais do que no primeiro teste, quando tivemos 60% de aproveitamento. Mas, repito: contra um adversário mais frágil.

Contra esse mesmo adversário mais frágil, permitimos uma derrota no segundo período, quando fizemos 22 pontos e sofremos 25, a maioria de Oguchi, que terminou com 21 pontos. No terceiro quarto voltamos a permitir muitos pontos dos nigerianos, sofrendo 20 (fizemos 29). Mas, antes dos 4 minutos finais para o último tempo de jogo, vencíamos por 20 a 6, ou seja, em quatro minutos sofremos 14 pontos, o que não é legal contra nenhuma seleção, principalmente contra a Nigéria.

Outro problema que me incomodou foram às faltas de Nenê. O pivô brasileiro foi excluído da partida, se complicando com faltas em um amistoso, contra um adversário que, como já cansei de falar, é fraco. Magnano tem que ficar esperto com isso aí. Se Nenê tiver problemas com faltas em um jogo importante nas Olimpíadas, como a partida contra Espanha, por exemplo, pode nos complicar, principalmente pelo fato do jogo contra os espanhóis ser o último da primeira fase, ou seja, se tudo der certo, essa será a partida que definirá o primeiro do grupo, o que pode fazer toda a diferença na trajetória daí em diante.

Nesta quinta-feira, às 21h, jogaremos contra a Grécia, no primeiro confronto que podemos chamar de bom, de um verdadeiro teste. 

Vamos ver como a nossa seleção irá se comportar contra um time mais cascudo, com mais bagagem nas costas.

Espero que continuemos a vencer bem.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Brasil oscila no terceiro período, mas saldo é positivo no primeiro jogo preparatório para Londres

Nenê Hilário voltou a vestir a camisa da seleção, Larry Taylor defendeu pela primeira vez o seu país "adotivo" e o Brasil, treinado por Rubén Magnano, venceu o primeiro amistoso preparatório para o Jogos Olímpicos de Londres, passando, com facilidade, pela Nova Zelândia, pelo placar de 73 a 49, na primeira rodada do Torneio Eletrobras de Basquete, que está sendo disputado na cidade de São Carlos (SP), cidade natal de Nenê.


Nenê voltou a vestir a camisa brasileira
Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto
Sem Marcelinho Huertas e Tiago Splitter, poupados, e Leandrinho Barbosa, que ainda não resolveu sua questão do seguro, Magnano começou a partida sem força máxima, deixando Larry Taylor, teoricamente o reserva imediato de Huertas e Anderson Varejão no banco, iniciando com Raulzinho, Marquinhos, Alex Garcia, Guilherme Giovannoni e Nenê.


Como já era de se imaginar, dominamos a partida, principalmente nos dois primeiros períodos, quando fizemos 19 e 14 pontos, respectivamente e, com uma defesa muito boa, marcando pressão em determinado momentos, sofremos 9 pontos nos 10 minutos iniciais e 7 no segundo período. Aliás, a boa defesa do time brasileiro foi uma grande notícia nesse início de preparação. 


Praticamente estreante, Nenê teve uma boa atuação, fazendo bem o papel de intimidação, já que era nítido o medo dos jogadores da Nova Zelândia em infiltrarem enquanto o jogador do Washington Wizards estava em quadra. O pivô terminou com 9 pontos, 5 rebotes, dois tocos e 4 assistências, sendo, surpreendentemente, junto com Tait (NZE), o jogador que mais deu passes que resultaram em cestas.


A estréia de Larry Taylor também me agradou bastante, jogando sem sentir o peso da primeira partida e dando um gás defensivamente. O norte-americano se precipitou no ataque em alguns momentos, mas nada que Magnano possa conversar e modificar, afinal, estamos falando do primeiro jogo do cara, ou seja, ele quer mostrar muito serviço. Larry jogou por 18 minutos, anotando 4 pontos, pegando 3 rebotes e distribuindo duas assistências.


Os nossos cestinhas foram: Marquinhos (foto), com 14 pontos e Marcelinho Machado, com 10, ambos atletas do Flamengo.


Defensivamente eu gostei muito do time, mas, ofensivamente, achei que poderia ser melhor. Novamente vacilamos na linha de três pontos, acertando 5 bolas em 19 tentativas (26%). Chegamos a ir para o intervalo sem nenhuma bola convertida. Agora eu não me lembro bem, mas se não me engano foram oito tentativas sem nenhum acerto.


Os lances livres novamente incomodaram um pouco, com 12 acertos em 20 tentativas (60%). Assim como nas bolas de três pontos, melhoramos após o intervalo, mas, no início da partida, chegamos a desperdiçar 5 de 6.


A grande verdade é que esse é apenas o início do trabalho e os jogadores devem estar cansados, já que os treinamentos do técnico argentino são puxados. 


Por enquanto, nada de elogiar demais os acertos e criticar muitos os erros. Ainda temos muito tempo até a estréia contra os australianos. 


Amanhã, às 21h30, enfrentaremos a Nigéria, pela segunda rodada do Torneio Eletrobras de Basquete, em mais uma etapa rumo à Londres. 


Pelo o que vi hoje, acredito que estamos no caminho certo.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Vai começar a preparação da seleção masculina para os Jogos Olímpicos de Londres

Depois de terem se apresentado na tarde deste domingo, a seleção brasileira masculina principal (também temos a do Gustavo De Conti) vai iniciar, a partir de hoje, com a realização dos exames médicos, a fase mais importante do Jogos Olímpicos de Londres, que é a fase de preparação. Apenas Marcelinho Huertas, que está disputando a final da Liga ACB, com o Barcelona e Tiago Splitter, que foi liberado para acompanhar o nascimento do seu filho, se apresentando no dia 18, não vão iniciar os trabalhos com o grupo.

Como vocês podem ver na foto ao lado, o nosso selecionado masculino vai com força total para disputa da competição mais importante do mundo, contando com os reforços dos jogadores da NBA e do norte-americano Larry Taylor, que se naturalizou há pouco tempo e será uma importante peça para Magnano poder dar um descanso maior para Huertas (pelo menos é o que se espera). Vale lembrar que Rubén Magnano não achou justo convocar os atletas que estavam na lista de Gustavo De Conti, para disputa do Sul-Americano, que será realizado entre os dias 18 e 22 desse mês, na Argentina. Ou seja, o grupo ainda não está chegado, e Magnano mantêm às portas abertas aos jogadores que disputarão a competição. Na minha opinião, esse grupo ainda receberá Arthur (Brasília), Rafael Luz (Lucentum Alicante -ESP) e Vitor Benite (Limeira).

A preparação do time feminino já começou faz tempo, lá no dia 04 de maio. Agora, chegou a vez dos comandados de Rubén Magnano, que terão amistosos de peso pela frente, enfrentando os argentinos em duas ocasiões e medindo forças contra os selecionados da França, Austrália e Estados Unidos, entre outros adversários de menor expressão que estão agendados para nos encarar, como Nigéria e México, duas vezes.

Quem acha que Londres começa somente no dia 29 de julho, está enganado. Londres já começou!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Está definida a tabela de jogos do Brasil para Londres-2012

Depois de 16 anos, o basquete brasileiro masculino voltará a disputar uma partida olímpica. E quem quiser acompanhar, terá que acordar bem cedo, já que o nosso primeiro adversário será a Austrália, às 7h15 da manhã, no dia 29 de julho. Mas não se preocupe, a seleção feminina irá estrear em um horário mais tranquilo, às 16h do dia 28, sem adversário definido, já que vai enfrentar uma equipe que virá do Pré-Olímpico Mundial.


Rubén Magnano: o argentino mais adorado pelos brasileiros
Veja abaixo todos os dias e horários que as nossas seleções entrarão em quadra:



Masculino
29/07 - 07h15m - Brasil x Austrália
31/07 - 12h45m - Brasil x Grã-Bretanha
02/08 - 12h45m - Brasil x adversário a definir 
04/08 - 12h45m - Brasil x China
06/08 - 16h00m - Brasil x Espanha

Feminino
28/07 - 16h00m - Brasil x adversário a definir 
30/07 - 12h45m - Brasil x Rússia
01/08 - 10h30m - Brasil x Austrália
03/08 - 10h30m - Brasil x adversário a definir 
05/08 - 18h15m - Brasil x Grã-Bretanha
No masculino, o jogo mais pedreira, contra a Espanha, ficou por último, já a feminina vai encarar Rússia e Austrália logo na sequência, o que, dependendo do time que vier do Pré-Olímpico Mundial, possa fazer com que comecemos com três derrotas seguidas.
Para os homens, eu vejo vitória nos quatro primeiros jogos, apesar de um adversário ainda não estar definido, com lavada sobre a China e a Grã-Bretanha, que será o saco de pancadas tanto no masculino quanto no feminino. 
A Espanha é um caso a parte. Se tudo der certo, esse jogo marcará a disputa pela primeira colocação do grupo. Os espanhóis vão como favoritos, mas, não se surpreendam se o Brasil sair vitorioso desse confronto.
Otimismo gigantesco no time de Rubén Magnano e uma certa desconfiança com às comandadas de Luiz Cláudio Tarallo. É assim que eu vou para Londres-2012.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Renovação de contrato com Magnano até 2016: A melhor notícia da semana

A grande expectativa nessa quinta-feira era para sabermos quais seriam os pré-convocados para os Jogos Olímpicos de Londres, mas, antes do anúncio dos jogadores, André Alves, diretor técnico da Confederação Brasileira de Basquete, nos deu a notícia mais importante da semana, dizendo que o contrato do argentino Rubén Magnano está renovado até 2016, ano de olimpíadas no Rio de Janeiro. 


Digo que essa é a notícia mais importante da semana por que a CBB sempre gostou de primeiro colher os frutos para depois plantar a semente, criar raízes, se é que vocês estão me entendendo. Hoje, com esse anúncio, a situação se inverteu, já que plantamos um excelente projeto para o Rio-2016 e devemos fazer uma boa colheita lá na frente.


Treinador vive de resultados, é claro, principalmente na mentalidade do brasileiro. O resultado de Magnano foi a classificação para os Jogos, mas não seria de se estranhar que a sua permanência fosse contestada pelo pessoal da CBB caso a campanha em Londres não fosse satisfatória. Mas, de contrato renovado, o treinador sabe que o seu projeto será mantido, a menos que o contrato seja quebrado, afinal, ano que vem é ano de eleições na Confederação, mas isso é outra história.


De verdade, acho que não existe ninguém melhor do que o Magnano, neste momento, para comandar o nosso processo de renovação visando os próximos quatro anos. Ele é um dos melhores do mundo, um cara íntegro, inteligentíssimo, que sempre está de olho no que rola no campeonato nacional (NBB) e que dá muito valor às nossas promessas, convocando Raulzinho Neto, convidando Ronald e Ricardo Fischer para fazer parte dos treinamentos e possivelmente chamando o Rafael Luz e o Vitor Benite após o Sul-Americano. 


Um ciclo olímpico não se começa em cima da hora, colocando jogadores jovens, com pouca rodagem internacional para disputar um torneio tão gigantesco como é a olimpíada. Um novo clico olímpico se começa assim, convidando futuras promessas para treinar, outros jovens jogadores para brigar por uma vaga, dando maturidade e noção da grandeza e importância que esse atleta terá futuramente. Magnano faz isso com perfeição e a CBB deu bola muito dentro em renovar o seu contrato antes mesmo do início da preparação para Londres. 

O que esperar dessa seleção em Londres?

Não há NBA que consiga desbancar o assunto convocação da seleção brasileira masculina para Londres. O anúncio da pré-lista para os Jogos, que foi divulgada nesta manhã, como você pode ler no post abaixo desse, será, sem sombra de dúvidas, o mais comentado do dia, com o nome de Magnano chegando, inclusive, a ser T.T no twitter.


Bom, Nenê e Leandrinho dessa vez não deverão pedir dispensa, afinal, já demonstraram publicamente que estão afim de participar da competição e o próprio Magnano foi ao Estados Unidos conversar pessoalmente com eles, ou seja, o treinador da nossa seleção, muito sério e competente que é, não iria convocá-los se não sentisse firmeza em suas palavras.




Além de Nenê e Leandrinho, a seleção será reforçada por Larry Taylor  e Anderson Varejão, que queriam muito estar no grupo do Pré-Olímpico, mas ficaram de fora. O americano por problemas com a papelada referente a naturalização, já Varejão, por lesão. 


Estamos falando de quatro jogadores que elevarão muito o nível do basquete da nossa seleção, que já mostrou ser capaz de brigar por algo maior em Londres ao vencer a Argentina, em Mar-Del-Plata.


O nosso garrafão agora está fortíssimo, com Splitter, Varejão, Nenê e possivelmente Augusto Lima, se for aproveitado da seleção do Sul-Americano. O que há de lamentar é a quase certa ausência de Rafael Hettsheimeir, que está com problemas no joelho e deverá passar por cirurgia. Mas, mesmo sem Hettsheimeir, me atrevo a dizer que temos um dos melhores plantel dos Jogos para nos servir mais próximo à cesta.


Alex será uma das nossas armas defensivas
no perímetro
Na parte de cima temos Leandrinho, que irá impôr mais respeito aos adversários e a importantíssima presença de Larry Taylor, finalmente dando à Magnano a opção de dar um descanso maior para Huertas, inclusive, com o americano podendo jogar mais minutos do que o titular em partidas mais tranquilas, como China e Grã-Bretanha, o que seria maravilhoso.


Um dos fatores que tem me aminado também, será a nossa preparação, que começará no dia 10 de junho, com a apresentação dos atletas.


Iremos enfrentar a forte Argentina em dois Torneios Super 4, enfrentaremos o bom time da Austrália (adversário da estréia nas olimpíadas, no dia 29 de julho), a fortíssima França e os deuses do basquete, os americanos, no dia 16 de julho, sem contar aqueles joguinhos mais tranquilos, como deverão ser os confrontos contra Nova Zelândia, Nigéria, México e Grécia.


O Brasil, completo, tem um excelente time, figurando, na minha opinião, entre os TOP 7 do mundo. Além de mão-de-obra, temos um dos melhores treinadores do mundo, o que me dá a confiança de dizer que estamos fortes para brigar por uma medalha olímpica. 

Magnano convocará hoje o grupo para Londres 2012

O treinador é um dos grandes responsáveis pela
classificação histórica
O primeiro passo para os Jogos Olímpicos de Londres será dado nesta quinta-feira, às 11h, na Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo, local onde o treinador Rubén Magnano vai convocar os atletas que farão parte da fase de treinamentos para Londres-2012.


A expectativa é muito grande para sabermos os nomes que o argentino irá chamar... se a lista terá muitas novidades em relação ao Pré-Olímpico de Basquete ou se a base será mantida. 


Nesse grupo é certo adicionarmos os nomes de Anderson Varejão, Leandrinho Barbosa e Nenê Hilário, que não fizeram parte do time que conseguiu a classificação olímpica depois de 16 anos. Varejão por um problema físico, já Nenê e Barbosa por motivos pessoais. 


Segue abaixo a lista com os nomes que eu acredito que será certo pintar mais tarde:


Marcelinho Huertas
Larry Taylor
Vitor Benite
Marcelinho Machado
Alex Garcia
Guilherme Giovannoni
Marquinhos
Tiago Splitter
Anderson Varejão 
Nenê Hilário
Leandrinho Barbosa
Augusto Lima


OBS: Se eu esqueci de algum nome "certo" ou se vocês discordam, dê sua opinião na área de comentários. 


Esses nomes são praticamente certos (na minha opinião) na lista que será divulgada nesta manhã. Rafael Hettsheimeir entraria nesse grupo com facilidade, mas o pivô terá que passar por uma cirurgia no joelho, que o deixará inativo por dois meses, segundo Marcelo Maffia, agente do jogador do Zaragoza, da Espanha.


Talvez o nome dele ainda apareça, como apareceu o de Varejão para o Pré-Olímpico, mesmo estando machucado.


Os jogadores convocados, irão se apresentar no dia 10 de junho.


É galera, hoje daremos o primeiro passo rumo aos Jogos Olímpicos de Londres. Só eu estou ansioso?

terça-feira, 24 de abril de 2012

"Nem a minha esposa sabe quem eu vou convocar", declarou Magnano

O programa Arena Sportv, do canal Sportv, foi especial na tarde dessa terça-feira, tendo recebido os treinadores da seleção brasileira feminina, Luiz Cláudio Tarallo e o da seleção masculina Rubén Magnano, que em determinando momento deu a seguinte declaração sobre a garantia que Carlos Nunes, presidente da CBB, deu que Nenê e Leandrinho seriam convocados para Londres.


"Fiquem tranquilos. Ninguém, nem a minha esposa, sabe quais são os jogadores que eu vou convocar [...] Só eu sei. Nem Carlinhos (Carlos Nunes, presidente da CBB) e nem Vanderlei (Mazzuchini, diretor de seleções) sabem quem eu vou convocar" - declarou o treinador ao programa Arena Sportv.


Essa frase vem para contrariar o presidente da Confederação Brasileira de Basquete, que havia garantido a presença dos Nenê e Leandrinho, se antecipando a Magnano, que convocará somente no dia 17 de maio.


Magnano já deixou claro que pretende contar com os melhores para os Jogos Olímpicos, mas, ao meu entender, essa declaração foi para mostrar para Carlos Nunes que, na hora da convocação, quem decide é ele, o argentino.

sábado, 21 de abril de 2012

Larry Taylor agora é "brazileiro"

Demorou muito, mas finalmente a documentação para a naturalização do armador norte-americano Larry Taylor poder se tornar um cidadão brasileiro e jogar pelo time nacional sairá, dando ao treinador Rubén Magnano mais uma opção na posição de armador para os Jogos Olímpicos de Londres.


O pronunciamento oficial da naturalização do jogador do Bauru deverá sair no máximo na próxima terça-feira, dia 24, mas a expectativa da Confederação Brasileira de Basquete é que na segunda-feira tudo já esteja resolvido.


Nossa, como demorou esse processo de naturalização do Larry Taylor, que como todos sabem, foi convocado por Magnano para o pré-olímpico de Mar Del Plata, mas teve que deixar o grupo justamente pelo fato da documentação não ter ficado pronta a tempo. Mas o importante é que, depois de quase 8 meses de espera, Larry poderá vestir a camisa da seleção brasileira e estar em Londres, se o Magnano convocá-lo, é claro, o que deverá acontecer.


Desde o início desse processo rolou aquela discussão básica se deveríamos ou não aceitar um jogador de outro país defendendo as nossas cores. Minha opinião a respeito disso sempre foi muito clara: Eu apoio! Larry já está no Brasil desde o primeiro NBB, sabe falar muito bem o português, gosta daqui, está super adaptado e demonstra uma vontade muito grande de poder jogar pelo nosso selecionado nacional. É isso o que importa. Temos que levar o que temos de melhor para Londres, e quem acompanha o Novo Basquete Brasil sabe que Larry Taylor é o melhor armador do campeonato, tendo forte concorrência de Nezinho e Fúlvio, que está jogando um bolão nessa temporada, sendo inclusive o jogador que mais distribui assistências em média, com 8.32, seguido do próprio Larry, que tem médias de 6.58 assistências, 16.58 pontos e 5.35 roubos de bola por partida.


Visando a convocação para Londres, eu levaria o jogador do Bauru para ser o reserva imediato de Marcelinho Huertas, com Rafael Luz de terceiro armador e, se der espaço, ainda levaria Raulzinho Neto. Acho que a participação desses dois jovens atletas é quase que uma obrigatoriedade, olhando mais à frente, olhando para Rio 2016, onde não podemos fazer feio diante dos nossos torcedores e temos que ter uma boa base de renovação.


E ai, qual é a sua opinião sobre o assunto? Gostaria de ver o americano atuando pela nossa seleção ou acha que isso deveria ser uma exclusividade de quem é brasileiro de sangue? Comente aqui em baixo e vote na nossa enquete ali do lado.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Definida as datas de convocação das nossas seleções para Londres 2012

O site oficial da Confederação Brasileira de Basquete anunciou as datas que os treinadores das seleções masculina e feminina irão convocar os atletas que farão parte do seleto grupo nos Jogos Olímpicos de Londres.

O treinador vem de trabalho com a sub19
Sem ter feito nenhum jogo sequer sob o comando da seleção feminina, o treinador Luiz Cláudio Tarallo (foto), que assumiu a vaga que antes era de Ênio Vecchi, fará o anuncio das jogadoras no dia 19 de abril, próxima quinta-feira, às 11h, em São Paulo. As atletas convocadas, também participarão do Campeonato Sul-Americano. 

Já o time masculino irá esperar um tempo maior para ser anunciado, já que o argentino Rubén Magnano convocará os atletas no dia 17 de maio, ou seja, ainda falta mais um mês e um dia para o anúncio oficial, que também acontecerá em São Paulo, às 11h, na sede da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo, mesmo palco que Tarallo fará seu anúncio.

Depois de ficar de fora de três olimpíadas (Sydney, Atenas e Pequim), o time masculino não quer fazer feio na sua volta à competição mais importante do mundo, fazendo uma preparação de primeira, jogando um quadrangular contra os argentinos e mais duas seleções a serem definidas, nos dias 5 e 6 de julho, enfrentando novamente a seleção argentina e mais duas seleções a serem definidas, nos dias 10 e 11 de julho, pelo Torneio SuperFour, que será disputado em Foz do Iguaçu, no Paraná, encarando os Estados Unidos, os principais candidatos a levar a medalha de ouro em Londres, no dia 16 de julho, em Washington, nova casa de Nenê Hilário, que já demonstrou muita vontade de ser convocado e fechando a sua série de amistosos disputando um torneio triangular, na França, enfrentando os donos da casa e os australianos, nos dias 21 e 22 de julho.

O Brasil promete fazer bonito em Londres. Será que com toda essa preparação e um treinador de primeira conseguiremos voltar para casa com uma medalha no peito?

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Para Londres, uma preparação de acordo com a expectativa

Finalmente o selecionado feminino e masculino estarão juntos novamente em uma Olimpíada, disso tudo mundo já sabe. Todo mundo já sabe também que esse fato pode ser um divisor de águas para a modalidade no Brasil, afinal, boas atuações poderão atrair investidores e chamar mais a torcida. 


Sabendo disso, a CBB resolveu fazer uma preparação digna de time que sonha com medalha Olímpica, marcando, para o dia 16 de Julho, no ginásio Verizon Arena, em Washington, dois amistosos contra os Estados Unidos.

D.Rose x Huertas, mundial de 2010,
realizado na Turquia.
Um será com as meninas do Brasil, que vão, com o seu novo comandante, Luiz Cláudio Tarallo, enfrentar, às 19:30, o "dream team women". Já às 22h, será a vez do homens medirem forças contra LeBron James, Kobe Bryant e companhia, em um teste para saber como está o nosso poderio ofensivo e o potencial de marcação.


Eu estou muito entusiasmado para Londres-2012 e confesso que essa notícia me deixou muito feliz, afinal, se uma equipe quer sonhar com medalha, não pode fazer jogos preparatórios contra Venezuela, Uruguai ou qualquer outra seleção desse nível, com todo o respeito ao selecionado dos nossos vizinhos de América do Sul.


Quem quer a glória, o máximo que um campeonato pode oferecer, tem que se preparar contra os melhores, para ver se está realmente fazendo a coisa certa, se tem que melhorar a rotação no ataque, o posicionamento na defesa, entre outras coisas.


Há teste melhor do que ter que marcar os "deuses da modalidade"? Tentar parar Kobe Bryant, Derrick Rose, LeBron James, entre outros, não será uma tarefa fácil, mas lembrem-se: é contra os melhores que se evolui. 


Até pode demorar para os próprios jogadores perceberem isso, mas quando forem duelar contra um time mais fraco, ficará nítido.


Espero que as comandadas de Tarallo e os comandados de Rubén Magnano possam aproveitar bem esse teste e, sinceramente, não cobro vitória, cobro boa atuação e jogo consciente, pois como já valei, esse é apenas um teste. O que vale mesmo é quando a bola subir em território inglês. 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

E o caso Larry Taylor, como vai ficar?

Na convocação feita pelo técnico Rubén Magnano para a disputa do pré-olímpico das Américas, competição na qual o Brasil ficou com o vice-campeonato e voltou às olimpíadas depois de quinze anos de espera, tinha um gringo na lista: o norte-americano Larry Taylor(foto). Ele chegou a treinar com a seleção, mas teve que deixar o grupo por que a sua naturalização não chegaria a tempo para a disputa da competição.

O Brasil foi sem Larry Taylor e conseguiu a vaga olímpica, como já lembrei logo acima e depois disso nunca mais tocaram no assunto. Na época as opiniões de contar com um estrangeiro na nossa seleção eram bem divididas. Alguns gostaram da convocação, já outros foram completamente contra, por que tradicionalmente não somos um país que costuma naturalizar atletas. Lembro-me que fiquei do lado de Larry e gostaria muito de ter visto ele na seleção (talvez esse seja o motivo deu relembrar o assunto) principalmente pelo fato do Nezinho ficar de fora. 

Algum tempo já se passou e agora descobrimos mais um bom jovem armador que futuramente pode assumir o cargo; estou falando do Rafael Luz. Atualmente a nossa seleção está bem servida de armadores, tendo o Marcelinho Huertas, o segundo melhor armador da Europa, o Rafael Luz e o Raulzinho, que são jogadores muito jovens e ainda tem muita lenha para queimar defendendo as cores do Brasil. 

Sinto que o lugar de Nezinho na equipe nacional já se foi, ele já fez tudo o que pode, ou melhor, pouco fez, mas não vamos colocar isso em pauta. Com dois jogadores tão jovens para a posição não sei se realmente será necessário a naturalização de Larry Taylor, mas o jogador do Bauru na última temporada do Novo Basquete Brasil foi eleito o melhor jogador da posição e mostrou que pode contribuir bastante com o selecionado brasileiro em Londres.

Agora fica o dilema para o técnico Rubén Magnano: Levar dois novatos da mesma posição e arriscar ou ter mais segurança, nem que para isso tenha que naturalizar um atleta?

domingo, 30 de outubro de 2011

Números, números e mais números

A final do basquete nos jogos Pan-Americanos acontece hoje, entre República Dominicana e México, mas como todos nós já sabemos a competição terminou para nós faz tempo. Com isso venho trazer para vocês as estatísticas dos selecionados feminino e masculino, mostrando aonde nós mais pecamos e aonde tivemos sucesso. Como a competição feminina terminou primeiro, vamos começar por ela:


O selecionado do técnico Ênio Vecchi fez cinco jogos e venceu quatro, totalizando 200 minutos jogados e 435 pontos marcados. A atleta que mais tempo ficou em quadra foi a pivô Érika de Souza, que jogou 136 minutos. Em toda a competição, o time brasileiro chutou 286 bolas da linha de dois pontos e acertou 130 (45.5% de acerto). Da linha de três pontos foram no total 91 arremessos e 29 acertos (31.9% de aproveitamento). Em lances livres tivemos uma porcentagem de acerto de 64.2%, ao acertarmos apenas 88 dos 137 arremessos tentados. No quesito rebote, pegamos 224, sendo 79 ofensivos e 145 defensivos e ainda demos 81 assistências, desperdiçamos 67 bolas, roubamos 46 e demos 17 tocos.


Novamente a seleção repete os mesmo erros. Foram muitas bolas de três chutadas e poucas convertidas e o problema nos lances livres persiste. Um percentual de 64.2% é muito baixo, temos que elevar esse número para no mínimo 85/90%. Não estou falando apenas do selecionado feminino, mas também do masculino, que sofre muito nesses dois fundamentos.


Falando em time Masculino, vamos aos números da seleção comandada por Rubén Magnano.


Fizemos quatro partidas e vencemos duas, totalizando 160 minutos jogados e 308 pontos marcados. Na linha de dois dois pontos tivemos um aproveitamento de 49%, ao convertermos apenas 77 das 157 bolas tentadas. Quando o assunto são os tiros de três pontos a situação fica pior. Demos uma aula de como arremessar bolas de três em contra ataques com vantagem numérica de jogadores, o que nunca é recomendável, a não ser que o time esteja com a mão calibrada, o que não era o caso do Brasil. Tentamos 93 arremessos e convertemos 28 bolas (30.1% de aproveitamento). Nos lances livres foram 70 bolas "mortas" de 93 tentadas (75.3% de aproveitamento). Nos rebotes foram 130 no total, sendo 35 ofensivos e 95 defensivos. Além disso, ainda distribuímos 60 assistências, desperdiçamos 59 bolas, roubamos 29 e demos 14 tocos.


Os números da nossa seleção masculina já diz tudo. Fomos péssimos tanto na linha de dois como na linha de três pontos e mais demos 60 assistências, hum legal! Mas de que serviu se devolvemos 59 bolas aos adversários? São essas coisas que tem que começar a se pensar. Não adianta irmos bem no ataque (não fomos) e devolver o nosso esforço feito lá na frente de bandeja (literalmente) para o adversário.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Seleção masculina estreou com vitória no Pan-Americano

Não foi fácil! Com muitos problemas de marcação e com dificuldades para pegar rebotes defensivos, o time comandado pelo argentino Rubén Magnano (foto) encontrou resistência na primeira partida nos jogos pan-americanos. 


O Uruguai a todo momento fazia um jogo equilibrado. Era só o Brasil abrir uma pequena vantagem que lá estavam eles, encostando no marcador. 


Não foi a estréia dos sonhos, mas mesmo assim conseguimos fechar o jogo com uma diferença confortável no placar. Final: Brasil 80 x 71 Uruguai.


O destaque da seleção brasileira foi o ala Guilherme Giovannoni, que foi o cestinha do time com 15 pontos marcados, além de pegar 8 rebotes. Nezinho foi outro que teve boa atuação. Com 14 pontos e três assistências, o armador do Brasil voltou a jogar bem com a camisa canarinha.


Depois da partida, Rubén Magnano comentou: "Foi um jogo muito duro, onde não tivemos chance de abrir grande vantagem até os minutos finais quando fizemos um jogo inteligente ofensivamente. O Uruguai marcou muito forte e cabe a arbitragem fazer o limite. Tivemos cinco jogadores marcando 10 ou mais pontos, isso mostra que jogamos como equipe".


Agora o Brasil volta às quadras amanhã, para enfrentar os Estados Unidos, no jogo mais esperado de Guadalajara.

A seleção masculina inicia hoje a sua caminhada nos jogos Pan-Americanos

Depois da conquista da vaga para às olimpíadas de Londres - 2012, a seleção comandada pelo argentino Rubén Magnano vai disputar o seu primeiro torneio oficial, e entra como a grande favorita para a conquista da medalha de ouro, apesar de não contar com os jogadores da NBA e da Europa.


O Brasil tem dominado a modalidade quando o assunto é Pan-Americano, sendo o atual tri-campeão (1999, em Winnipeg, 2003, em Santo Domingo e 2007, no Rio de Janeiro). O nosso adversário da estréia é a inexpressiva seleção do Uruguai. o Jogo acontece às 16:00 no horário de Brasília.


O Pan vai ser muito importante para alguns jogadores, como Murilo, que vai tentar aproveitar a ausência dos atletas que atuam fora do Brasil para mostrar serviço e cavar uma vaguinha em Londres. Além de Murilo, Magnano ainda vai contar no elenco com jogadores jovens, que foram destaques no mundial sub.19 disputado esse ano. Davi Rosseto e Cristiano Felício estão entre os principais atletas que figuram nessa lista de estreantes na seleção principal.


Não é só de novatos e jogadores buscando um lugar ao sol que o time masculino vai contar. Temos atletas já consagrados que vão estar defendendo as cores do nosso país em terras mexicanas. Marcelinho Machado, Guilherme Giovannoni e Nezinho são as principais atrações do selecionado brasileiro.


Para a estréia eu não vejo muita complicação. O Uruguai não é um adversário para fazer frente com a nossa seleção, mesmo ela estando muito desfalcada. Acredito que vamos vencer com facilidade, começando com o pé direito a nossa caminha rumo ao quarto título seguido. 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Mexico não comparece em amistoso contra o Brasil

A seleção brasileira masculina segue a sua preparação para a disputa dos Jogos Pan-Americanos. No último domingo o técnico Rubén Magnano marcou um amistoso contra os donos da casa, os mexicanos, que simplesmente não compareceram. O episódio deixou alguns jogadores revoltados, que sem outra opção tiveram que retomar a rotina e substituir o tal amistoso por treinos.


“Fomos para o jogo contra o México e o time da casa não apareceu pra jogar. Brincadeira, nos restou treinar... é medo por acaso?”, declarou Guilherme Giovannoni, ala da seleção.


A situação causou um grande transtorno, porque cerca de 500 pessoas que estavam no ginásio à espera da partida tiveram que ser reembolsadas.


Aonde está a responsabilidade da Confederação Mexicana de Basquete? Como a seleção nacional marca um jogo, dentro do seu país e não comparece? É medo, como disse o Giovannoni? Creio que não. Isso está me parecendo mais falta de profissionalismo.