domingo, 2 de setembro de 2012

Reformulado, Minas Tênis Clube quer voltar a ser uma das forças do NBB

Semifinalista nas duas primeiras edições do Novo Basquete Brasil, ficando na terceira colocação no NBB1 e na quarta, no NBB2, a equipe do Minas Tênis Clube apresentou seu novo elenco para a temporada 2012/2013 buscando, depois de duas participações ruins no nacional, ficando em 10° lugar no NBB3 e em 13° no NBB4, voltar a ser uma força dentro do país.

Do elenco da temporada passada restou apenas o treinador, Raul Togni Filho e dois jogadores: o armador norte-americano Mark Borders e o jovem ala Bruno Irigoyen, de apenas 20 anos. 


Para esse projeto que visa colocar a equipe mineira novamente entre os gigantes da modalidade no país, o clube contratou oito jogadores, sendo cinco deles ex-atletas de times paulista. São eles: os pivôs Douglas Nunes, ex-Bauru e a dupla Mineiro e Ançaloni, que estavam no Liga Sorocabana, os alas Renato, ex-Pinheiros, Betinho, ex-Paulistano, Robson, ex-Vitória Basquete, o armador Henrique Coelho, que vem do rival Uberlândia e mais o norte-americano Anthony Walton. O grupo ainda contará com o armador Wilsinho, os alas Danilo, Tobias e Vitor Salvador e os pivôs Moisés e Leonardo Demétrio, todos vindo da base.

Além das boas contratações, o Minas agora terá um novo patrocinador Master, a seguradora Icatu, que está apostando alto na equipe, assinando um contrato por quatro temporadas.

Não é novidade nenhuma que o Minas Tênis Clube, que agora irá se chamar Icatu/Minas, precisava acordar para a vida e dar a volta por cima para não ficar para trás, já que nas últimas temporadas não estava fazendo campanhas dignas de sua tradição, perdendo, inclusive, a hegemonia dentro do Estado, com o Uberlândia vencendo o Campeonato Mineiro nos anos de 2010 e 2011, encerrando com a sequência de três títulos seguidos do Minas.

No NBB, como já falei nas primeiras linhas, as duas últimas participações foram muito ruins, principalmente a última, ficando à frente somente do Vila Velha, que venceu apenas uma partida e do Araraquara, com dois bons resultados. Essa foi a primeira vez que o Minas ficou de fora dos playoffs desde que a Liga Nacional de Basquete passou a organizar o nacional.

Muito bom ver essa reformulação do Minas, pena que foi preciso praticamente a equipe chegar ao fundo do poço, fazendo campanhas horríveis, para que uma providência fosse tomada.

Só para complementar o que estou falando, na quarta edição do Novo Basquete Brasil, o Minas teve o quinto pior ataque, com médias de 77.82 pontos marcados, foi o quarto pior em rebotes, o sexto pior em assistências, o quinto time menos eficiente e foi a quinta equipe com o pior percentual de arremessos transformados em cestas na competição.

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