Érika segue brilhando na WNBA, já Iziane...

Dizem que o trabalho realizado na seleção é o espelho do que se apresenta em seu time. Não sei se essa frase pode ser levada tão ao pé da letra, mas no caso do basquete feminino, com Érika de Souza (foto) e Iziane Marques, essa frase está se aplicando perfeitamente.

Érika, sempre determinada e fechada com o grupo quando participa de uma convocação, segue colhendo bons frutos na WNBA, o melhor campeonato feminino de basquete do mundo, enquanto Iziane, que possui passagens polêmicas com a seleção canarinha, sendo a última delas a responsável pela sua não participação no Jogos Olímpicos de Londres, segue bem, mas bem discreta no basquete feminino americano.

O reflexo disso pôde ser notado diretamente na noite deste domingo, quando o Atlanta Dream, de Érika, recebeu o Washington Mystics, de Iziane. O Atlanta, melhor time em relação à equipe da capital norte-americana, não só venceu como convenceu, fazendo 93 a 68 com duas grandes parciais antes do intervalo de partida (22 a 15 e 26 a 12, respectivamente). Além disso, a diferença entre o jogo de Érika e Iziane foi notável. A pivô brasileira terminou a partida com duplo-duplo, fazendo 12 pontos e pegando 10 rebotes, enquanto Iziane, que conheceu a sua sexta derrota em seis partidas pela sua nova equipe, ficou em quadra por apenas 13 minutos, fazendo cinco pontos, pegando um rebote, dando uma assistência e desperdiçando uma bola, uma atuação ruim, mas que não passa de rotina da ala desde quando chegou ao Mystics, afinal, em seis jogos, suas médias são de 2 pontos, 0.8 rebotes, uma assistência e -0.50 de eficiência, números bem diferentes da sua média no melhor basquete do mundo, que é de 9.8 pontos.

Enquanto isso, saindo de Washington e indo para Atlanta, Érika segue com médias que a creditam como uma das melhores pivôs do mundo, tendo 11.2 pontos, 8.1 rebotes, 1.5 assistências e +16.18 de eficiência, números acima da sua média na WNBA, que é de 9.5 pontos e 6.7 rebotes.

Bom, acho que os números já dizem tudo.

Iziane estreia pelo Mystics, mas equipe perde mais uma

Na última temporada, Izi defendeu o Maranhão Basquete

A brasileira Iziane Marques marcou a sua volta à WNBA na noite desta quarta-feira, agora, atuando pelo Washington Mystics, que faz uma das piores campanhas no geral, tendo cinco vitórias em 24 partidas.

Com Izi jogando por 17min19seg, acertando duas bolas em quatro tentativas, tendo quatro pontos e ainda desperdiçando duas bolas, o time da capital americana perdeu a sua terceira partida seguida, desta vez para o Indiana Faver, por 83 a 68, continuando na última colocação da conferência leste.

Antes da estreia de Iziane, eu havia feito um post (veja mais aqui) dizendo que ela pode ser uma solução para a franquia deixar a má fase, já que além de talentosa, a ala brasileira possui experiência no melhor campeonato feminino do mundo, afinal, com nove temporadas já realizadas, tendo médias de 9.9 pontos 2.1 rebotes e 1.8 assistências, Iziane, que já participou de um All-Star Game, possui currículo suficiente para tirar a equipe dessa situação. Agora, há de se ter paciência, afinal, foi só o primeiro jogo. Com um tempo maior de adaptação, com certeza seu tempo de quadrairá melhor e, consequentemente, seus números também.

Iziane pode ser a solução para o Washington Mystics

Iziane nos tempos de Atlanta Dream

Depois de passar uma temporada no Brasil, jogando pela equipe de Maranhão Basquete, que fez a sua estreia na LBF 2, a ala Iziane Marques está de volta à WNBA, fechando contrato com o Washington Mystics, que não está muito bem das pernas na temporada, sendo a sexta e última equipe colocada na conferência leste, com cinco vitórias e 18 derrotas, tendo a terceira pior campanha da liga de basquete feminino norte-americano, ficando na frente somente do Tulsa Shock e do Phoenix Mercury, ambos com quatro triunfos e 19 reveses. O Mercury, inclusive, vive uma fase negra, perdendo os últimos dez jogos que disputou.

Indo para a sua nona temporada nos Estados Unidos, é no clima de possível salvadora da pátria que a brasileira irá desembarcar no time da capital americana. Um grande e bom peso nas costas da brasileira, que apesar de estar indo para uma equipe que não está fazendo uma grande temporada, ainda pode salvar o campeonato da franquia, afinal, o Chicago Sky, que está na quarta colocação, possui nove vitórias e 14 derrotas, uma campanha não muito diferente do Mystics, que sofre principalmente fora de casa. Quando joga como visitante, como será hoje, contra o Indiana Fever, às 20h, no horário de Brasília, a franquia de Washington faz feio, tendo apenas um bom resultado em 11 confrontos.

Se estiver com a cabeça no lugar, Iziane vai chegar para acrescentar à franquia e tentar, através de uma boa temporada no melhor campeonato do mundo, apagar mais um vexame na seleção brasileira e, novamente, cavar uma vaguinha entre às selecionadas de Luís Cláudio Tarallo. 

Iziane é cortada da seleção por indisciplina. Tá, cadê a novidade?

Parece que não sou só eu que fiquei de saco cheio de Iziane Marques, como eu deixei bem claro no texto que você pode ler clicando aqui.

Na madrugada desta sexta-feira, a CBB confirmou que a Iziane não faz mais parte do grupo que vai aos Jogos Olímpicos. A atleta foi cortada por um ato de indisciplina. Tá, legal, mas aonde está a novidade?


Iziane sempre está arrumando problemas com a seleção. Foi assim há quatro anos atrás, quando em um ato de indisciplina com o então treinador Paulo Bassul fez com que ela não disputasse os Jogos de Pequim. Agora a mesma história se repete. 


Na boa, Iziane é um pé no saco. Mais uma vez a "estrelinha" prejudica o selecionado nacional, já que o time de Luiz Cláudio Tarallo terá que ir para Londres com 11 jogadoras, já que o prazo de inscrições já foi encerrado, e uma nova inscrição só seria possível em caso de lesão.


Agora, já sem Iziane, a seleção irá fazer mais um amistoso preparatório, enfrentando a França, às 15h.


A pergunta que não quer calar é a seguinte: Depois de mais um ato de indisciplina, de prejudicar mais uma vez o grupo, será que ela ainda será convocada futuramente?


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O que você tem na cabeça Iziane?

A seleção feminina acabou de perder feio para os Estados Unidos, por 99 a 67, em um jogo que a armadora Karla atuou muito bem, mostrando que será uma peça muito útil para os Jogos Olímpicos de Londres.


O Brasil sabia que os Estados Unidos era um adversário fortíssimo e que teria que contar com a liderança de suas principais jogadoras para conseguir perder menos feio, mas Iziane Marques parecia não saber disso. Fazendo ridículas quatro faltas, sendo uma técnica, antes mesmo do final do primeiro período, ela prejudicou todo o esquema de jogo. Isso mesmo, novamente ela, Iziane, prejudicando a seleção em uma partida importante, novamente ela, que não deve ter cérebro, só pode ser essa a explicação, fazendo merda.


Acho que a "estrelinha" não sabia que o jogo era contra os Estados Unidos. Por que não dá para entender ela tentar meter bronca na arbitragem e dar uma de "sou WNBA" em um jogo contra a seleção americana. Fazer isso contra Cuba ou com qualquer outra seleção das Américas cola, mas contra os EUA, ainda mais lá, é claro que não iria colar, né Izi?


Ela é uma grande jogadora, é verdade, mas é fato que esse comportamento dela é prejudicial à seleção. Imagina se ela faz isso nos Jogos Olímpicos? É inadmissível o que ela fez hoje!


Até quando vão ficar passando a mão na cabeça dela? Na boa, por todos os problemas passados e por esse papelão de hoje, eu parei com Iziane. Se vocês ainda acreditam nela, aí já é com vocês.

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Iziane finalmente desencanta e o Maranhão Basquete vence a primeira na LBF

Depois de perder em casa na estréia para o forte time de Americana e ser superado pelo Santo André no último sábado, o Maranhão Basquete conseguiu na noite dessa segunda-feira a sua primeira vitória na história da Liga de Basquete Feminino, já que essa é a primeira participação da equipe da competição. 


Como se o triunfo por fáceis 89 a 58, na casa do Blumenau não fosse o bastante para entrar para a história do time, os maranhenses tem um motivo à mais para comemorar, já que Iziane Marques, experiente jogadora da seleção brasileira e do Atlanta Dream, da WNBA, depois de começar o campeonato digamos tímida, finalmente mostrou a Iziane de verdade, a Iziane que todo mundo queria ver, a Iziane que todo mundo depositava as suas fichas. 

Sem decepcionar, a jogadora fez uma partida para ficar na memória dos torcedores, terminando com incríveis 37 pontos, 8 rebotes, três assistências, quatro roubos de bola e dois tocos, tendo ao final do jogo +44 de eficiência, sendo disparada a melhor jogadora da rodada.


"É uma felicidade imensa, viemos dois jogos contra duas equipes difíceis e hoje conseguimos vencer e levar essa vitória para o Maranhão, que acaba de chegar à LBF. Esperamos que a partir de agora a nossa equipe embale na competição.", disse Iziane (foto acima) em declaração posta no site da Liga de Basquete Feminino.


É muito bom ver uma equipe recém formada mostrar força dentro e fora de quadra, já que no único jogo que fez em seus domínios, quando perdeu na estréia para o Americana, o ginásio Castelinho, que recebe os jogos do time nordestino, registrou um público em torno de sete mil pessoas, segundo uma rádio local. É isso ai pessoal, 7 mil pessoas para um jogo da fase de grupos do nosso campeonato nacional, sete mil pessoas para um time recém formado, sete mil pessoas para um jogo do basquete feminino.


Diante disso não tenho medo de dizer que torço para que esse projeto dê muito certo, afinal, o basquete feminino brasileiro precisa disso. 


Agora o próximo encontro entre o time e a torcida será nesta quarta-feira, quando o Maranhão Basquete recebe o São José, às 21h. Até lá, todos nós, fãs do basquete nacional, vamos ficar na expectativa para sabermos qual será o público dessa vez, que promete ser alto novamente, principalmente depois dessa grande vitória, conquistada do outro lado do país.

Seleção feminina se recupera e conquista o bronze

É bem verdade que eu gostaria de estar postando agora a conquista da nossa medalha de ouro, mas infelizmente não foi possível. Eu já disse em outros textos que não podemos ficar chorando o leite derramado, mas a derrota para Porto Rico foi tão inesperada que é impossível não lembrar do assunto. Inclusive, essa derrota provavelmente vai ficar marcada negativamente na história do basquete feminino. Mas como eu ia falando lá em cima, no início do texto, as meninas do Brasil não sentiram a pressão e conseguiram vencer as colombianas por 85 a 67 e fecharam a participação em Guadalajara com a medalha de bronze.


Confesso que não pude acompanhar a partida por causa do meu trabalho na TV, mas pelo o que eu tenho lido em sites e blogs, não tivemos muita dificuldade para bater as adversárias, ao contrário da fase de grupos, quando chegamos a tomar uma pressão em determinado período do jogo.

A ala Iziane Marques, que tinha esquentado o banco no final do jogo da semifinal, jogou e foi muito bem, liderando as ações do time dentro de quadra e terminando a partida com 20 pontos marcados. A pivô Érika foi outra que se recuperou bem e anotou 14 pontos.


Agora é a hora do time masculino entrar em quadra para defender o nosso país. Mais tarde eu volto aqui com um texto detalhado.

Agora é praticamente cumprir tabela até subir no lugar mais alto do pódio

O adversário mais difícil do grupo B, o grupo da seleção brasileira feminina já foi batido e, dignasse de passagem, foi batido com certa facilidade. Agora o Brasil não vai encontrar adversárias que poderão fazer frente ao seu jogo. (restam Jamaica e Colômbia pela frente)


As adversárias são fracas, como já disse, além disso o nosso time está em perfeita harmonia, sabendo na maioria das vezes escolher as melhores jogadas e dosando bem o jogo dentro do garrafão, com Érika e Damiris e o jogo do perímetro, que agora está reforçado por Iziane Marques.  


Daqui para a frente, o único adversário que poderá ameaçar o ouro da nossa seleção é o time dos Estados Unidos, que não vai contar com as suas principais jogadoras. Mas é como eu venho falando desde o início: Com o trio Érika, Iziane e Damiris, é praticamente impossível alguém parar a gente nessa competição.

Como já era o esperado, a seleção feminina venceu com facilidade na estréia do Pan-Americano

Sob o comando do técnico Ênio Vecchi, a seleção brasileira fez a sua estréia contra o Canadá no Pan de Guadalajara. Com o desfalque da armadora Adrianinha, mas com o reforço de Iziane Marques (foto) na ala, as meninas do Brasil tiveram o controle do jogo desde o início, ficando atrás do placar somente quando as canadenses abriram o marcador, depois disso a nossa seleção virou para 4 a 2 e começou a abrir vantagem. 


Com um quarto período sensacional, vencido por 21 a 6, derrotamos o Canadá por fáceis 78 a 53. 


Iziane tentou levar o jogo na individualidade e com isso não teve uma boa estréia, mesmo assim ela foi a cestinha do Brasil com 16 pontos marcados. A pivô Érika, eleita uma das cinco melhores jogadoras do mundo cumpriu bem a sua função dentro do garrafão e terminou o jogo com 15 pontos, logo em seguida veio Palmira, com 14 pontos.


No geral o Brasil jogou bem, conseguiu impôr o seu ritmo de jogo, soube a hora de armar com calma e a hora de correr no ataque, mostrou uma defesa consistente e venceu bem o seu primeiro jogo. É claro que algumas coisas tem que ser corrigidas, como alguns passes que saíram precipitados, a afobação de Iziane em querer infiltrar e resolver tudo sozinha em praticamente todas as jogadas, mas isso faz parte, principalmente quando estamos falando de estréia.


Agora o nosso segundo confronto vai ser amanhã, às 13:30 (horário de Brasília), contra a Jamaica, com transmissão ao vivo da TV Record.

A seleção brasileira feminina estréia hoje no Pan de Guadalajara

Hoje, às 13:30 (horário de Brasília), a seleção brasileira feminina faz o seu primeiro jogo no Pan de Guadalajara contra o Canadá. 

Esse é o jogo mais complicado na fase de grupos, que ainda conta com Jamaica e Colômbia, mas a seleção vem forte para a disputa do torneio e vai poder contar com o reforço de Iziane (foto), que vai disputar o seu primeiro Pan. 


No pré-olímpico das Américas, que aconteceu mais ou menos há um mês atrás, a nossa seleção derrotou as Canadenses por 56 a 39, mas agora elas vem com um time renovado, tendo poucas atletas que estavam em quadra naquele dia. Apesar disso não vejo muita dificuldade para gente conseguir uma boa vitória. Com Érika de Souza, Damiris Dantas e Iziane Marques, o Brasil é amplamente favorito ao título.


Boa sorte para as meninas do Brasil e que elas possam fazer uma boa exibição logo mais.

Dando o que falar - Iziane comenta sobre o seu primeiro Pan-Americano

A ala do Atlanta Dream, da WNBA e da seleção brasileira vai disputar em Guadalajara o seu primeiro Pan-Americano. Iziane sabe que o nível técnico da competição continental não pode ser comparada com uma olimpíada, mas mesmo assim ela diz que o Brasil não pode entrar de salto alto no torneio.


"Não podemos entrar de salto alto. Temos de jogar com seriedade, pensar apenas em atuar bem para que as pessoas que estão assistindo tenham vontade de jogar. É com esse pensamento que devemos entrar em quadra"


O Pan de Guadalajara marca a volta da jogadora a seleção após o pedido de dispensa do pré-olímpico das Américas. Sobre o assunto, ela comentou:


"Não há nenhuma situação nebulosa em relação à seleção. Eu pedi a dispensa e ficou tudo certo. É o meu primeiro Pan. Então, é lógico que eu quero muito esse título"


É muito bom ver a Iziane com toda essa alegria e vontade de vencer com a seleção. Ela é uma das melhores jogadoras do mundo e a sua participação vai ser fundamental para que a nossa seleção possa continuar jogando em alto nível e mantendo o ritmo do pré-olímpico, competição que o Brasil conquistou o título atropelando todas as adversárias.


Boa sorte para Iziane e para todas as jogadoras da seleção.

Dando o que falar - Ênio Vecchi não descarta convocar Iziane

“A situação da Iziane está sendo tratada pela Hortência, mas a ideia é que tenhamos as melhores jogadoras, em melhores condições, nas Olimpíadas, independente do nome de cada uma. Nós sabemos da qualidade da Iziane e do quanto ela pode ajudar o Brasil. Logo, tudo que ela puder fazer para ajudar será bem-vindo”

Essas foram as palavras do treinador da seleção feminina de basquete, que assim como Rubén Magnano (treinador da seleção masculina), não fechou as portas para os atletas que atuam no basquete norte-americano.

Fez bem o Vecchi em dar essa declaração, na minha humilde opinião a Iziane não pode ficar de fora das olimpíadas.

Não podemos comparar o caso do Leandrinho e do Nenê com o da Iziane, o caso da jogadora do Atlanta Dream é mais complexo. Iziane ficou com medo de não garantir vaga no time para a próxima temporada, já que esse é o seu último ano de contrato, por isso optou por não vir, mas tenho certeza que se a situação dela estivesse mais tranquila com a equipe americana ela defenderia as cores do Brasil no pré-olímpico da Américas.