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sábado, 20 de abril de 2013

Não há melhor lugar do que a nossa casa

Denver começa os playoffs com vantagem
Foto: AP Photo/Chris Schneider
Começar um texto com um título clichê não é muito recomendável, mas acho que o Denver Nuggets, time de melhor campanha como mandante na temporada regular 2012/2013 da NBA merece esse pequeno "equívoco" literário/jornalístico.

Isso mesmo, você não leu errado, o elenco sem estrelas do Colorado foi o time que teve a melhor campanha em casa durante a regular season da liga norte-americana. Em 41 partidas foram incríveis 38 vitórias. Apenas o Miami Heat, que destruiu os adversários para ter a melhor marca da fase de classificação ficou perto do feito dos comandados de George Karl, tendo um bom resultado a menos. 

No jogo de estreia nos playoffs, novamente o Pepsi Center foi uma fortaleza para o Nuggets, que derrotou o Golden State Warriors, praticamente na última bola, por 97 a 95, com destaque para o veterano Andre Miller, que além de ter convertido a cesta que deu a vantagem ao Denver na série, terminou o confronto com 28 pontos, sendo 18 deles no último período, conseguindo a mais alta pontuação em um jogo de pós-temporada na carreira ao acertar 11 bolas em 16 tentativas.

Denver estava sem Danilo Gallinari e Kenneth Faried, lesionados. Porém, a equipe pôde comemorar mais um bom resultado diante da torcida, a 24ª seguida.

O próximo jogo da série vai ser novamente na "fortaleza" do Pepsi Center, na próxima terça-feira à noite. Se quiser ser o quarto time a conseguir derrotar os comandados de George Karl dentro da casa do adversário, algo que será inevitável caso o Golden State Warriors queira avançar para a semifinal da Conferência Oeste, Stephen Curry e companhia vão ter que fazer mais do que fizeram nesta noite; vão ter que fazer o que poucos conseguiram.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Lakers está no playoffs, apesar de tudo

Sem Kobe e com Nash machucado, importância de Gasol e Howard aumenta no Lakers
Uma equipe montada para dominar a Conferência Oeste e tentar igualar o número de títulos do maior campeão da NBA, o Boston Celtics, ainda neste campeonato, mas que, pela primeira vez na história perdeu todos os jogos da pré-temporada. No início da regular season, trocou de treinador. Um time que sofreu com lesões durante toda a competição, que chorou a morte do dono majoritário da franquia, Jerry Buss. Uma equipe que correu sérios riscos de ficar de fora da pós-temporada pela sexta vez na história da liga e que, na hora de decidir o futuro no campeonato 2012/2013 da NBA, perdeu Kobe Bryant por lesão. Esse foi o script da atual temporada regular do Los Angeles Lakers, que daria muito bem para figurar em um filme de terror, mas, apesar de tudo, teve um final feliz, ou melhor, um final menos vexatório.

A sétima posição no Oeste, depois da derrota do Utah Jazz para o Memphis Grizzlies e a vitória sobre o Houston Rockets, na noite de ontem, não veio de maneira fácil. Um time que viveu altos e baixos durante toda a temporada, que parecia desunido em alguns momentos, com alguns atletas sendo bastante contestados, como é o caso do ala/pivô Pau Gasol, que vem sendo o principal alvo de críticas nos últimos anos, mas que novamente fez um bom campeonato, terminando a regular season com médias de 13.7 pontos, 8.6 rebotes e 4.1 assistências.

O Lakers ganhou uma sobrevida na temporada, uma espécie de segunda chance para mostrar que o projeto de juntar estrelas, assim como fez o Boston Celtics e o Miami Heat, mais recentemente, poderá ser um sucesso logo de início, como aconteceu com o rivais.

Sem Kobe Bryant e Steve Nash, que pode voltar para a primeira rodada, mas ainda não é garantido, o bom desempenho do time na pós-temporada passará pelo garrafão; passará pelas mãos de Pau Gasol e Dwight Howard.

É, para quem não acreditava (inclusive eu), o Lakers está nos playoffs, apesar de todos os problemas durante a temporada. Se o time vai longe ou se vai ser varrido pelo Spurs, aí só acompanhando a pós-temporada para saber.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

LeBron pipoqueiro? E o Wade, cadê?

Desde que o confronto entre Oklahoma City Thunder e Miami Heat foi definido, todo mundo só sabe falar em Kevin Durant e LeBron James. Durant brilhou no jogo um, fazendo 36 pontos, pegando 8 rebotes e distribuindo 4 assistências, na vitória da sua equipe por 105 a 94. 


Ao contrário do que muita gente têm falado, LeBron James também brilhou, afinal, 30 pontos, 9 rebotes, 4 assistências e 4 roubos de bola não é para qualquer um. "Ah, mas o cara sumiu no último período" - Tudo bem, é verdade, mas quem disse que ele é obrigado a jogar muito o tempo inteiro? Russell Westbrook teve um início de partida horrível, chutando bolas de três pontos como se fosse um peladeiro, amassando o aro, arriscando sem os pivôs estarem posicionados. E ai, não crucificaram o garoto. Ah claro, o Thunder venceu e ele jogou bem nos dois últimos períodos. Esqueci que a nossa mente foi projetada só para guardar acontecimentos finais de um evento.


Homem de confiança da equipe, Wade está deixando a desejar
Criticar o LeBron já é praticamente uma obrigação. Se ele fizer 100 pontos mas seu time perder. "Ah, LeBron é um pipoqueiro". Já está virando tradição criticar o cara, já vão com essa pré-disposição para a partida. Mas e o Wade, cadê?


Cadê o MVP das finais de 2006? Cadê o cara que falaram que não iria perder a majestade, mesmo com "The King" em sua equipe?


Será que 19 pontos, acertando 7-19, como foi no jogo um, é o que esperamos de um jogador do nível de Wade?


A grande verdade é que o camisa #3 do Heat não está tendo boas atuações não é de hoje. Mais tarde, às 22h, novamente no Chesapeake Energy Arena, Oklahoma City Thunder e Miami Heat se enfrentarão pelo jogo 2 da final. Esse pode ser o início da virada de Wade, que será fundamental nessa série, se o time da Flórida quiser sair campeão, é claro.


Outro fator que faz de Wade fundamental é o fato de Thabo Sefolosha ter marcado muito bem LeBron James no último período de jogo. Se isso virar rotina na série, ou Wade brilha ou o Heat vai tomar porrada.


O Thunder pode abrir dois a zero e começar a preparar os dedos para receber o anel de campeão. Ao Heat, resta não deixar isso acontecer. Resta LeBron repetir a boa atuação e tentar frear as ações de Kevin Durant (ele pediu para Erik Spoelstra para marcar KD), resta Dwyane Wade dar a cara para partida. Caso contrário, continuaremos a perguntar: E o Wade, cadê?

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Oklahoma City Thunder volta determinado após o intervalo e sai na frente na final da NBA



Começou o duelo entre Kevin Durant, cestinha da temporada e LeBron James, o MVP. E quem largou na frente foi o jovem jogador do Oklahoma City Thunder, que fez 17 pontos no último período, terminando a partida com 36 pontos (12-20FG), 8 rebotes e 4 assistências, liderando sua equipe na vitória por 105 a 94, na sexta partida seguida que OKC chega ao dígito triplo na pontuação. Com isso, o time comandado por Scott Brooks saiu na frente na final da NBA, abrindo um a zero na série, diante de mais de 18.200 torcedores que lotaram o Chesapeake Energy Arena.


A vitória por 11 pontos de diferença pode parecer, para quem não pôde acompanhar o jogo, que foi uma noite tranquila para os donos da casa, mas não foi. Quem começou dando às cartas foi o Miami Heat, contando com um início de jogo muito bom de Shane Battier, que acertou os seus três primeiros arremessos de três pontos e Mario Chalmers (foto), que teve dois acertos em três tentativas da linha de três pontos, aproveitando que o Thunder havia começado muito preocupado com LeBron James e Dwyane Wade. Claro, o jogo coletivo dos visitantes foi muito importante para o bom início da dupla, pois a equipe rodada bem a bola no ataque e fazia o que queria, enquanto OKC era só Kevin Durant, que fez os 8 primeiros pontos do Thunder.


Miami Heat abrindo vantagem e o Oklahoma City Thunder correndo atrás: esse pode ser o resumo de boa parte da partida. A história começou a mudar de lado depois do intervalo, quando a defesa do time da casa mudou totalmente de atitude, sendo mais agressiva e conseguindo bons contra-ataques rápidos, jogada que adora fazer. Assim, com 0:46 segundos para o fim do terceiro período, Russell Westbrook foi pra dentro da defesa adversária, fez a bandeja e ainda sofreu falta, convertendo o lance livre de bonificação, para colocar o Thunder pela primeira vez à frente do marcador, com 74 pontos à favor e 73 contra.


Nos dois últimos períodos só deu Westbrook e Durant, que fizeram 41 pontos contra 40 de todo o time da Flórida, acabando de vez com uma possível reação de LeBron James e Dwyane Wade. 


Dupla Durant e Westbrook, acabaram com a esperança do Heat vencer o jogo 1
"The King" teve uma atuação muito boa, apesar de ter sido praticamente anulado por Thabo Sefolosha nos 12 minutos finais, terminando com 30 pontos (11-24FG), nove rebotes e 4 assistências. Já Wade foi muito mal, forçando o jogo nos momentos cruciais da partida. Se a bola estivesse caindo, tudo bem, ainda vai, mas não estava. D-Wade teve ruins 7-19 FG, terminando com 19 pontos (5 deles de lances livres), 4 rebotes e 8 assistências. 


Individualidade: Esse foi o fator principal para que o Heat, logo no primeiro jogo, falhar na tentativa de roubar o mando de quadra do Thunder. Nos dois primeiros períodos, com a equipe rodando bem a bola e distribuindo mais a pontuação, o jogo fluía e, parecia que a noite seria dos visitantes. Porém, os comandados de Erik Spoelstra não souberam fazer esse jogo durante os 48 minutos, proporcionando à garotada do Thunder o jogo rápido, o jogo de transição. Tudo que Kevin Durant e companhia mais queriam.


Por falar em jogo rápido, Russell Westbrook teve uma noite a lá Rajon Rondo, distribuindo 11 assistências, pegando 8 rebotes e fazendo 27 pontos.


OKC larga na frente. E está oficialmente aberta a temporada para falar mal de LeBron. Para variar.


Ah, jogo dois é quinta-feira, às 22h, novamente em OKC.




Fotos: Ronald Martinez/Getty Images

terça-feira, 12 de junho de 2012

Sim, LeBron é o "dono" do Miami Heat

Toda franquia tem o seu jogador principal, por pior que ela seja. Toda equipe tem aquele cara que o torcedor diz: "Ele é o dono do time". É assim no Celtics, com Paul Pierce, é assim no Lakers, com Kobe Bryant e era assim com LeBron, nos tempos de Cleveland Cavaliers, só para citarmos alguns exemplos.


Após o bi-campeonato do leste, todos os flashes
eram em cima de L.B
Quando anunciou a sua mudança para Miami, se juntando ao astro Dwyane Wade, que já possui um título pela franquia e ao ala-pivô Chris Bosh, todo mundo falou o seguinte: "Miami é de Wade! LeBron pode fazer o que for, conquistar todos os títulos de agora em diante que, mesmo assim, esse time sempre será conhecido como o time do Dwyane Wade".


Não vou me enganar e nem tentar enganar vocês! Confesso que no início também pensava assim, afinal, cinco títulos tendo Wade e Bosh como companheiros, é muito mais fácil do que um comandando o Cleveland Cavaliers, que nunca conseguiu montar um time há altura de "The King". Esse, aliás, foi o grande motivo da mudança de LeBron, já que ele corre que nem um louco atrás de um anel de campeão.


Ele chegou, sem pedir licença, fazendo 31 pontos, pegando 4 rebotes e distribuindo 3 assistências, no dia 26 de outubro, na derrota do Heat para o Boston Celtics por 88 a 80, no jogo que fez os torcedores do time verde irem à loucura, perguntando onde estava o time imbatível, onde estava os favoritos ao título.


LeBron não chegou de mansinho. Já chegou levando sua nova equipe ao título da conferência leste e à final da NBA, falhando para o Dallas Mavericks, mas tendo números tão atrativos quanto ao seu principal companheiro de equipe. O peso da derrota caiu todo sobre as costas de LeBron, já acostumada a carregar fardos pesados. O fato da derrota ter repercutido mais para L.B já era um indício que Miami já tinha um novo dono.


LeBron não quer deixar a segunda chance seguida escapar
Nessa temporada, o camisa #6 da equipe da Flórida está na mesma situação, sendo a principal peça no esquema de Erik Spoelstra, conquistando o bi-campeonato de leste e tendo, pela segunda vez seguida, a chance de conquistar o título de campeão mundial, como os americanos reconhecem. 

Mais "cascudo" e contra um adversário menos "sofrido", creio, de verdade, que chegou a hora de LeBron. Acho que desse campeonato não passa.


A mídia coloca essa final como o confronto LeBron James x Kevin Durant. Se o Heat vencer, L.B será a peça principal da conquista. Se perder, será o mais crucificado. Por esses e outros motivos, LeBron já desbancou Wade e é o "dono" do Miami Heat.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Derek Fisher vai em busca do seu 6° título da NBA


Oklahoma City Thunder x Miami Heat, que começa a ser disputado amanhã, têm sido sinônimo de Kevin Durant x LeBron James. É, não deixa de ser a grande verdade, mas não podemos esquecer do experiente armador Derek Fisher, que se hoje não é mais protagonista de uma franquia, como era no Los Angeles Lakers, time que passou a maior parte da sua carreira, mesmo assim, com seus 21:11 minutos nos playoffs, será um dos grandes nomes da final, já que, além da sua habilidade de definir jogos, irá jogar a sua oitava decisão de NBA, podendo conquistar o sexto título da carreira. Um fato histórico!

Fisher espera obter o mesmo sucesso
que teve com a sua antiga equipe
Quem manda na armação do OKC é Russell Westbrook, mas não há como negar que oito finais pesa no currículo de um jogador, ainda mais se, das oitos decisões, cinco foram vencidas.



Nos playoffs 2011-2012, foram 15 jogos para Fisher, nenhuma como titular, mas, em algumas delas, sendo o principal jogador da equipe em momentos decisivos.




A essa hora, o armador de 37 anos, deve estar agradecendo muito ao Los Angeles Lakers, por dois motivos: Pelas conquistas na carreira e pela excelente troca, que veio na hora certa, se pensarmos somente na carreira do jogador, pois o Lakers não é mais aquela franquia temida de alguns anos atrás e, fez o favor de enviar Fisher para o time que tem tudo para ser o "novo Lakers".

domingo, 10 de junho de 2012

LeBron chama a responsabilidade e o Heat vai pela segunda vez seguida à final da NBA

De um lado um trio forte, jovem, mas que joga junto apenas há uma temporada completa e tem um treinador não muito experiente, do outro um trio conhecido como trio de ferro, que atua junto desde 2007, disputando 93 jogos de playoffs, vencendo 11 séries de mata-mata e em busca da sua terceira decisão de NBA, reforçados por Doc Rivers, que tem 9 jogos 7 na bagagem e o jovem e talentosíssimo Rajon Rondo. Esse era o panorama do jogo 7 da final da conferência leste, entre Miami Heat e Boston Celtics, que acabou com o Heat, dono da casa, vencendo por 101 a 88, em uma partida pra ninguém abrir a boca e dizer: "LeBron amarelou".


LeBron e o Heat caminha rumo à segunda final
seguida de NBA
"The King" terminou com 31 pontos, sendo nove deles nos últimos nove minutos, conseguindo também 12 rebotes e mais duas assistências, para levar sua equipe ao segundo título seguido de conferência e, consequentemente, à segunda final de NBA.


Não, LeBron não se omitiu, pelo contrário, fez questão de fazer todos os holofotes do American Airlines Arena focarem nele, ofuscando o brilho de Rajon Rondo, que novamente foi um "monstro" em quadra, com 22 pontos, 10 rebotes e 14 assistências, para deixar bem claro, para o mundo inteiro, que a discussão de quem é o melhor armador da NBA já está encerada. Hoje, Rondo é o cara na armação. Ninguém sabe armar como ele, pontuar, colocar o time pra jogar, dar passes açucarados e ajudar, e muito, no rebotes. Só de lembrar que Danny Ainge estava sempre colocando seu nome a dispor para trocas no início da temporada, é de sentir, no mínimo, raiva do GM do Celtics.


Voltando ao astro do espetáculo, LeBron terá, novamente, a chance de conseguir o tão sonhado título da NBA, depois de ter batido na trave na temporada passada e em 2007, quando o Cleveland Cavaliers, seu time até então, havia sido varrido pelo San Antonio Spurs.


LeBron e Durant lutam para tentar, junto aos seus times, dominarem a liga
nos próximos anos
Esse é o tipo final que os americanos amam ver: a final que poderá consagrar LeBron ou jogá-lo aos tigres de um vez por todas. A decisão onde saberemos se ele realmente nasceu para ser um vencedor ou se terá grandes chances de entrar para galeria dos jogadores fora de série que nunca conquistou um anel de campeão.


Essa é a final que vai marcar o confronto entre LeBron e Kevin Durant. Um terá a glória, o outro, vai sentir o gosto de ser o segundo, coisa que o jogador do Oklahoma City Thunder revelou, recentemente, estar cansado, já que foi o segundo no seu Draft e vice-MVP por duas temporadas seguidas. LeBron, então, nem se fala.


Um desses dois vai tirar um peso das costas! Quem será: LeBron ou Kevin Durant? Esse capítulo sensacional na história da NBA vai começar a ser escrito na próxima terça-feira, às 22h, no Chesapeake Energy Arena, em Oklahoma.


Muito equilíbrio para os dois lados. A única certa é que um irá escrever, em suas páginas, um final feliz, o outro não.

sábado, 9 de junho de 2012

Thunder conhecerá hoje seu adversário na final da NBA

Depois de despachar o fortíssimo time do San Antonio Spurs, o Oklahoma City Thunder verá, de camarote, o sétimo e decisivo jogo da final da conferência leste, entre Boston Celtics e Miami Heat, já com a intenção de estudar o adversário.


Parar LeBron será fundamental se o Celtics quiser avançar
De hoje não passa. Hoje conheceremos o campeão do leste e, consequentemente, o time que irá tentar acabar com o sonho do jovem elenco do Thunder em conquistar o seu primeiro título da liga, expectativa que é vivida principalmente principalmente por Kevin Durant, que tem tudo para entrar para o hall dos melhores jogadores de todos os tempos.


Hoje, às 21h30, no American Airlines Arena, em Miami, Heat e Celtics lutarão para ter o direito de tentar estragar a festa de KD, porém, esse jogo representa muito mais que isso, é claro.


No Celtics, o seu quarteto fantástico, formado por Paul Pierce, Rajon Rondo, Ray Allen e Kevin Garnett podem, em caso de derrota, fazer o seu último jogo juntos, já que três deles não estão mais com aquela juventude de alguns anos atrás e, Kevin Garnett e Ray Allen serão agentes livres ao final da temporada.


No Heat, quem vive grande esperança por mais uma final é LeBron James, que bateu na trave no ano passado, ao ficar com o vice-campeonato, querendo, nesse ano, ter um desfecho mais feliz. Para isso, "The King" terá que fazer o mesmo que fez dentro do TD Garden: jogar tudo o que sabe, ser um guerreiro dentro de quadra, para não deixar com que seu sonho fique na dependência de um companheiro.


A vantagem, pelo fator mando de quadra, é do Miami Heat, mas o elenco celta, mais do que acostumado a participar de jogos 7, espera que a história dos dois últimos jogos se repita, com o vistante levando a melhor.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

LeBron faz sua parte e mantém o sonho de ser campeão

Se você tem um sonho, não adianta ficar parado, tem que ir atrás, lutar por ele. E foi isso que LeBron James fez na noite de ontem. 


LeBron calou o TD Garden
Buscando incessantemente um anel de campeão, "The King" sabia que se o Miami Heat perdesse, o seu sonho teria que ser adiado por mais uma temporada, por isso, o jogador deu o máximo dentro de quadra e foi um verdadeiro guerreiro, conseguindo impressionantes 45 pontos e 15 rebotes, além de mais cinco assistências, liderando o Heat na vitória por 98 a 79, em pleno TD Garden, deixando tudo para o jogo sete, que será disputado amanhã, às 21h30, no American Airlines Arena, sob promessa de ser o melhor jogo da temporada até o momento.


O sonho de ser campeão ainda está vivo dentro de LeBron James, mas nada está decidido. O jogo 7 promete fortes emoções e, para garantir que novamente não irá ficar pelo caminho, é bom o camisa #6 do time da Flórida "comer a bola" outra vez, ou então o Celtics e seu quarteto de ferro, que não teve uma boa atuação no jogo 6, tirando o Rondo, que fez 21 pontos e deu 10 assistências, mas desperdiçou 7 bolas, poderá, mais uma vez, atrapalhar o sonho do astro, afinal, como confessou Erik Spoelstra, o DNA de campeão está do lado verde.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

"Eles (celtics) têm DNA de campeão", afirma Spoelstra

Tudo que um time gosta de ouvir de um adversário é um elogio, ainda mais se esse elogio vier às vésperas do jogo que pode dar o título da conferência, como é o caso do Boston Celtics. Ou seja, nunca elogie seu adversário, por mais que você reconheça que ele é bom. Erik Spoelstra, treinador do Miami Heat, parece não saber dessa "regra" e soltou às seguintes palavras:

Para não dar moral ao adversário,
 Spoelstra deveria
ter ficado quieto
"Eles têm DNA de campeão. Eles têm o que estamos tentando conseguir"

Pronto, basta isso para que o Boston Celtics, maior campeão da história da NBA, tenha moral de sobra para tentar derrotar o Miami Heat, hoje, às 21h30, no TD Garden e garantir a vaga nas finais da NBA.

Para o Miami Heat, esse pode ser o jogo da temporada, já que não pode pensar em um resultado diferente de vitória, ou então estará fora da briga pela final da liga. Para o Celtics ainda restam duas partidas para tentar o feito, mas a equipe treinada por Doc Rivers não quer ter que voltar novamente para Flórida. Querem encerrar a série na noite de hoje, diante da sua torcida, em um palco bem mais favorável.

Time para vencer e ainda se manter vivo o Heat tem, mas o DNA de campeão, como falou Spoelstra, está do outro lado.  

Vai lá Thunder, chegou a sua vez!

O bom e velho San Antonio Spurs parecia ter voltado, com o francês Tony Parker anotando 17 pontos e dando cinco assistências nos 12 primeiros minutos e os visitantes indo para o segundo período com 34 pontos feitos e 20 sofridos. Esse é o Spurs que a NBA acostumou a ver na reta final dessa temporada, mas, o início de jogo foi uma pura ilusão para os torcedores do time Texano, que viu o Thunder abrir vantagem nos dois últimos quartos, vencendo a partida por 107 a 99, conquistando pela primeira vez o título da conferência oeste e, consequentemente, a vaga na final da NBA.


K.D comemora conquista do oeste,
mas quer algo maior: a NBA
Sim, o jovem time do Oklahoma City Thunder, aquele, sem experiência, que enfrentou jogadores multi-campeões, que estavam encantando a NBA com às excelentes atuações coletivas, pisando na cabeça dos adversários e chegando a final de conferência com 100% de aproveitamento nos playoffs, venceu. Sim, a noite foi dele: Kevin Durant, que fez 34 pontos, pegou 14 rebotes e distribuiu 5 assistências, sendo o dono da festa em OKC, como não poderia ser diferente.


Antes dessa série, por tudo o que já tinha feito, o grande favorito ao título da NBA era o San Antonio Spurs, mas o Thunder, agora, herdou o status, indo em busca de seu anel de campeão como o único invicto dentro de seu ginásio, time de melhor ataque nos playoffs, com 100 pontos ou mais em 14, dos 16 jogos que disputou e uma dupla (Durant e Westbrook), doidinhos para saber qual é a sensação de conquistar o melhor campeonato de basquete do mundo.


Independente do que aconteça na série entre Miami Heat e Boston Celtics, o Thunder, agora, é o time a ser batido.


Vai lá Thunder, chegou a sua vez de brilhar!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Hoje pode ser a noite de Durant, a noite do Thunder

Depois de bater na trave na temporada passada, perdendo a final do oeste para o Dallas Mavericks, o Oklahoma City Thunder novamente conseguiu chegar a final de conferência e, em um campeonato onde ninguém parecia ameaçar o título dos comandados de Scott Brooks, eis que surgiu o San Antonio Spurs, com a sua sequência de vitórias esmagadoras, para colocar equilíbrio na conferência conhecida como "selvagem".


Durant e o Thunder podem chegar a
sua primeira final de NBA
Nos dois primeiros jogos deu Spurs, que até então estava invicto nos playoffs e era, ou ainda é, o grande favorito ao título da NBA. Mas o jovem time do Thunder conseguiu uma corrida de três vitórias seguidas, acabando assim com os 100% de aproveitamento do time de Gregg Popovich na pós-temporada, virando a série que estava 0-2 para 3-2 e tendo a chance de conseguir chegar à decisão do melhor basquete do mundo hoje à noite, às 22h, quando receberá o time texano no Chesapeake Energy Arena, onde ainda não perdeu nos playoffs, obtendo cinco bons resultados diante de seus torcedores.


Na pós-temporada, Oklahoma City Thunder e San Antonio Spurs são os times que menos perderam, com três reveses para cada lado. OKC e Spurs querem continuar com essa boa marca, mas, depois do jogo de hoje à noite, apenas um dos dois poderá dizer que é o time que menos perdeu até aqui.


Hoje pode ser a noite da consagração de Kevin Durant, hoje pode ser a consagração do jovem time do Oklahoma City Thunder, que para fazer com que a série não tenha que voltar para o AT&T Center, basta fazer o que vem fazendo dentro de casa. Vencer!

Finais de conferência: A rodada foi dos visitantes

Antes dos jogos cinco das finais de conferência, o fator casa estava sendo fundamental para às quatro equipes, com a força da torcida à favor ajudando o time mandante levando a melhor. Mas essa rodada nos reservou algo novo, para felicidade de Oklahoma City Thunder e Boston Celtics, que poderão ser campeões dentro de casa e para tristeza de San Antonio Spurs e Miami Heat, que terão a árdua missão de vencer fora para tentar manter viva a esperança de chegar na final da NBA.


No primeiro jogo cinco, na final do oeste, o Thunder foi muito mais time que o Spurs e fez os comandados de Gregg Popovich terem que engolir a terceira derrota seguida depois de 20 jogos de invencibilidade, perdendo em casa, por 108 a 103. Hoje, às 22h, o Spurs vai para o tudo ou nada na temporada, tentando evitar que mais uma derrota acabe com a sensacional reação que credenciou ou ainda credencia, o time do francês Tony Parker como o grande favorito ao título da temporada.


Chris Bosh voltou, mas não conseguiu evitar a derrota
No jogo que aconteceu na noite de ontem, no American Airlines Arena, em Miami, tivemos mais um duelo equilibradíssimo entre Miami Heat e Boston Celtics, disputado até o final, com cara que, mais uma vez, o jogo precisaria de tempo extra para ser resolvido. Porém, o Boston não quis saber de dar chances do adversário empatar o jogo e crescer diante da sua torcida, fechando o confronto em 94 a 90, convertendo os últimos nove lances-livres tentados.


Com isso, o time verde, desacreditado pela mídia durante toda a temporada, está a uma vitória de conseguir chegar a mais uma decisão de NBA, lutando pelo seu 18° anel de campeão, aumentando assim a sua hegemonia.


Para conseguir tem o direito de disputar às finais, os comandados de Doc Rivers terão a força do TD Garden ao seu lado no jogo que será realizado amanhã, às 21h30h. A torcida irá lotar o ginásio para apoiar o time e fazer com que a série tenha que voltar à Miami.


Se a torcida será um fator importante fora de quadra, dentro dela, a força do Boston está em seu quarteto de ferro, formado por Rajon Rondo, que está com médias de 20.6 pontos e 11 assistências nessa série, Kevin Garnett, sendo uma máquina em conseguir dígitos duplos em dois quesitos, com 13 duplo-duplos em 18 jogos de playoffs, Paul Pierce, líder da equipe e Ray Allen, que vem de duas boa atuações, parecendo finalmente estar 100% recuperado de um problema no tornozelo.


Kevin Durant quer disputar a sua primeira final de NBA
Está na hora do Thunder mostrar que já não é mais time de garotos, enquanto o Spurs quer provar que ainda tem lenha para queimar antes da reformulação da equipe. No leste, a situação é inversa, com a maioria dos astros da atualidade do lado do Heat e a velha guarda, salvo Rajon Rondo, tentando mostrar que na hora da decisão a experiência conta mais alto.

sábado, 2 de junho de 2012

Finais de conferência: Mando de quadra está fazendo a diferença até agora

Ontem (nesse texto aqui) eu questionei se o Boston Celtics, depois de deixar suas principais estrelas em quadra por mais de 40 minutos no jogo 2, teria pulmão para derrotar o Miami Heat, mesmo jogando no TD Garden. Pulmão não faltou, já que os comandados de Doc Rivers não só venceram, como colocaram uma vantagem de 10 pontos, fechando a partida em 101 a 91, mesmo perdendo a última parcial por 28 a 16, para conseguir a primeira vitória na série.


Até agora, o fator casa tem sido importante tanto nas finais da conferência leste quanto na oeste. Dos seis jogos já realizados, contabilizando ambos confrontos, quem jogou diante dos seus torcedores conseguiu levar a melhor, com o Spurs vencendo dois jogos, o Thunder vencendo um e, no leste, a vantagem de 2 a 1 à favor do time da Flórida.


O apoio da torcida está sendo tão fundamental que, na decisão do oeste, OKC conseguiu acabar com a invencibilidade de 20 jogos do Spurs na temporada, sendo 10 vitórias nos playoffs, onde era o único invicto.


Hoje o Thunder novamente recebe o time treinado por Gregg Popovich, às 21h30. No domingo, Boston Celtics e Miami Heat tem mais um encontro marcado no TD Garden, também às 21h30.


Quando a série está dois a um e o time que está em desvantagem joga em casa, eu costumo dizer que é o jogo mais importante da série, podendo levar essa equipe do céu ao inferno, já que uma vitória deixa tudo igual, mas uma derrota é praticamente como assinar o atestado de óbito, já que com três a um contra e com jogo na casa do adversário, a situação fica completamente inversa à possibilidade anterior, e vencer acabar se tornando uma obrigação.  

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Boston Celtics terá pulmão para vencer o jogo 3?

O Miami Heat fez bem o papel de casa nas duas primeiras partidas da final da conferência leste e abriu dois a zero na série, deixando o Boston Celtics em situação complicada. Mas o time de Doc Rivers vendeu caro a derrota no segundo confronto, levando o jogo para prorrogação, perdendo por 115 a 111.


Rajon Rondo não descansou no jogo 2
Depois do jogo um, que o Miami Heat não teve dificuldades para levar a melhor, eu havia dito que para o Boston Celtics ganhar do time da Flórida tinha que jogar o seu 100%, já o time comandado por Erik Spoelstra não precisava jogar tudo o que sabia para poder abrir vantagem dentro do jogo. Bem, a segunda partida foi totalmente contrária em termos de equilíbrio, mas o que eu falei no jogo um voltou a acontecer.


Rajon Rondo, o melhor armador da NBA, teve que jogar a partida inteira, totalizando 53 minutos em quadra e anotando 44 pontos, pegando 8 rebotes e dando 10 assistências para sua equipe conseguir fazer frente ao Heat. 


Ray Allen ficou em quadra por 43 minutos, Kevin Garnett jogou 45 e Paul Pierce 43 minutos. O único titular que teve um bom tempo de descanso foi Brandon Bass, que ficou 29 minutos atuando. 


Do quinteto titular do Boston Celtics, três jogadores são veteranos, enquanto o Miami Heat tem em sua base um elenco jovem e saudável, puxados por duas estrelas da liga, um baita defensor e um bom armador.


Pegue essa diferença de idade e some ao tempo de quadra de cada jogador. Com certeza veremos que o mais prejudicado nessa história é a equipe Celta.


Para se manter vivo na temporada, não poderá faltar energia ao Celtics
O jogo três (hoje, às 21h30) será de vida ou morte para Garnett, Rondo e companhia. O fator da casa será muito importante para a equipe tentar se manter viva na competição, já que uma nova derrota seria praticamente dar adeus à temporada 2011/2012.


Torcida e time para reverter essa situação o Boston Celtics tem, resta sabermos se, depois da louca maratona do jogo 2 e mais a viagem de volta, às quatro peças fundamentais do elenco terão pulmão para conseguir tal feito.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

OKC busca a vitória mais importante da temporada

A temporada do Oklahoma City Thunder se resume a uma partida: a de hoje à noite, contra o San Antonio Spurs, válida pelo jogo três da final da conferência oeste. Se vencer logo mais, às 22h, no Chesapeake Energy Arena, ainda se manterá vivo na briga pelo título da conferência e, respectivamente, pela vaga na final da NBA, mas, caso perca, praticamente dará adeus a temporada, já que terá a missão impossível (nenhum time da NBA conseguiu o feito até hoje) de virar uma série depois de estar perdendo por 3 a 0.


fortalecer o garrafão contra as infiltrações e Manu (foto)
e Parker será fundamental para um bom resultado
Nos dois primeiros jogos, apesar da vantagem do Spurs ofensivamente dentro do garrafão, o time texano teve os seus dois grandes destaques na parte de cima, com o argentino Manu Ginóbili e o francês Tony Parker jogando o fino da bola. Em média, Manu tem 23 pontos, 3 rebotes e 3,5 assistências nessa série, enquanto Parker, fortíssimo candidato ao prêmio de MVP das finais, se o Spurs passar, é claro, com médias de 26 pontos, 5,5 rebotes e 7 assistências.


Os comandados de Scott Brooks estão rendendo bem em quadra, com Kevin Durant, Russell Westbrook e James Harden sendo as principais peças até aqui, como não poderia ser diferente. A chave para a jovem equipe é, se não conseguir parar, pelo menos frear um pouco as investidas de Ginóbili e Parker, que infiltram pelo meio do garrafão com uma facilidade que até faz parecer fácil jogar basquete e ser um mito na NBA.


À favor do Thunder estará o fator casa e a sua apaixonada torcida, que promete deixar o Chesapeake Energy Arena todo azul e fazer a trilha sonora da noite ser: OKC, OKC,OKC!


Uma vitória pode mudar o rumo da série, já que OKC ainda terá mais uma partida em casa antes de voltar ao AT&T Center, podendo ir, inclusive, com a série empatada. Mas, não se engane achando que se não vencer hoje está tudo bem. Não, não vai estar! Em caso de mais uma vitória do Spurs, que chegaria ao 21° triunfo seguido e manteria os 100% de aproveitamento na pós-temporada, o jovem Oklahoma City Thunder já estará praticamente, pela segunda vez seguida, amargando o vice-campeonato da conferência oeste.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Invencível, Spurs chega a 20° vitória seguida e complica a vida do Oklahoma City Thunder

Dupla francesa comemora mais uma vitória nos playoffs
Alguém tem que avisar para Gregg Popovich, Tony Parker e companhia, que a série contra o Oklahoma City Thunder é final de conferência oeste, é uma série onde tudo mundo espera equilíbrio, jogos emocionantes e disputados até o último minuto. Alguém fala isso para o San Antonio Spurs, que não está respeitando essa regra e, dominando o jogo dois inteiramente, passeou contra os comandados de Scott Brooks, que chegaram a praticar a tática "Hack-a-Splitter", mas não conseguiram evitar o inevitável, perdendo por 120 a 111, na vitória de número 20 de forma seguida do time texano, sendo 10 nos playoffs, mantendo os 100% de aproveitamento na pós-temporada.


Se o Thunder não conseguir para as infiltrações de Parker, a situação não mudará


Depois do jogo um, o que se esperava assistir no AT&T Center era uma partida novamente equilibrada, mas o Spurs corrigiu os erros do jogo anterior e novamente contou com um argentino narigudo vindo muito bem do banco, para fazer a opinião de muitos, que diziam que essa série só seria decidida em sete jogos, começar a se dissolver, com os mais radicais, chegando a dizer que uma varrida seria algo possível. Não sou louco, mas concordo com a opinião dos extremistas, muito pelo o que o Spurs vem fazendo nesses últimos 20 jogos e muito mais pelo que apresentou na noite de hoje.


Ginóbili vibra muito após importante
cesta de três pontos
O tal argentino narigudo que citei acima é Manu Ginóbili (foto), que deixou 20 pontos e 4 assistências em quadra, contribuindo e muito para o bom resultado, mas deixando o papel de protagonista da noite para outro gringo, o francês Tony Parker, que fazia infiltrações pelo meio da defesa adversária como se fosse eu jogando contra uma criança. No total, foram 34 pontos, 3 rebotes e 8 assistências para o armador. 


Nessa conta de sucesso do time de Gregg Popovich, soma-se mais 11 pontos, 12 rebotes e 6 assistências de Tim Duncan e mais 18 pontos e 10 rebotes do Kawhi Leonard, que está jogando um bolão, fazendo, sem dúvida, o Indiana Pacers, time que o draftou e o trocou na mesma noite, chorar.


O Spurs foi e é mais time, provando isso ao superar com facilidade um jovem trio que teve Russell Westbrook com 27 pontos, 7 rebotes e 8 assistências, Kevin Durant, com 31 pontos, 5 rebotes, 5 assistências, 3 roubos de bola e 2 tocos e James "Barba" Harden, que fez um partidaço, acertando 10-13 FG para fechar com 30 pontos, 7 rebotes, 4 assistências e 2 roubos de bola.


O domínio da equipe texana foi tanto, que no terceiro período Scott Brooks não pensou duas vezes em utilizar a tática "Hack-a-Shaq" no brasileiro Tiago Splitter ("Hack-a-Shaq" é quando um time escolhe o pior jogador em lances livres da equipe adversária para fazer faltas propositalmente, para que ele erre o máximo e assim, tentar diminuir a diferença, que não está diminuindo no basquete jogado), que foi à linha de lances livres 10 vezes em um minuto, acertando cinco deles. Nessa altura, quando o "Hack-a-Splitter" começou a ser usado, o placar apontava 84 para o San Antonio Spurs e 66 para o Thunder, que viu nessa alternativa a única para tentar evitar uma derrota não humilhante, que nessa altura do campeonato já se tornou uma palavra muito forte, mas uma derrota que tiraria a moral da equipe para o restante do confronto.

Essa foto ilustra a situação
 do Thunder na série
No total, Tiago Splitter cobrou 12 lances livres, convertendo seis deles e terminando com 8 pontos e três assistências, em uma noite de passes açucarados do brasuca.


Grande vitória do Spurs, que complicou de vez a vida do OKC, apesar do dois próximos jogos serem disputados no Chesapeake Energy Arena, dia 31 (amanhã) e dias 02 de junho, mesmo dia da final do Novo Basquete Brasil.


A série ainda está em aberto, e o Thunder tem time para tentar reverter a situação. Mas, para mim, já ficou claro que será o campeão do oeste e da NBA este ano.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Tiago Splitter precisa melhorar muito nos lances livres

Quem acompanha o brasileiro Tiago Splitter, sabe que ele tem um grande potencial para se tonar um bom pivô na NBA, mas sabe também que o jogador da seleção brasileira sofre, e muito, quando vai à linha de lances livres, o que limita o seu tempo de quadra, principalmente quando o assunto é playoffs, quando se joga mais duramente e lances livres podem decidir partidas.


Nos últimos quatro jogos, Splitter cobrou 14 lances livres, convertendo somente quatro, o que dá um aproveitamento de 28.5%, número muito abaixo do que é exigido para atletas de alta performance, quando se pede, no mínimo, 80% de aproveitamento.


Um dos pontos mais baixos do pivô brasileiro foi no jogo um da final da conferência oeste, quando acertou uma tentativa de cinco, chegando a dar Air Ball em uma de suas tentativas, o que ajudou a levá-lo ao Trending Topic do Twitter, nos Estados Unidos.


Splitter erra feio um de seus lances livres contra o Thunder



Foram 4 erros, quatro pontos desperdiçados, que poderia elevar a sua pontuação de nove pontos para 13. Um bom aumento.


Nos playoffs 2011-2012, foram 25 tentos, com 8 acertos, ou seja: 17 pontos jogados fora! Muita coisa, não? Sim, muita coisa mesmo, que poderia faze-lo com que tivesse médias de 8,7 pontos, ao invés de 6,8, sua média de pontuação na pós-temporada. Tudo bem, fui ao extremo, contando como se ele tivesse acertado 100%, mas, dos 17 pontos, se ele fosse melhor nos lances livres, poderia salvar uns 13, não é verdade?


Ao todo, nessa temporada, Splitter deixou 73 pontos fáceis escaparem, somando os playoffs com a temporada regular, quando teve 125 acertos e 181 tentativas (69.1%) melhor, mas ainda sim ruim.


Contra o Clippers, o brasileiro teve dois Air Balls seguidos



É claro que ele evoluiu em relação ao seu ano de calouro, quando teve 76 acertos em 140 tentativas na temporada regular e 0-3 nos playoffs, quando foi jogado aos leões por Gregg Popovich nos três últimos jogos do Spurs contra o Memphis Grizzlies, colocando o brasileiro para jogar 21 minutos, 14 e 13 minutos, respectivamente. Mas há de se concordar que o menos pior não é bom, é apenas o menos pior.


No total da carreira em temporadas regulares da NBA, foram 321 tentativas para 201 acertos, tendo um aproveitamento de 62.6%. Repito: para jogadores de alta performance, o mínimo que se espera é 80% de acertos em lances livres. Enquanto nos playoffs foram 28 tentativas para 8 acertos (28.5%).


Esses 62.6% significam que 120 pontos jogados foram. Já os 28.5% dos playoffs, que 20 pontos deixaram de serem feitos. Novamente estou indo ao extremo, colocando como se ele tivesse que acertar 100%, mas, não é exagero nenhum dizer que uns 90 ou até mesmo 110 pontos poderiam estar nas estatísticas da carreira de Splitter se ele não fosse tão ruim nos lances livres.


Um amigo disse que esse problema já está virando psicológico. Não acredito nesse tipo de coisa. Acredito em treinamento. Quando terminar um dia de treinos, é só Tiago Splitter pegar a boa e falar: Gregg, vou arremessar mais 200 lances livres, tá?


Pronto, mais 200 arremessos livres por dia, 1000 em cinco dias. Quero ver esse problema não ser solucionado.


Hoje, às 22h, o San Antonio Spurs novamente recebe o Oklahoma City Thunder, no jogo 2 da final da conferência oeste. Uma boa atuação do brasileiro no geral, será de bom grado para Gregg Popovich, que verá o camisa #22 como uma boa alternativa para dar um descanso de bom tamanho para o veterano Tim Duncan. 

Heat larga na frente em partida que deixou a desejar

São duas séries diferentes, duas conferências distintas, é verdade, mas, depois do jogo de ontem entre San Antonio Spurs e Oklahoma City Thunder, o que se esperava, no mínimo, era vermos algo do mesmo nível de emoção. Mas, em uma partida amarrada, principalmente no primeiro período, quando ambas equipes começaram errando muito e, em uma noite com pouca emoção, o Miami Heat venceu, sem dificuldades, o Boston Celtics, por 93 a 79, em um duelo que não me animou muito.


Lebron mais uma vez brilhou e ajudou sua equipe a vencer
Foto: Mike Ehrmann/ Getty Images
O Celtics pouco produziu, com Rondo tendo 8-20 FG, anotando 16 pontos, pegando 9 rebotes, dando 7 assistências e desperdiçando 4 bolas em absurdos 44 minutos de jogo. Ray Allen foi um desastre com seus 6 pontos, 1-4 FG e 3-7 nos lances livres. Pierce deixou 12 pontos e pobrinhos 2 rebotes e três assistências. No time verde, o único que teve uma noite que pode se considerar na média, pelo que vem fazendo, foi Kevin Garnett, que novamente anotou um duplo-duplo, fechando a partida com 23 pontos e 10 rebotes, jogando na única posição onde o Miami Heat está desfalcado, já que Chris Bosh ainda não tem previsão de volta.


Para o Celtics, parar a dupla LeBron e Wade era fundamental, mas complicado, tanto que missão não foi cumprida, permitindo 54 pontos (32 de James e 22 de Wade), 16 rebotes (13 para LeBron e 3 para Wade), 10 assistências (7 para Wade e três para LeBron) e 5 tocos (2 para Wade e 3 para LeBron) da dupla. Ai complica!


"Cão de guarda" do Heat jogou muito bem na primeira
partida da série final do leste
Grande vitória do Miami Heat, que teve muitos méritos defensivos, com Shane Battier (foto:Mike Ehrmann/Getty Images), fazendo o seu primeiro jogo da carreira em uma final de conferência, defendendo horrores, sendo recompensado com 10 pontos, 10 rebotes (8 ofensivos) e dois tocos, sendo um muito bonito em cima de Paul Pierce.


Defesa forte é sinônimo de tocos, ou seja, foram 11 bloqueios para os donos da casa contra apenas um do time de Massachusetts.


Depois de perder o primeiro período por 21 a 11, os comandados de Doc Rivers, que reclamaram bastante com a arbitragem, sofrendo três faltas técnicas, ainda esboçaram uma reação no quarto seguinte, vencendo por 35 a 25. Mas o grande problema para o maior campeão da NBA é que para ele encostar no Heat tem que dar o máximo de si, enquanto para o Heat abrir, basta imprimir um ritmo mais forte, sem necessariamente jogar tudo o que sabe, tanto é que às bolas de Mario Chalmers, sempre bem vindas nas boas vitórias, não caiu hoje, com o armador tentando seis arremessos sem acertar nenhum.


Chris Bosh faz falta, mas LeBron e companhia sabem lidar com isso. No Celtics, Ray Allen 100% e Avery Bradley também fazem muita falta, mas a diferença é que o nível cai muito sem os dois.


Grande vitória do Miami Heat, mas, por favor, não venham com esse argumento ridículo que o Boston Celtics não aguenta jogar uma série contra o Miami Heat por que o time é velho e sente o cansaço dos jogos. Por favor, isso não, é ridículo. Respeitem às lendas que o Celtics tem em quadra.


Boa noite


*Que foto linda que vocês podem conferir abaixo: Ela foi tirada por Mike Ehrmann, fotógrafo da Getty Images.



segunda-feira, 28 de maio de 2012

Heat ou Celtics? Vai começar a final do leste

"É a disputa que o basquete quer ver" - Dwyane Wade


"Esta é a nata da nata" - Kevin Garnett


"É realmente é único time que estou acostumado a enfrentar nos playoffs" - LeBron James


"Ridículo" - Essa é a opinião do treinador do Heat quando dizem que o Celtics é um time velho, cansado e que está enfraquecido.


"Estamos prontos" - Doc Rivers


Esse é o clima para mais parte, quando acontecerá, em Miami, às 21h30, o primeiro jogo da final da conferência leste, entre Miami Heat e Boston Celtics, com mando de quadra a favor de Lebron James e companhia.


Pela quinta vez nos últimos sete anos, a NBA verá o título do leste ficar ou com o Boston Celtics ou com o Miami Heat, que vai defender o status de campeão da conferência e tentar ir pela segunda vez seguida à final da liga desde que montou o seu Big Three, formado por LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh, que voltou a treinar, mas, não há nenhum registro de que ele esteja pronto para jogar.


Duelo entre LeBron e Celtics
é tradicional desde
os tempos de Cavaliers
Se o Heat está desfalcado de Bosh, o Celtics está sem Avery Bradley, uma importante peça de descanso para Rajon Rondo, mas, mesmo assim, o time de Doc Rivers leva a vantagem numérica no quesito estrelas, formando um Big Four, com Ray Allen, Paul Pierce (com médias de 19.3 pontos, contra 29 de LeBron) Kevin Garnett (com médias de 19.2 pontos e 10.8, sendo o maior reboteiro da série) e Rajon Rondo e seus três triplo-duplos na pós-temporada, com destaques para as suas 12.3 assistências por partida, número superior ao da temporada regular, ganhando, com folga, de LeBron James, o maior assistente de Miami nos playoffs, com 5.9 passes que resultam em cestas, em média.


Para o Heat se dar bem na noite de hoje, terá que dar uma freada no garrafão celta e contar com a continuação das excelente exibições dupla Wade e LeBron na série contra o Indiana Pacers, quando juntos, fizeram 197 pontos nos últimos três jogos, todos vencidos pelo Miami Heat. 


Para o Celtics se dar bem na noite de hoje, parar Wade e LeBron será fundamental. E Paul Pierce sabe disso.


Bolas de 3 de Ray Ray será fundamental para
o Celtics vencer a série
No time de Massachusetts, Mickael Pietrus é uma boa arma vindo do banco, dando descanso para Ray Allen, que está com os movimentos limitados por conta do problema no tornozelo, que vem fazendo com que o maior gatilho de três pontos da NBA tenha o baixo aproveitamento de 26.9% na bolas de 3, que foi uma grande válvula de escape contra o time de Spoelstra na temporada regular, quando o camisa #20 teve médias de 51.7% de três pontos na série vencido pelo Celtics por 3-1. Já no Heat, os coadjuvantes que prometem dar trabalho são Shane Battier, que será de importante contribuição para defender os chutes certeiros de média distância de Brandon Bass e Mario Chalmers, que na defesa terá a missão de impedir que Rajon Rondo tente mais um triplo-duplo e, no ataque, ajudar com bolas de três pontos.


Depois do início sensacional da final do oeste, o que se espera ver no American Airlines Arena, na noite de hoje, é um jogo no mesmo nível técnico e muito emocionante.


Hoje começa a série que poderá escrever mais um capítulo no currículo vitorioso do Celtics ou então o início de mais uma saga de LeBron James por um anel de campeão.