quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Missão quase impossível - parte II

Se o selecionado masculino está indo de vento em poupa, o time feminino está em situação totalmente contrária, tendo perdido os dois primeiros jogos e, na tarde desta quarta-feira, às 10h30, tendo um adversário complicadíssimo pela frente, a Austrália, que levou a medalha de prata nas últimas três edições olímpicas, perdendo sempre para os Estados Unidos, e além disso, vai para o confronto carregando quatro vitórias contra o Brasil em amistosos para os Jogos. Mais uma missão quase impossível para a seleção feminina, que já havia enfrentado a fortíssima Rússia, na rodada anterior.


Com 15 pontos e 18 rebotes, Érika foi
o destaque do Brasil na 2° rodada
Se contra a Rússia, atual campeã europeia e medalhista de bronze nas duas olimpíadas não deu para vencer, a lógica diz que contra a Austrália a missão será mais complicada ainda. Mas a seleção feminina do Brasil não tem escolha a não ser sair de quadra com a vitória, não interessa como, se for deixando sangue em quadra, se Tarallo tiver que usar suas principais peças no jogo o tempo inteiro, não importa, para o basquete feminino brasileiro continuar sonhando com uma boa campanha em Londres-2012, uma vitória nesse primeiro dia de agosto será fundamental, caso contrário, a equipe assinará o seu "atestado de óbito", afinal, mesmo que consiga vencer os dois últimos jogos, contra Canadá, no dia 03 de agosto e Grã-Bretanha, no dia 05 de agosto e consiga ficar com a vaga para a fase mata-mata, essa vaga virá no limite, na quarta posição do grupo "B", o que significa que a adversária nas quartas de final será as americanas, o que aí sim, é uma missão que dá para dizer que é impossível, não porque a seleção dos Estados Unidos seja imbatível, mas sim pelo basquete que o time feminino brasileiro vem apresentando.


Atualmente a situação do grupo "B", o grupo do Brasil, é essa: França e Rússia com duas vitórias, dividem a primeira posição; Austrália e Canadá, com um triunfo e um revés, são os outros dois selecionados que estão se classificando no momento.


Nesta quarta a Rússia enfrenta a Grã-Bretanha, que junto com o Brasil, é a única seleção do grupo que ainda não venceu. O jogo deve ser tranquilo para às russas, que deverão ter facilidade para chegar ao terceiro bom resultado e manter o 100% de aproveitamento. Cito essa partida pois ela é importantíssima para o Brasil, já que uma vitória da Grã-Bretanha complica ainda mais a situação brasileira.


Além de ficarmos na torcida pela Rússia, temos que fazer a nossa parte e torcer também para a França, que vai enfrentar o Canadá. Um triunfo francês fará com que as chances de classificação do Brasil possa aumentar, mantendo às canadenses com apenas um jogo de vantagem sobre nós, que poderá ser tirado na rodada seguinte, na sexta-feira, já que essas equipes farão confronto direto.


Em primeiro lugar, é torcer por um bom resultado do Brasil, o que não vou mentir, vai ser muito difícil. Por isso, já prevendo uma derrota, o que espero que não aconteça, mas tenho que lidar com os fatos, fiz esse resumo do que pode ajudar o Brasil a continuar sonhando com a classificação, mesmo perdendo logo mais.


Se serve de consolo, a Austrália vem de uma derrota não esperada e o Brasil fez um grande jogo contra a Rússia, que foi brigado até o sexto minuto do último quarto, com às adversárias abrindo frente no final da partida e vencendo por 69 a 59.


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