sábado, 28 de julho de 2012

Na estreia em Londres, seleção feminina sofre "apagão" no quarto período e perde para a França

Karla teve uma boa estreia, anotando 13 pontos e roubando três bolas.
Foto:Gaspar Nobrega/Inovafoto/CBB
O início de partida parecia ser promissor para a seleção brasileira feminina, com boas defesas, bom entrosamento entre Karla e Érika e uma obediência tática muito grande, escolhendo o melhor momento e usando bem a pivô dentro do garrafão, o que fez com que o time de Tarallo abrisse 07 a 03, acertando todos os seus arremessos. Mas, o bom início foi uma doce ilusão. O selecionado feminino não conseguiu manter o ritmo nos períodos seguintes, apesar de ir para o último quarto com o jogo aberto. Porém, sofrendo o famoso "apagão" do basquete brasileiro, o selecionado nacional acabou perdendo a partida por 73 a 58, sofrendo 21 pontos e fazendo somente nove na última parcial, logo no momento em que mais precisava.


Pode até parecer precoce dizer que a situação do time de Tarallo agora ficou complicada, mas, na verdade, não é precoce não. Apesar de ser somente a estreia, esse jogo era decisivo para os planos do Brasil para o restante da competição, já que nas duas próximas rodadas vai enfrentar simplesmente às russas (segunda-feira), atuais campeãs européia e duas vezes seguidas medalha de bronze, e a Austrália (quarta-feira), que levou a medalha de prata nas três últimas edições olímpicas, ou seja, se nada sobrenatural acontecer, estamos, agora, falando de um início de competição com três reveses. Aí vai sobrar apenas mais dois jogos para tentar vencer: um contra o Canadá (sexta-feira) e outro contra a Grã Bretanha (próximo domingo), dois jogos totalmente vencíveis, mas que vai fazer com que a seleção fique em uma posição ruim na classificação, isso se vencer esses dois jogos.


O que mais impressionou nesse "apagão" no quarto período, é que a França não pressionava, o Brasil tinha espaço para armar uma boa jogada, o que acabava não acontecendo, mesmo com a presença de duas armadoras em quadra.


Agora é esquecer essa derrota e tentar o impossível, derrotando às fortíssimas seleções da Rússia e da Austrália para melhorar a situação quanto posicionamento no grupo, que não é bom atualmente.

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