quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O baixo nível técnico do pré-olímpico feminino das Américas

Como o prometido, hoje acabou a minha semana de provas e finalmente eu estou de volta (foi uma semana longa, não via logo a hora de voltar!)


Entre estudos, provas e mais estudos, reservei um tempo para acompanhar a seleção brasileira feminina no pré-olímpico das Américas e quem tem assistido a competição provavelmente vai concordar comigo quando eu digo que está muito sem graça. Nenhum time tem feito frente a seleção canarinha (que ótimo) e parece que nenhuma vai fazer. 


Apenas a campeã do torneio garante a vaga olímpica em Londres, no ano que vem, e a cada hoje que passa fica mais na cara que a seleção que se classificará será a nossa.

Adrianinha contra as jamaicanas

Apesar dos resultados extraordinários (vitória sobre o Paraguai na estréia por 117 a vergonhosos 34, vitória sobre o Canadá por tranquilos 56 a 39, vitória sobre a Jamaica por 73 a 50 e pra fechar, vitória ontem sobre o México por 88 a 61) eu não venho gostando muito do basquete presentado pelas nossas meninas em quadra. Muitos desperdícios de bola vem sendo cometidos e estamos errando muitos arremessos fáceis. A nossa sorte é que, com já disse lá em cima, não temos adversárias a nossa altura na competição, então podemos errar com mais tranquilidade.

A real briga das meninas do Brasil não é agora, pois a vaga é praticamente nossa, antes mesmo da competição começar nós já sabíamos disso. A nossa briga é por uma boa colocação nas olimpíadas de Londres, por isso que eu fui rigoroso no parágrafo acima. As comandadas de Ênio Vecchi tem que jogar concentradas o tempo inteiro, melhorar um pouco nos arremessos e precipitar menos passes, pois não podemos nos iludir com resultados sobre equipes de pouquíssima ou nenhuma expressão no basquete feminino.


Agora o Brasil tem hoje e amanhã para descansar e na sexta-feira volta à quadra, já pela fase semifinal (nossas adversárias ainda não foram definidas)

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