Agora, com a volta do basquete masculino em grande estilo aos Jogos Olímpicos e, com a segunda campanha muito ruim do selecionado feminino, às posições estão invertidas, com os homens tendo os holofotes para si enquanto as meninas estão se tornando uma grande preocupação, uma incógnita para os Jogos do Rio de Janeiro, em 2016.
O basquete brasileiro no masculino está bem encaminhado. Ok, esperávamos uma medalha olímpica que acabou não vindo, mas, mesmo assim, o time saiu em alta, tendo feito uma grande preparação e, quando os Jogos começaram, sem nenhum jogador com experiência olímpica, o Brasil foi lá e teve uma bela campanha, perdendo apenas para a Rússia, por um ponto de diferença, e para a Argentina, uma das melhores seleções do mundo e que vinha de duas medalhas seguidas.
No meio desse caminho vitorioso, um triunfo sobre a segunda melhor seleção no ranking da FIBA: a Espanha. Tudo bem, eles entregaram o jogo para poder fugir dos Estados Unidos antes da final, mas e daí, foi o Brasil que pediu isso? Não! Portanto, problema é deles e vitória nossa, uma grande vitória.
Se o masculino ganhou muito respeito dos adversários, amadurecendo bastante para futuros grandes feitos, que poderá vir já no Mundial de 2014 ou nos Jogos do Rio, em 2016, o feminino perdeu moral e se tornou uma preocupação não só para os torcedores, mas também para o Comitê Olímpico Brasileiro, que disse o basquete feminino é um dos que merece atenção maior no momento.
Tudo invertido. Até há um tempo atrás era a feminina que era o que "tínhamos para hoje", agora, é a masculina. Vamos torcer para que o basquete feminino brasileiro consiga dar a volta por cima, assim como o masculino conseguiu dar, para que ambos possam caminhar juntos, em largos passos.
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