Marquinhos, com um problema no abdômen, novamente não entrou em quadra, começando a preocupar bastante para os Jogos Olímpicos de Londres.
Foi um grande resultado, tudo bem que não foi contra a seleção principal da Espanha, mas é a escola espanhola de basquete, a escola do segundo melhor campeonato do mundo e da segunda melhor seleção do mundo, sem contar que essa mesma equipe deu muito trabalho para os argentinos na semana passada, perdendo por 93 a 81 em uma partida que se não fosse os 25 pontos de Manu Ginóbili poderia até ter dado os espanhóis. Enfim, isso tudo só dá mais moral para a nossa grande vitória de hoje.
No primeiro jogo com Nenê Hilário e Leandrinho Barbosa juntos, já que Nenê havia sido poupado no Super Four da semana passada e, no torneio de São Carlos, a CBB ainda não havia resolvido o problema do seguro de Leandrinho, o Brasil fez um dos seus melhores jogos nessa preparação, tratando a bola com carinho ao rodá-la bastante, escolher os melhores arremessos e aproveitar muito bem os contra-ataques.
Essa combinação de contra-ataques e um jogo com uma valorização maior de posse de bola nos rendeu impressionantes 32 assistências, 16 bolas de três pontos em 25 chutes, a maioria delas depois de passar pela mão de todo mundo até encontrar um jogador livrinho. Alguns desses passes, inclusive, foram feitos de dentro do garrafão para fora, o que deixa os nossos especialistas mais confortáveis para fazer o chute. Esse jogo nos rendeu também 12 roubos de bola e somente 10 bolas desperdiçadas.
A prova da liberdade que os nossos chutadores tiveram está em Marcelinho Machado, que começou acertando os 4 primeiros tiros e terminou a partida com 7 bolas de três convertidas em 8 bolas tentadas, um aproveitamento de 88%, praticamente perfeito, que ajudaram o ala do Flamengo a terminar a partida com 23 pontos. Para completar a bela noite de Machado, ele ainda deu 5 assistências.
Larry Taylor finalmente desencantou na sua função principal, que é dar passes que resultem em cestas. O norte-americano teve 6 assistências.
Nenê novamente mostrou a sua inteligência para jogar basquete, intimidando os adversários na defesa e contribuindo com 4 rebotes, 4 pontos e duas assistências, em uma partida que pouco forçou.
Enfim, grande atuação do Brasil, não pelo placar final, mas pela maneira como entrou em quadra, como atuou.
Com esse resultado, vamos com muita moral para a revanche contra a Argentina, amanhã, às 21h, na última partida em território nacional antes dos Jogos de Londres. A revanche também irá marcar a última despensa de Rubén Magnano na seleção.
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