Karla teve uma boa estreia, anotando 13 pontos e roubando três bolas. Foto:Gaspar Nobrega/Inovafoto/CBB |
Pode até parecer precoce dizer que a situação do time de Tarallo agora ficou complicada, mas, na verdade, não é precoce não. Apesar de ser somente a estreia, esse jogo era decisivo para os planos do Brasil para o restante da competição, já que nas duas próximas rodadas vai enfrentar simplesmente às russas (segunda-feira), atuais campeãs européia e duas vezes seguidas medalha de bronze, e a Austrália (quarta-feira), que levou a medalha de prata nas três últimas edições olímpicas, ou seja, se nada sobrenatural acontecer, estamos, agora, falando de um início de competição com três reveses. Aí vai sobrar apenas mais dois jogos para tentar vencer: um contra o Canadá (sexta-feira) e outro contra a Grã Bretanha (próximo domingo), dois jogos totalmente vencíveis, mas que vai fazer com que a seleção fique em uma posição ruim na classificação, isso se vencer esses dois jogos.
O que mais impressionou nesse "apagão" no quarto período, é que a França não pressionava, o Brasil tinha espaço para armar uma boa jogada, o que acabava não acontecendo, mesmo com a presença de duas armadoras em quadra.
Agora é esquecer essa derrota e tentar o impossível, derrotando às fortíssimas seleções da Rússia e da Austrália para melhorar a situação quanto posicionamento no grupo, que não é bom atualmente.
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