De fato, o Brasil só foi melhor do que a Turquia, afinal, das duas vitórias canarinhas, ambas foram contra a equipe turca, no mais, derrotas absolutamente ridículas, para seleções como Japão, Holanda e Mali, todas sem nenhuma tradição na modalidade, e o pior, apenas contra Mali o Brasil conseguiu jogar de igual para igual, perdendo por 58 a 51, fora isso, para Japão e Holanda, derrotas por 21 e 20 pontos de diferença, respectivamente. Um absurdo, não acham? Pior, uma falta de respeito com a tradição do basquete feminino brasileiro. E a culpa, é claro, da má preparação.
Quando alguma equipe, seja em qualquer esporte, faz um campeonato muito ruim, costumados de dizer que foi um campeonato para se esquecer, mas, como estamos falando de basquete de base, me atrevo a afirmar que essa foi uma competição para ser lembrada eternamente, para que sempre se tome essa péssima campanha como lição, para ver os responsáveis pelo basquete de base tomem vergonha na cara e passem a levar mais a sério uma das etapas mais importantes na carreira de um atleta: a sua formação.
O Brasil teve o segundo pior ataque da competição, com médias de 54.3 pontos por partida, teve também o segundo pior percentual de acerto nos arremessos, convertendo apenas 30.4%.
O Brasil foi o terceiro pior time nas assistências, com 9.4 passes que resultaram em cestas, em média, por partida.
Não, definitivamente, essa não foi uma competição para se esquecer, mas sim para se lembrar. Ela tem que servir de exemplo que os fracassos parem de ser constantes na base basquete brasileiro.
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