segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Números, números e mais números

Tradicionalmente, toda a vez que a seleção brasileira termina uma competição eu venho aqui, sempre com esse mesmo título colocar as estatísticas do nosso selecionado para apontar em quais fundamentos nós fomos bem e quais nós mandamos mal ao longo de uma competição, nesse caso, o pré-olímpico das Américas. Então, vamos ao números.


No pré-olímpico que foi disputado em Mar del Plata, na Argentina, entre os dias 30 de agosto e 11 de setembro, a nossa seleção realizou 10 partidas, venceu 8 e perdeu 2. Tentamos 405 arremessos da linha de dois pontos e acertamos 228. Transformando em porcentagem, temos 56,3% de acerto. Nos arremessos de três pontos foram 216 tentativas e 89 bolas convertidas, dando uma margem de 41,2% de acerto e na linha de lances livres foram 163 tentativas e 113 acertos; 69,3% de aproveitamento.


Huertas foi o cestinha do Brasil na competição
Somando todas as bolas "matadas", fizemos 836 pontos ao longo dessas 10 partidas, sendo 116 pontos do armador Marcelinho Huertas, cestinha do Brasil na competição. É de Huertas também o maior número de assistências; 50 e de disperdícios de bola também, totalizando 30 bolas perdidas. O armador brasileiro foi o que mais tempo ficou em quadra, com 293 minutos jogados.


No quesito rebotes, o pivô Tiago Splitter foi soberano, tendo 12 ofensivos e 54 defensivos, em um total de 336, divididos em 65 ofensivos e 271 defensivos. O pivô brasileiro também comandou o time em tocos. Foram 8 para o jogador em um total de 23 do time.


Mandamos bem quando o assunto é assistência. Como já citei acima, Marcelinho Huertas deu 50 passes que terminaram em cestas, mas o time não ficou restrito apenas a ele. Somando tudo, terminamos com 172 passes que resultaram em pontos. Realizamos muitas assistências, mas por outro lado, perdemos muitas bolas também; 124 no total e conseguimos roubar 52, sendo 12 só do ala-pivô Guilherme Giovannoni.


Nossos números são de bom agrado, principalmente o percentual da linha de dois pontos. O nosso maior problema mesmo ficou por conta dos lances livres, aonde acertamos apenas 69,3%, quando o ideal é ficar sempre com um percentual de acerto igual ou superior a 80%.

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