O Brasil e o seu péssimo aproveitamento em lances livres

Todo mundo que está inteirado com o basquete já ouviu aquela velha e famosa frase :"Lance livre ganha jogo!". Bem, parece que a seleção brasileira não sabe disso e se sabe, não vem colocando essa frase em prática.


Podemos dizer que um jogador ou/e um time tem um bom aproveitamento quando o seu percentual de acerto está igual ou acima de 80%. No caso do selecionado de Rubén Magnano, esse percentual é de péssimos 59,3%. Em um total de 54 tentativas, convertemos apenas 32, o que podemos considerar como 22 pontos perdidos, já que não há nenhum tipo de intervenção do time adversário no seu arremesso, é só o jogador e a cesta. 

Splitter tem o pior aproveitamento da seleção

Só na derrota de ontem para a República Dominicana, deixamos de marcar 7 pontos, que caso fossem convertidos nos daria a vitória, já que perdemos por 5 de diferença. Ai volto a repetir aquela frase: "Lance livre ganha jogo".


O fato que mais me preocupa nisso tudo é que o jogador que vem pecando com frequência nesse fundamento é o Tiago Splitter. Todos nós sabemos que naquele jogo pegado, decidido nos últimos segundos, sempre que a bola cai na mão do pivô o adversário comete a falta e nesse caso isso é péssimo para nós, pois o nosso principal jogador embaixo da cesta foi até agora 22 vezes cobrar a penalidade máxima do basquete e converteu 8, isso mesmo, você não leu errado. Splitter cobrou 22 lances livres e acertou 8, o que dá um percentual de 36,4%, bem abaixo até mesmo do sempre criticado no fundamento Shaquille O'Neal, que terminou a carreira com 52,7%.


Está na hora de Magnano e os jogadores se preocuparem com isso, por que os nossos adversários já sabem que esse é um dos nossos pontos fracos e não vão pensar duas vezes em cometer uma falta se a partida estiver disputada nos instantes finais.