Ah sim, a partida. Bem, ela foi nivelada (por baixo) até o intervalo, quando as duas equipes teimavam em não abrir diferença no marcador, com as donas da casa indo para o descanso com uma vantagem de 31 a 26. Na volta para o terceiro período, as comandadas de Laís Helena voltaram apáticas, marcando apenas 11 pontos nas duas etapas, sendo quatro nos últimos dez minutos e sofrendo 29, o que levou o Catanduva a fechar o placar em 55 a 42, conquistando a sua segunda vitória em dois jogos e assumindo a liderança da LBF.
Voltando ao show de horrores, como se não bastasse os 47 erros, as duas equipes tiveram um aproveitamento muito, mas muito abaixo da média. Você acreditaria se eu te falasse que o time vencedor teve um aproveitamento de 34% dos arremessos de quadra? Pois é, foi justamente esse aproveitamento que levou o Catanduva a vitória.
Outro fator que me assustou é um problema crônico de basquete brasileiro em geral; Os arremessos de três pontos. Fazer o seu jogo em cima de chutes de fora não tem problema algum, desde que as bolas caiam, o que não aconteceu para nenhum dos dois times. O Santo André acertou 3 de doze tentativas, já o Catanduva 5 de 20, o que as deixaram com um aproveitamento de 25% cada. Para finalizar as minhas críticas, é inadmissível as campeãs brasileiras terem um aproveitamento de 25% nos lances livres (1/4), mas não pensem que o Catanduva escapou dessa não. As visitantes foram melhores no quesito, mas não por isso os seus 57% de aproveitamento (4/7) fazem desse um bom exemplo.
É muito bom termos novamente um campeonato feminino bem organizado e com transmissão da televisão, mas os times tem que fazer a sua parte e mostrar o melhor possível em quadra para o telespectador, possíveis patrocinadores e é claro, para o bem do basquete brasileiro.
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