Não dá para culpar a seleção brasileira pela derrota. O time fez uma boa apresentação e foi derrotado por uma equipe de altíssimo nível, cujos os resultados recentes, que foram apresentados acima, já mostram o quanto essa equipe europeia é qualificada. O grande problema é que, na hora que for brigar pela terceira ou quarta e última vaga para a fase quartas de final, isso não vai contar. A regra é clara, como já diria o Arnaldo. Perdeu jogando bonito? Não interessa! Venceu jogando feio? Não interessa. Vitória é vitória e derrota é derrota. Com isso, a situação de Tarallo e suas comandadas começam a complicar.
Se a Rússia era um adversário difícil, agora, na terceira rodada, o buraco será mais fundo, enfrentando a Austrália, atual campeã da Oceania e medalha de prata nas três últimas olimpíadas.
Austrália e Brasil se conhecem bem, afinal, na preparação para a competição, essas equipes se enfrentaram quatro vezes, com vitória australiana nas quatro oportunidades.
Se serve de consolo, o Brasil fez uma excelente partida contra a Rússia, com destaque para Érika, que anotou 15 pontos e pegou 18 rebotes, enquanto a Austrália perdeu, de maneira inesperada, para a França.
A terceira partida da seleção feminina em Londres, no dia 1° de agosto, será decisivo para os planos visando uma boa posição no grupo, ou até mesmo a classificação, o que não podemos negar que poderá não vir.
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