Falando exclusivamente de basquete, a excelente Arena Barra, um ginásio maravilhoso, foi criado para os Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007. Após a competição, a arena está praticamente às moscas, sobrevivendo com um show aqui, outro ali e sendo também uma das casas do UFC no Brasil, mas e o basquete, não vai mais dar às caras por lá não? Porque a nossa Confederação não usa essa grande instalação para tentar trazer competições importantes para o Brasil?
Depois de sediar o Pré-Mundial, agora a Venezuela será a casa da Copa América de 2013, que dará uma vaga no Mundial do ano seguinte, na Espanha.
O Brasil/Rio de Janeiro tem completas condições de receber uma competição desse nível, mas parece que falta interesse em querer ser o país sede.
O Pan foi embora e nada de aproveitar a Arena Barra para trazer grandes competições para a cidade do Rio. Segundo pesquisei nos registros da FIBA, a última vez que a cidade do Rio de Janeiro foi sede de uma grande competição de basquete foi no ano de 1963, quando recebeu o Mundial, que teve o Brasil como campeão, vencendo os seis jogos que fez. Nove anos antes desse mundial, o Rio já havia sido sede de outro Mundial, em 1954, terminando com o título dos Estados Unidos e o vice do Brasil. Ambos os mundiais foram na categoria masculina.
A última competição de grande porte no nosso país foi a FIBA Américas feminino de 2009, em Mato Grosso do Sul, três anos depois do Mundial feminino de 2006, em São Paulo.
Faltam quatro anos para os Jogos Olímpicos e seis para o Mundial de basquete de 2018, quando às nossas instalações ainda estarão fresquinhas. Será que a CBB vai se mexer os pauzinhos para tentar trazer para o Brasil o Mundial da categoria?
Na boa, dois anos após os Jogos Olímpicos, se candidatando, é vitória praticamente certa da cidade do Rio para ser a sede do Mundial, a não ser que o projeto seja mal apresentado.
E então, será que vamos criar um legado após às olimpíadas e tentar trazer mais competições importantes para o Brasil ou os nossos dirigentes da CBB novamente não vão aproveitar a herança de duas grandes competições que o Brasil sediará nos próximos anos?
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