segunda-feira, 2 de julho de 2012

Com razão, Luis Scola critica naturalização de Larry Taylor

Eu não fui contra a naturalização no norte-americano Larry Taylor, jogador do Bauru, mas tenho que admitir que o argentino Luis Scola, um dos "monstros" do basquete, têm razão ao criticar a naturalização do jogador. 


Em entrevista do jornal o Lance deste domingo, o pivô da seleção argentina e do Houston Rockets, disse que não é legal você naturalizar um jogador só para tirar vantagem esportiva.


“É um pouco estranho. Uma pessoa tende a ser mais tradicional como este tema da seleção. Se me ponho do lado do espectador, espero que o brasileiro jogue pelo Brasil e o argentino pela Argentina. Mas se o jogador se naturaliza brasileiro seguindo as leis quem tem o direito de impedi-lo de jogar pela seleção? Mas se a naturalização é usada somente para tirar vantagem esportiva muda um pouco o espírito da coisa” - afirmou.


Não tiro a razão de Scola, pelo contrário. Larry pode ser identificado com o país, saber falar bem o idioma, mas está claro que sua naturalização era planejada, era para suprir a falta de um bom armador reserva para Marcelinho Huertas, tanto que a ideia de tê-lo na seleção nacional foi da própria CBB.


Shammel, do Pinheiros, é um cara que também é super identificado com o Brasil e que é louco para se naturalizar e defender nossa seleção. Mas, como não estamos carentes na posição, Shammel é deixado de lado.


Hortência, diretora de seleções da CBB, também já falou que pretende seguir o mesmo caminho para o basquete feminino, tentando naturalizar uma americana até 2016. Trágico!


Nossa seleção masculina têm duas grandes promessas na posição: Rafael Luz e Raulzinho Neto, mas, como ainda não dão conta do recado, taparam o buraco com a naturalização do Larry.

2 comentários:

Guilherme disse...

Felipe, mas a naturalizaçao do Larry foi feita dentro dos conformes da lei, seguindo a CF e a Lei dos estrangeiros na parte de naturalizaçao

Felipe Piazentin disse...

Verdade, isso eu sei, afinal, se não fosse dentro da lei, ele não poderia ter sido naturalizado.

A questão é que não trabalhamos bem na base, aí, quando chega no adulto, temos que naturalizar, senão não temos boas peças de reposição.

A naturalização do Larry é para "tapar um buraco" e tirar vantagem. Isso não é legal!

Abraços