quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A última chance para enxugar o choro

Depois da terceira derrota nos Jogos Olímpicos de Londres, algumas jogadoras da seleção feminina não esconderam o desapontamento com a campanha e chegaram a chorar, o que foi até legal de se ver, pois mostra que essas atletas realmente sentem essas derrotas e quem lutam e se dedicam dentro de quadra, além de quebrarem esse paradigma de que atleta tem nervos de aço.


O episódio já passou, e nesta sexta-feira, às 10h30, contra o Canadá, o time comandado por Luís Cláudio Tarallo terá a última oportunidade de enxugar às lágrimas e ainda se manter vivo na briga para chegar até a fase mata-mata da competição.


Para se classificar, um bom resultado contra as canadenses é essencial, afinal, uma derrota fará com que às adversárias, que atualmente estão na quarta posição do grupo B, com uma vitória, chegue ao seu segundo bom resultado, tornando a classificação brasileira impossível, tendo, depois desse confronto, apenas o jogo contra a Grã-Bretanha, no dia 05 de agosto.


Podemos batizar o duelo de logo mais como o jogo das desesperadas, afinal o Canadá também faz uma campanha muito ruim, tendo conseguido vencer apenas a Grã-Bretanha, que como todo mundo sabe, só está fazendo parte dessa edição olímpica por que está sediando a competição.


Não há mais tempo para lamentações e, sequer, pensar em um resultado que não seja uma vitória. No confronto direto em Jogos Olímpicos, um triunfo para cada lado, com o Brasil vencendo na estreia dos Jogos de 1996, por 69 a 56 e perdendo quatro anos depois, por 61 a 60. Em ambas partidas, a experiente  armadora brasileira Adrianinha estava em quadra.


Esse confronto é para o Brasil vencer. O time canadense não é isso tudo, conseguiu a classificação para Londres-2012 apenas na repescagem, sem contar que, no pré-olímpico de Neiva, no ano passado, ainda sob o comando de Ênio Vecchi, o Brasil derrotou o Canadá 56 a 39.


Vai que dá meninas!

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