Clarissa é uma das boas peças da equipe Foto: Colin Foster |
De todos os amistosos que fizemos, perdemos todos importantes, sendo três contra a Austrália, tomando um vareio na última partida, quando perdemos por 102 a 58 e outro para os Estados Unidos, na última vez que entramos em quadra, quando Iziane Marques cometeu quatro faltas ainda no primeiro período e a seleção brasileira perdeu por 99 a 67, não mostrando nenhuma resistência.
Os amistosos vencidos foram todos contra seleções fracas. Na primeira partida de Tarallo como treinador da seleção (isso mesmo, ele estreou na equipe principal já na preparação para Londres) vencemos o Chile por 101 a 31. Um verdadeiro passeio, mas contra um adversário de mentirinha, que voltamos a vencer na sequência, por 111 a 28, no segundo jogo preparatório. O outro selecionado que vencemos foi Cuba, por duas vezes, em mais amistosos contra uma equipe fraca.
“O caminho está bem traçado e as meninas estão assimilando o que vem sendo trabalhado. Além disso, observamos no que precisamos melhorar e diminuímos alguns erros. Estamos crescendo e temos muito o que trabalhar”, foi o que disse Tarallo no dia 03 de junho, mesmo dia em que disse essa frase: “Nosso próximo desafio será contra a Austrália, lá vamos estar mais perto da realidade olímpica. Poderemos ver realmente em que ponto estamos para continuar a preparação. Então, essas partidas serão muito importantes" - Declarou Tarallo.
É Tarallo, tens razão. As australianas nos mostraram qual será a nossa realidade olímpica se alguma coisa não mudar. Difícil, é verdade, já que se em mais de dois meses não evoluímos o que deveríamos, não deve ser em 10 dias que vamos conseguir isso.
Para fechar a fase de preparação, a seleção feminina vai enfrentar novamente a Austrália, podendo acumular a sua quarta derrota seguida para as adversárias, a China e a França, que será nosso jogo de estréia.
A possibilidade de derrota nesses três confrontos é grande, o que vai matar de vez a nossa esperança para Londres, principalmente se sofrermos derrotas para França e Austrália, nossas adversárias no grupo.
Mão de obra qualificada nós temos, com Iziane, Damiris, Érika, Adrianinha, Clarissa e outras boas peças que atuam no basquete brasileiro. O que parece estar faltando mesmo é um técnico de nível olímpico, um cara que possa tirar o melhor dessa jogadoras, assim como Rubén Magnano fez no time masculino, que praticamente é o mesmo que só fracassava há alguns anos atrás.
Ao que tudo indica, se não houver uma mudança da água para o vinho, uma campanha igual a que fizemos em Pequim-2008, ficando na penúltima posição, com uma vitória e quatro derrotas, deverá se repetir.
Mais notícias:
Mostramos ao mundo que somos capazes
O que você tem na cabeça Iziane?
Seleção feminina inicia reta final de preparação para Londres
Com final do Pré-Olímpico feminino, duelos para Londres-2012 são conhecidos
Nenhum comentário:
Postar um comentário