domingo, 5 de agosto de 2012

Contra a Grã-Bretanha, seleção brasileira feminina vai tentar evitar sua pior campanha olímpica na história

Essa será a última partida de Adrianinha com a seleção
Desde que começou a disputar os Jogos Olímpicos, em Barcelona-1992, a pior campanha do basquete feminino brasileiro havia sido em Pequim-2008, quando ficou na penúltima colocação, com uma vitória em cinco partidas, superando apenas a campanha de Mali, que perdeu os cinco jogos que havia disputado. Passados quatro anos, era de se imaginar que a situação não poderia ficar pior, mas ficou. Com quatro jogos e quatro derrotas em Londres-2012, o time comandado por Luís Cláudio Tarallo precisa, desesperadamente, vencer às donas da casa, no jogo das 18h15, para evitar a pior campanha olímpica de sua história, igualando assim a péssima campanha de Pequim.


A situação da seleção está exatamente igual ao dos Jogos de Pequim, quando perdeu às quatro primeiras partidas e conseguiu vencer apenas a última, contra a Bielorrússia, por 68 a 53, evitando o vexame de se tornar a nona seleção feminina a não vencer nenhuma partida em uma edição olímpica, se juntando à Canadá (Montreal-1976), Itália (Moscou-1980 e Barcelona-1992), Tchecoslováquia (Seul-1988), Congo (Atlanta-1996), Senegal (Sydney-2000), Coreia do Sul (Atenas-2006) e Mali (Pequim (2008). A única diferença é que o confronto será contra a seleção da casa, a Grã-Bretanha, que apesar de ainda não ter vencido nenhum jogo e só estar na competição por ser o país sede, não deve ser encarada como uma seleção boba, pelo menos pelo time brasileiro, que vive um péssimo momento olímpico não é de hoje (Falarei disso outro dia).


Hoje é tudo ou nada para o Brasil, que jogará pela honra e pela sua tradição de duas medalhas olímpicas (Prata em Atlanta e Bronze em Sydney). 

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