Nada deu certo em Londres, como era de se esperar, agora, Carlos Nunes (foto), presidente da CBB, cogita a troca de treinador, querendo trazer um australiano para o comando da seleção, segundo matéria do Globoesporte.com.
Nossa, eu juro que fiquei pasmo com a matéria. Então quer dizer que tirou o Ênio Vecchi para colocar o Tarallo e agora já pensa em mandar o cara embora? Cadê o planejamento, uma estratégia traçada para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016? Aliás, não foi dito que o Tarallo estava sendo preparado para o próximo ciclo olímpico? Cadê?
Ano que vem tem eleição na CBB, e se Nunes continuar no comando, com esse pensamento, será que às vésperas da competição aqui no Brasil novamente a seleção sofrerá alterações?
Resumindo a passagem de Tarallo pela seleção, ele foi lá, assumiu o abacaxi, se queimou e agora pode ir embora, é isso?
Nunes, eu sou apenas um blogueiro, estudante de jornalismo, mas com todo o respeito, se não houver um planejamento, essa situação que a seleção feminina se encontra atualmente nunca mudará. A culpa da seleção feminina estar ruim das pernas é exclusivamente sua. Você que comanda a CBB, você que escolhe os profissionais que irão fazer o trabalho na seleção. E outra, trazer um treinador australiano é legal, vai dar mais moral para o time feminino, assim como a vinda do argentino Magnano modificou o time masculino, mas simplesmente trazer estrangeiros para comandar nossas seleções não é tudo. Essa não pode ser uma medida para o resto da vida, tem que ser algo provisório. Temos que preparar nossos treinadores para que eles possam ser capazes que comandar o nosso selecionado. Temos que dar moral para as nossas jogadoras da base, para que no futuro a solução não seja a naturalização, como foi com Larry Taylor no masculino.
Se for mudar de treinador, que mude, mas mude logo e escolha bem, para que ele possa ter um bom tempo para realizar o seu trabalho, assim não sendo prejudicado pela falta de planejamento da CBB.
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