terça-feira, 2 de agosto de 2011

Depois de um bom trabalho, sempre vem a recompensa

Após a conquista de forma invicta do sul-americano sub17, o técnico Demétrius Ferraciú (foto) agora fará parte da comissão técnica da seleção brasileira principal.


Ontem, em seu primeiro dia ao lado de Rubén Magnano como assistente técnico, ao lado de Fernando Duró e José Neto, Demétrius participou do treinamento da manhã, no ginásio do "A Hebraica", em São Paulo.


Sobre a nova função, Demétrius deu as seguintes declarações:


“Chego com o intuito de ajudar ao máximo e estou à disposição do técnico Ruben Magnano para fazer o melhor possível, já que o objetivo de todos é chegar à vaga olímpica. Estou feliz por retornar a Seleção Brasileira Adulta em uma nova função, agora como assistente técnico, pois como atleta atuei de 1993 a 2003.”


“Quanto mais gente trabalhando na comissão técnica, melhor, pois dá para direcionar e especificar mais as funções. Além disso, terei também a oportunidade de passar um pouco da minha experiência vivida dentro de quadra aos jogadores mais jovens.”


Colocar o Demétrius como assistente técnico da seleção principal foi um passo certo dado pela nossa confederação, que com essa atitude mostrou que o trabalho desenvolvido na base uma hora será reconhecido e que esses trabalhos estão sendo acompanhados de perto pela entidade maior do basquete no Brasil, ao contrário do que alguns publicam.

Números, números e mais números

Assim como eu fiz com a seleção sub19 masculina, quando terminou a sua participação no mundial da categoria, trarei logo abaixo os números do selecionado de Luiz Cláudio Tarallo nesse mundial feminino, que foi disputado no Chile.

Em nove partidas disputadas, o Brasil obteve sete vitórias e duas derrotas. Ficamos em quadra por 1797 minutos, tentamos 613 arremessos e acertamos 230, o que dá um percentual de 37,5% de acerto. De todos os arremessos tentados, 495 foram da linha de dois pontos, tendo acertado 193 (39%) e 118 da linha de três pontos, com 37 acertos (31,4%). Fomos à linha de lances livres em 240 oportunidades e convertemos 147 delas (61,3%). Na disputa por rebotes, pegamos 349, sendo 125 ofensivos e 224 defensivos. Demos 90 assistências, cometemos 153 faltas, desperdiçamos 113 bolas, tivemos 118 roubos de bola, bloqueamos 22 arremessos das adversárias e totalizamos 644 pontos ao longo do mundial.

Médias

As médias do Brasil nessas nove partidas foram de 71,6 pontos, 38,8 rebotes, sendo 13,9 ofensivos e 24,9 defensivos, 10 assistências, fora as porcentagens que já citei acima.

O Destaque

Damiris Dantas foi o grande destaque não apenas da seleção brasileira, mas sim do mundial. Terminando o torneio na liderança em médias de pontos e rebotes (20,9 e 12,6 respectivamente), a pivô da seleção e do Jundiaí foi eleita a MVP (jogadora mais valiosa) desse mundial.

Jogando todos os nove jogos, divididos em 318 minutos em quadra, Damiris terminou o mundial como a maior pontuadora de uma partida em oito oportunidades e foi a maior reboteira em seis ocasiões.

Foram 188 pontos marcados pela jogadora, com um percentual de acerto de 43,7% (69/158), 45,9% da linha dos dois pontos (68/148) e 10% da linha de três pontos (1/10). Quanto aos rebotes, foram 113 para ela (36 ofensivos e 77 defensivos), além de 13 assistências, 15 faltas, 11 desperdícios de bola, 18 roubos e 6 tocos.

Outra jogadora que conseguiu ultrapassar a marca dos 100 pontos foi Tássia Carcavalli, que terminou o mundial com 102 pontos marcados, em um aproveitamento de 39,8% nos arremessos gerais, dos quais 20 contabilizaram dois pontos e 17 valeram três pontos.

E ai qual estatística mais te chamou a atenção? Deixe seu comentário logo aqui em baixo na nossa caixinha.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Dando o que falar - Damiris e Tarallo comentam a terceira colocação

“Acho que o que fez a diferença hoje foi a nossa vontade de ganhar. Quando fomos dormir ontem, estávamos querendo que chegasse logo a hora da partida. A adrenalina e ansiedade estavam altas, mas nos juntamos e quadra e conversamos, além disso, ver a vibração do banco nos ajudou muito. O Tarallo passou as instruções e fomos atrás do resultado. Colocamos tudo que treinamos durante esses cinco meses em prática e conquistamos o resultado e a medalha para o Brasil”, disse a pivô Damiris Dantas.


“Primeiro gostaria de parabenizar as australianas que possuem ótimas jogadoras e são exemplo para todo o mundo. Estou muito contente porque hoje entramos para a história do basquete brasileiro. É a primeira vez que uma seleção brasileira sobre ao pódio para receber uma medalha nesta categoria em um Mundial. Trabalhamos muito forte durante cinco meses e algumas de nossas jogadoras farão parte da seleção adulta nacional. Esse é o objetivo do técnico que trabalha com base. É a formação de novos talentos. Estou muito feliz”, disse o técnico Tarallo.