segunda-feira, 30 de julho de 2012

Seleção feminina segue sem vitórias em Londres e situação para a terceira rodada não é confortante

Como eu já havia adiantado na prévia do segundo confronto da seleção feminina nos Jogos Olímpicos de Londres, o jogo contra às russas, que são atuais campeãs europeias e detentoras das duas últimas medalhas de bronze em olimpíadas, seria uma missão muito, mas muito complicada. Mas, também falei que não era impossível, e realmente não era, tanto que o time comandado por Luís Cláudio Tarallo fez jogo duro até o finalzinho, dando bobeira nos quatro minutos finais e deixando às adversárias abrirem frente, vencendo por 69 a 59, resultado que culminou na segunda derrota do selecionado feminino brasileiro em duas partidas em Londres-2012, um cenário não muito agradável, mas acreditem, que tem tudo para piorar.


Não dá para culpar a seleção brasileira pela derrota. O time fez uma boa apresentação e foi derrotado por uma equipe de altíssimo nível, cujos os resultados recentes, que foram apresentados acima, já mostram o quanto essa equipe europeia é qualificada. O grande problema é que, na hora que for brigar pela terceira ou quarta e última vaga para a fase quartas de final, isso não vai contar. A regra é clara, como já diria o Arnaldo. Perdeu jogando bonito? Não interessa! Venceu jogando feio? Não interessa. Vitória é vitória e derrota é derrota. Com isso, a situação de Tarallo e suas comandadas começam a complicar.


Se a Rússia era um adversário difícil, agora, na terceira rodada, o buraco será mais fundo, enfrentando a Austrália, atual campeã da Oceania e medalha de prata nas três últimas olimpíadas.


Austrália e Brasil se conhecem bem, afinal,  na preparação para a competição, essas equipes se enfrentaram quatro vezes, com vitória australiana nas quatro oportunidades.


Se serve de consolo, o Brasil fez uma excelente partida contra a Rússia, com destaque para Érika, que anotou 15 pontos e pegou 18 rebotes, enquanto a Austrália perdeu, de maneira inesperada, para a França.


A terceira partida da seleção feminina em Londres, no dia 1° de agosto, será decisivo para os planos visando uma boa posição no grupo, ou até mesmo a classificação, o que não podemos negar que poderá não vir.

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