O lendário Hélio Rubens, até então treinador do Franca Basquete, deixou o comando da equipe na tarde dessa segunda-feira. O contrato dele se encerrara no próximo dia 30.
Hélio escreveu uma carta oficial agradecendo o tempo que esteve na cidade. Abaixo, a reprodução dessa carta na íntegra.
"Ao finalizar o meu contrato com o Franca Basquetebol Clube, em 30 de junho próximo, estarei me desligando da função de treinador da equipe, deixando a diretoria à vontade para a contratação do meu substituto.
Depois de 24 anos como jogador e outros 24 como técnico, sinto-me honrado e orgulhoso por ter participado de todos os títulos conquistados pelo basquete desta cidade, notabilizada como a capital brasileira desta modalidade esportiva, justamente por ostentar o maior número de títulos conquistados na história do país.
Em verdade, essa longa e bem sucedida participação, eu tenho como o maior troféu da minha vida, seja pelo seu caráter afetivo, seja pela valorização profissional.
O meu agradecimento sincero e profundo e as minhas homenagens aos presidentes que se sucederam na vida do basquete de Franca, na pessoa do Sr. Juca Vilhena, o precursor desta gloriosa era. Todos eles se identificaram pelo ideal de servir à comunidade através do esporte, destituídos de quaisquer interesses particulares, pessoais ou políticos.
Em especial, desejo invocar a memória do Prof. Pedroca, cujo espírito público, desprendimento, competência, impressionante capacidade de trabalho, idealismo e grande amor pela causa da educação e do esporte, foi para todos nós um exemplo de vida a ser seguido.
O meu agradecimento a todos os meus assistentes técnicos e jogadores que estiveram sob o meu comando e que demonstraram no seu desempenho o espírito de luta, obediência, determinação, disciplina, companheirismo, sempre na busca do melhor resultado.
Deixo o meu reconhecimento à importância dos meios de comunicação da cidade, quando voltados para a informação correta, com análises e críticas fundamentadas na verdade do esporte como lazer ao público e representação oficial do município.
O meu agradecimento a todas as entidades patrocinadoras do nosso basquete ao longo desses 50 anos, com as quais tive a honra de participar diretamente nas reuniões visando à confirmação dos contratos, na condição de avalista técnico das equipes representativas que se sucederam.
O meu agradecimento a nossa torcida, representada por toda a população da cidade. São milhares de torcedores que se identificaram com a equipe, sempre presente nos jogos, motivando a todos com sua vibração. Ao público, sempre foi dedicado o nosso trabalho.
O meu eterno agradecimento a toda minha família que, pelo seu apoio incondicional, muita paciência e compreensão, alicerçados nos conceitos da religião, da moral, dos bons costumes e alegria de viver, colaboraram decisivamente para o meu equilíbrio emocional no cumprimento da missão a mim reservada.
Por fim, esteja eu onde estiver, desejo do fundo do meu coração que seja mantida esta fantástica e inigualável tradição, assim como preservada a belíssima história do nosso basquete.
Abraço a todos,
Hélio Rubens
Depois de 24 anos como jogador e outros 24 como técnico, sinto-me honrado e orgulhoso por ter participado de todos os títulos conquistados pelo basquete desta cidade, notabilizada como a capital brasileira desta modalidade esportiva, justamente por ostentar o maior número de títulos conquistados na história do país.
Em verdade, essa longa e bem sucedida participação, eu tenho como o maior troféu da minha vida, seja pelo seu caráter afetivo, seja pela valorização profissional.
O meu agradecimento sincero e profundo e as minhas homenagens aos presidentes que se sucederam na vida do basquete de Franca, na pessoa do Sr. Juca Vilhena, o precursor desta gloriosa era. Todos eles se identificaram pelo ideal de servir à comunidade através do esporte, destituídos de quaisquer interesses particulares, pessoais ou políticos.
Em especial, desejo invocar a memória do Prof. Pedroca, cujo espírito público, desprendimento, competência, impressionante capacidade de trabalho, idealismo e grande amor pela causa da educação e do esporte, foi para todos nós um exemplo de vida a ser seguido.
O meu agradecimento a todos os meus assistentes técnicos e jogadores que estiveram sob o meu comando e que demonstraram no seu desempenho o espírito de luta, obediência, determinação, disciplina, companheirismo, sempre na busca do melhor resultado.
Deixo o meu reconhecimento à importância dos meios de comunicação da cidade, quando voltados para a informação correta, com análises e críticas fundamentadas na verdade do esporte como lazer ao público e representação oficial do município.
O meu agradecimento a todas as entidades patrocinadoras do nosso basquete ao longo desses 50 anos, com as quais tive a honra de participar diretamente nas reuniões visando à confirmação dos contratos, na condição de avalista técnico das equipes representativas que se sucederam.
O meu agradecimento a nossa torcida, representada por toda a população da cidade. São milhares de torcedores que se identificaram com a equipe, sempre presente nos jogos, motivando a todos com sua vibração. Ao público, sempre foi dedicado o nosso trabalho.
O meu eterno agradecimento a toda minha família que, pelo seu apoio incondicional, muita paciência e compreensão, alicerçados nos conceitos da religião, da moral, dos bons costumes e alegria de viver, colaboraram decisivamente para o meu equilíbrio emocional no cumprimento da missão a mim reservada.
Por fim, esteja eu onde estiver, desejo do fundo do meu coração que seja mantida esta fantástica e inigualável tradição, assim como preservada a belíssima história do nosso basquete.
Abraço a todos,
Hélio Rubens
Atenciosamente, "
A saída do treinador já era esperada, já que o time não teve uma boa campanha nesse NBB. Mas vale colocar o peso maior da má campanha em cima dos ombros do então comandante? A minha resposta é não.
Do time atuação vice-campeão, Vitor Benite deixou a equipe. Chegaram três americanos como reforços (Eddie Basden, Kevin Sowell e Jermaine Johnson) três novos jogadores, sem estarem acostumados com o Brasil e com a forma de jogar do basquete brasileiro e que não haviam jogado juntos antes, ou seja, não era de se esperar que a equipe estivesse lá entrosada desde o começo da competição.
Jermaine não correspondeu e foi dispensado, o pivô Babby, por problemas pessoais, pediu afastamento. Mais um gringo veio, dessa vez um sérvio, Ivanovic.
Vamos concordar com uma coisa: Não era para se esperar muita coisa dessa temporada do Franca, que trouxe três jogadores para serem titulares em uma modalidade que permite cinco atletas em quadra, ou seja, mais da metade do time. (Depois trouxe Ivanovic)
Depois da campanha ruim, Basden foi a primeira baixa da, indo para o basquete da Filipinas. Se mais jogadores significativos deixarem o time, a temporada que vem corre o risco de ser bem parecida com essa, com uma equipe tendo que conseguir entrosamento dentro de quadra, o que nunca é bom.
O nome do novo treinador ainda não foi divulgado. Hélio Rubens anunciou que não pensa em aposentadoria.
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