Pois bem, a resposta vai se dada hoje, na reunião que vai acontecer em Nova Iorque. Caso os jogadores aceitem a proposta, a temporada irá começar no dia 15 de dezembro e teremos 72 partidas disputadas na fase de classificação.
"Nós somos feitos para negociar. Por lei somos obrigados a nos reunir e negociar. Mas eu já disse aos jogadores que depois de dois meses e meio de negociações essa será a nossa última oferta e se não for aceita, nas próximas reuniões vai ser proposto 47%.", declarou David Stern, comissário geral da liga.
Essa declaração de Stern soou em tom de ameaça, como a maioria. Se com a divisão dos lucros os atletas não querem aceitar negociar, quem diria com 47%. Nem passariam pela cabeça dos jogadores a abrir uma negociação. Mas Stern não parou por ai. O comissário geral da liga enviou uma carta para os jogadores com os seguintes dizeres:
"Na última proposta tem uma série de melhorias em relação a anterior e já falamos ao Billy Hunter, Derek Fisher e para outros jogadores que essa é a melhor proposta que a NBA pode fazer no momento. Admitimos a possibilidade do jogador não estar de acordo. Entendemos que a nossa proposta não satisfaz todos aqueles que queriam a união nas negociações, mas o mesmo acontece com a NBA"
"É hora de acabar com as negociações e chegar a um acordo que nos permite terminar com o mal que estamos sofrendo e também as inúmeras pessoas que dependem da NBA como forma de vida. Peço que considerem a nossa proposta e aceitem como um compromisso justo para todos os lados", finalizou.
Será que os jogadores vão aceitar a "última proposta de Stern"?
É complicado para os atletas lutar contra uma entidade tão gigantesca como a NBA. Apesar de serem os principais astros do espetáculo, é a liga que fica lá por trás, puxando as cortinas e fazendo as coisas acontecer.
É difícil dizer isso, mas eles não tem outra opção a não ser ceder as propostas da NBA. Talvez não na reunião de hoje, mas uma hora vão ter que ceder.
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