Todo mundo já sabe que a FIBA está querendo tornar o basquete 3x3 um esporte olímpico, não é? Então, nesta quinta-feira, em um belíssimo cenário em Atenas, na Grécia, começou o 1° Campeonato Mundial de Basquete 3x3, um passo importantíssimo para às pretensões da FIBA para levar o esporte aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
O campeonato, apesar de ter 48 seleções participantes, divididas em 24 na categoria masculina e 24 no feminino, é tiro curto, terminando já no próprio domingo.
O Brasil, que tem representantes em ambas categorias, começou muito mal a competição, fazendo seis jogos e vencendo apenas um, com as meninas derrotando o México, por 17 a 07. De resto, mais dois jogos com derrotas no feminino (Estônia 14 a 07 e China Taipe 18 a 14) e três derrotas em três partidas no masculino, com João Marcos Lima Costa, Yannick Chagas Soares, Zandonaide Willians de Lima e Carlos César Silva Júnior, perdendo para a Estônia, por 22 a 11, para a Rússia por 17 a 08 e sendo superados pela Bulgária, por 16 a 14.
A torcida compareceu em grande número para assistir a essa "nova" modalidade |
Confira abaixo os grupos da competição:
Grupos Masculinos
Chave 'A': Estônia, Sirilanka, Grécia, Rússia, Israel e Brasil.
Chave 'B': Nepal, República Tcheca, Espanha, Sérvia, Letônia e Eslovênia.
Chave 'C': Ilha de Guam, Ucrânia, Argentina, França, México e Venezuela.
Chave 'D': Romênia, Egito, Estados Unidos, Turquia, Inglaterra e Líbano.
Grupos Femininos
Chave 'A': Ucrânia, Brasil, México, Austrália, Estônia e China Taipé.
Chave 'B': Hungria, França, Eslovênia, República Tcheca, Nepal e Grécia.
Chave 'C': Jordânia, Espanha, Inglaterra, Rússia, Romênia e Tuquia.
Chave 'D': Sirilanka, Argentina, Alemanha, Estados Unidos, Holanda e Angola.
Agora, para fazer bonito e ficar entre os quatro classificados do seu grupo para a fase quartas de final, o time masculino não tem outra opção a não ser derrotar Israel, nesta sexta-feira, às 13h50 e, no dia seguinte, conseguir um bom resultado diante da Grécia, que contará com o apoio da torcida. Atualmente o Brasil está em último lugar no seu grupo, sendo o único que não conseguiu vitórias.
No feminino a situação é um pouco mais tranquila. Com o bom resultado diante do México, o time feminino do Brasil está empatado com China Taipe na quarta colocação do grupo A, e caso derrota a Austrália (que venceu todos os três jogos do dia) nesta sexta, às 13h30 e, no sábado, a Ucrânia, atual segunda colocada no grupo, terá boas chances de classificação.
Além do tradicional feminino e masculino, a competição também terá um interessantíssimo duelo entre seleções mistas, com dois homens e duas mulheres para cada lado. Vale lembrar que apenas três jogam, um atleta fica na reserva. O Brasil, que terá Ivana, Marley, Carlos Júnior e João Costa, estreia nesta sexta-feira, às 15h40, contra República Tcheca.
Na verdade eu nem criei esse post para ficar falando do desempenho do Brasil, mas acabei falando. O intuito principal na criação desse texto é destacar como essa modalidade, que sempre fez parte da vida dos basqueteiros (acho que esse "esporte" só perde para o futebol com chinelos) está cada vez mais se profissionalizando, se tornando mais uma opção de basquete profissional para aqueles atletas e aquelas seleções com três/quatro jogadores talentosos, mas que, no basquete tradicional, com 12 compondo uma equipe, não conseguem grandes coisas, como é o caso da Estônia, do México e por aí vai.
Pra quem ainda não está familiarizado com essa forma de praticar basquete, recomendo que assista os vídeos abaixo, que mostram um pouco das seletivas para o Mundial, incluindo São Paulo.
E aí, gostaram do que viram?
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