quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Há oferta para tanta demanda?

No início dessa semana, ocorreu mais uma reunião entre a NBA e a associação de jogadores, mais nada ficou acertado.

Derek Fisher, que além de jogador do Los Angeles Lakers é presidente do sindicato dos jogadores, disse que ainda há muito o que se fazer para que a greve chegue ao fim. “Ainda estamos muito, mas muito distantes.” – Declarou.

Nada foi resolvido e a cada dia que passa mais jogadores dão declarações à respeito de atuar fora dos Estados Unidos enquanto o locaute persistir. Sendo uma estrela do basquete mundial ou não, a grande verdade é que nenhum jogador quer ficar sem jogar, e diante disso a Europa tem se tornado a opção de mercado número um dos jogadores e logicamente dos seus agentes, que sabem que lá a visibilidade dos seus atletas será maior. Mas tem uma pergunta que não quer calar. Há oferta para tanta demanda?

Visando uma maior rentabilidade, a liga espanhola (Liga ACB) vendeu o nome do seu campeonato para uma empresa de energia elétrica, a Endesa, que a partir dessa temporada dará nome a uma das ligas mais técnicas e agradáveis de se assistir.

Se por um lado o campeonato espanhol teve esse acréscimo na sua renda anual, por outro, temos a forte crise financeira que atinge a União Européia, por conta da Grécia, que cogita trocar o Euro por outra moeda, uma atitude que acarretaria numa desvalorização significante da moeda mais influente do velho continente. Assim, dificultando possíveis negociações.

Caso o mercado europeu não tenha espaço econômico suficiente para todos os “refugiados da NBA”, a China pode ser uma boa e lucrativa alternativa. Se firmando cada ano que passa como uma das grandes potências mundiais, o país asiático está com a sua economia a todo o vapor e já deixou claro que pretende ver alguns dos astros do basquete americano figurando no seu pouquíssimo divulgado campeonato nacional.

O herói chinês, Yao Ming, se aposentou das quadras recentemente e o país, que tanto admira a NBA, por conta do seu grande jogador, que chegou ao Houston Rockets em 2002, está carente de um grande esportista na modalidade.

Essa é a chance de um LeBron, Howard ou Kobe da vida ocupar esse espaço deixado pelo gigante chinês e conseqüentemente agregar mais fãns no país mais populoso do mundo. 

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