domingo, 29 de julho de 2012

O primeiro passo foi dado

Quem "madrugou" neste domingo pôde acompanhar uma partida histórica para o basquete brasileiro, com a seleção masculina vencendo a Austrália, por 75 a 71, no primeiro jogo olímpico do basquete masculino brasileiro depois de três edições olímpicas, o que é, sem dúvidas, uma partida que será lembrada por muitos e muito anos, e o melhor, lembrada de maneira positiva, com um bom resultado da equipe comandada por Rubén Magnano, que deu o primeiro e importante passo rumo ao sonho de uma medalha olímpica.


Como o placar mostra, esse foi um confronto onde a defesa ditou o ritmo, gerando um placar baixo. Houve muitos pontos de contra-ataque, primeiro com os australianos, que impuseram uma defesa muito forte, principalmente no início de partida, conseguindo abrir 06 a 00 no marcador e "deixando" a seleção brasileira pontuar depois de mais de dois minutos jogados.




Magnano rodou bem o time e apenas Huertas (foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/CBB) ficou em quadra por mais de 30 minutos. O armador brasileiro, que com certeza será algo das equipes da NBA, fez uma grande estréia, anotando 15 pontos, pegando quatro rebotes e distribuindo 10 passes que resultaram em cestas.


A mesma arma da Austrália no início de jogo serviu o Brasil após o intervalo. Com um defesa bem plantada,  a nossa seleção aproveitou muito bem o contra-ataque. Não consegui ver ao certo quantos pontos o time brasileiro conseguiu fazer em cima dos erros australianos, mas, ainda no terceiro período, eram mais de 20 pontos em um total de 53, até aquele momento, o que mostra a importância defensiva para a construção desse resultado, que foi suado, até de maneira desnecessária, já que o adversário não se impôs para além do primeiro quarto de jogo, mas, enfim, foi só a estréia, e o que vale foi o resultado positivo.


O próximo compromisso da seleção brasileira será nesta terça-feira, contra a Grã-Bretanha, em um jogo que, teoricamente, será tranquilo e que dará a chance de Magnano descansar mais suas principais peças, principalmente Huertas, que não poderá estar sobrecarregado fisicamente no final da primeira fase e para às quartas de final, por exemplo.


Começamos com o pé direito. A única ressalva fica mesmo pelo péssimo aproveitamento na linha de três pontos, quando o Brasil tentou 15 bolas e acertou apenas duas; Marcelinho Machado, que basicamente entra em quadra para fazer essa função, sentiu o peso da estréia e, em oito chutes, acertou apenas um. Sorte do Brasil que os australianos também foram péssimos nos três pontos, acertando quatro bolas em 22 tentativas.

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