quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Franca toma uma lavada na LDO

O próprio nome já diz tudo: Liga de Desenvolvimento Olímpico. Os jogadores que disputam essa competição provavelmente vão ser, pelo menos alguns, jogadores da seleção brasileira em 2016, o ano das Olimpíadas no Rio de Janeiro. 


Eu considero esse um dos campeonatos mais importantes do Brasil e para início de conversa, ele não tem transmissão, nem no site da Liga Nacional de Basquete, mas esse já é outro mérito, que eu não quero entrar. Estou  aqui para comentar a surra que o Franca levou do Minas Tênis Clube, na fase hexagonal semifinal, repito, fase hexagonal semifinal, ou seja, tem times piores então, pelo menos na teoria. Os paulistas perderam por impressionantes 78 a 34 na tarde de ontem. 


Como assim? Em pleno século vinte e um ainda existe esse tipo de placar no basquete brasileiro? E o pior, nas categorias de base? Se formos somar o segundo e quarto período, o Minas, que vale ressaltar que ainda não tinha vencido nenhum jogo nessa fase, fez 40 a 12. Impressionante, negativamente, é claro.


O Minas teve os seus méritos, com certeza, e construiu um belíssimo placar, mas essas pontuações elásticas tem que acabar no basquete nacional. Se fosse na primeira fase, contra uma equipe fraca, tudo bem, mas estamos falando do Franca, um dos times mais tradicionais do basquete nacional. Esse é o ponto aonde eu quero chegar.


Com resultados desses, o futuro tende a copiar o presente, com muitos times do NBB, inclusive o próprio Franca, dando prioridade aos estrangeiros na hora da contratação. E a nossa seleção, aonde se encaixa nisso tudo?

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