Nos dois últimos confrontos, o camisa #4 da Gávea tentou 20 chutes de três pontos, convertendo somente três bolas. Foram 10 tentos no jogo três, com uma conversão e mais dez tentos no jogo 4, com duas bolas na rede. Curiosamente o Flamengo perdeu os dois confrontos, permitindo que o time mineiro empatasse a série em dois iguais.
Transformando esses números em porcentagem, 3-20 significa um percentual de acerto de 15%, um número muito baixo, principalmente para um jogador que teve o maior percentual de acerto de três pontos na relação tentados e convertidos nas duas últimas edições do Novo Basquete Brasil (as estatísticas da primeira temporada não estão disponíveis no site oficial da liga) e que liderou a fase de classificação nessa temporada, com o maior número de bolas de três convertidas, em média.
Totalizando os quatro jogos dessa série, a situação de Marcelinho ainda é complicada, já que no total foram 34 tentos e 7 acertos, um percentual de 20.5%, que o deixa na 13° posição em relação aos playoffs. Situação bem diferente da fase classificatória.
Marcelinho encabeça a lista, mas o Flamengo, no geral, não está conseguindo repetir o aproveitamento da primeira fase, quanto terminou como o time de melhor aproveitamento nas bolas de três, com 41.5% de acertos. Nesses playoffs, o rubro-negro carioca é apenas o oitavo time em aproveitamento de três, com 32.9% de acertos, convertendo 28 bolas em 85 tentos.
A pergunta que fica é a seguinte: Será que um time que conta com Caio Torres, Federico Kammerichs e Guilherme Teichmann no garrafão, precisa chutar tanto de fora?
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