Ginóbili comemora mais uma vitória contra o Brasil |
A falta de dobra em cima de Scola, que fez 17 pontos, os 12 erros nos lances livres e a dificuldade para atacar foram os principais fatores para a eliminação brasileira, que, mesmo jogando mal por grande parte do tempo, nunca viu o jogo escapar, provando que, se tivesse um pouquinho mais de capricho, ou melhor, se conseguisse atuar como vinha atuando, ficaria, tranquilamente com essa vaga.
Apesar de tudo, o Brasil está de parabéns. Está de parabéns pela campanha após 16 anos de ausência nos Jogos Olímpicos, está de parabéns por não ter tido medo de vencer a Espanha e ter um adversário mais complicado pela frente. Parabéns também por ter feito um jogo equilibrado até o final, mesmo jogando mal, contra a terceira melhor seleção do mundo no ranking da FIBA, que possui grandes estrelas, que é atual medalhista de bronze olímpica e a penúltima seleção a conquistar o ouro na competição, ficando no lugar mais alto do pódio em Atenas, 2004.
Foi uma derrota de um país que está começando a se restruturar na modalidade, voltando a disputar uma olimpíada, voltando a ter um campeonato nacional forte, bem organizado e cheio de pessoas com boas intenções à respeito do basquete no Brasil, enquanto o adversário, do outro lado, é organizado a mais tempo, possui um trabalho em sua Confederação mais profissional e, que tem sua seleção nacional jogando junta a muito mais tempo do que a do Brasil.
Esperávamos mais do Brasil, aliás, o mundo todo, que elogiava a nossa seleção, esperava, mas perder para os Argentinos, em uma parte pouco inspirada dos nossos jogadores, não é demérito algum. Agora, é levantar a cabeça e deixar Rubén Magnano seguir com esse trabalho maravilhoso na seleção principal.
Daqui a dois anos tem o mundial na Espanha. Se a história dos pedidos de dispensa não voltar a acontecer, essa seleção estará mais madura e entrosada. Aí, às chances de uma boa campanha será infinitamente maior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário