Contando com Marcelinho Huertas, poupado no primeiro jogo, contra a Nova Zelândia, o Brasil teve o auge da sua atuação logo no primeiro período, quando começou arrasador, abrindo 13 a 0 nos minutos iniciais e fechando a primeira parcial em 29 a 7.
O nosso cestinha na noite de hoje foi Anderson Varejão (foto), que fez 18 dos 19 pontos tentados, pegou 11 rebotes e deu 4 assistências. Dessa vez o jogador do Cleveland Cavaliers atuou mais tempo com Nenê Hilário, que fez 10 pontos, pegou 2 rebotes, recuperou 3 bolas e deu 2 assistências, mas, nos segundos finais foi excluído da partida, com 5 faltas. (falarei disso mais à frente)
Magnano novamente poupou Tiago Splitter. Augusto Lima e Leandrinho Barbosa não entraram em quadra. Com a provável dupla de armadores para Londres, (Huertas e Larry Taylor) Nezinho acabou atuando por apenas 5min44seg, enquanto Marcelinho Huertas jogou por 18 minutos, pegando 3 rebotes, recuperando uma boa e dando sete assistências. Larry Taylor fez 3 pontos, pegou 1 rebote, recuperou uma bola e deu 5 assistências em 15min20seg jogados.
Varejão terminou a partida com duplo-duplo Foto: Gaspar Nóbrega/ Inovafoto/CBB |
Sendo testado em alguns momentos como ala, Guilherme Giovannoni se saiu bem, matando 4 bolas de três pontos em 7 tentativas, sendo seguido por Marcelinho Machado, que teve 50% de acerto, tentando 6 bolas.
Contra um adversário mais fraco, o Brasil mostrou evolução nas bolas longas em relação ao jogo contra a Nova Zelândia, quando havia matado 5/19 (26%). Na noite de hoje foram 12 acertos em 22 tentativas (55%). Melhoramos também nos lances livres, matando 18 pontos dos 25 tentados, acertando 12% a mais do que no primeiro teste, quando tivemos 60% de aproveitamento. Mas, repito: contra um adversário mais frágil.
Contra esse mesmo adversário mais frágil, permitimos uma derrota no segundo período, quando fizemos 22 pontos e sofremos 25, a maioria de Oguchi, que terminou com 21 pontos. No terceiro quarto voltamos a permitir muitos pontos dos nigerianos, sofrendo 20 (fizemos 29). Mas, antes dos 4 minutos finais para o último tempo de jogo, vencíamos por 20 a 6, ou seja, em quatro minutos sofremos 14 pontos, o que não é legal contra nenhuma seleção, principalmente contra a Nigéria.
Outro problema que me incomodou foram às faltas de Nenê. O pivô brasileiro foi excluído da partida, se complicando com faltas em um amistoso, contra um adversário que, como já cansei de falar, é fraco. Magnano tem que ficar esperto com isso aí. Se Nenê tiver problemas com faltas em um jogo importante nas Olimpíadas, como a partida contra Espanha, por exemplo, pode nos complicar, principalmente pelo fato do jogo contra os espanhóis ser o último da primeira fase, ou seja, se tudo der certo, essa será a partida que definirá o primeiro do grupo, o que pode fazer toda a diferença na trajetória daí em diante.
Nesta quinta-feira, às 21h, jogaremos contra a Grécia, no primeiro confronto que podemos chamar de bom, de um verdadeiro teste.
Vamos ver como a nossa seleção irá se comportar contra um time mais cascudo, com mais bagagem nas costas.
Espero que continuemos a vencer bem.
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