Parece que a má atuação e a dura derrota de ontem para os Estados Unidos não abalou a nossa seleção, que entrou em quadra focada e jogando tudo o que sabe, para derrotar a Austrália por 70 a 67.
É bem verdade que não foi com a mesma facilidade de quando às enfrentamos pela fase de oitavas-de-final ( o jogo terminou 75 a 47 para o Brasil na ocasião), mas a pivô Damiris Dantas teve números muito parecidos. ( no jogo das oitavas, ela anotou 24 pontos e 16 assistências).
Vindo de uma partida aonde teve a sua menor pontuação nesse mundial (apenas 13 pontos), Damiris deu a volta por cima e terminou a partida com 26 pontos (sendo a cestinha mais uma vez), 13 rebotes, 4 roubadas de bola e 2 tocos. Damiris Dantas foi líder de estatísticas desse mundial no quesito pontos e rebotes, foram 20,9 e 12,6 de média por jogo, respectivamente. Outras jogadoras que merecem destaque, foram: Isabela Ramona, com 3 assistências, 5 roubadas de bola e 1 toco. Mariana Lambert, com 14 pontos e Tássia Carcavalli, com 13 pontos.
Um fator que ajudou na nossa vitória foram os desperdícios de bola das adversárias, foram 25 contra 17 das brasileiras. O percentual de acertos ficou bem parelho, foram 28/64 - 44% para as australianas e 25/58 - 43% para as brasileiras.
Como já mencionei acima, essa medalha é inédita. Logo quero parabenizar todos que fizeram parte dessa campanha, desde as jogadoras até a comissão técnica e não me canso de repetir que essa geração ainda promete trazer muitas alegrias para os fãns do basquete nacional.
A Final
Estados Unidos e Espanha mediram forças para saber quem seria a grande campeã desse mundial, disputado no Chile.
A equipe americana confirmou o seu favoritismo e bateu as espanholas por 69 a 46. Com uma campanha de oito vitórias (Japão, Rússia, Argentina, China, Itália, França, Brasil e Espanha) e uma derrota (Canadá) o time norte-americano chegou ao seu quinto título mundial na categoria.
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